terça-feira, 29 de novembro de 2011

Câmara de Viana do Alentejo é que mais gasta em cultura e desporto

De acordo com os dados dos Anuários Estatísticos Regionais do INE de 2010, ontem apresentados, cerca de 8,9% do total de despesas correntes e de capital das câmaras municipais destinavam-se a actividades culturais e de desporto.

No que respeita aos números de cada município, de acordo com os dados do INE, o valor mais alto de todo o país estava em Viana do Alentejo (43,9%).

O município com menor percentagem de despesa em cultura e desporto era Carrazeda de Ansiães, com 0,8%.


Festa da Primavera, 06/06/2009 - Paintball


Quim Barreiros - A cabritinha

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Pedro "Carros" Soares


O Ministro Pedro Mota Soares, que chegou de Vespa à tomada de posse do governo de Passos Coelho, o  mediático governante com discurso a dois tempos do tipo pára arranca,  desloca-se agora num Audi topo de gama  de 86 mil euros, novinho em folha.
 

terça-feira, 22 de novembro de 2011

A greve geral - por Boaventura de Sousa Santos



Ontem, foi a luta por direitos de que as classes populares se consideravam injustamente privadas; hoje, é a luta contra a perda injusta desses direitos

As greves gerais foram comuns na Europa e nos EUA no final do século XIX e nas primeiras décadas do século XX. Suscitaram grandes debates no interior do movimento operário e dos partidos e movimentos revolucionários. Discutia-se a sua importância nas lutas sociais e políticas, as condições para o seu êxito, o papel das forças políticas na sua organização. Agora, a greve geral está de volta na Europa e nos EUA. A cidade de Oakland, na Califórnia, que ficara conhecida pela greve geral de 1946, voltou a recorrer a ela no dia 2 de novembro e, na primavera deste ano, os sindicatos do estado de Wisconsin aprovaram a greve geral no momento em que a cidade de Madison se preparava para ocupar o edifício do Parlamento estadual - o que fez com pleno êxito - em luta contra o governador e a sua proposta de neutralizar os sindicatos, eliminando a negociação coletiva na função pública.

Qual o significado deste regresso? Que paralelismos se podem fazer com condições e lutas sociais do passado? De âmbitos diferentes (comunidade, cidade, região, país), a greve geral foi sempre uma manifestação de resistência contra uma condição gravosa e injusta de caráter geral, ou seja, uma condição suscetível de afetar os trabalhadores ou até a sociedade no seu conjunto, mesmo se alguns setores sociais ou profissionais fossem mais diretamente visados por ela. Limitações dos direitos cívicos e políticos, repressão violenta do protesto social, derrotas sindicais no domínio da proteção social ou deslocalizações de empresas com impacto direto na vida das comunidades, "traições parlamentares" (como a opção pela guerra ou pelo militarismo), foram algumas das condições que no passado levaram à decisão pela greve geral.
No início do século XXI vivemos um tempo diferente e as condições gravosas e injustas não são as mesmas do passado. No entanto, ao nível das lógicas sociais que lhes presidiram, há paralelismos perturbadores que fluem nos subterrâneos da movimentação para a greve geral (em Portugal) do dia 24.

Ontem, foi a luta por direitos de que as classes populares se consideravam injustamente privadas; hoje, é a luta contra a perda injusta de direitos por que tantas gerações de trabalhadores lutaram e que pareciam ser uma conquista irreversível.

Ontem, foi a luta pela partilha mais equitativa da riqueza nacional que o capital e o trabalho geravam; hoje, é a luta contra uma partilha cada vez mais desigual da riqueza (pensões e salário confiscados; horários e ritmos de trabalho aumentados; tributação e resgates financeiros a favor dos ricos - o "1%", segundo os ocupantes de Wall Street - e um quotidiano de angústia e de insegurança, de colapso das expectativas, de perda da dignidade e da esperança para os "99%").

Ontem, foi a luta por uma democracia que representasse o interesse das maiorias sem voz; hoje, é a luta por uma democracia que, depois de parcialmente conquistada, foi esventrada pela corrupção, pela mediocridade e pusilanimidade dos dirigentes e pela tecnocracia em representação do capital financeiro a quem sempre serviu. Ontem, foi a luta por alternativas (socialismo) que as classes dirigentes reconheciam existir, por isso reprimindo brutalmente quem as defendesse; hoje, é a luta contra o senso comum neoliberal, massivamente reproduzido pelos media subservientes, de que não há alternativa ao empobrecimento das maiorias e ao esvaziamento das opções democráticas.

Em geral, podemos dizer que a greve geral na Europa de hoje é mais defensiva que ofensiva, visa menos promover um avanço civilizacional do que impedir um retrocesso civilizacional. É por isso que ela deixa de ser uma questão dos trabalhadores no seu conjunto, para ser uma questão dos cidadãos empobrecidos no seu conjunto, tanto dos que trabalham como dos que não encontram trabalho. Na rua, a única esfera pública por enquanto não ocupada pelos interesses financeiros, manifestam-se cidadãos que nunca imaginaram manifestar-se a favor de causas alheias. De repente, as causas alheias são próprias.

Boaventura de Sousa Santos é sociólogo e professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra

Visto na "Revista Visão"

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Jardim gasta 3 M€ em luzes de Natal e fogo-de-artifício



A Madeira vai gastar mais de três milhões de euros em luzes de Natal e no fogo-de-artifício da passagem de ano, informa a edição desta segunda-feira do Público.

O pagamento, contudo, só vai ser feito em 2012, porque o Governo Regional está agora com falta de liquidez, acrescenta o jornal.

A adjudicação foi feita por ajuste directo à Luzosfera, empresa do grupo SIRAM, isto depois de o concurso público ter sido cancelado, por queixas dos outros concorrentes.

A empresa é do antigo deputado regional do PSD Sílvio Santos e é favorecida pelo Governo Regional desde 1996.

Os trabalhos de montagem da iluminação natalícia já começaram.

Visto no "Diário Digital"

domingo, 20 de novembro de 2011

Belmiro de Azevedo diz-se "desiludido" com Cavaco Silva e com o governo

 Retrospectiva de  Belmiro de Azevedo no comício do PSD no Porto

Quem não se lembra de Belmiro no passado 2 de Junho, quando foi manifestar publicamente o apoio ao candidato do PSD no comício do Porto e defendeu a urgência "de uma autoridade forte que a esquerda não pode dar a Portugal".

Não foi preciso muito tempo para ouvir na TV o mega-merceeiro, Belmiro de Azevedo afirmar, estar "desiludido" com Cavaco Silva e com o governo. O patrão da SONAE acha que falta ao país uma estratégia para o crescimento da economia, e defende que o preço a pagar pelo equilíbrio das contas não pode ser a miséria absoluta e o crescimento de um exército de excluídos.

Poucos acreditam que ele esteja de alma e coração preocupado com a miséria alheia, prova disso são os baixos salários que as suas empresas pagam à maioria dos respectivos trabalhadores. Belmiro tem mantido uma política de aliança disfarçada com os seus colegas das grandes superfícies que em conjunto com ele têm esmagado as margens de lucro de quem produz.

Com tantas lágrimas de crocodilo a escorrerem-lhe pela face, a “miséria absoluta e o crescimento de um exército de excluídos”, só pode preocupar este tipo de patriota no sentido em que este cenário de crise pode influenciar negativamente os seus negócios, repercutindo-se negativamente nas vendas de muita da  quinquilharia asiática que o tem enriquecido.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Sapos engulidos em 2009 ainda não foram deglutidos




Unidos pelo Concelho de Viana

Onde se encaixa a prática política do militante do PCP, Sr. Estêvão Pereira, no artigo 22º dos Estatutos do Partido Comunista Português, atrás referido?

Quando este senhor estagiou na Brito Camacho, de mão dada como o seu patrono, Sr. Diamantino Dias, nunca lhe foi lido os estatutos do PCP?

Quando passados 2 anos de indigestão eleitoral, continua rancoroso a ver MOVIMENTO de “tropas inimigas”, se irrita com as obras em MOVIMENTO, fica sem sono com o ruido das máquinas em MOVIMENTO e com os depósitos atestados até 2013, qaulquer ser humnano fica preocupado se este Vereador da CDU/Viana está agrilhoado ao PCP.

O Sr. Vereador Estevão Pereira continua a bater na tecla de que perdeu o "jogo eleitoral" porque a equipa adversária ofereceu relógios Rolex ao eleitorado.
A CDU/Viana desacreditada pelo péssimo mandato que terminava, incapacitada para mobilizar os seus anteriores apoiantes, sem militância activa, restava-lhe ser penosamente arrastada pelos “cabeçudos” vindos de fora.

Pelo contrário a histórica campanha eleitoral da candidatura do Sr. Bengalinha Pinto respirava solta, cheia de vigor no trabalho voluntário, metódica como era norma nos tempos dos grandes combates pela liberdade.


Nem sequer o almoço e a oferta de “relógios dos 300”, aos séniores do concelho, custeados pela autarquia, no comício de encerramento da sua campanha, no dia de reflexão e vésperas das eleições, atingiu os resultados por si esperados.

Muita gente viu alguns séniores do concelho, arrotarem ostensivamente à entrada das secções de voto, ao mesmo tempo que espezinhavam os relógios avariados, oferecidos no dia anterior.
Estas pessoas chegadas às cabines de voto, já aliviadas da indisposição, soltaram também os gases que as comprimia e rápidamente o MOVIMENTO cruzado da esferográfica amestrada riscava no quadrado corresponente ao símbolo do punho.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O "centro do mundo" em Viana do Alentejo


Corpo e Alma - Aquela dos Olhos Negros

ENCONTROS
Quem entra na Farmácia Nova – que apesar do nome já conta com 73 anos – dificilmente deixa de reparar em duas cadeiras colocadas logo à entrada, perto da porta. "Estão aí para as quem quiser usar", diz Maria Manuela, técnica de farmácia e filha do proprietário. E há quem não se faça rogado, sobretudo idosos a quem o peso da solidão acompanha o avançar dos anos, mas também gente mais nova que se habituou a entrar sem ter necessidade de o fazer. "Nestes meios mais pequenos, a farmácia ainda é o centro do mundo, às vezes quase um muro das lamentações."

Um espaço, em Viana do Alentejo, onde se fala de saúde e de tudo o resto, dos comprimidos que é preciso tomar aos desgostos de amor, do colesterol às agruras da vida. "A farmácia continua a ser um ponto de encontro", garante Maria Manuela, lamentando, porém, que a "confiança" dos cidadãos relativamente a quem trabalha neste sector esteja a ser posta em causa pelas constantes mudanças a nível das políticas do medicamento. "É um problema que se tem vindo a agravar com preços, percentagens, comparticipações a mudarem de dia para dia. As pessoas não entendem porque é que um medicamento que era gratuito passa a ser pago, porque é que num mês pagam uma coisa e noutro pagam outra, tudo isto gera desconfianças e receios."

O que continua a valer é o facto de a terra ser "pequena", de todas as pessoas se conhecerem e, por isso, não sentirem que estão a ser enganadas. "Temos de explicar que isto resulta das aplicações do sistema informático e que não somos nós que controlamos os preços."

Com o agravamento da crise são cada vez mais as pessoas que chegam à farmácia sem dinheiro para comprar os medicamentos receitados pelo médico. Gente que entra envergonhada e sai depois de aviar apenas uma parte da receita. São casais com filhos na escola, em que um ou os dois cônjuges estão desempregados, porque entre os mais idosos a carência extrema "ainda não é tão evidente".

Segundo Maria Manuel, "as pessoas com mais idade têm o seu pé-de-meia ou o dinheiro certo da reforma ao fim do mês". Não sendo muito, é com este pouco que se habituaram a contar. "Às vezes, sinto-me mal por ter de apertar um bocadinho [com os pagamentos], acredite que é complicado." Ainda para mais porque quem está atrás do balcão acabou por "criar ligações; muitas vezes até amizade", com as pessoas.

De manhã acedo chegam os idosos, cornos mais variados pretextos, às vezes para medir a tensão, outras para esclarecer uma dúvida: "Chegam a vir duas e três vezes perguntar a mesma coisa." O importante não é a resposta mas o pretexto para dois minutos de conversa. "A solidão pesa muito." E a crise também.

LUÍS GODINHO, no DN , de 22 de Outubro de 2011

domingo, 13 de novembro de 2011

O aumento do IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis

"Excelente Oportunidade!!! Apartamento T2– Retoma de Banco «««45000€
Temos para lhe apresentar uma grande oferta, imóveis retomas de bancos! 40% abaixo do valor do mercado,Acesso privilegiado aos imóveis dos bancos!!! Contacte-nos e visite os nossos imóveis, estamos certos teremos o que pretende com condições extraordinárias."

The Dors - The End

A proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2012 prevê um aumento de 0,1 pontos percentuais no IMI, sendo que o valor do imposto triplica para os prédios urbanos devolutos ou em ruínas.
O IMI para os prédios urbanos que foram vendidos ou avaliados desde 2004 passa de um intervalo entre 0,2 e 0,4 por cento para um intervalo entre os 0,3 a 0,5 por cento.

Para os prédios que ainda não mereceram avaliação ao abrigo das novas normas, o valor sobre o qual incide o imposto passa a ser entre 0,5 e 0,8 por cento, quando o anterior intervalo ia dos 0,4 aos 0,7 por cento.

Na sua coluna no Expresso de 29 de Outubro, Manuela Ferreira Leite escreve:

“Todos sabemos que o sobreendividamento das famílias resulta fundamentalmente dos encargos com a aquisição de habitação própria.
Também não desconhecemos que a actual situação de desemprego que se prevê se agrave no próximo ano, conduzirá a que aumente o número de casas que são entregues aos bancos por impossibilidade de pagamento das respectivas prestações.

Também estamos conscientes de que pelo facto de os Governos, ao longo dos anos, não terem desbloqueado o mercado de arrendamento, empurraram os cidadãos para a compra de habitação à custa, na maioria dos casos, de enormes sacrifícios.

Será, por isso, injusto tratá-los agora como proprietários cujo montante de imposto deve ser reavaliado.

Os aumentos daí resultantes são, quase sempre, incomportáveis para os atuais níveis de rendimento disponível, dada a carga fiscal a que todos estão actualmente sujeitos e porque se trata de propriedade que não gera rendimento.

De resto, ao estabelecer-se que o valor tributável de todas as propriedades deverá aproximar-se do valor de mercado, o qual deve ser actualizado regularmente, só poderia esperar-se uma redução do imposto e não um aumento, uma vez que o valor de mercado é cada vez menor em recessão

sábado, 12 de novembro de 2011

Tudo a seu tempo!

Por causa do crescente sentimento de revolta dos portugueses, inconformados com a situação política do País, Mestre Finezas e os seus clientes trocam argumentos sobre os destinos da Nação, aliás, a conversa naturalmente descampa para a política de banqueiro do “Primeiro-ministro” José Relvas e da sua marioneta Passos Coelho.

Apesar deste ser o tema de conversa dominante, nem por isso se deixa de comentar a politica cá do burgo, passada e presente. Entre duas barbas, um dos temas preferidos de conversa  tem sido o amontoar de pontos fracos da coligação CDU/Estêvão Pereira, que justifica, em parte, o desastroso desenlace desta coligação negativa local nas eleições de 2009.

Um dos clientes mais jovem, rapaz ligado às "internetes", vasculhou um artigo publicado no saudoso “Parte no Caixote”, onde a articulista, camarada da coligação derrotada, para ajudar ainda mais o  Sr. Bengalinha,  atira uma saraivada de pedradas ao Sr. José Jacinto Grave, à data presidente da Junta de Freguesia de Alcáçovas.


Perz7me - "Versos de Amor"

Vamos então à transcrição de uma parte dessa pérola de texto, datada de 30 de Setembro de 2008:

FUI À FEIRA

…” Dei uma volta na rua, nos pavilhões e vi tantas coisas, coisas demais para o que esperava ver. Especialmente desta terra, eu que os conheço tão bem, que tantos ódios tinham e tão amigos que estão...

Lá vi o pavilhão da Junta de Aguiar, que não sendo nada de especial, também não nos envergonha, o da Junta de Viana, com o presidente muito sorridente a falar a quem passava e das Alcáçovas nem sombras. Então a Junta de Freguesia das Alcáçovas já nem participa na Feira? as vozes dizem que as coisas por lá andam negras, parece que o presidente todo poderoso das Alcáçovas meteu na cabeça que já lhe basta de ser manageiro, agora quer ser Vereador. No ano que vem é que vão ser elas o Homem a desfazer-se em sorrisos, perfumado (esperemos) a acenar a quem passa.”…

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Ensaio sobre a cegueira

Jantar/Comício do PSD-Madeira (Canhas e Madalena do Mar).

Na Madeira, o Carnaval é sempre que um homem quiser. E o homem, Jardim, quer que seja todos os dias. Assim, os cerca de 30 mil funcionários públicos madeirenses (mais de 10% da população total!) tiveram ontem direito a três horas de tolerância de ponto para assistir "pessoalmente ou através dos meios de comunicação social" à tomada de posse do querido líder.

O piedoso acto realizou-se às 17 horas na Assembleia Regional, mas a dispensa de serviço foi dada a partir das 14, imagina-se que para os funcionários entrarem em estágio de preparação para muitas e emocionantes horas de discursos e elogios mútuos.
  
Três é exactamente o número de horas de trabalho a mais que os "cubanos" do cont'nente terão que agora prestar gratuitamente todas as semanas em nome crise financeira do país, incluindo a grossa parte dela por que é responsável o Carnaval orçamental madeirense, onde abunda, não o em trabalho gratuito, mas a ociosidade remunerada: ainda há pouco tempo, em Agosto, Jardim tinha dado (isto é, demos todos nós) mais uma tolerância de ponto, com direito a "ponte", para os funcionários verem o Rali Vinho Madeira...

A "troika" descobriu na Grécia uma ilha turística onde há 700 falsos cegos que o Governo subsidiava anualmente com 6,4 milhões de euros. Em Portugal descobrirá um continente com 10 milhões de cegos que subsidiam anualmente, com muitos mais milhões de euros, o Governo turístico de uma ilha.

Artigo de opinião de Manuel António Pina, no JN

Cine-Teatro Vianense: 11 e 13 de Novembro

Sexta-feira, 11 de Novembro, às 21:30 horas
“Conan – O Bárbaro"



Ano: 2011
País: EUA
Género: Acção, Aventura, Fantástico
Duração: 113 min.
Classificação: M/12
Realização: Marcus Nispel

Intérpretes: Jason Momoa, Rachel Nichols, Stephen Lang, Rose McGowan

Sinopse:


A demanda de Conan começa por vingança pessoal contra o feroz guerreiro Cimério. Depressa se transforma numa batalha épica contra violentos rivais, terríveis monstros e probabilidades impossíveis, à medida que Conan se apercebe que é a única esperança para salvar as grandes nações de Hyboria da invasão do reino pelo mal sobrenatural.

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Domingo, 13 de Novembro, às 16:00 horas

“Caçadores de Dragões” (V.P)*



Ano: 2008
País: EUA
Género: Animação, Aventura
Duração: 80 min.
Classificação: M/6
Realização: Guillaume Ivernel, Arthur Qwak
Vozes: António Machado, Carolina Sales, David Ventura, José Nobre, Paulo Oom, Peter Michael, Tobias Monteiro.

Sinopse:
Zoe é uma menina que acredita em lendas, não porque é ingénua, mas porque ela adora lendas. Para ajudar o seu tio, o senhor Arnold, a livrar-se do terrível dragão, Zoe faz de tudo para encontrar heróis que o ajudem. E quando ela encontra Guizdo e Lian Chu – dois caçadores de dragões nos tempos livres – junta-se a eles nesta divertida aventura.

Cine-Teatro Vianense
Câmara Municipal de Viana do Alentejo
Horários de Bilheteira:
De quarta a sexta-feira das 14:30H às 17:30H
No próprio dia 1 hora antes do espectáculo/sessão

Contacto para reservas:
Telf: 266791007
mail: cine-teatro@cm-vianadoalentejo.pt

Todas as reservas devem ser levantadas até meia hora antes do espectáculo/sessão.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Paulo Portas, submergido em combate


Obrigado Sr. Ministro dos Negócios Estrangeiros, por ter antecipado a diplomacia económica já em 2004, enquanto Ministro da Defesa, comprando dois belos submarinos, pela pechincha de 1,21 mil milhões de euritos.

Não sei neste momento o que anda a fazer, não o vejo, não o oiço, aiii….. Dizem as más-línguas que submergiu no “Tridente”, na imensidão do oceano, enquanto os pacóvios do Relvas, do Gaspar e do Passos se vão oxidando ao ar livre por causa do Orçamento do Estado.

Beijinhos da sua admiradora, Maria dos Ais

Tirar as ilusões a Jerónimo de Sousa

«Fiel à ambivalência de quem quer votos na eira do Parlamento e palavras de ordem no nabal das manifestações, Jerónimo de Sousa falou, ontem, ao Público. O deputado falou das coisas do Estado em que está metido, da União Europeia ao Orçamento, com a gravidade e prudência de quem sabe que está metido nelas. Já o líder de massas reservou as duas últimas frases da entrevista - "O Governo teme a rua. Vão procurar disfarçar, desdramatizar, mas aquilo que sabemos é que, em maiorias maiores, foi a luta que determinou o momento da sua derrota" -, reservou, dizia eu, essas 28 derradeiras palavras para a ilusão das barricadas que tomam o Palácio de Inverno.

Sei que é cruel acordar as pessoas viciadas na irrealidade, mas há que dizer a Jerónimo sobre a força da segunda parte da sua dupla personalidade: olhe que não, olhe que não... A rua não determina quando cai uma maioria - o máximo que pode é abalá-la. Como, por exemplo, fez o camarada de Jerónimo, Mário Nogueira, nas manifestações de professores há meses. Com intenção, abalou. Já quem pode fazer cair governos, mesmo, é o deputado Jerónimo de Sousa - como, aliás, fez com o último. Fazê-lo cair, e ocasionar a inevitável e esperada actual maioria. Não critico nem aplaudo, só estou a lembrar: em 2011, o seu "papel histórico" (para usar um chavão de que gosta) foi esse, Jerónimo de Sousa.

É tempo de saber que é mais eficaz a levantar o braço no hemiciclo do que a gritar na rua.» [DN]

Autor:
Ferreira Fernandes.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Câmara Municipal de Viana do Alentejo reúne com a população


..."O Município de Viana do Alentejo, dando seguimento ao processo de gestão participada iniciado no ano anterior, vai reunir com a população nas três freguesias do Concelho.

O objectivo é o de promover a participação da população na gestão local e recolher o seu contributo para a elaboração e enriquecimento dos Documentos Previsionais para 2012 (Plano de Actividades e Orçamento).

Nestas sessões o executivo pretende ainda efectuar um balanço do trabalho já realizado.

Datas das sessões de trabalho:

Alcáçovas – 7 de Novembro | 21 horas | Junta de Freguesia
Aguiar – 8 de Novembro | 21 horas | Junta de Freguesia
Viana do Alentejo – 10 de Novembro | 21 horas | Junta de Freguesia"

Texto retirado do portal do Município de Viana do Alentejo

domingo, 6 de novembro de 2011

Por onde anda Mário Nogueira?



Liderando a causa da escola pública em manifestação de 2008
Foto retirada do "Expresso"

Manifestação de 2011 (foto de Nuno Pinto Fernandes em "Dinheiro Vivo")
Terminado que foi o tempo de nojo para os professores com a queda de Sócrates, e resolvidos os problemas desta classe, Mário Nogueira  foi visto pela  última vez na Primavera, cochichando com o seu camarada Carvalho da Silva.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Álvaro Santos Pereira: um ministro aventureiro que lidera os patrões mais radicais

Na última reunião de Concertação Social o ataque à democracia continuou. O Ministro Álvaro Santos Pereira, substituiu-se aos patrões no que respeita ao radicalismo ideológico, defendendo que a meia-hora de trabalho grátis para os patrões «vigorará no período em que a nossa ajuda externa estiver também em vigor». Com a destruição da economia do país em implementação, isto significa que este governo considera a medida como permanente. Para que não ficassem dúvidas sobre a posição do governo, o ministro afirmou algo que é sonhado pelos patrões há muitos anos como instrumento para a diminuição e congelamento dos salários: "a médio e longo prazo, os salários só podem aumentar se a produtividade aumentar". 

Este governo ultrapassou os limites aceitáveis em qualquer democracia representativa. Está em curso uma mudança de regime social que não foi debatida nem discutida abertamente com os cidadãos. A vida de milhões de pessoas é hoje decida dentro dos grupos económicos, dos bancos e das instituições da troika. É o fim da democracia social e o início de um novo regime de austeridade e exploração permanentes.

Álvaro Santos Pereira está disposto a tudo. Questionado, logicamente, sobre a possibilidade de que a jornada adiconal gratuita para os patrões possam aumentar o desemprego, o ministro afirma que "O aumento temporário do horário de trabalho é uma lufada de ar fresco para as empresas em dificuldade", e que sendo «uma medida de competitividade» considera que «se as empresas falirem, o desemprego vai aumentar ainda mais». Objectivamente, com o governo de Passos Coelho, poderia ficar dispensada a presença das Confederações Patronais e dos mais radicais dos seus representantes. Os ministros em si, não guardam qualquer noção de responsabilidade civilazional e eliminaram do seu discuro a distribuição da riqueza e o combate à desigualdade enquanto formas de modernizar as sociedades e de dotar a economia de mecanismos de consumo e de desenvolvimento sustentado.

Entretanto, as respostas sociais, dos mais variados campos vêm surgindo. Desta feita, é o economista João Ferreira do Amaral, quem afirma que «Há séculos que não havia trabalho obrigatório não remunerado» e que a jornada grátis, exploração laboral pura, «não tem efeitos significativos na economia». Conclui constatando a inconsciência política do Governo, dizendo que "Talvez [o governo] nem se tenha apercebido da gravidade» desta medida. «O que me mete mais impressão é que estas medidas sejam anunciadas sem haver um estudo do impacto que elas [terão] na realidade».
Tanto a CGTP, como a UGT, recusam a proposta do Governo, fazendo a crítica central que se trata de uma medida que estimula o desemprego e não a competitividade. A UGT afirmou já que «Está em causa a destruição do horário de trabalho, não há memória deste tipo de medida em toda a União Europeia e merece o nosso repúdio total», uma  “declaração de guerra”, enquanto a CGTP reafirma que este processo é “Inaceitável e inconcebível”.
Algumas das principais medidades em causa são:
- As empresas vão poder decidir unilateralmente que o trabalhador entra meia hora mais cedo, sai meia hora mais tarde ou reduz a hora de almoço. Esta medida será totalmente gratuita para as empresas.
Alteração ao período de trabalho semanal de 40 para 48 horas
- Redução do período de férias e feriados.
- Majoração em 10% do apoio financeiro de 420€ concedido às empresas pela contração de desempregados de longa duração ou com menores possibilidades de empregabilidade. Ou seja, trabalho grátias para as empresas pago pelo dinheiro dos contribuintes e do Orçamento de Estado.
Apesar de Portugal ser o 3º país mais desigual da Europa, o Governo de Passos Coelho e Paulo Portas considera no seu fanatismo ideológico que são os trabalhadores os culpados da crise financeira que atravessamos e dos buracos da gestão danosa do país.
Apesar de Portugal ser dos país da europa com maior carga horária de trabalho anual, com menor número de dias de férias e com salários mais baixos, o Governo está apostado em devastar o tecido social e do trabalho no próprio país.

Visto aqui

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

“A austeridade não pode cair sobre os ombros dos mais fracos e vulneráveis”

As afirmações do actual primeiro ministo, no dia seguinte ao dia das mentiras (2 de Abril), no arranque no Porto, do “Movimento da Sociedade Civil – Mais sociedade”, liderado pelo economista António Carrapatoso, presidente do conselho de administração da Vodafone:

"Estou convicto que “as dificuldades financeiras serão ultrapassadas” sem ser “com um caminho de mais austeridade”, porque, “Portugal já vive em austeridade e o que é preciso que essa austeridade seja partilhada por todos e não caia sobre os ombros dos que menos podem e dos que são mais fracos”, acrescentou."

“Não quero contribuir para uma campanha de medo, que leve as pessoas a pensar que vamos cortar o 13.º mês, aumentar os impostos, tirar as pensões, cortar os rendimentos, só porque há alguém, ou alguns, a partir do Governo, que com total descaramento dizem, todos os dias, que é isso que o PSD fará. Tudo para que os Portugueses prefiram ficar, como estão do que arriscar a mudança”,

Povo Livre, pág. 3

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Joaquim Manuel Nazareth: Alentejo à margem da “grande cidade”


"A grande surpresa foi o Alentejo Litoral perder população", considera o demógrafo Joaquim Manuel Nazareth, numa primeira análise aos resultados preliminares dos Censos 2011. O investigador sublinha que, apesar do Alentejo ter perdido quase 18 mil habitantes, acabou por se verificar um aumento de 13 mil famílias e de quase 50 mil alojamentos. O que mostra duas coisas: "A existência de mais famílias no Alentejo, mas de dimensão mais reduzida" e "o absurdo do modelo reinante". No entanto, acrescenta, "uma vez que o Alentejo começou o declínio do crescimento" mais cedo do que as outras regiões, no futuro "não irá perder muito mais população". Joaquim Manuel Nazareth é natural de Évora, onde reside, e professor catedrático jubilado pela Universidade Nova de lisboa. Considerado um dos principais especialistas portugueses em demografia, tem diversos livros publicados sobre a matéria, nomeadamente O Envelhecimento da População Portuguesa e Demografia – a Ciência da População.

Entrevista Carlos Júlio
Ilustração Susa Monteiro

Perante os dados preliminares dos Censos 2011 constata-se que o Alentejo continua a perder população. O número de residentes baixou quatro por cento, quando a população portuguesa aumentou, ainda que ligeiramente. Que significado têm estes números? A perda de população das regiões do interior é inevitável?

É verdade, o Alentejo volta a perder alguma população enquanto o País aumenta ligeiramente a sua população. Se, tendencialmente, a nível nacional, o modelo natural tende para uma certa homogeneidade – um crescimento natural negativo devido a existirem mais óbitos do que nascimentos –, no fundamental podemos dizer que as diferenças encontradas são devidas aos movimentos migratórios. Por outras palavras, não podemos afirmar, como muitas vezes se lê, que tal facto "é devido a um complexo de fatores". Não é verdade. O modelo natural é muito idêntico em todo o País o que nos leva a concluir que são as migrações o principal fator responsável pelo crescimento demográfico. O Alentejo não tem tido capacidade para atrair pessoas que compensem o declínio natural da sua população. Contudo, acho que o Alentejo, tendo começado o declínio do crescimento natural mais cedo do que as outras regiões, não irá perder muito mais população. Chegou o momento de olharmos à nossa volta e abandonarmos o mito do crescimento demográfico e da expansão urbana.

A perda de população no Alentejo é transversal a toda a região, mas com os concelhos do interior – Nisa, Mértola, Mourão – a perderem mais população. Há concelhos já à beira de perderem a massa crítica mínima? Haverá uma situação limite face à qual já não se consiga recuperar do ponto de vista demográfico?

Todo o Alentejo perde população com exceção da Lezíria do Tejo que só é Alentejo por razões estatísticas. Se a Lezíria do Tejo não tivesse sido integrada à força no Alentejo, o declínio seria maior. Por outro lado, a grande surpresa foi o Alentejo Litoral perder população, contrariando assim a tendência que se vinha observando nas últimas dezenas de anos. Por outras palavras, se a construção da "grande cidade" que vai de Setúbal a Viana do Castelo continua em crescimento (80 por cento da população vive atualmente no litoral) o seu prolongamento para Sul, em ordem a se juntar à ocupação litoral do Algarve, fazendo-se assim uma ocupação em "L" (onde tudo se esvazia do interior para o litoral), foi estancada no Alentejo.

E os pequenos concelhos?
Quanto à questão de pequenos concelhos poderem atingir a "massa crítica mínima", diria que tecnicamente o grande problema tem a ver com os fundamentos da sua existência. É possível imaginar concelhos com uma dimensão inferior a 5000 habitantes? Não seria melhor fundir concelhos que não são financeiramente sustentáveis? Claro que sim, mas não no interior em geral e no Alentejo em particular, porque são baluartes fundamentais contra a desertificação. Os concelhos de Barrancos e Alcácer do Sal são ambos unidades administrativas, mas exercem funções diversas e têm que ter estratégias completamente diferentes… um espera estar na "grande cidade" (Alcácer) e o outro é uma guarda avançada contra a desertificação (Barrancos).

Dos concelhos que mais população perderam em primeiro lugar aparece Mourão, que deveria ter sido um dos mais beneficiados pelo empreendimento de Alqueva. Nem esse fator lhe permitiu fixar população. Obras como a de Alqueva que têm sido apresentadas como fatores de desenvolvimento e emprego poderão não ter o efeito pretendido?

Os grandes equipamentos só são importantes quando não são apenas fatores de distribuir empregos estatais à custa do dinheiro do contribuinte. Existem ou não empresas que se criaram com responsabilidade social que estão a obter lucros significativos à custa de equipamentos pagos com o dinheiro de todos nós? Esta é que é a questão. Não basta existirem empresas. É preciso empresas geradoras de emprego… que , no limite, impeçam os mais jovens de sair.

Os concelhos com maior aumento de população, ainda que de forma reduzida, são os grandes centros residenciais já existentes: Sines, Évora, Vendas Novas e Viana (dormitório de Évora) e Campo Maior. Há alguns fatores para que tenham conseguido suster a perda de população verificada noutros concelhos?

Era esperado, embora existam surpresas aparentes como Montemor-o -Novo, Portalegre e Beja, que perderam população. Porém, como estamos perante variações tão pequenas (Évora aumenta 500 habitantes, Montemor e Portalegre perdem 1000, Beja 30 habitantes…) eu prefiro a ideia de estabilidade. Temos que esperar pelos resultados provisórios e definitivos mas eu prefiro deixar passar a ideia de que o Alentejo estabilizou a sua população porque as variações absolutas não são significativas. Vejamos o caso, por exemplo, do Baixo Alentejo – é verdade que perdeu quase 9000 pessoas mas nos últimos anos existem cerca de 1000 óbitos a mais em relação aos nascimentos … vezes 10 anos daria uma perde de cerca de 10 000. Temos que ter cuidado… ver caso a caso e freguesia a freguesia.

O fenómeno migratório não trouxe residentes para o Alentejo? E o envelhecimento continua a pesar muito na região?

Não é verdade. O movimento migratório trouxe bastante gente à escala do Alentejo, que quase compensou o declínio do crescimento natural. O envelhecimento é esperado e irreversível porque as mesmas causas produzem os mesmos efeitos… o Alentejo não é uma das regiões mais envelhecidas do mundo porque existem "velhos a mais". O que existe são crianças a menos.

Face a estes dados quais são as perspetivas futuras para a região, em termos populacionais? Enquanto demógrafo há alguns alertas que gostasse de deixar relativamente aos resultados preliminares dos Censos?

Espero o fim da era do betão. A população diminuiu no Alentejo quase 18 000 pessoas, mas as famílias aumentaram cerca de 13 000, os alojamentos aumentaram cerca de 49 000 e os edifícios cerca de 35 000. A diminuição da população associada ao aumento do número das famílias mostra a existência de mais famílias no Alentejo, mas de dimensão mais reduzida. Era tudo esperado e não é nada que não se observe noutros países. Agora, diminuir a população, aumentar em 13 000 as famílias e os alojamentos aumentarem quase 50 000 mostra o absurdo do modelo reinante. Tal como não basta construir barragens para se ter desenvolvimento não é com mais alojamentos que se fixam populações… já existem alojamentos a mais. Lembro-me dos discursos na inauguração da barragem de Santa Clara, quando o ministro das Obras Públicas se vira para o ministro da Agricultura e diz "caro colega cumpri o meu dever agora é só desenvolver a agricultura…", ao que o colega ministro da Agricultura responde "…mas, caro colega, os terrenos que vão ser regados não têm aptidão agrícola…". Finalmente, gostaria de chamar a atenção para o facto do Alentejo dever ser encarado não como uma espécie de Arábia, mas como um laboratório para todo o Portugal. O declínio da natalidade começou muitos anos antes das outras regiões de Portugal e aquilo porque o Alentejo tem passado irá acontecer, a prazo, a todas as outras regiões… Preparemo-nos para uma região com uma população entre os 700 e os 800 mil habitantes (hoje tem 510 906) que soube contrariar o processo de litoralização.

Publicado no "Diário do Alentejo" em 18-07-20 11


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