segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O que fazer?



Tal como Deus criou o Homem à sua semelhança, também Estêvão Pereira criou e apaparicou, durante dezasseis anos, um enorme e grotesco monstro que acode pelo nome de “Câmara Municipal de Viana do Alentejo”. Um monstro que consome todos os parcos recursos do nosso concelho, sem nada ou quase nada dar em troca, um monstro de inépcia, de incompetências acumuladas mas premiadas, inculto, improdutivo e caro, de facto muito caro. Mas que, tal como o seu criador, gosta de ostentar “pose de estado”, de se armar ao pingarelho, de parecer aquilo que já tínhamos adivinhado que não é. Querem um exemplo?

A Câmara de Viana tem um gabinete técnico com dois arquitectos, dois engenheiros, um arquitecto paisagista, desenhador, administrativos, enfim, uma mão cheia de gente. Com todo este potencial de “massa cinzenta”, era suposto que o tal gabinete técnico estivesse apto a produzir todo e qualquer projecto que fosse necessário. Há, dizes bem, era suposto… Porque a Câmara, quando precisa de qualquer projecto que ultrapasse a dimensão de uns vulgares mictórios, recorre a gabinetes de fora, por vezes MAIS PEQUENOS que o seu próprio, aos quais acaba por pagar balúrdios…

Assim se passou com o projecto do Cine Teatro, com o das piscinas de Alcáçovas, com o do estaleiro de Viana, etc. etc. Sendo assim, para que necessitamos nós de um gabinete técnico desta dimensão e com esta inaptidão? Para um concelho do tamanho do de Viana, um arquitecto, um desenhador e um administrativo bastavam e sobravam. O resto bem podia ir andando para donde veio, poupava-se muito…Para “pôr a mão no monstro” é preciso coragem.

Não me parece, contudo, que a equipa de Bengalinha Pinto a venha a ter. Eu sei que ainda é muito cedo, que ainda nem tempo tiveram para conhecer todos os cantos da casa. Mas os sinais que nos vão chegando indicam uma preocupante aposta nas continuidades, nas permanências. Quando o que os eleitores votaram em 11 de Outubro foi a ruptura e a mudança. Mas não sejamos demasiado cépticos e aguardemos mais uns meses. Mas não mais. Porque se as mudanças não forem feitas neste primeiro ano, dificilmente o serão depois. Porque depois vigorará, uma vez mais e perversamente, a lógica eleitoral; e essa não deixa fazer sangue!...

J.S.D.

Comentário de 28/11/2009 às 13:07, ao post http://barbeariaideal.blogspot.com/2009/11/sessao-da-assembleia-municipal-no.html

domingo, 29 de novembro de 2009

O 25 de Novembro de 1975 visto por alguns dos seus protagonistas



sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Voluntariado



Hoje por ti, amanhã por mim..... "Terra Mãe"

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quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sessão da Assembleia Municipal na próxima sexta-feira, dia 27 de Novembro

2009-11-27-convocatória
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terça-feira, 24 de novembro de 2009

Jantar Convívio



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Loja Social de Ferreira do Alentejo apoia cerca de 200 pessoas

A Loja Social de Ferreira do Alentejo conta até meados do mês de Novembro com 116 inscrições e já apoiou 80 famílias, o que corresponde a um total de cerca de 200 pessoas que, periodicamente, recorrem aos serviços da loja, realça a autarquia em Nota de Imprensa.
As famílias apoiadas, de uma forma geral, apresentam baixos rendimentos do agregado familiar -muitas delas beneficiando apenas do Rendimento Social de Inserção (RSI) - situações problemáticas de saúde e de desemprego prolongado.

A população, segundo a autarquia, tem contribuído para o crescimento do stock da Loja Social, que tem um total de cerca de 400 entidades particulares que entregaram um vasto leque de donativos, aproximadamente 11 000. Isto permite que cada agregado familiar leve, em média 100 a 150 artigos.
Uma das cinco valências da Loja Social, o Banco de Voluntariado, tem 12 inscritos para acções de voluntariado.

Aníbal Costa, presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo, sublinha que se trata de um projecto de “grande importância” seguido por outras autarquias.

Cerca de 40 beneficiários da Loja Social foram integrados no Programa Comunitário de Ajuda Alimentar a Carenciados (PCAAC) e algumas situações mais problemáticas de famílias carenciadas foram atenuadas através da entrega de alimentos, frisa a autarquia.



domingo, 22 de novembro de 2009

O PCP, o autárquico e a esquerda



A memória e o estatuto que o Partido Comunista Português conquistou no Alentejo, antes e depois do 25 de Abril, são marcas indeléveis inscritas no património cultural e político do Alentejo. No entanto, se continuar a recusar aprender com os seus próprios erros, toda a sua experiência histórica se arrisca a perder significado.

O PCP, e com ele larga parte das estruturas organizadas e das instituições que controla, tornou-se uma máquina burocrática cada vez mais esvaziada de ideologia e de consciência crítica (isto é extensível a outros partidos, inclusive ao PS). Não digo que não haja formação política, e que alguns dos seus quadros não tenham qualidade. Muitos deles têm-na. Mas de um modo geral o debate interno e o respeito pela controvérsia, pela opinião contrária, etc., são reduzidos ao mínimo, ou inexistentes. Em contrapartida, as fidelidades são absolutas e incondicionais. E é em parte por isso que, quando os antigos militantes e quadros rompem com o partido, quando são quebradas as lealdades, quando alguém começa a ser verbalmente agredido e desrespeitado pelo partido, os representantes oficiais abandonam, desprezam e hostilizam ferozmente os seus ex-camaradas, tratando-os como traidores e aplicando-lhes a violência simbólica mais terrível. Essas práticas são expressão da cultura estalinista que ainda subsiste.

O domínio teórico do marxismo foi progressivamente sendo substituído pelas grandes afirmações de cariz moral, de “indignação” contra o sistema capitalista, e em defesa da classe trabalhadora. Porém, essa defesa tende a tornar-se mera retórica. Não há notícia de produção intelectual, de esforço de releitura de Marx (num momento em que o seu pensamento voltou à actualidade no quadro da actual crise) para que os seus quadros saibam do que falam quando criticam a natureza do capitalismo. Os contributos para actualização das (e reflexão sobre as) teorias de Marx não vêm do PC mas de alguns académicos e filósofos que a isso se têm dedicado (veja-se, por exemplo, as obras de Luc Boltanski, István Mészáros ou Ricardo Antunes), mas que os dirigentes comunistas ignoram ou desprezam.

Onde mandam, os comunistas tornaram-se numa rede de carreiristas e burocratas, no que, aliás, dada a entrega total às suas tarefas, são em geral extremamente eficientes (veja-se muitos sindicatos da CGTP). Essa eficácia é particularmente requintada quando se trata se exercer represálias e vinganças sobre os chamados “filhos desavindos” do partido, aqueles que, por um motivo ou por outro, em dado momento se fartam e batem com a porta. Existem, inclusive, casos de ex-autarcas ou ex-deputados/ dirigentes que, rompendo com o partido e a sua ortodoxia, se mantêm estranhamente cúmplices e silenciosos, mesmo após a sua saída. Por vezes, chegam até a fazer uma espécie de juramento de fidelidade, ou ainda – veja-se o ridículo da coisa – a assumir em público as “culpas” que privadamente sabem que não têm. É curioso, e intrigante, ver como alguns dos desiludidos do PC não conseguem tirar as lições dos seus próprios erros.

Mesmo quando são vítimas de “purgas” internas e facadas nas costas, continuam a reproduzir as mesmas grelhas de leitura dogmáticas, vendo o mundo a preto e branco, dividindo tudo entre os bons e os maus, entre o "certo" e o "errado". No meu blogue (bosociedade.blogspot.com) ocorreu recentemente uma discussão (a propósito das eleições autárquicas em Castro Verde) onde são patentes os ódios de morte entre antigos militantes que saíram do partido e que se conhecem desde há décadas. No mar de confusões em que muitos continuam a navegar (mesmo após a saída), não sabem o que defender nem criticar, mas alguns não conseguem abdicar do protagonismo nem das sempre inabaláveis “verdades” aprendidas no seio do partido.

Olhando as cores do mapa do Alentejo e comparando os resultados das autárquicas de 2009 com as de 2005, não consigo vislumbrar onde e em quê os incondicionais do PC/CDU encontram motivos de auto-contentamento. O bastião “vermelho” está a desaparecer. E no futuro, das duas uma: ou o PC muda e se abre, promovendo a renovação e o debate internos (o que seria bom para a democracia e para a esquerda portuguesa), ou persiste na velha ortodoxia que o levará à implosão (lenta mas irreversível) e, nesse caso, outras forças irão ocupar o seu lugar. No Alentejo como no país inteiro, talvez os movimentos associativos, juvenis, feministas, ambientalistas e as novas redes do “ciberespaço” nos possam fornecer pistas para reforçar a democracia participativa e repensar o futuro da esquerda.

Publicado no jornal Correio do Alentejo em 23 de Outubro de 2009
Elísio Estanque
estanque@fe.uc.pt

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Muro de Berlim caiu há 20 anos



Berlim prepara-se para celebrar hoje com pompa e circunstância o vigésimo aniversário da Queda do Muro que durante 28 anos dividiu a cidade. Por todo o lado há preparativos para a recepção dos inúmeros chefes de estado e de governo convidados para as cerimónias.

Vídeos RTP

sábado, 7 de novembro de 2009

Iliteracia Psicológica II



Existem uns felizmente poucos montes de esterco neste concelho que ainda não perceberam que perderam as eleições, principalmente por sua própria culpa. Passaram a vida a lamber as botas aos antigos donos a troco de tachos, prestações de serviços, assessorias, ou outros expedientes.

Da sua bífida língua só pode sair - nada, da sua língua tal como do seu cérebro não sai nada. Nada de isento, nada de opinativo, nada que pense o Concelho de Viana do Alentejo para o Século XXI.

Incompetentes, de tão gordos que estavam deixaram o dono perder as eleições. Das suas cabeças vazias desta espécie de servos acéfalos pouco sai e o que sai ainda os enterra mais, demonstrando a quem porventura pudesse ter dúvidas que a coisa estava podre e só tinha mesmo era de mudar.

Não têm ideias, ou sentido crítico, não sabem escrever, não têm sentido de humor e não têm sentido estético, resumindo - são uns tristes. Sem argumentos, não possuem estofo ou capacidade para perceberem que o Povo soberano, com essa arma que é o voto, de forma expressiva lhes retirou a confiança. Arrogantes,teimam em não respeitar a vontade do Povo.

Existem e não devem ser ignorados pois a sua enorme capacidade suicida prejudica-os mas também pode, como no passado, continuar a prejudicar o nosso Concelho.

MB




quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Ventos de Mudança



terça-feira, 3 de novembro de 2009

Tomada de Posse dos novos Órgãos Municipais da Câmara e Assembleia Municipal

No passado dia 26 de Outubro, segunda-feira, pelas 9.30, o Salão Nobre da Câmara Municipal de Viana do Alentejo estava a abarrotar de gente, pelo que foi decidido na hora mudar a cerimónia de tomada de Posse dos novos Órgãos Municipais da Câmara e Assembleia Municipal para o salão da Junta de freguesia de Viana, mesmo ali ao lado.












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