A guerrilha da CDU/Viana em final de mandato
Acusações e mais acusações ao PS Nacional constituíram o monocórdico prato servido na sexta-feira passada às poucas pessoas presentes no Rossio. Em ambiente de muito pouca confiança, a nossa versão local da CDU apresentou os seus candidatos à Junta de Freguesia de Viana.
Entre os dois ou três momentos altos da noite de destacar a intervenção do nosso estimado Presidente da Assembleia Municipal, o Camarada João Garcia que conseguiu pôr as pessoas a chorar, ao afirmar que se mantinha fortemente empenhado em trabalhar para ajudar o povo deste Concelho
.
Foi também referido o desespero da candidatura do Movimento, a sua falta de dinâmica e a incapacidade deste conseguir passar através do seu pasquim, o Vida Nova, qualquer tipo de mensagem que contrarie o excelente trabalho feio, no conjunto destes dezasseis anos, por este superior lote de abnegados autarcas.
A surpresa da noite foi no entanto a apresentação da inovadora tese do PS bom e do PS mau. Segundo um dos oradores este pessoal que cobardemente, através do Movimento e sob a bandeira do PS se juntou para criarem uma alternativa democrática à excelente gestão da CDU, são a seu ver o PS mau, os outros representam o PS bom.
Neste momento algo embaraçoso e de perplexidade para muitos dos presentes, caiu por terra a ideia que até ao momento vinha a ser vendida, de que a candidatura do senhor Bengalinha não passava de mais do mesmo, obrigado CDU.
Zé Coxo
Recebido por email
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O fraco desempenho nestes últimos dois mandatos, as suas próprias falsidades, o ambiente de guerrilha e intimidação dentro da câmara, o isolamento em relação aos parceiros internos e externos por eles transformados em inimigos, estão a desmobilizar as suas bases de apoio que constituídas maioritariamente por pessoas de trabalho, reconhecem a mentira e convivem mal com ela. Sabendo por experiência própria que a grande maioria das acusações a esta equipa são verdadeiras, até porque as sentem na pele no dia a dia, imaginam que boa parte das restantes também o serão e sentem-se muito incomodadas com isso. Assim vão-se afastando cada vez mais, não querendo sequer ser vistas ou associadas a quem repetidamente prometeu e não cumpriu e a quem só lhes sorri de quatro em quatro anos.
Trabalhadores, pessoas modestas mas sensíveis à realidade que as rodeia, percebem que estamos no fim de um ciclo e que um outro se inicia. Numa altura em que todos precisamos de acreditar num futuro melhor é difícil depositar mais uma vez as nossas esperanças nesta equipa da CDU desgastada por intrigas internas, cansada, sem ideias e demasiadamente ocupados com a sua vida pessoal. Por muito que nos digam que agora é que vai ser, já não é mais possível acreditar, esgotaram completamente o seu capital de confiança.
Seja como for, seja com quem for, para bem do Concelho é mais que tempo de mudança!
Gostaria de saber:
1. quem diz que a CDU está desavinda? Os proprios comunas ou socialistas com esperança que iss seja verdade?
2.Intrigas internas...Só na CDU? não me parece. Ouve-se dizer que os PS tambem não primam por grandes amizades.Será verdade?
Entre outras...
AA
Senhor administrador do Blog, e de todos os blogs do Concelho de Viana do Alentejo, tenham alguma decencia pois o que estão a fazer é uma ofensa ávossa propria inteligencia. Um blog é uma coisa sem rosto, não tem qualquer sentido de debate, penso que o senhor não sequer comparar com aqueles sujeitos que vivem lá para a Aguiar que ofendem toda a gente até quem os acolheu ali em Aguiar, o Arquitecto do Peixe Banana ou o Sociologo do Polvorosa, aquilo é nojento. Quando vi aqui em Alcaçovas algumas coisas também tive receio mas julgo que o sr. Antonio Costa e Silva teve mao de ferro no seu. Agora voce não lhe vou dizer o nome porque quero preservar o seu bom nome. Mas olhe que está no limite de parar, mas se continuar faça como o Sr. Costa e Silva não deixe continuar o que está a acontecer. Já agora uma opinião sejam leais não devassem as familias, naõ vão atras de gente como aquele que mora em Aguiar.
Não entendo ente último comentador quando fala em devassa de famílias. Quanto à sua preocupação, sobre o conteúdo dos blogues, por acaso já mandou parar os blogues: Parte no Caixote e A Tal Viana - ou gosta de lê-los?
Aí sim, começam com posts provocadores, dividindo os habitantes do concelho, em duas categorias: os bons e os maus.
Depois permitem comentários do mais baixo nível, sobre pessoas e ideias.
Por enquanto, como comentador não vejo nada, sob o ponto de vista ético, que se possa ser apontado a este blogue. Publicam aquilo que entendem, de acordo com a sua maneira de ver - e depois?
Quanto ao Alcáçovas e aos textos do Sr. Costa da Silva, muito deles, mais parecem aqueles que são editados no "Povo Livre".
Relativamente às pessoas que vivem lá para Aguiar, são gente como nós e têm o direito de pensar de forma diferente, tal como o Sr. Costa da Silva e o Senhor ou Senhora que postou antes de mim
Tentativa de resposta às interrogações do anónimo de 5 de Agosto, às 16:56
Era uma vez duas famílias que viviam numa pequena aldeia distante, a família dos Eucaliptos e a dos Sobreiros.
O patriarca da família Eucalipto era conhecido por ser um tirano que praticamente não saía à rua e quando o fazia, era quase sempre pela calada da noite, por uma porta que tinha mandado fazer nas traseiras do velho palácio. Intolerante, tinha malbaratado o dinheiro, casas e terras que herdara e vivia agora quase só, acompanhado por meia dúzia de lacaios. Desentendido com os irmãos por causa das partilhas, acabara também por se zangar com os filhos, muitos dos quais tinham acabado por debandar para outras paragens, por não suportarem a forma cruel como o pai tratava os servos e renegava as ancestrais tradições familiares. Os que ficaram, conspiravam uns contra os outros para verem quem ficaria à frente dos negócios da família. No dia-a-dia fingiam darem-se todos bem, mas entre muros abundavam brigas e intrigas. Na sua casa, ideias diferentes ou renovação eram conceitos há muito proibidos.
A outra família, a dos Sobreiros, era de há muito conhecida na aldeia pelos seus usos e costumes tolerantes. Geriam o dia-a-dia da família dialogando de espírito aberto a novas ideias, e da mesma forma administravam os negócios familiares. Nenhum dos seus filhos se sentia, ou era menos querido pelo facto de ter opiniões diferentes, alguns eram mesmo famosos pelas suas formas distintas de pensar. Claro que também havia por lá uma ou outra ovelha negra, mas qual é a família que não as tem? Como eram mais tolerantes e não descriminavam as outras famílias pela cor ou estatuto, davam-se bem com toda a gente, daí trazendo muita riqueza para toda a família. Em conjunto trabalhavam para que os seus descendentes tivessem um futuro melhor, sendo esse o objectivo primeiro que punham à frente de tudo o mais.
Zé Coxo
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