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Retrospectiva de Belmiro de Azevedo no comício do PSD no Porto |
Quem não se lembra de Belmiro no passado 2 de Junho, quando foi manifestar publicamente o apoio ao candidato do PSD no comício do Porto e defendeu a urgência "de uma autoridade forte que a esquerda não pode dar a Portugal".
Não foi preciso muito tempo para ouvir na TV o mega-merceeiro, Belmiro de Azevedo afirmar, estar "desiludido" com Cavaco Silva e com o governo. O patrão da SONAE acha que falta ao país uma estratégia para o crescimento da economia, e defende que o preço a pagar pelo equilíbrio das contas não pode ser a miséria absoluta e o crescimento de um exército de excluídos.
Poucos acreditam que ele esteja de alma e coração preocupado com a miséria alheia, prova disso são os baixos salários que as suas empresas pagam à maioria dos respectivos trabalhadores. Belmiro tem mantido uma política de aliança disfarçada com os seus colegas das grandes superfícies que em conjunto com ele têm esmagado as margens de lucro de quem produz.
Com tantas lágrimas de crocodilo a escorrerem-lhe pela face, a “miséria absoluta e o crescimento de um exército de excluídos”, só pode preocupar este tipo de patriota no sentido em que este cenário de crise pode influenciar negativamente os seus negócios, repercutindo-se negativamente nas vendas de muita da quinquilharia asiática que o tem enriquecido.
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