Também presidente de honra da Fundação Mundial dos Escuteiros, ele tem a sua vida mundana escancarada no polémico livro.
BLACK - WONDERFUL LIFE
Sim, a Suécia tem um rei. Expressão séria e augusta, como os ingleses pontuaram nos seus jornais, o rei Carl XVI Gustaf, 64 anos, casado com a rainha Sílvia, 66, pai de três filhos, incluindo a princesa herdeira Victoria, 33 (que se casou glamorosamente em Junho), presidente de honra da Fundação Mundial dos Escuteiros, não é bem assim, digamos, ''um rei acima de todas as suspeitas''. Uma das famílias reais mais prestigiadas da Europa viu sua principal figura imersa em um escândalo graças a um livro sobre sua vida, Carl XVI Gustaf - Den Motvillige Monarken (Carl XVI Gustaf - O Monarca Relutante).
Na obra, a muito louca e secreta vida do rei, anos atrás, que incluía orgias accionadas por álcool, banhos em jacuzzi com modelos nuas, noitadas em strip clubs e locais controlados pela máfia, tudo com a cobertura da polícia. Poderia ser fofoca, mas os autores do livro são um repórter investigador, um pesquisador e uma ex-assistente social de carreiras idóneas. Um capítulo inteiro foi dedicado a uma personagem, a cantora Camilla Henemark, 46 anos - 18 a menos do que o rei -, ex-vocalista de uma banda de pop sueco da década de 1980. Os encontros aconteciam nas casas de amigos influentes do rei, vigiados por agentes do serviço secreto sueco. A cantora confirmou o namoro de 1 ano ao tablóide Expressen. ''Quero seguir minha vida, assim como Sua Majestade (...) Isto é algo do qual não me sinto orgulhosa'', disse.
Ele não desmentiu
Para incrementar ainda mais a história toda, o rei falando aos jornalistas após o lançamento do livro, não desmentiu nada. ''Conversei com minha família e a rainha e decidimos virar a página, seguir adiante porque, assim entendo, existem coisas que aconteceram há muitos anos.'' Para alguns, um acto confessional. Para outros, uma tacada de mestre para desviar a atenção - já que algumas pessoas teriam inclusive vídeos para divulgar, comprovando a bandalheira toda.
O facto é que, numa sondagem após o escândalo, a quase totalidade dos suecos não mudou a sua posição diante da imagem do rei." [
...Contigo]
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