domingo, 31 de julho de 2011

Alqueva: Reavaliação de investimentos merece críticas

A reavaliação dos investimentos previstos para a conclusão de Alqueva, fixado para 2013, que ontem foi tornado público pela ministra da Agricultura, merece a reprovação de políticos, empresários e autarcas.

Com excepção do deputado do PSD eleito por Beja, as palavras que a ministra da Agricultura proferiu ontem na Comissão de Agricultura e Mar da Assembleia da República, de que o Governo não se “compromete” se vai garantir o calendário, que previa o final do investimento no Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva até final de 2013, mereceu a contestação de deputados da oposição e dos presidentes da Federação dos Agricultores do Baixo Alentejo (FABA) e da Comunidade Intermunicipal do Baixo Alentejo (CIMBAL).

Assunção Cristas disse que está “a reavaliar os investimentos” não se comprometendo com o calendário fixado, por ser necessário “muito dinheiro”, falando em 300 milhões de euros.

Mário Simões, deputado do PSD, justifica que a ministra “falou verdade” e “não” disse que Alqueva era para adiar, mas sim que iria ser “reavaliada”, porque Alqueva “é estratégica” para aumentar a produção do País, criticando o anterior Governo e actual gestão da EDIA.

Luís Pita Ameixa, deputado do PS, recorda que os Governos socialistas “sempre puseram o dinheiro necessário” para concretizar Alqueva e que na próxima terça-feira “os deputados do Partido Socialista “visitarão” a EDIA e tomarão “uma posição de força” em defesa do empreendimento e da agricultura portuguesa.

João Ramos, deputado da CDU, considera que “é preocupante” os cortes e o pior é não se conhecer “qual vai ser o futuro agrícola da região”.

Castro e Brito, presidente da FABA, considera que “terminar a obra deve ser prioridade” do Governo, e que em causa fica “o regadio dos melhores solos do país”, referindo aos barros de Beja.

Jorge Pulido Valente, presidente da CIMBAL, refere que já existiam “esses rumores”, acreditando que Passos Coelho e Carlos Moedas “defenderão a conclusão do investimento”, sustentando que é necessário “estar em alerta máximo”.

Recorde-se que no passado dia 7 de Julho numa deslocação a uma herdade em Ferreira do Alentejo, onde acompanhou o Presidente da República, Assunção Cristas garantiu que Alqueva era uma “prioridade” para o actual Governo.


Teixeira Correia na "Rádio Voz da Planície"

A democracia e a demonização da política

Novos sujeitos políticos estão surgindo no interior de um processo de desconstituição da política, que ocorre em escala mundial, após o fracasso das receitas neoliberais para a reforma do Estado.

Por Tarso Genro*, no "Tendências e Debates" da Folha de S.Paulo

Esses novos sujeitos florescem fora dos partidos, tanto nos regimes democráticos como nos países autoritários. Quem substitui os partidos, hoje, são as redes sociais, as organizações de defesa do direito das mulheres contra Berlusconi na Itália, os movimentos populares de jovens no Egipto, os "banlieues" nas periferias de Paris.

Todos movimentos em rede, que não pedem licença aos partidos ou aos sindicatos. São designados pela mídia, equivocadamente, como "revoluções", mas sem ideologia unitária. O que pedem são reformas, reconhecimento, oportunidades de trabalho, democracia e participação. São movimentos relativamente espontâneos, não contra a política, mas por outra política. Todo o espontaneísmo é sadio quando se desdobra, em algum momento, em organização consciente.

Torna-se perigoso e contraproducente, em termos democráticos, quando permanece só fluindo, sem substituir o "velho" por nova ordem: a desesperança, nesse caso, pode redundar em salvacionismo ditatorial reciclado, gerando situação inclusive pior que a anterior.

É visível que existe, em grande parte da mídia, também uma campanha contra a política e os políticos, o que, no fundo, é, independentemente do objetivo de alguns jornalistas, também uma campanha contra a democracia.

Ela generaliza o desprezo aos políticos e ao Estado, principalmente àqueles que ainda preservam traços de defesa do antigo Estado de bem-estar. São sempre os partidos políticos, porém, os legatários que reorganizam a sociedade, seja para mais coesão e mais igualdade, seja para mais hierarquia, diferenças sociais e autoritarismo.

É verdade que poucos partidos têm compreendido a profundidade desses movimentos, permanecendo incapazes de apresentar alternativas novas. A maioria, na defesa de seus programas de governo, cinge-se a doses maiores ou menores de "liberalismo" ou "keynesianismo".

Estão desatentos ao fato de que as relações culturais, científicas e económicas globais mudaram tudo. E que hoje é preciso propor novas formas de organização do Estado, novos tipos de políticas públicas e também organizar um novo sistema de defesa da moral pública.

Mas "representação" e eleições, mal ou bem, sempre constituíram formas de resistência contra o domínio, sem limites, dos manipuladores do capital financeiro especulativo que controlam a vida pública das nações. Eleições e representação constituíram, sempre, "problemas" para os mentores das reformas neoliberais, que agora são os herdeiros políticos do seu fracasso.

O domínio da ideologia neoliberal, além de ter conseguido sua hegemonia a partir da ideia do "caminho único", agora requer conclusões únicas sobre os efeitos da crise, para diluir as responsabilidades de quem a gerou. Desmoralizar a política, partidos e políticos ajuda a
desmoralizar as críticas ao fracasso do seu modelo de sociedade.

Por isso, as frequentes campanhas genéricas contra o Estado e contra os políticos em geral têm sido duras. São campanhas não contra o Estado ausente, que dispensa políticas sociais. Nem contra os políticos corruptos, em especial. Mas uma campanha abrangente contra o Estado e contra a política.

As lições do Oriente e também da Europa servem para todos nós que, imbuídos do "desenvolvimento económico e social", defendemos que o Estado deve ser forte por ser transparente e acessível à participação popular. Jamais deve ser "fraco", para ser obrigado a aplicar as receitas da redução impiedosa dos gastos sociais. E, depois, eleger a caridade privada como meio de compensar desigualdades brutais que o neoliberalismo nos legou.

*Tarso Genro é governador do Rio Grande do Sul pelo PT. Foi ministro da Justiça (2007-2010), ministro da Educação (2004-2005) e prefeito de Porto Alegre pelo PT (1993-1996 e 2001-2002).

sábado, 30 de julho de 2011

Hospitais adiam operações "até os doentes morrerem"

Esta notícia vinda de Inglaterra, segundo a qual, existe uma cada vez maior pressão sobre os profissionais do serviço público de saúde, no sentido de prolongarem até ao limite as esperas a que os doentes são sujeitos até conseguirem as suas intervenções cirúrgicas e outros tratamentos... deve fazer brilhar os olhos ao nosso novo ministro da “saúde”.
Segundo as associações de utentes inglesas, esta forma de “gerir” a saúde pública tem resultado em desvios de doentes para o sector privado, o principal objectivo!, ou em desistências que, no limite, acabam em mortes, o que evidentemente também é “bom para o sistema”, dada a poupança em tratamentos, para o Ministério das Saúde... e em pensões de reforma, para as Finanças em geral.
 Num país normal e com um governo decente, a existir um aperto financeiro ou mesmo económico, é natural que um ministro das Finanças faça o que pode para cortar despesas... mas é por isso mesmo que faz falta um grande ministro da Saúde, que tenha uma formação que o faça dar mais valor aos seres humanos do que aos livros de contabilidade, que lute por avanços na medicina e nos cuidados de saúde. Que fique do lado dos doentes e resista com coragem aos cortes que lhe queiram impor. ...

Ler mais no "Cantigueiro"

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Água: Municípios alentejanos querem renegociar com Governo parceria pública “em risco” com eventual privatização da Águas de Portugal

Uma associação de 21 municípios alentejanos quer discutir com a ministra do Ambiente uma proposta de renegociação da sua parceria pública com o Estado, que pode estar “em risco” com a eventual privatização da Águas de Portugal (AdP).

Em declarações à Lusa, o presidente da Associação de Municípios para a Gestão da Água Pública (AMGAP) disse hoje que a associação vai pedir uma reunião à ministra do Ambiente para discutir uma “proposta de renegociação da parceria”, porque as circunstâncias atuais são “completamente diferentes em vários pontos de vista” das que existiam quando a parceria foi celebrada.

A eventual privatização da AdP e o futuro da parceria, entre outras questões, serão discutidas na reunião, disse José Maria Pós-de-mina, que admitiu que a privatização total ou da maioria do capital da AdP pode pôr “em risco” a parceria com o Estado.

Através da parceria, a AdP, em representação do Estado, e a AMGAP, criaram em 2009 a empresa Águas Públicas do Alentejo para melhorar e gerir o abastecimento em alta e o saneamento de águas residuais nos concelhos parceiros.

A empresa, integrada no setor empresarial do Estado, é detida em 51 por cento pela AdP e em 49 por cento pela AMGAP, que é formada por 14 municípios do distrito de Beja, quatro de Évora e três de Setúbal.

“A parceria é entre o Estado e os municípios” e o contrato define que se um dos parceiros for privatizado “a parceria caduca”, disse, referindo que o futuro da parceria vai “depender” do tipo de privatização da AdP e da “vontade política do Governo”.

Segundo o também autarca de Moura, “o problema colocar-se-á se houver uma privatização total ou da maioria do capital da AdP” e se o Estado não tiver interesse em continuar a parceria.

“Se houver vontade política do Governo em manter esta figura do contrato de parceria pública, a parceria poderá manter-se independentemente do que acontecer com AdP”, já que “o Estado pode substituir a AdP por outra entidade pública”, explicou.

Caso contrário, a parceria caduca e a Águas Públicas do Alentejo passa para a propriedade da AMGAP, que continuará a melhorar e a gerir o abastecimento em alta e o saneamento de águas residuais nos 21 concelhos parceiros “nos termos do contrato celebrado”.

O problema “não se coloca” se a privatização da AdP for inferior a 50 por cento do capital, porque a empresa continuará a fazer parte do setor empresarial do Estado e pode representá-lo na parceria, explicou.

Segundo o autarca, o problema também “não se coloca” se a privatização da AdP “não for feita ao nível da SGPS, mas das subsidiárias”, porque a Águas Públicas do Alentejo “não é passível de privatização”.

“Tem que haver prudência na matéria”, porque “não se pode criar nenhum cenário que ponha em risco a concretização dos investimentos” previstos, que “são indispensáveis e terão que ser concretizados nos próximos anos”, como os da candidatura que envolve “verbas significativas” e será financiada pelo Fundo de Coesão da União Europeia.

O autarca disse que os municípios querem que a parceria continue e defendeu que “devem ser criadas as condições” para que tal aconteça, porque “o setor público tem um papel fundamental na gestão da água”.

"Sapo"

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Cine-Teatro Vianense: 29, 30 e 31 de Julho

Sexta-feira, 29 de Julho pelas 21h30
“Dos Homens e dos Deuses”
Ciclo Anual de Cinema Europeu




País: França
Género: Drama
Duração: 120 min.
Classificação: M/12
Realização: Xavier Beauvois
Intérpretes: Lambert Wilson, Michael Londsdale, Olivier Rabourdin

Sinopse:

Oito Monges Cistercienses Franceses vivem em harmonia com a população Muçulmana. Próximo dos habitantes da vila, estes monges partilham tarefas e festividades locais, sendo também responsáveis pelos cuidados de saúde da população.
Quando um grupo de trabalhadores estrangeiros é massacrado, o pânico assola a região. O exército tenta insistir na protecção armada dos monges, mas os irmãos recusam.
Pouco tempo depois, são visitados por um grupo fundamentalista reclamando responsabilidade pelo massacre. Christian, o Prior, mantém-se firme contra Ali Fayattia, o líder da milícia, persuadindo-os a retirarem-se. Mas dúvidas começam a levantar-se entre os monges: alguns pretendem deixar o local, outros insistem que devem permanecer. Christian propõe um período de reflexão antes que qualquer decisão, colectiva, seja tomada.
Os monges tentam continuar as suas vidas como se nada tivesse ocorrido, mas a atmosfera torna-se mais pesada a cada dia que passa. Quando concordam em tratar alguns dos terroristas, as autoridades ficam furiosas, fazendo pressão para que regressem a França.
Christian anuncia um novo sufrágio. Desta vez todos os irmãos estão unidos. Decidem ficar, seja a que custo for...

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Sábado, 30 de Julho pelas 21h30
“Uma Floresta Animada”
Filme Concerto



Produção: Space Ensemble

Organização: Câmara Municipal de Viana do Alentejo no âmbito do Projecto Teias – Rede Cultural do Alentejo
Género: Animação

Duração: 60 min.
Classificação: Programa para toda a família.

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Domingo, 31 de Julho pelas 21h30
“Zé Colmeia”


País: E.U.A
Género: Animação
Duração: 80 min.
Classificação: M/4
Realização: Eric Brevig
Vozes: António Machado, Peter Michael, Tiago Retrê

Sinopse:

Jellystone Park, habitat de Zé Colmeia, tem vindo a perder negócio, pelo que o Mayor Brown decide fechar o parque e vender os terrenos. Isto significa que as famílias vão deixar de poder apreciar a beleza natural deste local, e, pior ainda, Zé Colmeia e Catatau vão ser expulsos da sua casa. É então que Zé Colmeia decide provar que é um urso mais esperto que os ursos normais, e, juntamente com o seu fiel companheiro Catatau, vão ajudar o Ranger Smith a salvar Jellystone!

Horários de Bilheteira:
De quarta a sexta-feira das 14:30H às 17:30H
No próprio dia 1 hora antes do espectáculo/sessão

Contacto para reservas:
Telf: 266791007
mail: cine-teatrovianense@cm-vianadoalentejo.pt

Todas as reservas devem ser levantadas até meia hora antes do espectáculo/sessão.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Afinal a Feira do Chocalho não está condenada a acabar





A presente edição da Feira do Chocalho em Alcáçovas foi sem dúvida a melhor de há muitos anos, provando-se que mesmo em altura de forte crise económica é possível, com criatividade e imaginação, fazer coisas muito interessantes.

Se no ano passado já se registaram melhorias em alguns aspectos deste evento, no corrente ano verificou-se uma diferença abismal em relação a anteriores edições que infelizmente reduziram a feira a uma barraca de comidas e bebidas forrada a oleado azul e a meia dúzia de stands sem qualquer tipo de organização ou critério.

Não é tarefa fácil inverter a tendência de uma feira que ao longo dos anos foi perdendo prestigio e importância, fruto de uma atitude passiva e fatalista dos seus responsáveis, esperando-se que o nível agora atingido pelo menos se mantenha porque os Alcaçovenses e o concelho merecem.

Estão de parabéns as entidades envolvidas na organização bem como os funcionários autárquicos que mais uma vez deram uma demonstração do seu empenho e profissionalismo no importante papel que desempenham ao serviço da população.

Um Alcaçovense contente


terça-feira, 26 de julho de 2011

Ministro russo considera que multiculturalismo conduz a beco sem saída

A política do multiculturalismo, que se tornou uma das causas do atentado terrorista na Noruega, não tem futuro, nomeadamente na Rússia, considera Konstantin Romodanovski, diretor do Serviço russo de Emigração.
Atentados em Oslo - minuto de silêncio (EPA)

“O multiculturalismo é o estímulo das diferenças. Se se estimular as diferenças, isso conduzirá a um beco sem saída”, declarou ele à agência Interfax.Por outro lado, ele assinalou que “as danças, canções, cultura, experiência e história nacionais devem continuar”.“Mas, na sociedade, as pessoas devem comportar-se de forma compreensível para os outros, e não ser um elemento de irritação, orientar-se por abordagens e princípios únicos, viver segundo regras únicas”, sublinha Romodanovski.

“A política da integração é outra coisa, devemos diluir as diferenças”, acrescentou.Romadonovski defende que os imigrantes que querem trabalhar na Rússia devem ser escolhidos segundo critérios como idade, nível de instrução, preparação profissional e capacidade de adaptação.O problema do multiculturalismo, cuja discussão foi incentivada pelos acontecimentos na Noruega, é muito atual na Rússia, país onde vivem mais de cem povos e que acolhe milhões de emigrantes dos países da antiga União Soviética

domingo, 24 de julho de 2011

"Onde param os jovens"

Um artigo com o título, “Onde Param os Jovens”, publicado no “Portanto Pá”, alter ego do “Blogue do Estevão”, diz a dado passo: Depois da câmara ter mudado em 2009 e de ter aberto uma fornada de concursos e depois de analisar que nenhum ficou para jovens licenciados do concelho.”…blá… blá… blá…

Com a Barbearia cheia de clientes, enquanto vou dando umas tesouradas ao arrepio no cabelo de um cliente, em voz alta, manifesto a minha preocupação com a possibilidade de eventuais conflitos corporativos que possam advir entre os nativos licenciados, a trabalhar na Câmara, e os novos licenciados agora admitidos, estes últimos sem quaisquer afinidades ao concelho de Viana.

No meio desta conversa o Sr. Bandarra, homem de esquerda e poeta popular, profundo conhecedor dos meandros da Câmara, até porque recebe há longo tempo subsídios da autarquia, provindos do tempo do Estêvão, pôs-se a enumerar em voz alta os locais de origem e outras qualidades dos licenciados da Câmara, asseverando que as minhas preocupações não têm razão de ser, até porque, afirma ele, se a idade e o lugar de proveniência fosse o critério redutor de admissão das pessoas, muita gente da nossa terra não trabalharia em Évora ou noutros locais do território Nacional, e muito menos poderia ser aceite noutros países como emigrante.

O Sr. Bandarra, numa tirada de quem conhece o passado,  aviva a memória dos presentes, quando relembra que antes de Outubro de 2009, dos licenciados admitidos no quadro da Autarquia, depois da Câmara ter aberto ao longo de mais de 30 anos uma fornada de concursos, apenas num deles, foi admitida uma jovem recém-licenciada, nascida e criada no concelho.

Amy Winehoue morre aos 27 anos

A cantora Amy Winehouse foi encontrada morta Polícia Metropolitana de Londres em sua casa, em Londres, no sábado 23 de julho de 2011. Amy Winehouse tinha 27 anos e um histórico de envolvimento com álcool e uso de drogas.

Amy Winehouse nasceu em Londres, em uma família judia. Começou a ouvir jazz quando criança e formou a primeira banda aos dez. Filha de uma farmacêutica e de um motorista de táxi, com o qual tinha uma relação conturbada, ela cresceu na área de Southgate, no norte de Londres. Seus tios maternos eram músicos de jazz profissional.

Aos 16 anos, Amy passou a cantar profissionalmente. O primeiro disco, "Frank", foi lançado quando ela completou 20 anos e produzido por Salaam Remi. O segundo trabalho, "Black to black", saiu em 2006. O disco foi produzido por Mark Ronson e tinha como banda de apoio os Dap Kings, que também se apresentaram recentemente no Brasil.

Foi "Back to black" que consagrou a cantora. O trabalho lhe rendeu cinco prêmios Grammy, o Oscar da música internacional.

A morte precoce de Amy Winehouse aos 27 anos se junta a uma trágica lista de roqueiros que também morreram nesta idade, por consequência direta ou indireta do uso de drogas, entre eles, Janis Joplin, Kurt Cobain, Jim Morrison, Brian Jones e Jimi Hendrix.



sexta-feira, 22 de julho de 2011

Que democracia é esta?

No Público de terça-feira (sem link), mais um importante texto de Boaventura de Sousa Santos. Aqui fica (os realces são nossos).

«No seu artigo no PÚBLICO de 2 de Julho, São José Almeida perguntava sobre o tipo de democracia em que estamos. A pergunta está na mente de muita gente e deve ser respondida. Como contributo para o debate, ofereço a minha resposta. É uma democracia de muito baixa intensidade, que assenta nas seguintes ideias-mestras:

1. As expectativas quanto ao futuro próximo são descendentes (as coisas estão mal mas vão ficar ainda pior) e têm de ser geridas com grande controlo do discurso do Governo e do comentário conservador ao seu serviço, de modo a excluir do horizonte qualquer alternativa credível. Desta forma, é possível transformar o consenso político eleitoral em resignação cidadã, a única maneira de manter vazias as ruas e as praças da revolta.

2. Uma profunda transformação subterrânea do regime político corre paralela à manutenção, à superfície, da normalidade democrática da vida política. Trata-se de um novo tipo de Estado de excepção, ou de Estado de sítio, que suspende ou elimina direitos e instituições sem ter de revogar a Constituição. Basta ignorá-la, para o que conta com a cumplicidade de um Presidente da República que paradoxalmente conseguiu atingir, sem governar, os objectivos por que lutou em vão quando governou; com a demissão do Tribunal Constitucional treinado para os baixos perfis das minudências formais; e com a paralisia de um sistema judicial demasiado desgastado social e politicamente para poder assumir a defesa eficaz da democracia.

3. A tutela internacional da troika não colide com a soberania nacional, quando o poder soberano não só está de acordo com o conteúdo político da tutela, como inclusivamente se legitima através do excesso com que a acolhe e reforça. Domina a crença de que um governo de direita de um pequeno país não tem o direito nem a necessidade de inovar. As medidas políticas para a destruição do Estado social e dos serviços públicos estão testadas com êxito nos governos de referência. Para saber o que vai acontecer na saúde, na educação, nas pensões e na assistência aos idosos, ou o modo como se vai dissimular o número de famílias que perderá a sua casa nos próximos tempos, basta estar atento à imprensa inglesa.

A ausência de inovação é disfarçada pelo estilo de apresentação (de preferência, com alguma radicalidade) feita por uma classe política jovem que transforma credivelmente retrocesso político em renovação política, inexperiência em benefício da aposta, total submissão a interesses económicos poderosos (nacionais e internacionais) em garantia contra a corrupção.

4. É crucial assegurar que a oposição permaneça paralisada pela armadilha que ela própria criou e que consiste em estar limitada (por quanto tempo, é a questão) a escolher entre duas possibilidades, que são outros tantos becos sem saída. A primeira é a luta parlamentar, onde, por não ter maioria, nunca poderá provocar uma crise de governação. A segunda é a luta extraparlamentar contra a resignação através da crença racional em alternativas democráticas credíveis que, de tão incontornáveis, ou entram no Parlamento ou acampam fora dele. Neste caso, provocaria uma crise de governação, mas esta só seria produtiva se os seus custos políticos, sobretudo de curto prazo, pudessem ser assumidos em conjunto por todas as forças de esquerda, o que, como é sabido, não é possível, pelo menos, por agora. Esta ideia-mestra da democracia de baixa intensidade recomenda que os rostos desgastados dos líderes da oposição se mantenham e que os que tiverem de ser substituídos o sejam por rostos que nunca viram a realidade social senão através das janelas do Parlamento.

O novo regime pensa-se como de longo prazo. Quando for superado, Portugal será um país muito diferente e assim permanecerá por muito tempo. O problema é que as armadilhas (tal como as minas antipessoais) são cegas e não reconhecem os donos. O Governo criou a sua própria armadilha ao pensar que a tutela internacional podia ser usada em dose controlada: usá-la para realizar o projecto político que a direita, por si só, nunca foi capaz de levar a cabo, mas impedir que os condicionalismos da tutela destruam o país. A armadilha reside em que a tutela, porque é internacional, vê Portugal à escala de um lugarejo e não submete a dosagem da sua intervenção a outros critérios que não sejam os seus.

Por todas estas razões, o 25 de Abril do próximo ano será o primeiro da lembrança de uma perda irreparável. Para ter alguma força, sugiro que se fundam nele o 5 de Outubro e o 1 de Dezembro. Haverá menos feriados, o que convém, e mais significado, o que convém ainda mais.»

Director do Centro de Estudos Sociais, Laboratório Associado, da Universidade de Coimbra

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Público: "Macário dá como “inevitável” introdução de portagens na Via do Infante


"Depois de ter sido um feroz opositor da introdução de portagens na Via do Infante no âmbito do programa de alteração do projecto, Macário Correia afirmou hoje, em declarações à TSF, que compreende o ponto de vista do Governo e que as portagens naquela via que cruza o Algarve são “inevitáveis”."

Desvios colossais (3)

José Vítor Malheiros, Púlico

As coisas não são como devem, nem como parecem, nem como nos dizem que são.

Entre as promessas da campanha eleitoral e a governação. Entre prometer que não haverá corte no subsídio de Natal, garantindo que fazer isso seria um "disparate", e decretá-lo passado umas semanas, declarando que se trata de uma medida indispensável.

Entre a equidade que a lei e a simples decência impõem que exista no tratamento dos cidadãos pelo Estado e o facto de o imposto extraordinário incidir apenas sobre os rendimentos do trabalho, os únicos rendimentos dos mais pobres, isentando juros de depósitos, dividendos de acções e lucros de empresas, que são os rendimentos dos mais ricos.

Entre a realidade do imposto extraordinário e as declarações feitas sobre o mesmo pelos partidos da direita: "É pedido um esforço maior a quem pode mais" (Luís Montenegro, PSD).

"Quem aufere mais rendimentos suportará a esmagadora maioria da receita deste imposto" (João Almeida, CDS).

Entre a justiça distributiva, que é uma das razões de ser do próprio Estado, e o primado da defesa dos privilegiados, que o Governo assume, cobrando o imposto extraordinário aos trabalhadores que ganham mil euros, mas esquecendo-se dos donos dos iates que ganham um milhão.

Entre o rigor com que se conhecem, se controlam, se cruzam e se taxam os rendimentos do trabalho e a enorme dificuldade existente para conseguir detectar as "manifestações de fortuna" e cruzar os dados que dizem respeito aos mais ricos, que acabam por beneficiar, ano após ano, de uma amnistia de facto.

Entre os impostos que deviam ser cobrados às empresas e aqueles que são efectivamente cobrados, devido a prescrições e aos esquecimentos vários a que a Inspecção-Geral de Finanças chama a "inércia dos serviços".

Entre o dramatismo com que a direita constata o défice de 450 milhões de euros no Serviço Nacional de Saúde e a displicência com que acha que se deve tirar cinco ou dez mil milhões do bolso dos contribuintes para tapar o buraco do BPN.

Entre o tratamento fiscal dado em geral aos mais ricos e o que é dado aos mais pobres, com o argumento de que o capital pode fugir do país e os trabalhadores pobres, esses, não fogem.

Entre as juras de que a austeridade tem como único objectivo salvar o Estado social e o secreto desejo da direita de desmantelar o Estado social, de transformar os serviços gratuitos para todos em serviços pagos para alguns e de transformar os trabalhadores em proletários.

Entre os impostos que pagam as empresas com sede em Portugal e as que instalaram discretamente as suas sedes na Holanda ou noutros paraísos fiscais, para poderem continuar a beneficiar das infra-estruturas pagas pelos contribuintes portugueses sem terem de contribuir para elas.
 
 
Entre os compromissos de tantos políticos, que juram solenemente dedicar a sua vida à defesa da causa pública e a sua defesa das grandes empresas, onde esperam ser nomeados administradores depois de deixar o Estado.

Entre a forma como os empresários gostam de se apresentar - geradores de inovação, defensores da concorrência, amantes do risco - e a realidade de muitos, embolsando os lucros quando as coisas correm bem e exigindo compensações aos contribuintes quando correm mal.

Entre o que devia ser a separação partido-Estado e a realidade da proposta feita no PSD, de nomeação de comissários políticos nos ministérios para facilitar os contactos com dirigentes e autarcas sociais-democratas.

Entre a indignação que as pessoas sentem por uma situação para a qual não contribuíram, mas da qual têm de pagar os custos e a indignação que deixam transparecer.

Entre a indignação que as pessoas sentem e a que deviam sentir por estarem a ser empurrados para o patamar da mera sobrevivência nesta guerra civil que a ganância dos mais ricos trava contra a dignidade dos mais pobres

terça-feira, 19 de julho de 2011

Quatro Intercidades por dia entre Lisboa e Évora em menos de uma hora e meia

Estação da CP de Évora durante as obras
A CP lança no domingo uma nova oferta de Lisboa para Évora com quatro Intercidades diários em cada sentido (dois de manhã e dois à tarde) que vão demorar apenas uma hora e 21 minutos entre Sete Rios e aquela cidade alentejana.

Até Maio de 2010, quando a linha do Alentejo encerrou para obras, o mesmo percurso era feito em uma hora e 50 minutos. Esta redução do tempo de viagem só é possível porque a via férrea - que esteve encerrada um ano e três meses para obras entre Bombel e Évora - permite agora velocidades de chegam aos 200 quilómetros por hora. A linha sofreu um investimento de 48,4 milhões de euros e está agora electrificada, tem carris, travessas e balastro novos e foi dotada de modernos sistemas de sinalização e telecomunicações.

Mas o troço entre Casa Branca e Beja ficou à margem desta modernização, não podendo aí circular comboios eléctricos. A CP decidiu, por isso, não ressuscitar os Intercidades para Beja (havia dois por dia em cada sentido até Maio do ano passado) e organizar um serviço de ligação aos comboios de Évora com transbordo em Casa Branca. Este serviço será assegurado por automotoras a diesel remodeladas para o efeito. Contam com assentos mais confortáveis, maior espaço entre os bancos, tomadas para computador, ar climatizado e têm reserva de lugar, podendo os bilhetes ser comprados na Internet.

Este mesmo material vai também assegurar o serviço regional entre Casa Branca e Beja, composta por cinco ligações diárias e mais uma circulação de ida e volta entre Beja e Vila Nova da Baronia. Não serão retomadas as ligações directas entre Évora e Beja.

Apesar da ruptura na estação de Casa Branca, os passageiros de Beja para Lisboa farão agora a viagem até Sete Rios em duas horas e cinco minutos, menos dez minutos do que nos antigos Intercidades...  ler mais...

Hoje no "Público"

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um desvio colossal (2)

O ministro das Finanças não explicou cabalmente, titubeando nas respostas, a razão pela qual se excluiu deste esforço nacional os lucros das empresas e os rendimentos de capital, quer seja sobre dividendos, quer seja sobre juros de depósitos, não dividindo assim o mal pelas aldeias e, consequentemente, subcarregando o esforço exigido a quem trabalha.
O argumentário de Vítor Gaspar, para além de sonolento, foi frouxo: justificou a decisão com o incentivo a poupança ou por razões técnicas. Ora, se o objectivo fosse o de incentivo à poupança teria decidido, apenas, isentar do imposto extraordinário os juros investidos em poupança.
Quantos aos problemas técnicos, como lembrou Marques Mendes, ex-presidente do PSD, em comentário televisivo, no passado, em circunstâncias semelhantes, em 1983, um governo dirigido por Mário Soares, fez incidir o imposto extraordinário sobre as empresas e sobre os rendimentos do capital em mais do dobro do que sobre os rendimentos do trabalho.
Há quase 30 anos não se levantaram os problemas técnicos que agora se invocam. A conclusão óbvia sobre a decisão deste governo, quanto à incidência deste imposto recair principalmente sobre os rendimentos do trabalho e isentar do esforço nacional os lucros das empresas e os rendimentos de capital, é a subordinação à sua cartilha ideológica, segundo a qual se atribui aos custos do trabalho e à protecção legal de quem trabalha, consagrado no Código do Trabalho, a fonte de todos os males que impedem o crescimento económico.

(Ler mais no i)

domingo, 17 de julho de 2011

"Cadelas apressadas parem os cães cegos!"

Depois de termos lido com deleite no Blogue do Estêvão, logo após a divulgação dos dados preliminares dos Censos 2011, a sábia análise explicativa da evolução da população residente no concelho de Viana do Alentejo, no artigo “O CONCELHO DE VIANA SOBE NOS CENSOS 2011”, o seu narcisista autor pontapeando a ciência, mais concretamente os métodos e técnicas em investigação social, assume a paternidade do saldo positivo de 205 residentes para o período intercensitário, 2001-2011.
Esta postura singela faz-nos lembrar aqueles espectáculos de música erudita, porque menos divulgada, em que alguns expectadores batem palmas fora de tempo. Neste caso concreto o INE corrige estes dados em 30 de Junho de 2011 e, para já, ficamos a saber que a população residente no concelho cresceu apenas 131 habitantes e não 205 como revelaram os primeiros dados divulgados.

A última actualização destes dados, datada de 30 de Junho de 2011 é a seguinte:


Como muito bem informa o site da Câmara:

"Censos 2011 – População residente aumentou no Concelho"

“…Apesar dos primeiros resultados dos Censos 2011 serem apenas disponibilizados em meados de Julho, os dados preliminares actualizados pelo INE a 30 de Junho último indicam que a população do Concelho de Viana do Alentejo aumentou. Em comparação com o último Censos 2001 em que registou um total de 5.615 habitantes, soma agora 5.746, mais 131 residentes...
Em termos de freguesias, aquela que registou uma maior subida do número de habitantes (192) foi Aguiar, tendo agora 891 residentes. Segue-se a freguesia de Alcáçovas com mais 23 habitantes, num total de 2.111. Por seu turno, Viana do Alentejo registou uma perda de habitantes (84) face a 2001, registando actualmente 2.744 habitantes...”
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Tanta conversa demagógica no artigo do senhor vereador Estêvão Pereira, com o intuito de tentar arranjar coerência para justificar a correlação positiva do crescimento da população residente no concelho com as suas políticas autárquicas. Então se fizermos a análise por freguesia o que dizer de tais políticas “desenvolvimentistas”.

Curiosamente é na freguesia de Aguiar, onde o Ex-presidente Estêvão Pereira menos investiu ao longo de 16 anos, que se dá o maior acréscimo de população em número e percentagem.

Extrapolando o conteúdo do citado artigo publicado no “Blogue do Estêvão”, imaginamos então sem surpresa como foram e são tratados pelo seu autor outros assuntos, acompanhado nesta insana azáfama pelo seu heterónimo “Portanto Pá”.
Temos reparado na supressão de alguns artigos no “Blogue do Estêvão”, assim como se apagou na totalidade “A Tal Viana”, de modo a não vincular para memória futura o autor desses textos a opiniões erradas ou pouco dignas.

Perante toda esta envolvente opinativa chegamos a uma conclusão óbvia: o autor do “Blogue do Estêvão”, omissão daqui empolamento dali, tudo faz para que a plateia de "figurantes contratados", dispostos de forma a parecerem muitos, se levante e contagie a restante população para que se grite em uníssono - volta Estêvão que estás perdoado!

Pobres dos que não são nem pobes nem ricos

"As preocupações sociais do governo já estão devidamente parametrizadas e se existiam dúvidas estas foram esclarecidas pela conferência de imprensa do ministro das Finanças. Estão excluídos de qualquer medida de austeridade os que vivem dos rendimentos do capital e os não declaram mais do que o ordenado mínimo, uns porque são pobres e outros porque são ricos.

Na perspectiva do governo devem ser alvo de medidas de austeridade todos os que trabalhem e que ganhem acima do ordenado mínimo, são estes que pagarão as medidas de apoio aos pobres ou supostos pobres, aos bancos onde o dinheiro dos mais felizardos rende dinheiro e o desequilíbrio das contas públicas. Estes estão encurralados no curral fiscal em que o país se está transformando para os trabalhadores por conta de outrem e, principalmente, para a chamada classe média que todos prometem proteger.

Não admira que a o grupo Cofina, uma das possíveis beneficiárias da privatização da RTP, se tenha apressado a encomendar uma sondagem à Aximage no dia seguinte à conferência de imprensa de Vítor Gaspar e tenha concluído que metade dos eleitores apoiavam a medida. Compreende-se, com tanta gente a rir-se dos que vão suportar os custos da folga e Passos Coelho não admira que as medidas tenham tanto apoio.
Aliás, se Passos Coelho fosse esperto em vez de mexer nas taxas do IVA voltava a aplicar um imposto extraordinário no próximo ano. Evitava que os “pobres” e os donos de restaurantes e mercearias mudassem de opinião continuando a apoiar as medidas de austeridade.

O problema começa a saber quem é pobre em Portugal, os que ganham 500 euros e beneficiam dos mais diversos apoios e isenções ou os que ganham 1500 euros e não beneficiam de quaisquer apoios, pagam taxas elevadas de impostos, sofrem cortes de vencimentos e suportam os impostos extraordinários. Isto sem considerarmos que uma boa parte dos que ganham o ordenado mínimo não passam de falsos pobres pois em muitos sectores de actividade está a generalidade de pagar uma parte do ordenado “por fora” apenas se declarando ao fisco e à Segurança Social o montante equivalente ao ordenado mínimo.
Mas para o ministro das Finanças está tudo bem, Portugal é exemplar no combate à evasão fiscal e esta realidade não merece preocupações. É mais prático ignorar a realidade social, a injustiça latente em muitos apoios sociais tantas vezes denunciada pelo PSD, fazer de conta de que não há evasão fiscal, ignorar que a economia paralela representa mais de 20% da actividade económica e centrar a austeridade cobrando impostos aos que estão presos no curral fiscal."

Visto no "Jumento"

Distributivismos

No pensamento da direita liberal existe desde há muito uma forte crítica à ideia de justiça distributiva. Isso encontra-se em Hayek, especialmente no livro “A Miragem da Justiça Social”.

A argumentação de Hayek é múltipla: nenhuma entidade pode centralizar os conhecimentos necessários para aplicar a justiça numa sociedade livre e de mercado, o simples facto de tentar aplicá-la conduz a uma aproximação ao totalitarismo, etc.

Um outro pensador, Robert Nozick, considera, na obra "Anarquia, Estado e Utopia", que a justiça distributiva é uma forma de roubo, na medida em que equivale a obrigar alguns - os mais favorecidos - a trabalhar para os outros - os mais desfavorecidos, ou a sociedade no seu conjunto. Em suma, tanto para Hayek como para Nozick o distributivismo leva a uma indesejável interferência por parte do Estado no mercado e na liberdade dos indivíduos.

É claro que é um pouco chocante que alguém defenda que a justiça distributiva é, em si mesma, uma má ideia. Os nossos políticos e publicistas de direita não se atrevem a dizer isso com a clareza de Hayek ou Nozick. Mas não deixam de reflectir, a um nível bastante menos sofisticado, as ideias desses autores.

Por isso criticam o Estado social, afirmam que a promoção da igualdade económica põe em perigo a liberdade, dizem que é importante a igualdade de oportunidades em termos formais, mas não a igualdade de resultados, etc.

Mas o mais curioso é o facto de os mesmos que se incomodam com o distributivismo da esquerda não parecem incomodar-se nada com o distributivismo de sinal contrário promovido pela direita agora no poder. Vejamos dois exemplos.

A diminuição generalizada da TSU e a sua compensação com o aumento do IVA consistirá, caso seja aplicada, numa distribuição do dinheiro das famílias, incluindo as mais pobres, para os empresários, muitos dos quais aproveitarão para aumentar os lucros imediatos e não para ser mais competitivos no futuro. Outro exemplo: a doação de mão beijada das ‘golden shares', nomeadamente na PT, equivale a distribuir um valor detido pela comunidade - através do Estado - pelos accionistas dessas empresas - que não são certamente o povo desfavorecido.

O problema é este: a crítica da direita à distribuição igualitária da esquerda tem a ver com a interferência na espontaneidade social e na liberdade das pessoas. Mas essa interferência aplica-se tanto às distribuições com sentido igualitário como às que têm um sentido anti-igualitário.

Ao não verem isto, os nossos comentadores de direita mostram a debilidade do seu pensamento. Como se pode ser contra a interferência distributiva do Estado quando ela beneficia os mais pobres e ser a favor dela quando beneficia os mais ricos?

Autor: João Cardoso Rosas, Professor universitário, "DE"


sábado, 16 de julho de 2011

Assunção Cristas, muito fresquinha, sem gravata


Atrasado o PRODER, que se lixe o PRODER, tiramos a gravata, ficamos em fato de banho, eu sei lá ..., vamos arrefecer que o tempo está quente.

"Agora sim, vamos-nos dedicar todos à agricultura... Com uma Ministra destas... Já estou a ver os portugueses cheios de calos nas mãos... Não sei é se serão das enxadas..."

Facebook: comentário de Nunio Eugénio à foto publicada no mural da ministra

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Um desvio colossal! (1)

O irrequieto primeiro-ministro declarou haver um desvio colossal entre o défice anunciado pelo governo anterior e a realidade das contas agora verificada.

Como nos diz o DN, o sábio ministro das finanças declarou que o que o primeiro-ministro devia ter dito era : "Foram detectados desvios e o cumprimento das metas orçamentais vai exigir-nos um trabalho colossal".

Como se pode ver há um desvio colossal entre as duas posições. E perante isso, o que me parece colossal é a irreposabilidade destes governantes.

Visto em " O Grande Zoo"


Vítor Gaspar, Ministro da Finanças explica "desvio colossal"



Cine-Teatro Vianense: 15 e 17 de Julho

Sexta-feira, 15 de Julho, pelas 21:30 horas
“Velocidade Furiosa 5”



País: E.U.A.
Género: Acção/ Crime
Classificação: M/12
Realização: Justin Lin
Com: Dwayne Johnson, Vin Diesel, Paul Walker, Jordana Brewster, Joaquim de Almeida.

Sinopse:
Desde que Brian (Walker) e Mia Toretto (Brewster) soltaram Dom (Diesel) da prisão, eles ultrapassaram várias fronteiras para evitar as autoridades. Instalados agora no Rio de Janeiro, terão de realizar um último trabalho para conquistar a liberdade. Enquanto reúnem uma equipa de elite com condutores de topo, estes aliados improváveis sabem que esta é a única oportunidade para enfrentar o empresário corrupto que os quer matar a todos. Mas ele não é o único que os persegue.

O duro agente federal Luke Hobbs (Johnson) nunca falha um alvo. Quando é destacado para perseguir Dom e Brian, ele e a sua equipa de intervenção desencadeiam uma missão de grande escala para os capturar. Mas enquanto a sua equipa invade o Brasil, Hobbs apercebe-se que não consegue separar os bons dos maus. Agora, terá de confiar nos seus instintos para apanhar a sua presa... antes que alguém o faça.

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Domingo, 17 de Julho, pelas 16:00 horas
“Winx Club – A Aventura Mágica"


País: Itália
Género: Animação
Classificação: M/6
Realização: Iginio Straffi
Vozes: Diana Chaves, Pedro Teixeira, Patrícia Bull, Custódia Gallego

Sinopse:
As celebrações do início do ano lectivo estão a decorrer na Escola de Fadas de Alfea, quando a festa é subitamente interrompida por Icy, Darcy e Stormy, o trio malvado. Sem a Bloom, as Winx vêm-se obrigadas a resolver os distúrbios causados pelas bruxas que, depois de arruinar a festa, roubam um poderoso e misterioso objecto. Entretanto, Bloom está em Domino, onde desfruta do melhor momento da sua vida enquanto princesa. Ela finalmente encontrou os seus pais e Sky pediu-a em casamento. Mas nem tudo é cor-de-rosa, e as três bruxas ancestrais regressam para atormentar Stella, Layla, Tecna, Musa, flora e Bloom. Além disso, Erendor, pai de Sky, proíbe o filho de casar com a princesa. Um segredo obscuro pesa sobre o Reino de Eraklyon e agora é o momento para Sky, legítimo soberano do Reino, descobrir qual é esse segredo.

Horários de Bilheteira:
De quarta a sexta-feira das 14:30H às 17:30H
No próprio dia 1 hora antes do espectáculo/sessão

Contacto para reservas:
Telf: 266791007
mail: cine-teatrovianense@cm-vianadoalentejo.pt

Todas as reservas devem ser levantadas até meia hora antes do espectáculo/sessão.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A cambalhota


Durante a campanha eleitoral, ainda Manuela Ferreira Leite batia na tecla da falta de credibilidade do governo para justificar o mood das agências de rating. Uma vez afastado Sócrates, íamos ser todos muito felizes. O PSD ganhou as eleições. Sócrates foi à vida dele. PSD e CDS-PP fizeram um governo de coligação. Vieram os lentes. Metade do subsídio de Natal vai à vida. O PS reitera todos os dias o apoio ao Memorando da troika. O PCP tem mantido os sindicatos com rédea curta. O BE não tem sequer força para contrariar a firma Amaral Dias, Tavares & Oliveira. A todas estas, a Moody's não se comove. Lixo, diz ela. O Estado português pode ir dar uma volta ao jardim da Celeste.

Por altura dos feriados de Junho, ainda o Presidente da República dizia: Não podemos dizer mal das agências de rating. Elas sabem o que fazem. Ontem, Sua Excelência reagiu com irritação ao diagnóstico da Moody's. E, com ele, todas as luminárias da constelação indígena. A decisão da Moody's é... incompreensível, insultuosa, ofensiva, mercenária, terrorista, catastrófica, etc. OK. Todos temos direito aos nossos humores.

José Gomes Ferreira, o analista, também. Mas na casa dele. O homem que durante anos (em nome da razoabilidade técnica) orquestrou a mais sólida campanha anti-PS, não pode agora protestar perplexidade. A Moody's não mudou de Maio para Julho. É dos livros que a liturgia dos números não se compadece com mudanças de cadeira. Enquanto os outros fazem beicinho, José Gomes Ferreira, o analista, faz praticamente o pino para explicar que estamos a ser vítimas de uma trapaça, que a Moody's está a soldo de Wall Street, que o dólar isto e o euro aquilo, que Barroso não pode dizer mas ele (José Gomes Ferreira, o analista) diz, que... etc. Desta vez é capaz de ter razão. Mas a cambalhota é obscena.

Visto em "Da Literatura"

terça-feira, 12 de julho de 2011

Médicos criam grupo no Facebook em defesa do SNS

Os médicos Ana Castro, Pedro Gouveia e Francisco Matos são os criadores e administradores do Grupo "Eu acredito na Sustentabilidade do SNS". O objectivo, dizem, é "envolver a comunidade" e "lutar pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Os criadores do grupo justificam a sua criação com a "preocupação pelo doente" e pela procura proporcionar cuidados de elevada qualidade".

Segundo Ana Castro, médica oncologista, "este grupo surge da vontade de contornar a inevitabilidade que, neste momento, parece ser a privatização do Serviço Nacional de Saúde" e a "ideia nasce da vontade de um grupo de médicos em gerar discussão e novas ideias que possam contribuir para melhorar o nosso SNS".

Em comunicado, a médica afirma que os responsáveis acreditam "que o SNS pode ser sustentável sem a necessidade de privatização, pois esta pode comprometer o livre acesso dos doentes aos cuidados de saúde" e defendeu que "se todos nós contribuirmos, quem sabe possamos continuar a ter um SNS de qualidade para todos".

Este grupo debate ainda questões várias relacionadas com a criação de linhas orientadoras face à racionalização dos meios auxiliares de diagnóstico, a educação da população para a escassez de recursos materiais e humanos, a divulgação da factura com o custo integral dos cuidados de saúde prestados aos utentes, entre outros temas.

Pedro Filipe Pereira Gouveia é Mestre em Medicina e Oncologia Molecular pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, Ana Castro está neste momento a completar o internato complementar da especialidade de oncologia médica do IPOFG Porto e Francisco Matos é médico anestesiologista nos Hospitais da Universidade de Coimbra.

Feira do Chocalho 2011 - Video Promocional

Entre os dias 22 e 24 de Julho, Alcáçovas recebe a Feira do Chocalho, assim denominada na última edição, devido à forte tradição do fabrico do chocalho. Nuno Norte e Jorge Fernando são os cabeças de cartaz do certame.



FEIRA DO CHOCALHO 2011
PROGRAMA

22 Julho| Sexta-feira
19h00> Abertura dos Stands
> Demonstração de saltos de Obstáculos(Picadeiro)
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
20h30> Abertura Oficial da Feira
> Banda da Sociedade União Alcaçovense
21h15> Workshop de Dança com "Uxu Kalhus"
22h00> Concerto "Uxu Kalhus" (Palco da Feira)

Programa Altas Horas
23h30> Demonstração de BTT
Organizaçao: AJAL
00h00> Garraiada
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
02h00> Dj's (Praça do Chocalho)


23 Julho| Sábado
08h00> Caminhada "Canadas da Pastorícia"
Concentração no Jardim Público
19h00> Abertura dos Stands
20h00> Hora do Cante| Cante da Terra (Palco das Tradições)
Grupo Coral dos Trabalhadores de Alcáçovas
Grupo Coral Feminino "Paz e Unidade"
21h00| Dressage (Picadeiro)
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
22h30| Concerto Nuno Norte (Palco da Feira)

Programa Altas Horas
00h00> Demonstração de BTT
Organização: AJAL
01h00> Baile


24 Julho| Domingo
09h00> I XCO BTT - AJAL - Prova de Cross Country BTT
09h30> Partida do I Passeio a Cavalo "Feira do Chocalho" (Largo da Feira)
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
19h00> Abertura dos Stands
19h00> Garraiada
Organização: Associação Tauromáquica Alcaçovense
21h00> Hora do Cante| Cante da Terra (Palco das Tradições)
Grupo Coral Feminino "Cantares de Alcáçovas"
Grupo de Música Popular "Flores do Campo"
21h30> Espectáculo com Jorge Fernando (Palco da Feira)


Ver aqui

3º fórum para o Desenvolvimento e Sustentabilidade do Concelho de Viana do Alentejo



Ver mais aqui

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Pueblos de toda España descubren que han perdido bienes

~

Visto em "El País!

O quê, Sócrates está na Itália?


Visto em "Câmara Corporativa"

domingo, 10 de julho de 2011

Miguel Sousa Tavares, O VOO DOS ABUTRES – no Expresso

Esta foi a pior maneira de o novo Governo entrar em funções e começar a perceber o que é tentar governar num ambiente de crise terrível, interna e externa, com o país a viver dia a dia sob a ameaça do contágio grego, à mercê dos ataques especulativos das agências de notação e sob um fundo de paralisia, indecisão e irresponsabilidade de uma Europa onde estão de regresso todos os egoísmos nacionais.

Para aqueles que, ainda há pouco tempo, acolhiam com mal-disfarçada satisfação as notícias dos sucessivos downgradings que as agências nos aplicavam, vendo nisso mais um sinal da má governação de José Sócrates e Teixeira dos Santos; para aqueles que sustentavam que nada do que acontecia na cena internacional (nem a caminhada da Grécia para a falência nem a crise em Espanha, afectando o nosso mercado exportador) justificavam as dificuldades das contas públicas; para aqueles que achavam que para diminuir a despesa pública bastava fechar algumas dezenas ou centenas de organismos do Estado, desaparecendo também por magia os seus funcionários e respectivos custos; para aqueles que asseguravam que não era preciso pedir mais sacrifícios aos portugueses do que os que já constavam do PEC 3, aprovado em 2010; para aqueles que imaginaram que o pedido de ajuda externa tudo resolveria, eis uma amarga lição.

Mal apresentaram o programa, mal se apresentaram a Bruxelas e à troika, mal começaram a governar, e vem de lá a Moody’s (e a seguir a Fitch e a S&P) e diz o que pensa sobre os esforços do novo Governo: “lixo”.’

sábado, 9 de julho de 2011

A golpada

Contrariando tudo o que dissera durante a campanha eleitoral, a primeira medida tomada por Passos Coelho foi aumentar o IRS, através do corte de cerca de 50% no subsídio de Natal.

Argumento invocado: o anterior Governo, que declarara um excedente de €432 milhões no orçamento do primeiro trimestre, foi agora desmentido pelo INE, que encontrou um défice de €3.177 milhões. Eis um episódio triste, de que o actual PM deveria envergonhar-se.

O episódio é triste por dois motivos. Em primeiro lugar, não se percebe como é que um défice de €3.177 milhões no primeiro trimestre pode impedir o défice de €10.068 milhões no final do ano, quando as medidas aprovadas visaram exactamente este valor. Em segundo lugar, releva de uma profunda ignorância confundir a contabilidade pública com a contabilidade nacional, onde a semelhança é idêntica à que existe entre um pepino e um girassol.

Façamos a analogia com o mundo empresarial. Nas empresas, a prestação de contas faz-se igualmente de duas maneiras: de um lado temos o balanço, que compara os proveitos com os custos, e por diferença obtêm-se os resultados; do outro lado temos o caixa, que compara as receitas com as despesas, de cuja diferença resulta o saldo. Dando de barato que os critérios de cálculo estejam correctíssimos, a discrepância de números pode ser abissal.

Imaginemos a aquisição de um equipamento por 100, pago integralmente no acto da compra e contabilisticamente amortizável em 5 anos. Na óptica do caixa, o valor registado é de 100; na óptica do balanço, o valor registado é de 20, porque os outros 80 transitam para os exercícios seguintes. Num lado há o valor que se gastou; no outro aquele que se imputou ao exercício. E podíamos escolher um só deles? Podíamos, mas não era a mesma coisa.

A conclusão a extrair de tudo isto é que Passos Coelho vive obcecado com a ‘troika', que a todo o custo quer ultrapassar pela direita. E esta diferença nos orçamentos caiu como sopa no mel: o Governo anterior foi chamado de irresponsável, os ‘troikistas' sorriram de orelha a orelha e o Estado ainda se prepara para encaixar uns milhões.

Mas o expediente não resultou. E o novato que se supunha diferente revelou-se igual a tantos outros: um político que não olha a meios para atingir os fins.

Não foi um gesto bonito.


" Daniael Amaral", visto no económico/sapo

CTT do Torno passaram a funcionar na Junta de Freguesia

Decisão impediu que posto da localidade fechasse, explica o autarca do Torno

À semelhança do que aconteceu em Cête, Paredes, também a estação dos correios do Torno, na Aparecida, encerrou. Mas os serviços mantiveram-se disponíveis na Junta de Freguesia, que aceitou acolher os CTT para evitar que a população ficasse privada destes serviços.

Desde sexta-feira da semana passada que os habitantes do Torno e localidades circundantes podem enviar, receber correio ou receber reformas, entre outras tarefas, a partir do edifício da Junta de Freguesia. Segundo o presidente da Junta, só os serviços financeiros, ligados por exemplo aos certificados de aforro, deixaram de existir. "Para a população acaba por não haver grande alteração", explica Carlos Fernandes.


Recorde-se que, recentemente, ao abrigo de um plano de contenção delineado pela administração dos CTT, oito balcões encerraram no Grande Porto.

"Não podíamos perder os correios"

"A Junta aceitou acolher o posto dos correios, se não fosse assim encerrava ou passava para privados", explica, de forma simples, o autarca do Torno, freguesia que integra a vila da Aparecida. Esta foi, de resto, a forma encontrada para manter na localidade um serviço que a Junta considera essencial: "não podíamos perder os correios, fazem muita falta à população", diz Carlos Fernandes.

A situação não é nova. Os CTT, recorda, já tinham anunciado há três anos que pretendiam encerrar aquele posto. Na altura, diz o presidente da Junta, fez-se até uma manifestação, com cerca de 100 pessoas, e organizou-se a recolha de assinaturas num abaixo-assinado para manter a estação dos correios, tendo a Junta ficado ao lado da população.

A decisão dos CTT não se alterou entretanto e, agora, ou a Junta aceitava ficar com os serviços ou este seria entregue a um dos dois privados interessados. Carlos Fernandes decidiu acolher o posto dos correios, por acreditar que era essa a obrigação daquela autarquia local.

Sem grandes alterações

Assim, a Junta de Freguesia do Torno passou a ser agente dos CTT, mantendo no seu edifício todos os serviços já existentes (excepto os financeiros). "Já tínhamos uma funcionária que fez formação e assegura os serviços no mesmo horário de antes", diz o autarca. As pessoas acabam por ter que se deslocar apenas cem metros. Para a Junta acabou por não haver acréscimo de custos, já que os CTT colaboram com uma verba e também se aproveitou o mobiliário. "Tudo vai funcionar como estava antes", garante Carlos Fernandes.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Segunda edição do Viana Challenge


“Abana Viana” de 8 a 10 de Julho



Dias 8, 9 e 10 de Julho, na Quinta da Joana, decorre a 1ª edição do "Abana Viana" - Festival Jovem 2011. Desporto, artes, aventura e muita música prometem aquecer ainda mais os dias e as noites quentes de Verão.

A 1ª edição do Abana Viana – Festival Jovem 2011 vai realizar-se dias 8, 9 e 10 de Julho, na Quinta da Joana, em Viana do Alentejo. Desporto, artes, aventura e muita música prometem aquecer ainda mais os dias e as noites quentes de Verão.

O destaque vai para o Festival de Música, no palco pop & rock, com diversos concertos de bandas locais e regionais e o 1º Concurso de Bandas de Garagem Abana Viana, no qual vão participar dia 8, as bandas - “Kabala”, “Outr’hora Carmin” e “Gofofe Keios”. Antes ainda sobem ao palco para um concerto os “Alkalina” e a Banda da CulArtes. No sábado, 9, os sons voltam a fazer ouvir-se no palco pop & Rock com “It’s Done”, “Ortigões”, The Ballis Band e Archybak. Pela noite dentro, o After Hours com Dj’s promete animar e “abanar” até de manhã quem ainda tiver andamento.

Para além da componente musical, o Abana Viana está recheado de actividades desportivas – fase final do torneio futsal Bairros do Concelho, Mega Aula de Step, demonstração de boccia, workshop de defesa pessoal e actividades aquáticas. Destaque ainda para a 2ª edição do Viana Challenge e a iniciativa “Vi…ana Roll 2011” – Concurso e Corrida de Carrinhos de Rolamentos.

Durante os três dias de festival haverá ainda tasquinhas e churrasco, campo de voleibol, workshop e exposição de graffiti. Para quem quiser passar os 3 dias na Quinta da Joana, também poderá acampar.

A iniciativa é da responsabilidade do Município de Viana do Alentejo, da Junta de Freguesia local e conta com a colaboração de várias associações do Concelho.


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