segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

CGTP fala na maior manifestação de sempre



O Terreiro do Paço, em Lisboa, foi ontem palco de uma manifestação nacional da CGTP contra as medidas de austeridade aplicadas em Portugal. Segundo a central sindical, assistiu-se hoje ao maior protesto até agora registado no país.

O «Terreiro do Povo», como lhe chamou o sindicalista Arménio Carlos, acolheu hoje «a maior manifestação de sempre dos últimos 30 anos», ao concentrar um total de 300 mil pessoas, de acordo com a CGTP.

O secretário-geral da Intersindical falou para «trabalhadores, desempregados, jovens e reformados», criticando as políticas do atual Governo e os elogios do Presidente da República, Cavaco Silva, ao acordo alcançado na concertação social.

Na defesa dos trabalhadores, o secretário geral da CGTP criticou o acordo com a troika, que considerou penalizador para os trabalhadores, «que precariza o emprego, diminui os salários e desvaloriza o trabalho».

«Se as medidas do memorando são boas para o capital, são más, mesmo muito más» para os trabalhadores, afirmou Arménio Carlos, dizendo que o «país definha».
Notícia da "Bola"

6 Comentários:

Anónimo disse...

Não fica nada bem aos organizadores destas jornadas de luta avançarem com estes números irrealistas, as pessoas sabem fazer contas. Basta ir ao "Google Earth" e medir a praça, um quadrado com cerca de 180 metros muito folgados de lado. Dá cerca de 32.000 metros quadrados. Partindo-se do princípio que em cada metro quadrado poderão estar, muito apertadas, cinco ou seis pessoas, daria, quanto muito, 180.000 indivíduos. Mas em momento algum o recinto esteve a abarrotar, existiam mesmo bastantes espaços onde se estava à larga, sobretudo nas periferias. Quanto muito terão lá estado entre 100.000 a 120.000 pessoas, cerca de 1% da população portuguesa, o que de qualquer modo já é obra. Pelos vistos, já é hábito antigo da CGTP e do PCP, divulgarem números tão estapafúrdios, que só servem para tirar crédito, perante os outros 99% da população, à própria acção em si. Ou, como diz o cómico de serviço ao País: “Não havia necessidade…”

Anónimo disse...

http://www.oblogdoestevao.blogspot.com/2012/02/ainda-manifestacao-vai-no-adro.html


Como diriam os gatos... mesmo nas nalgas...

Anónimo disse...

Quando se fala do número de manifestantes, fala-se concretamente do somatório de todos os que chegaram ao Terreiro do Paço, o Terreiro do Povo, como lhe chamaram. A reacção, por parte de EP, ao primeiro comentário parece-me um pouco exagerada, como exagerada é a avaliação que os organizadores da manifestação fazem do número de pessoas presentes no Terreiro do Paço. As voltas e reviravoltas que EP dá no seu texto panfletário, são mais um exemplar exercício da demagogia com que regularmente nos presenteia. É essa a sua forma de fazer política.
Deixo aqui um link para um pequeno vídeo sobre o evento, cada um que julgue por si.

http://www.jn.pt/multimedia/video.aspx?content_id=2299626

Anónimo disse...

porra, fui ver o video e aquelas imagens devem ter sido tiradas pelas 10 da manha, a manifestação foi a partir da 3 da tarde.
E o demagógico é o estevão, não este comentador anónimo das 00.14.
Que pena não sabermos que será.
Se não é demagogico quer meter os dedos nos olhos dos outros.
devia ter vergonha.

Anónimo disse...

Arménio Carlos, em entrevista à Antena 1, questionado sobre a disparidade do número avançado pela CGTP e as evidências que toda a gente viu, inclusive participantes na manifestação, desviou rapidamente a conversa: “Nós nem vamos aqui falar sobre os números…isso para nós é secundário”. Insiste a entrevistador: “Mas a praça não encheu…” Remata o sindicalista: “Acho que a praça encheu.” Ressalte-se aqui o “acho”. Para um manifestante que estivesse no meio da multidão, não conseguindo ver a periferia, aceitava-se este “acho”. Para Arménio Carlos, que viu a totalidade do recinto a partir do palco onde foram feitas as intervenções, o dizer “acho” significa aceitar que a praça, de facto, não encheu. Por outro lado, ao retirar importância aos números, que agora “são secundários” (depois de terem insistido e tornado a insistir nos 300.000 mil na praça, alguns mesmo quase 400.000!), verifica-se que o PCP e o seu satélite CGTP não hesitam a recorrer à mistificação e à mentira, o que de resto é apanágio de todos os partidos portugueses. Apostam, tal como todos os outros, na crónica ausência de memória do povo.

Anónimo disse...

O sol nasce aproximadamente a Este e põe-se a Oeste. A orientação do terreiro do Paço é, também aproximadamente, Norte-sul. Reparem, pela sombra, na posição do Sol, na segunda foto deste post, tirada na hora e no angulo mais favorável. Depois verifiquem a posição do Sol, logo na imagem de abertura do referido vídeo. O vídeo e a foto foram, sensivelmente feitos na mesma altura.

Pretender, como diz um dos crentes, que o vídeo foi feito às 10 da manhã, é no mínimo surrealista. Aquela hora, toda aquela gente? Deviam estar a fazer um piquenique!

Para mim o que está em causa nem é tanto se estavam mais ou menos pessoas. O que acho grave é que certas inteligências continuem a tratar as pessoas como se elas fossem toda uma cambada de bestas acéfalas. Pior, anseiam que elas se mantenham as mais burras possíveis, pois só assim se poderão destacar no meio da multidão.

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