Na Sondagem Expresso/SIC/RR, PSD é o único partido a descer desde as eleições e Paulo Portas o único a subir na popularidade
Entre austeridade e reformas de fundo em sectores chave, o PSD perdeu nos primeiros 6 meses de governação 2,6 pontos nas intenções de voto. O PSD é, ainda, o único partido a estar nesta altura abaixo do resultado obtido nas legislativas de junho. De qualquer modo, a queda de novembro para dezembro é menos acentuada que a anterior (0,6%), situando-se nos 0,3%.
O PS continua a crescer de uma forma estável, mantendo o aumento das intenções de voto nos 0,4% desde novembro. Passados 6 meses da derrota socialista, se as eleições fossem hoje, o PS teria um resultado de 30%, mais 1,9% de votos que em junho.
CDS-PP regista uma subida, estando agora nos 12,5% das intenções de voto, com uma vantagem de 0,8 % relativamente às eleições legislativas. A coligação favorece claramente o CDS-PP, que mesmo numa altura de apresentação de medidas impopulares, consegue subir 0,5%.
A CDU desce 0,2% neste período, mas possui 8,8% das intenções de voto, uma clara subida desde as legislativas. Já o Bloco de Esquerda regista a maior subida (1,2%) a seguir ao PS comparando com os resultados das legislativas. Com uma subida em dezembro de 0,3%, o Bloco detém 6,4% da intenção de votos.
Paulo Portas, o silêncio vale ouro
Arredado dos anúncios de medidas de austeridade e comprometido a cortar despesas no seu ministério, Paulo Portas é o único a subir nas sondagens de popularidade (+0,9%).
Nem Cavaco Silva foge ao descontentamento dos eleitores, registando a maior queda, menos 2,9% face à última sondagem, embora lidere ainda as preferências com um saldo positivo de 26,4%. Também com saldo positivo encontramos o primeiro-ministro e os líderes dos partidos da oposição.
Governo, Juízes e Magistrados apresentam saldos negativos acentuados e é de registar a queda de 2,7% da Assembleia da República.
Sondagem Expresso/SIC/RR
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