Conta do primeiro-ministro foi utilizada até às eleições, quando o PSD insistia no corte da despesa e não no aumento de impostos.
A
conta de Twitter que Pedro Passos Coelho utilizou antes e durante a campanha eleitoral ainda se mantém activa, pelo que é possível ver o que prometeu o actual primeiro-ministro, conforme recordou Fernanda Câncio esta sexta-feira num artigo de opinião no «Diário de Notícias».
- «A ideia que se foi gerando de que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento»
- «Já ouvi o primeiro-ministro dizer que o PSD quer acabar com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e é um disparate»
- «A pior coisa é ter um Governo fraco. Um Governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadãos»
- «Se vier a ser necessário algum ajustamento fiscal, será canalizado para o consumo e não para o rendimento das pessoas»
- «Estas medidas põem o país a pão e água. Não se põe um país a pão e água por precaução.»
- «Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam. Os que têm mais terão que ajudar os que têm menos.»
- «Apelo ao Governo para que seja diligente e transparente no que toca à despesa. De outra forma é o país que sofre com esta situação.»
- «Se continuássemos a empurrar os cortes na despesa com a barriga desta forma, acabaríamos o ano com mais mil milhões de euros de défice real.»
- «O Governo está-se a refugiar em desculpas para não dizer como é que tenciona concretizar a baixa da TSU com que se comprometeu no memorando.»
- «O aumento de impostos previsto por este Governo no documento que assinámos com a UE e o FMI é mais do que suficiente»
- «Se formos Governo, posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português.»
- «Vamos ter de cortar em gorduras e de poupar. O Estado vai ter de fazer austeridade, basta de aplicá-la só aos cidadãos.»
- «Não podemos colocar a austeridade toda do lado das pessoas e nenhuma do lado do Estado. Foi isto que transmiti ao Governo»
- «O PSD chumbou o PEC 4 porque tem de se dizer basta: a austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte de rendimento.»
- «Mas o sacrifício das empresas e famílias não foi suficiente para equilibrar as contas públicas. O esforço tem de começar pelo próprio Estado»
- «O Governo quer tornar mais fácil e barato despedir, mas não aceita que os jovens possam ter mais possibilidade de emprego»
- «A receita durante estes primeiros meses só pode aumentar porque aumentámos os impostos todos. Não há milagre nenhum»
- «Sabemos hoje que o Governo fez de conta. Disse que ia cortar e não cortou».
Visto em "TVI 24"
1 Comentário:
Mais um aldrabão.
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