Câmara Municipal de Vidigueira pagou contribuições em atraso do Municipío de Barrancos á Assembleia Distrital de Beja
A garantia de liquidação dos vencimentos dos funcionários, os pagamentos em atraso dos municípios, a situação do Museu Regional de Beja e a aprovação das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2011, marcaram a sessão ordinária de ontem da Assembleia Distrital de Beja. Surpreendentemente, a Câmara de Vidigueira pagou a dívida de 15.844 euros da sua congénere de Barrancos.
A sessão ordinária da Assembleia Distrital de Beja ficou marcada pelo surpreendente pagamento, por parte da Câmara Municipal de Vidigueira, das comparticipações em atraso da congénere de Barrancos, com um cheque no valor de 15.844 euros. A garantia da liquidação dos vencimentos dos funcionários, pagamentos em atraso dos municípios, os projectos e a situação do Museu Regional de Beja e a aprovação das Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2011, foram outros temas de uma reunião marcada, por um forte ataque dos presidentes da Câmara e Assembleia Municipal de Vidigueira, ao presidente da Câmara de Beja.
Manuel Narra, autarca da “Vila dos Gamas”, justificou o pagamento das comparticipações da edilidade de Barrancos, com a “necessidade de assegurar os vencimentos dos funcionários”, garantindo que o Município de Vidigueira “conta com a sua parte no acervo do Museu Regional de Beja”.
António Sebastião, presidente da Assembleia Distrital, considerou a atitude da autarquia de Vidigueira como uma forma “de afirmação do seu presidente”, justificando que é necessário que todos os municípios “cumpram as suas obrigações”, reconhecendo que os atrasos da câmara de Beja “complicou a gestão da vida na Assembleia”.
Os eleitos da CDU, apresentaram uma declaração sobre as Opções do Plano, Orçamento e a situação financeira da instituição, tendo Sara Romão, presidente da Assembleia Municipal de Serpa, justificando que “viabilizavam o plano e orçamento mediante abstenção”, solicitado que sejam “tomadas medidas”, lembrando que existe “uma divida de 135 mil euros” a fornecedores e instituições, que já levou à “interrupção do serviço de limpeza”.
O presidente da Câmara Municipal de Beja, não esteve disponível para fazer qualquer comentário, sobre o muito que os eleitos de Vidigueira, disseram ao longo de toda a sessão, nos muitos ataques ao Município presidido por Jorge Pulido Valente.
Por forma a viabilizar o pagamento do vencimento de Dezembro, dos 16 funcionários da Assembleia Distrital, além do pagamento feito pela Câmara de Vidigueira, 15.844 uros, em nome da autarquia de Barrancos, a autarquia de Beja assegurou que até ao final do ano iria pagar 33 mil dos 100 mil euros, do plano de pagamento acordo, que tem a liquidar, tendo também a edilidade de Moura, garantido que iria liquidar a comparticipação em atraso no valor de 3.519 euros.
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O Narra criticou os devedores e mostrou coerentemente como se faz.
A "noticia" deveria ser as camaras que devem, principalmente Beja e que fazem com que os trabalhadores tenham salarioem em atraso. Uma vergonha! O Pulido Valente fala, fala, mas não mostra nada. O Narra deu-lhe uma rabeta como ele nunca tinha levado!
Deu-lhe uma "rabeta"? Vá lá uma enrabadela, agora uma "rabeta"...
No meio disto tudo, só não entendo como é possível a Câmara de Vidigueira pagar dívidas da Câmara de Barrancos.
Graças ao assessor Estevolim. Volta para Viana!
Há sapos dificieis de mamar.
Beja não pagava porque Barrancos devia.
Cheque em cima da mesa e o P.C. de Beja à beira de ter um AVC.
Ficou entalado até à medula.
E esta, hein!
Parece que afinal o dinheiro entra como comparticipações futuras.
Mais uma vez o Presidente da Vidigueira mostrou imaginação e entalou os caloteiros dos socialistas, principalmente os de Beja.
O Narra parece não ser politicamente correcto mas leva a agua ao seu moinho. A gente por cá nem andamos nem desandamos, vamos assim assim, ou mais ou menos, ou temos dias ou..., enfim por aqui nos arrastamos!
"Em reacção a esta posição a Concelhia de Vidigueira do PS considera a atitude de Manuel Narra “estranha” e não compreende “como é que às segundas, quartas e sextas o presidente da Câmara faz o discurso da miséria, das famílias carenciadas, dos meninos que vão para a escola sem tomarem as refeições, das pessoas que cada vez em maior número sobem as escadas da Câmara a pedir ajuda, e ele não consegue obviar a estas situações, mas consegue, por outro lado, ter excedente financeiro que permite pagar dívidas de outros municípios”. Nas palavras de António Medes Pinto, presidente do PS Vidigueira, as verbas pagas pela Câmara Municipal “têm um valor coincidente com as prestações que a Câmara de Barrancos tinha para com a Assembleia Distrital”. O mesmo responsável acusa a Câmara de “substituir-se” às instituições financeiras.
António Mendes Pinto entende que a Câmara “lesa” os interesses da população e defende que estas verbas deveriam reforçar a acção social do concelho de Vidigueira. Os socialistas admitem “accionar outros meios de controlo e de fiscalização legais em defesa das boas práticas e do rigor no exercício dos cargos públicos e da gestão dos dinheiros do Município”.
Em comunicado, o PS refere ainda que “esta medida só se justifica pela cruzada mediática do próprio presidente, cuja agenda, se suspeita, o conduz noutras ambições que não têm a ver com o Concelho de Vidigueira nem com os interesses das gentes da nossa terra”.
O PS da Vidigueira pensa isso? A sério? Olha, afinal o Ps da Vidigueira pensa que pensa alguma coisa. Coitadinhos.
So comento pk não tenho mais que fazer ! Palhaçada.
Todos os meses tem sido um sarilho semelhante. Estamos no dia 6 de Março de 2012 e os funcionários do museu regional de Beja ainda não receberam o vencimento de Fevereiro: Já há gente com problemas graves por causa da situação.
leonel borrela
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