terça-feira, 18 de outubro de 2011

Arrancou a construção da nova central de compostagem em Évora

Uma nova central de tratamento mecânico e biológico de compostagem começou a ser construída ontem, em Évora, para tratar os resíduos sólidos urbanos de 19 concelhos do Alentejo, num investimento de 16 milhões de euros.

Desenvolvida em conjunto pelas empresas intermunicipais GESAMB e Resialentejo e pela Associação de Municípios do Alentejo Central (AMCAL), a unidade, a construir na área do aterro de Évora, vai ter uma capacidade de tratamento de cerca de 113 mil toneladas por ano de resíduos sólidos urbanos.

A central vai “tratar os resíduos que não são depositados nos ecopontos, conseguindo retirar-lhes os materiais que têm valorização e evitando que estes sejam depositados em aterro, o que tem custos muito elevados”, explicou à Lusa a diretora geral da GESAMB, Cátia Borges.

De acordo com a mesma responsável, a central vai permitir a separação dos vários tipos de materiais dos resíduos indiferenciados, reencaminhando os plásticos para reciclagem e os restos de comida para produzir composto.

“Muito deste resíduo é água que acaba, neste processo, por evaporar-se, o que permite reduzir para cerca de metade aquilo que neste momento se está a depositar em aterro”, disse a diretora geral da GESAMB.

No final do processo, acrescentou, o refugo deste tratamento mecânico e biológico, que já não vai para o composto nem para reciclagem, pode ser aproveitado para produzir combustível derivado de resíduos.

“Assim, só cerca de 25 por cento do lixo que dá entrada na central é que será depositado em aterro”, frisou Cátia Borges.

Os trabalhos de desmatação e de terraplanagens para início da construção da central vão começar hoje, estando prevista a sua entrada em funcionamento no início de 2013, com um período de testes de afinação, mas a atividade em pleno só arrancará seis meses depois.

O projeto foi comparticipado em 50 por cento por fundos comunitários, através do Programa Operacional de Valorização do Território (POVT), sendo os restantes 50 por cento divididos pelas três entidades em função dos resíduos que cada uma tratar.

A GESAMB é a responsável pela gestão e exploração do Sistema Intermunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito de Évora (SIRSU), integrando 12 dos 14 concelhos do distrito, enquanto a AMCAL abrange Alvito, Cuba, Vidigueira, Portel e Viana do Alentejo.

Já a Resialentejo, empresa intermunicipal de gestão de resíduos de Beja, é composta por oito municípios daquele distrito.

Visto em "diana fm"

Ler todo o processo aqui

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