Tal como Deus criou o Homem à sua semelhança, também Estêvão Pereira criou e apaparicou, durante dezasseis anos, um enorme e grotesco monstro que acode pelo nome de “Câmara Municipal de Viana do Alentejo”. Um monstro que consome todos os parcos recursos do nosso concelho, sem nada ou quase nada dar em troca, um monstro de inépcia, de incompetências acumuladas mas premiadas, inculto, improdutivo e caro, de facto muito caro. Mas que, tal como o seu criador, gosta de ostentar “pose de estado”, de se armar ao pingarelho, de parecer aquilo que já tínhamos adivinhado que não é. Querem um exemplo?
A Câmara de Viana tem um gabinete técnico com dois arquitectos, dois engenheiros, um arquitecto paisagista, desenhador, administrativos, enfim, uma mão cheia de gente. Com todo este potencial de “massa cinzenta”, era suposto que o tal gabinete técnico estivesse apto a produzir todo e qualquer projecto que fosse necessário. Há, dizes bem, era suposto… Porque a Câmara, quando precisa de qualquer projecto que ultrapasse a dimensão de uns vulgares mictórios, recorre a gabinetes de fora, por vezes MAIS PEQUENOS que o seu próprio, aos quais acaba por pagar balúrdios…
Assim se passou com o projecto do Cine Teatro, com o das piscinas de Alcáçovas, com o do estaleiro de Viana, etc. etc. Sendo assim, para que necessitamos nós de um gabinete técnico desta dimensão e com esta inaptidão? Para um concelho do tamanho do de Viana, um arquitecto, um desenhador e um administrativo bastavam e sobravam. O resto bem podia ir andando para donde veio, poupava-se muito…Para “pôr a mão no monstro” é preciso coragem.
Não me parece, contudo, que a equipa de Bengalinha Pinto a venha a ter. Eu sei que ainda é muito cedo, que ainda nem tempo tiveram para conhecer todos os cantos da casa. Mas os sinais que nos vão chegando indicam uma preocupante aposta nas continuidades, nas permanências. Quando o que os eleitores votaram em 11 de Outubro foi a ruptura e a mudança. Mas não sejamos demasiado cépticos e aguardemos mais uns meses. Mas não mais. Porque se as mudanças não forem feitas neste primeiro ano, dificilmente o serão depois. Porque depois vigorará, uma vez mais e perversamente, a lógica eleitoral; e essa não deixa fazer sangue!...
J.S.D.
Comentário de 28/11/2009 às 13:07, ao post http://barbeariaideal.blogspot.com/2009/11/sessao-da-assembleia-municipal-no.html
5 Comentários:
um monstro????? vários e no feminino, só em acções de formação aquelas monstrinhas consomem milhares de euros por ano á autarquia.
A formação profissional é essencial para que os trabalhadores tenham um bom desempenho.
É um custo que se revela no desempenho positivo desse sector feminino.
O que custa milhares de euros, sem retorno, à autarquia, é quem forja baixas que deviam ser verificadas pelo delegado de saúde ou por junta médica.
Infelizmente, como em muitas vilas e aldeias do país, a maior entidade empregadora é de facto as Câmaras Municipais… Quem lá entra fica feliz da vida porque pode sentar “o rabo na cadeira” e esperar pelo ordenado ao final do mês.
Felizmente existem pessoas pró-activas, por vezes até criticadas por tal iniciativa, e infelizmente na maioria dos casos a pró-actividade não existe, mas sim um absentismo presente no trabalho, que torna a máquina pesada, pouco desenvolta e ainda corrói a pouca economia que a câmara arrecada dos subsídios e atribuições orçamentais.
Mas a culpa é da autoridade, de quem governa, dos seus súbditos que o fazem e que deixam fazer nas sombras das próprias barbas os tão desejados concursos mascarados – já deliberados a determinadas pessoas.
Questionemos!!! Apenas teremos força para isto!??!
Sim, porque o voto não importa… quando todos os que lá passam não direccionam o cargueiro com firmeza e com a convicção de diligenciar uma mudança viável e coordenada, com o receio de agitar a água e de fracassar a inclusão de união e trabalho.
E assim a máquina continuará a ser um cargueiro cheio de gente que procura fazer o “básico do básico” sem muito esforço para não se cansarem…e depois querem retornos??!! Assim é muito complicado, enquanto não for incutida uma política de trabalho com etapas a cumprir que ostente resultados à vista! Não é necessário “gastar dinheiro”, mas sim aplicar bem os recursos humanos e materiais. Incentivar os trabalhadores a levantar o “rabo da cadeira” e a agilizar-se perante o trabalho.
E quanto aos cursos… não sei como funciona porque não estou lá dentro, mas, é mais um vendar de olhos quando se inscreve toda a turminha para todos os cursos. Na realidade será necessário todas terem o mesmo curso? Ou seria mais proveitoso canalizar uns elementos para uma formação ou uma especialidade e outros para outras? Este é o meu ponto de vista, e bem mais correcto! Sei que sim, que todas ficam contentes porque ninguém ficou com mais uma horinha que a outra. Mas sejamos realistas, para que vos serve uma quantidade de cursos quando na realidade não são “Leonardo`s da Vinci” para fazerem e superarem todos os trabalhos sozinhas, mas sim como equipa multidisciplinar!!! Talvez seja necessário bater mais uma vez na tecla – ajuste e correcção da aplicação dos recursos humanos!
Eu espero que haja progresso na Vila de Viana do Alentejo! Não espero mudanças radicais (que isto implica muitos factores económicos e sociais), mas mudanças coerentes, reflectidas e sustentadas por boas ideias.
Aguardo por esse PANORAMA!
SG
Então as actas da Câmara não aparecem? Porque será que os antes tão exigentes com estes aspectos agora andam distraidos?
Já não será importante?
Era tempo de.... quê?
O chavão caiu ao chão... em tão pouco tempo.
A ultima que lá está ainda é do tempo dos outros, dos que não prestam, porque dos bons ainda não aparece nada escrito.
Actualizem-se, porra!
Não há interesse que se conhecam as deliberações? o vento passou e NADA mudou...
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