sexta-feira, 30 de março de 2012

Motivar o pessoal

“Durante o ano de 2012 podem ocorrer promoções de militares das Forças Armadas e da Guarda Nacional Republicana, de pessoal com funções policiais da Polícia de Segurança Pública, de pessoal da Polícia Marítima e de outro pessoal militarizado e de pessoal do corpo da guarda prisional, mediante despacho dos membros do Governo responsável pela área das finanças e da tutela, justificada que esteja a sua necessidade", refere o artigo 20 da proposta de Orçamento rectificativo, aprovado pelo Governo. Confirma-se novamente que a regra das excepções veio para ficar. Há sempre lugar para mais uma excepçãozita aos tais sacrifícios que aqueles senhores do governo e das televisões dizem serem para todos. Nesta, gostei particularmente daquele “justificada que esteja a sua necessidade”.

Não estamos em guerra com ninguém, a justificação não há-de ser a guerra. As promoções estão congeladas em toda a Administração Pública há quase 300 anos, a necessidade também não há-de andar por aí.

Cheira-me que quando escreveram aquilo estavam era a pensar em porrada. A produtividade do sector anda em forte alta e nada como acenar com uma cenourinha para ver se o pessoal não desanima. Diz que há medidas de reforço da economia que passam despercebidas.

Visto no "O país do Burro"

1 Comentário:

olho vivo disse...

Recortes…

CDS-PP pede devolução de "receita anómala"
Paulo Portas acusa Governo de lucrar com subida dos preços dos combustíveis
O líder do CDS-PP, Paulo Portas, confrontou hoje o primeiro-ministro com as receitas que "o Estado ganha anomalamente" com o aumento de preço dos combustíveis, exigindo que o Governo devolva o imposto aos portugueses.
Paulo Portas sublinhou que "desde Janeiro que o Estado está a ganhar três cêntimos em IVA em cada litro de gasóleo e dois cêntimos em cada litro de gasolina", considerando que é uma "receita não prevista". "Gota a gota o automobilista paga mais, mas litro a litro as Finanças arrecadam mais", criticou, considerando "tardia" a decisão do Governo, através do ministro da Economia, de pedir à Autoridade da Concorrência que analise a formação dos preços dos combustíveis, para que este reflicta os custos de produção.

“Jornal Público” – 30/4/2008

Enviar um comentário

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO