terça-feira, 31 de maio de 2011

Querem ver o que acontece quando se defende o contribuinte (e a Escola Pública) dos lobbies que querem abocanhar o Orçamento do Estado?


Via "Câmara Corporativa"

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Jerónimo de Sousa defende debate sobre saída do euro


“O secretário-geral do PCP considerou, esta segunda-feira à tarde, que a saída de Portugal do euro não deve ser tabu e que, dependendo das conclusões de um amplo debate nacional sobre o assunto, é preciso criar condições para o povo pronunciar-se.



À porta das oficinas municipais, em Santiago do Cacém, Jerónimo de Sousa defendeu que "é preciso uma grande debate nacional, sem conclusões de forma apressada e antecipada". "Mas é sim ou não", sublinhou, inclinado claramente para a primeira opção. O candidato da CDU falava a propósito de uma entrevista ao Público em que defendeu que "mais cedo ou mais tarde" Portugal terá de sair da moeda única.”
(ler o resto da notícia aqui)


A loucura também passa pela caravana comunista ao aventar a saída de Portugal do Euro.

A ser concretizada esta política de terra queimada, assistiríamos a uma hecatombe sem precedentes em Portugal, salientando-se entre outros problemas a subida generalizada das taxas de juros, com prejuízo para as empresas e  famílias.
Para as famílias com crédito à habitação, os juros desses empréstimos subiriam de tal forma que a maioria desses agregados não teria dinheiro para pagar as prestações da casa.
 
O recorde de imóveis penhorados seria de tal ordem que não haveria compradores suficientes para o número de imóveis postos a leilão pelos bancos.

Sem compradores para esses imóveis, os bancos não conseguiriam reaver o crédito malparado, nem as famílias alguma vez conseguiriam recuperar desse cataclismo.

Neste cenário dantesco preconizado por Jerónimo de Sousa assistiríamos à falência de toda uma Nação.

Manuela Ferreira Leite

Pobre senhora, o único argumento que encontrou um Passos Coelho por quem nunca teve em grande conta é o seu ódio a José Sócrates, é um triste exemplo da decadência a que chegou o cavaquismo. Sem nada ter dito no comício do PSD Manuela Ferreira Leite acabou por dar a melhor explicação para a actual crise política, o ódio a José Sócrates por um determinado sector do PSD, algo que também é evidente no acelerado professor 0%.



Visto em "O Jumento"

domingo, 29 de maio de 2011

Pssos Coelho, impreparado, incapaz, não tem perfil!

«Uma enxadazinha fazia-lhe bem», diz Passos a quem o manda trabalhar



Passos Coelho não resistiu e lá lhe saiu: «Uma enxadazinha também lhe fazia bem. Fazia bem», repetiu enquanto se afastava.

Passos Coelho não sabe lidar com a critica, já o provou mais uma vez. Se não consegue lidar agora, imagine-se o que seria de uma Primeiro Ministro destes a lidar com manifestações como as de 12 de Março, era à bastonada como fez Dias Loureiro. Impreparado, incapaz, não tem perfil!


sábado, 28 de maio de 2011

Blogue de apoio ao PS



Manipulação? Querem ver o que é manipulação?

Manipulação é, às 8 da noite, a SIC dizer que o futebolista Fábio Coentrão esteve com José Sócrates, mas não ter dito em quem vai votar:



E isto é manipulação porque, às 13 horas, a mesma SIC tinha emitido declarações de Fábio Coentrão, após o encontro com José Sócrates, nas quais garante que vai votar PS:



Resta uma dúvida: que administrador ou director da SIC passou (ou telefonou) pela redacção entre o noticiário das 13 e o das 20?

Visto em "Câmara Corporativa"

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Intercampus: foi-se a onda laranja


Segundo a sondagem da Intercampus para o Público e TVI, Pedro Passos Coelho perdeu a vantagem que tinha conseguido após o debate.

Esta sondagem reevela também, ao contrário da opinião de alguns analistas de sondagens e de comunicação política, que a onda laranja não teve continuidade, não foi imparável.

Marcelo R. Sousa afirmou (a meio da tarde) que, se as sondagens deste fim de semana confirmarem uma vantagem do PSD, “vai ser muito difícil a Sócrates mudar durante a última semana”. As sondagens colocaram de novo o jogo em empate tecnico. Cresce a expectativa para a última semana de campanha.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Passos Coelho e o aborto

Trazer para a campanha outra vez o aborto foi uma das maiores asneiras do ano.

As declarações de passos Coelho sobre a "reavaliação" da lei do aborto, a sua disponibilidade para convocar "um novo referendo", bem como o recuo posterior, quando o PS lhe caiu em cima, revela um amadorismo político imperdoável, para um challenger do Poder.


O líder do PSD, que tem procurado marcar diariamente a agenda, obrigando o PS a ir atrás (e evitando, ao mesmo tempo, esclarecer como aplicará o memorando assinado com a troika...), tinha todos os temas do mundo, menos este, para desenvolver: o desemprego, as PPP's, a bancarrota, os impostos, as contradições do Governo, as meias verdades de Sócrates, as marteladas no Orçamento de Estado, a deterioração da Justiça, a falta de meios das polícias, o ataque à classe média, o estrangulamento das empresas (incluindo as exportadoras)... O que quisesse. Mas não: Passos Coelho não encontrou melhor tema, entre aqueles que realmente preocupam os portugueses, do que o da revisão da lei da IVG!

E depois ainda dizem que o Bloco de Esquerda, é que tem a mania de colocar na agenda temas fraturantes... O que terá passado pela cabeça de Passos Coelho?

Vejamos: o aborto não está na ordem do dia. Não é discutido nas ruas, nos cafés ou nos transportes públicos. Foi resolvido ao fim de dois referendos. Não perturba a coesão nacional nem provoca, hoje, divisões na sociedade portuguesa. A lei (que não agrada a minorias militantes sempre ativas) é indiferente à maioria e não é posta em causa por praticamente mais ninguém. Já nem a Igreja fala disso.

Passos perde em todas: reforça a ideia de que muda o seu programa de cada vez que lhe sopram uma ao ouvido. Revela um comportamento errático, sem aconselhamento político nem estratégia. Dá a Sócrates, de bandeja, a vanguarda no campo da modernização da sociedade e da abertura de espírito. Permite que as atenções sobre os erros da governação se desviem para faits divers, onde não tem hipótese contra o concorrente. Não ganha um único voto, a não ser em nichos radicais de católicos - porque os outros já não estão nem aí. Perde a confiança de uma parte do eleitorado central, e de centro esquerda, de que precisa para fazer a diferença. Embrenha-se numa temática que não domina, embaraçando boa parte do seu partido. Arranja lenha para se queimar.

Porque diabo foi, agora, desenterrar esta? Com uma dispensa cheia de caixas de bolachas, à sua mercê, porque é que foi logo abrir a lata de sardinhas fora do prazo de validade?

Comentário em "AEIOU/VISÃO"

Belmiro de Azevedo: "porque no te callas"


Black Sabath - War Pigs


O mega-merceeiro Belmiro depois do fracasso da PT ficou mesmo azedo, no que se refere a Sócrates. São todos iguais, os governos são bons se defenderem os seus interesses, mas se defenderem os do País, já não prestam.

O País tem empobrecido na razão directa do enrequecimento deste e de outros super-merceeiros. Precisamos especialmente de Empresários que fabriquem produtos para exportar, que acrescentem valor ao que importam ou que vendam produtos nacionais.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Cine-Teatro Vianense: 27 de Maio

Ciclo Anual de Cinema Europeu
“O Leitor”
Sexta-feira, 27 de Maio pelas 21:30 Horas



País: Alemanha

Género: Drama/ Romance

Duração: 123 min.
Classificação: M/16
Realização: Stephen Daldry

Intérpretes: Ralph Fiennes, Kate Winslet, David Kross, Bruno Ganz,

Sinopse:

"O Leitor" começa na Alemanha após a Segunda Grande Guerra Mundial quando o adolescente Michael Berg (David Kross) fica doente e é ajudado por Hanna (Kate Winslet), uma desconhecida com o dobro da sua idade. Michael recupera entretanto da escarlatina e vai à procura de Hanna para agradecer. Ambos são rapidamente arrastados para um apaixonado mas secreto caso amoroso. Michael descobre que Hanna adora que leiam para ela e a relação física entre eles intensifica-se. Hanna deixa-se cativar, à medida que Michael lê alguns clássicos para ela. Apesar da intensa relação entre eles, um dia Hanna desaparece misteriosamente e Michael fica confuso e de coração partido. Oito anos depois, Michael é um estudante de direito que observa os julgamentos de guerra nazis e fica estupefacto ao ver Hanna novamente na sua vida - desta vez como arguida no tribunal. À medida que o passado de Hanna é revelado, Michael desvenda um grande segredo que irá ter impacto na vida de ambos.

Horários de Bilheteira:
De quarta a sexta-feira das 14:30H às 17:30H
No próprio dia 1 hora antes do espectáculo/sessão

Contacto para reservas:
Telf: 266791007
mail: cine-teatrovianense@cm-vianadoalentejo.pt

Todas as reservas devem ser levantadas até meia hora antes do espectáculo/sessão.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Não deitemos foguetes antes do "jogo" chegar ao fim...



Vandalismo nas Escadas Monumentais de Coimbra


Quero exprimir a minha indignação enquanto estudante da Universidade de Coimbra e cidadão deste país relativamente a algo que considero ser um acto de puro vandalismo que atenta contra o nosso património. Refiro-me a várias pinturas apelando ao voto na CDU espalhadas por todo o lado, nomeadamente nas escadas monumentais da Universidade de Coimbra, marco histórico desta cidade.
Existe também no Facebook um movimento que apela à limpeza das mesmas.
Visto no JN
A foto seguinte mostra as Escadas Monumentais de Coimbra, antes da operação de vandalismo.


O caso das nomeações - um auto-atestado de irresponsabilidade

Um dos mails distribuídos pelo PSD aos jornalistas, onde se comprova que o Ministério da Justiça só entra nesta história para fazer exactamente o contrário do que o PSD alega. Ou seja, o MJ deixa claro que as publicações só devem ocorrer após a entrada em funções do próximo governo.


O caso é mais sério do que parece à primeira vista.
O País acordou com uma denúncia do PSD: o Governo estaria a fazer nomeações às escondidas. Ou seja, as pessoas estariam a ser nomeadas, ou promovidas, sem segredo, ficando a publicação em Diário da República para depois das eleições. Um escândalo, portanto.

Acontece que - como foi explicado - o governo nada escondeu.
O Governo deu orientações explícitas a todos os departamentos para que todas as nomeações ou promoções aguardasse pela tomada de posse do novo Governo (e não apenas pela realização de eleições).
Desde a entrada em gestão do Governo - foi igualmente explicado - foram nomeadas seis - sim seis - pessoas por rigorosas necessidades de urgência. Essas nomeações são públicas.

Perante isto, o PSD fez o que tinha a fazer: mostrou as provas em que baseava a sua acusação.
E ei-las - mails oriundos da entidade que gere o Diário da República a recusar a publicação de nomeações ou promoções, com base nas orientações recebidas do Governo.
Ou seja, o Governo teve o cuidado de criar um filtro - a INCM - para o caso de algum departamento "menos atento" não cumprir as suas ordens:



Ou seja, as provas do PSD dão razão ao Governo.
E este episódio é importante porque revela a total falta de escrúpulos e o atropelo evidente das regras democráticas por parte da actual direcção do PSD.
Imaginem o que seria gente desta a gerir o aparelho do Estado...

Visto em "Câmara Corporativa"

domingo, 22 de maio de 2011

Sócrates proclama o PS como “o grande partido do povo" perante um público entusiasta em Campo Maior

Em terras do "patrão" da Delta Cafés e jogando em "casa" perante um público "entusiasta", Campo Maior foi hoje o "palco" para José Sócrates afirmar o PS como "o grande partido do povo".

"É quando se vem a Campo Maior e quando se ouve o Rui Nabeiro e se vê este povo de Campo Maior que se percebe que o PS é o grande partido do povo no nosso país", disse o líder socialista, em 'jeans' e mangas de camisa, rodeado de crianças empunhando ramos de flores e em cima de um palanque montado diante de um ecrã gigante.

Numa praça do centro do município repleta de simpatizantes socialistas empunhando bandeiras de várias cores, as palavras de circunstância e a proclamação apoteótica foram o corolário de uma receção bem composta, num concelho que nas legislativas de 2009 deu ao PS uma expressiva vitória, com quase 46 por cento dos votos.

"Saio daqui com mais ânimo e mais entusiasmo para lutar pela vitória nas eleições legislativas", disse, depois de subir ao palco improvisado e de uma curta caminhada, com uma pausa breve para declarações aos jornalistas, sempre cingido por apoiantes ruidosos.

Sempre ao lado de Sócrates no palco de campanha estava Rui Nabeiro, empresário apoiante do PS e um dos maiores empregadores da região.

"Como presidente da concelhia do PS de Campo Maior e mandatário pelo distrito de Portalegre às eleições de 05 de junho coube-me a mim dirigir uma palavra de boas vindas ao nosso líder", começou por situar o empresário, para logo de seguida rematar: "Devemos ao PS o que Portugal é hoje. Muito de positivo se alcançou. Há altos e baixos em determinadas circunstâncias, mas o crédito é muito maior".

Em tom intimista, o "patrão" da Delta prosseguiu: "O PS o que é? É a cultura da minha casa, é a cultura da casa dos meus pais".

No final, já sem o discurso impresso e os guardanapos manuscritos de que se socorreu ao longo da sua breve intervenção, Rui Nabeiro rematou, num sublinhado verbal ao sorriso estampado no rosto de José Sócrates, que aguardava ao lado a sua vez para falar: "Tenho a certeza que o nosso secretário-geral ficará feliz por esta passagem por Campo Maior".

Lusa

Ainda o debate

A direita parece ter Pedro Passos Coelho em muito má conta. Ontem (sexta-feira), sentiu-se na tralha que se arrasta a “comentar” nas televisões um profundo alívio no fim do debate: o líder do PSD não tinha perdido com Sócrates (e alguns tiveram o descaramento de dizer que havia vencido). Patético. Para fundamentar as suas posições, a alguns desses “comentadores” só faltou perguntar se alguém tinha visto Pedro Passos Coelho a fugir do estúdio para se esconder atrás Relvas, esse outro expoente do passismo.

Ou então sou eu que devo ter perdido alguma parte do debate. É que eu vi Sócrates a levar às cordas um impreparado Passos Coelho, que se revelou incapaz de justificar as medidas radicais que defende no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS), vi Sócrates a desmontar a selvajaria que se esconde nas medidas do PSD para o emprego, vi Sócrates a mostrar que Passos também entendia que a crise internacional tivera um efeito devastador sobre uma pequena economia como é a portuguesa, vi Sócrates a explicar como o chumbo do PEC 4 tinha obrigado ao pedido de ajuda externa (que as agências de rating na altura sublinharam), vi Sócrates a pôr em evidência a forma perniciosa como o PSD se comportou nesta situação difícil que o país atravessa (de que as cartas abertas de Catroga para a troika são um mero exemplo).

Perante isto, que fez Passos Coelho? Para além de umas frases coladas com cuspo, quando pôde, mudou de assunto; quando não o conseguiu, baralhou tudo, como aconteceu com os “co-pagamentos” na saúde, escamoteando que eles não existem até agora no SNS.


sábado, 21 de maio de 2011

Capoulas Santos apela a voto de "esquerda pragmática" no PS

Monsaraz - Dominando a extensa albufeira da Barragem de Alqueva

Évora, 21 mai (Lusa) -- O presidente da Federação Distrital de Évora do PS, Capoulas Santos, apelou hoje ao "voto da esquerda pragmática" e da "esquerda responsável" nos socialistas nas legislativas de 05 de junho, considerando que existe um Alentejo "antes do PS e depois do PS".

"O voto da esquerda no Alentejo, da esquerda pragmática, da esquerda responsável que nos defende é o voto no PS e é por isso que muitos dos eleitores que antes votaram na CDU e no Bloco de Esquerda têm vindo a apoiar em maior numero o PS. É a eles que também apelo para que Portugal no dia 06 de junho não tenha mais um governo contra o Alentejo e os alentejanos", disse, num comício no centro de Évora.

Considerando que "votar neste PSD é votar no escuro, na inexperiência e na impreparação", o antigo ministro da Agricultura desfiou depois um conjunto de críticas ao maior partido da oposição, que considerou "trauliteiro, intolerante e demagógico, que não hesita em denegrir o nome do país" dentro e fora de Portugal.

© 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

Passos Coelho é "o mais africano de todos os candidatos ao parlamento”!

Passos Coelho é "o mais africano de todos os candidatos ao parlamento”!

Passos Coelho, afirmou no Domingo na Amadora, que é "o mais africano de todos os candidatos ao Parlamento", pela sua ligação pessoal à África, por ter uma mulher da Guiné-Bissau e uma filha que "também é africana".
Duo ouro negro- mãe preta

"Posso-vos garantir que eu sou o mais africano de todos os candidatos, a minha raiz pessoal está muito ligada a África. Praticamente posso dizer que casei com África, porque a minha mulher é da Guiné-Bissau, e, portanto, a minha filha mais pequenina também é africana. É verdade, também tem uma costela africana", acrescentou o presidente do PSD.

Acho que nunca tinha visto um político fazer, como fazem os actores de cinema de terceira categoria, misturar a vida privada com a pública, só para que falem deles.

Se ganhar as eleições quantos africanos ou quadros de origem africana vai ter como ministros? Ou será que este paleio só serve para angariar votos?
Se assim for, já estou a ver Sócrates a dizer: “Eu sou casado com a Europa, com a Ásia, com América, com a Oceânia e também com a Antárctida”, o Paulo Portas a afirmar que é o maior “cigano” de todos, porque é casado com as “feiras” e tem uma filha que é a “banha da cobra”, o Jerónimo de Sousa por seu lado vai dizer que é o maior “agricultor” porque é casado com a “reforma agrária”, já o Louçã, como é habitual, é contra tudo, contra casamento, contra os filhos, contra o FMI, contra a troika e que a culpa é toda do capitalismo.

Precisamos para governar Portugal de líderes com moral, que cuidem da valorização de cada pessoa e do seu povo, não de gente, que só acumula, asneiras, disparates, ignorância e incompetência chocante.

Visto no "Reino da Vadiação"

Venham lá mais 20 minutos

António Saraiva, presidente da CIP
The Lonley Island - Like A Boss


As propostas apresentadas pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP) incluem propósitos que, na minha opinião, são desadequados da realidade e pouco aventureiros face à necessidade de mudança.

Os patrões da indústria querem aumentar o número de horas de trabalho de forma a ganhar mais competitividade. Depois, há também a vontade de alterar a lei dos despedimentos, da greve, da criação de um novo contrato de trabalho menos proteccionista para quem está no quadro.

Defendo que algumas destas medidas poderão ajudar a economia nacional a crescer, mas parece-me obscena uma proposta que apenas fala de novas metas para os trabalhadores e ignora, na sua globalidade, a responsabilidade dos patrões. Voltar às 42 horas de trabalho, que corresponde a mais 20 minutos diários de laboração, é ridículo quando avaliamos o nível de investimento que muitos patrões fazem nas suas empresas na melhoria das condições de trabalho, na revolução tecnológica, na formação ou na aposta da máxima qualidade que levará a desejada exportação dos produtos.

Concordo com António Saraiva, líder da CIP, quando afirma ser preciso 'um Governo capaz de fazer Portugal mudar de vida' e que 'a economia precisa de um tratamento de choque'. Mas há mais vida para além do trabalhador. Os patrões devem, mais que nunca, assumir as suas responsabilidades. É que a solução para a crise não está na perseguição doentia a quem trabalha, a quem não recebe horas extraordinárias, a quem veste a camisola de uma empresa e a única palavra que recebe é uma ameaça de despedimento fácil.


Cine-Teatro Vianense: 22 de Maio

“O Gang do Pi"
Domingo pelas 16:00 Horas 


País: EUA
Género: Animação
Duração: 77 min.
Classificação: M/6
Realização:
Howard E. Blake
Intérpretes: Marcantónio Del-Carlo, Rita Blanco, Rui unas

Sinopse:
Quando Pi, um peixe normal de Boston, chega ao recife exótico para viver com a sua tia Pearl, cruza-se com Cordelia, o peixe dos seus sonhos, por quem se apaixona imediatamente. O problema é que Troy, o tubarão mais maquiavélico do oceano, para além de amedrontar a comunidade do recife ameaçando-a de se tornar isco de tubarão, tem também os seus olhos postos em Cordelia, e não admite que haja qualquer competição! Agora, Pi tem que juntar o seu gang de forma a vencer Troy e os seus capangas, salvar o recife e conquistar o coração de Cordelia...

Horários de Bilheteira:
De quarta a sexta-feira das 14:30H às 17:30H
No próprio dia 1 hora antes do espectáculo/sessão

Contacto para reservas:
Telf: 266791007
mail: cine-teatrovianense@cm-vianadoalentejo.pt

Todas as reservas devem ser levantadas até meia hora antes do espectáculo/sessão.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Transporte de doentes: acordo assinado

Centro de Saúde de Viana do Alentejo

Ministério da Saúde e a Liga dos Bombeiros Portugueses assinaram documento no dia 11 de Maio 2011.

O Ministério da Saúde e a Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP) assinaram esta quarta-feira o acordo relativo ao regulamento do transporte de doentes não urgentes, que garante transporte gratuito a doentes apenas com prescrição médica.

Os serviços públicos de saúde vão ser obrigados a ter uma plataforma electrónica para prescrever e validar o transporte de doentes não urgentes, que terá em breve novas regras que permitirão poupar cerca de 25% dos custos, escreve a Lusa.

Para ter acesso a transporte pago pelo Estado, é obrigatória justificação clínica, sendo a prescrição da exclusiva competência do médico, que tem de a registar na plataforma electrónica. O Ministério da Saúde criou uma listagem de patologias em que o transporte fica sempre assegurado de forma gratuita, que incluem doenças do foro oncológico, perturbações visuais graves, transplantados, insuficientes renais crónicos, grandes acamados ou mulheres com gravidez de risco.

Se o doente não tiver nenhuma das situações que constam na lista, que será revista de dois em dois anos, aplicar-se-á a chamada prova de insuficiência económica, que será calculada com base no rendimento per capita do agregado familiar a dividir pelo número de pessoas do agregado. Se o valor apurado for inferior ao IAS - Indexante de Apoios Sociais (419,22 euros) o transporte será gratuito. Se for acima, o doente terá de pagar do seu bolso.
A prova da condição de recursos será feita anualmente com base na declaração de rendimentos do IRS pelos centros de saúde.

Situações clínicas em que o transporte é gratuito:
- Sequelas motoras de doenças vasculares
- Transplantados quando houver indicação expressa do serviço hospitalar responsável pela transplantação
- Insuficiência cardíaca e respiratória grave
- Perturbações visuais graves
- Doença do foro ortopédico
- Doença neuromuscular de origem genética ou adquirida
- Patologia do foro psiquiátrico
- Doenças do foro oncológico
- Queimaduras
- Insuficientes renais crónicos
- Grandes acamados
- Doentes com imunodepressão em fase de risco para o próprio
- Mulheres com gravidez de risco
- Doentes portadores de doença infecto-contagiosa que implique risco para a saúde pública.

O doente tem direito a acompanhante sempre que o médico justifique a sua necessidade nas seguintes situações:
- Necessidade de acompanhamento permanente de terceira pessoa
- Idade inferior a 18 anos
- Debilidade mental.
- Problemas cognitivos
- Surdez
- Défice de visão significativo
- Incapacidade funcional marcada

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Comemorações do 37º Aniversário do 25 de Abril, no concelho de Viana do Alentejo



Mais vídeos em: http://www.youtube.com/user/vianaconcelho#g/a

Pode também consultar a galeria multimédia no sítio da Câmara: http://www.cm-vianadoalentejo.pt/pt/conteudos/Galeria+Multim%C3%A9dia/

Oposição alemã critica afirmações de Angela Merkel sobre férias e idade da reforma em Portugal

A oposição alemã criticou hoje as exigências da chanceler Angela merkel para redução dos períodos de férias e aumento da idade da reforma nos chamados países periféricos da União Europeia com problemas financeiros, incluindo Portugal.

"A senhora Merkel aposta de novo no populismo e em agitar os ânimos, em vez de usar argumentos objetivos", disse hoje, em Berlim, o presidente do SPD, Sigmar Gabriel. O líder social democrata considerou ainda "vergonhoso" que Angela Merkel "ponha em causa de forma tão leviana o ideal europeu dos seus antecessores" Konrad Adenauer, Willy Brandt, Helmut Schmidt e Gerhard Schroeder. "Não são os trabalhadores e os pensionistas na Grécia os responsáveis pela crise financeira, mas sim os especuladores nas bolsas de valores e nos grandes bancos de investimento, só que a esses o governo não toca, e bloqueia a introdução de um impostos de transacções financeiras", acrescentou Gabriel.

Os Verdes, outra das forças com assento parlamentar na Alemanha, afirmaram, por seu turno, que a política europeia de Angela Merkel "continua a reduzir-se a frases feitas, ditas na praça pública e em comícios partidários". "As suas críticas a casos isolados, além de arbitrárias, só prejudicam a Grécia, Portugal ou a Espanha, e não reflectem a realidade", disse Cem Ozdemir, presidente dos ambientalistas. Durante um comício em Meschede (Renânia), na segunda feira à noite, Angela Merkel, exigiu a unificação da idade da reforma e dos períodos de férias na União Europeia, criticando os sistemas vigentes na Grécia, Espanha e Portugal.

"Não se trata só de não contrair dívidas, em países como a Grécia, Espanha e Portugal, as pessoas não devem poder ir para a reforma mais cedo do que na Alemanha", afirmou a chanceler. "Todos temos de fazer um esforço, isso é importante, não podemos ter a mesmo moeda, e uns terem muitas férias e outros poucas", advertiu Merkel. O porta voz adjunto do governo, Christoph Steegmans, defendeu hoje as afirmações da chanceler, lembrando que na Cimeira Europeia de 24 e 25 de Março foi decidido harmonizar os sistemas sociais na União Europeia. "A chanceler mantém as suas afirmações, que são tudo menos populismo, são muito sérias", acrescentou Steegmans.

Na Alemanha, a lei impõe que as empresas concedam aos trabalhadores um mínimo de 20 dias de férias por ano. No entanto, mercê de acordos coletivos de trabalho, este período é mais alargado em muitas empresas, quer do setor privado, quer do setor público, chegando a ultrapassar os 30 dias úteis. Quanto à entrada na idade da reforma na Alemanha, passará gradualmente dos 65 para os 67 anos, em processo que decorrerá entre 2012 e 2029. Em Portugal, os trabalhadores podem reformar-se aos 65 anos, e o primeiro-ministro, José Sócrates, afirmou repetidamente que não será necessário aumentar esta idade, devido às medidas de sustentabilidade implementadas na segurança social. As medidas em questão acoplaram o aumento da idade da reforma ao aumento da esperança média de vida, o que significa que a idade da reforma em Portugal poderá chegar primeiro do que na Alemanha aos 67 anos.

Visto no "DN"

terça-feira, 17 de maio de 2011

O empréstimo a Portugal e porque é que 3,25% = 5,5%

Biguá & Biracy - Devo não nego, pago quando puder


Portugal vai receber um empréstimo de 78 mil milhões de euros, um terço vindo do FMI e dois terços da UE, a pagar nos próximos 7,5 anos.

A taxa de juro cobrada pelo FMI será 3,25% nos primeiros três anos, e 4,25% no restante, enquanto que a UE anuncia a sua taxa de juro hoje, mas já indicou que estará entre 5,5% e 6%.

Dois estranhos comentários a estes factos dominaram a imprensa desde que o acordo foi assinado. Primeiro, houve algum nervosismo e expectativa em redor do valor das taxas de juro. No entanto, a taxa cobrada pelo FMI segue uma regra rígida que qualquer pessoa pode consultar no website do Fundo. A UE, por sua vez, anunciou que iria copiar o procedimento do FMI. Logo, não havia praticamente nenhuma incerteza acerca da taxa de juro.

Segundo, emergiram críticas ferozes à UE. A taxa do FMI seria boa enquanto que a da UE seria má e incomportável. O FMI seria um amigo, enquanto que os europeus seriam uns agiotas. O FMI seria um órgão sério e independente, enquanto que a Europa estaria hoje governada por calvinistas do Norte da Europa determinados em punir os católicos prevaricadores. Pode até ser tudo verdade, mas a taxa cobrada pelo FMI e pela UE é… a mesma, idêntica, igualzinha.

Como pode ser, pergunta o leitor, se uma taxa é 3,25% e a outra é 5,5%? A resposta é que estas duas taxas se referem a dois tipos de empréstimos diferentes. Compará-las é comparar maçãs com laranjas. Quando as convertemos para a mesma unidade, elas são a mesma taxa.

Comecemos pela taxa do FMI. O custo de financiamento do FMI é hoje cerca de 0,5%. O FMI recebe fundos dos Estados membros, que por sua vez se financiam vendendo dívida pública. O custo de financiamento do FMI é uma média ponderada das taxas de juro da dívida pública de três meses na zona Euro, no Reino Unido, nos EUA, e no Japão, e por isso muda todas as semanas com as flutuações nestes mercados.

A este custo, o FMI acrescenta um prémio (ou ‘spread’) determinado por uma fórmula que qualquer calculadora de bolso pode resolver num instante. O prémio depende exclusivamente do tamanho do empréstimo em relação ao tamanho do país. Não depende da seriedade dos nossos problemas, de sermos portugueses, ou de haver boa ou má vontade política. Nem sequer depende da crise pois a fórmula está fixada há décadas. Para o tamanho do empréstimo a Portugal, o prémio é 2,75% nos primeiros três anos, e 3,75% nos anos seguintes. Logo, 0,5% mais 2,75% resulta nos 3,25%. Não há surpresa ou qualquer mistério nesta taxa.

Já a taxa da UE é determinada numa reunião do Ecofin, onde se sentam os ministros das finanças de todos os países. Não há nenhuma regra escrita, até porque há dois anos não se colocava sequer a hipótese de existirem estes empréstimos. Mas, desde o resgate da Irlanda, já há mais de seis meses atrás, o Ecofin anunciou repetidamente que ia seguir exactamente o mesmo procedimento que o FMI. Ou seja, adicionar 2,75% ao custo de financiamento.

Não tem nada a ver com Portugal, simpatias políticas, religião, ou agiotagem, ao contrário do que disseram alguns comentadores que tinham obrigação de estar melhor informados. É o mesmo prémio que o do FMI! A discrepância entre as taxas do FMI e da UE deve-se exclusivamente custo de financiamento da UE estar algures entre 2,75% e 3,25%. Chegado aqui, o leitor provavelmente tem algumas questões.

Primeira questão, porque é o custo de financiamento da UE mais alto que o do FMI? Por três razões. Primeiro, a taxa de juro a três meses na Europa é hoje cerca de 1,2%, bem acima das taxas no Japão, EUA ou Reino Unido, e logo do FMI. Segundo, a taxa do FMI é numa moeda especial (SDR) e não em euros. Como Portugal vai pagar em euros, existe uma diferença devido à esperada evolução da taxa de câmbio do euro, e um risco associado a este câmbio.

Terceiro, a taxa do FMI muda todas as semanas; a da UE está fixa para os próximos 7,5 anos. Esta diferença é enorme. O empréstimo do FMI custa agora 3,25%, mas daqui a três anos pode-nos custar 7% ou 8%. A taxa do FMI parece boa, mas é porque vem com o grande risco da subida esperada das taxas de juro nos próximos anos. Se o leitor for a qualquer banco amanhã e pedir uma hipoteca, também lhe vão oferecer duas hipóteses: empréstimo a taxa variável, LIBOR mais ‘spread’, ou empréstimo a taxa fixa. Vai ver que a segunda opção tem uma taxa bem maior. Mas um gestor bancário responsável vai avisá-lo que a LIBOR pode subir, e muito, nos próximos anos, pelo que a opção taxa fixa é mais cara mas menos arriscada.

Segunda questão, de onde vêm os 2,75%-3,25%? Uma fonte é o empréstimo a 7,5 anos que a UE pediu no mercado para financiar o resgate à Irlanda em Janeiro. Pagou 2,89%. Outra fonte é ir a um banco de investimento e pedir que lhe vendam uma conversão do empréstimo em SDR a taxa variável por um empréstimo em euros a taxa fixa. Os irlandeses fizeram isto em Dezembro e pediram-lhes de preço entre 1,5% e 2%. Ora, 1,2% de taxa de juro na Europa, mais este preço para nos livrarmos do risco do câmbio e da subida das taxas de juro dá 2,7%-3,2%.

Terceira questão, mas 5,5% não é muito? Sim, até porque implica que mesmo que equilibremos as contas públicas, o crescimento económico em Portugal vai ter de ser em média cerca de 3,25% por ano nos próximos oito anos para podermos pagar a dívida. A última vez que conseguimos esta proeza foi no ano 2000.

Quarta questão, mas a Europa não podia cobrar menos? Com certeza que sim. Qualquer taxa acima dos 3,25% de custo de financiamento é possível. Nada obriga a Europa a seguir a regra do FMI. Aliás, a UE tem o seu futuro em jogo no sucesso destes empréstimos pelo que tem muito mais interesse do que o FMI em cobrar uma taxa de juro baixa. Mesmo no curto prazo, este empréstimo serve tanto para nos ajudar como para ajudar os bancos europeus que emprestaram a Portugal e estão agora em apuros. Poderia ser do interesse de todos que a taxa fosse mais baixa. Espero que seja isso que aconteça nos próximos meses.

Concluo com as três lições deste ensaio. Primeiro, é um disparate dizer que a taxa de juro da UE é mais alta do que a do FMI porque 5,5% é maior do que 3,25%. São taxas diferentes. Segundo, não há nenhum mistério ou conspiração por trás da taxa da UE, que está desenhada para ser igual à do FMI, quando convertidas para a mesma unidade. Terceiro, que a UE pode e deve cobrar menos pelo empréstimo. Portugal, Irlanda e a Grécia deveriam passar os próximos meses a lutar acerrimamente por esta redução.
____
Ricardo Reis, Economista

Ler mais: http://economico.sapo.pt/noticias/o-emprestimo-a-portugal-e-porque-e-que-325-55_118094.html

Visto em "FMI em Portugal"

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Dr. Pedro Passos Coelho, apresentamos-lhe o Eng. Roberto Carneiro


‘Pedro Passos Coelho exigiu esta segunda-feira uma auditoria externa ao programa Novas Oportunidades. Falando perante professores num almoço em Vila Franca de Xira, o líder do PSD considerou que o programa tem sido no essencial uma "mega encenação paga a peso de ouro" para "atribuir uma credenciação à ignorância".’

Lusa

O Programa Novas Oportunidades tem mais 1.200.000 pessoas inscritas e mais de 500.000 pessoas certificadas com o 9.º ou o 12.º ano. E é a todas essas pessoas, mas também aos professores, formadores, às escolas e centros de formação profissional e às empresas que aderiram à Iniciativa Novas Oportunidades que PPC acusa de fazerem parte de uma “mega encenação”.

Isso só por si seria grave e mais uma prova de que pouco distingue este PSD do PSD do rasgar e romper de 2009, mas há mais: PPC exige uma avaliação externa¹ da Iniciativa Novas Oportunidades e esta é uma exigência ignorante.

É que existe uma avaliação externa das Novas Oportunidades que foi encomendada em 2008 à Universidade Católica Portuguesa (também fará parte da encenação?) e que é coordenada pelo Eng. Roberto Carneiro (outro desses políticos com experiência governativa, no caso o VI, o VIII e o XI Governo Constitucionais liderados por Pinto Balsemão e Cavaco Silva).

_________
¹ Os vários volumes desta avaliação externa encontram-se aqui à distância de um click, Dr. Passos Coelho.  

Visto em "Câmara Corporativa"

domingo, 15 de maio de 2011

Alentejo é pólo de desenvolvimento sustentável







A desertificação do Alentejo está a ser combatida com projectos alternativos.Este ano, a Conferência GEN 2011 - Ecovillages and Sustainable Living - ponto de encontro dos membros da organização Global Ecovillage Network (GEN) - realiza-se no Tamera (Odemira), de 7 a 11 de Julho. Além de um foco especial na vertente da educação, pondo em prática métodos de facilitação e pedagogia, será feito um balanço dos desenvolvimentos do GEN na Europa, África e Médio-Oriente. Os Ecovillages funcionam como centros de treino e pesquisa para o desenvolvimento sustentável numa sociedade mais vasta e o Ecovillage Tamera representa um exemplo vivo e um campo de trabalho prático para os temas desta conferência.

Tamera é um Centro Internacional de Pesquisa para a Paz, uma escola do futuro e um ponto de encontro internacional de trabalhadores, oriundos de muitas partes do mundo, para a paz. Foi fundado em 1995 num terreno com cerca de 134 hectares situado no Baixo Alentejo, na freguesia de Relíquias e concelho de Odemira. A sua fundadora, Sabine Lichtenfels, deu o nome "Tamera" a este projecto que numa língua antiga significa "junto à fonte primordial". O nome é um apelo para a ligação primordial às nossas origens, à natureza, à vida comunitária e ao empenho pela paz mundial.

Actualmente, encontram-se em Tamera cerca de 160 colaboradores e estudantes de diferentes faixas etárias e nacionalidades. O objectivo é investigar o conhecimento necessário para o estabelecimento de aldeias para a paz que devem e podem surgir em muitos países. Estes modelos assentam num modo devida sustentável, tanto do ponto de vista ecológico como social, incluindo a cooperação com a natureza e com os animais.

Tamera é uma comunidade de investigação dedicada à formação humana e tecnológica, levando a cabo experiências quer sociais, quer tecnológicas através da convivência autêntica entre as pessoas baseada em novos valores éticos e do aproveitamento descentralizado da energia solar, reflorestação e recuperação da natureza pela permacultura e paisagem aquática, arquitectura com materiais naturais e da auto-suficiência regional, criando-se células germinativas de uma nova cultura pela paz, independentes dos grandes sistemas ideológicos e das grandes indústrias e sistemas centrais de fornecimento.

Tamera associa o seu trabalho de investigação ao trabalho político em rede, a peregrinações e acções de apoio e de paz em regiões de crise. Trata-se de acções exemplares cuja finalidade é contribuir tanto para a criação de um campo morfogenético pela paz como para a efectiva criação de comunidades de paz e para a paz.

Solidariedade entre todos os seres vivos, apoio mútuo, processo de cura individual e global ou formação para a paz, ecologia profunda, abordagem holográfica, consciência e devir histórico são conceitos essenciais do ensino/aprendizagem da "Educação para a Paz Monte Cerro" e do "Campus Global", entidades responsáveis pela criação de uma rede mundialmente interligada de iniciativas em prol da paz.

A vida na Terra e no Universo como um Todo interligado permite que uma alteração microscópica num determinado local do planeta possa provocar um efeito global. Tamera demonstra na prática que a paz é possível através da vida comunitária baseada na confiança e na solidariedade e se este princípio for aplicado a diferentes comunidades em diversas regiões do mundo, de tamanhos e complexidades diferentes, poderá surgir um efeito global de cura.

Texto visto no Expresso


Ver:
http://flickrhivemind.net/Tags/tamera/Interesting
http://www.tamera.org/index.php?id=1&L=2

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO