quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Um gigantesco cortejo fúnebre que durou três horas. Foi assim a despedida do “Querido Líder”, do homem que moldou todo um país à medida da sua visão do mundo.
A mitificação criada ao longo dos anos, em torno de Kim Jong-Il, construiu uma narrativa segundo a qual o ditador controlava mesmo os elementos da natureza. E não passou incólume o facto de as exéquias serem acompanhadas copiosamente pela queda de neve.
O poder será assumido pelo terceiro membro da linha dinástica, Kim Jong-Un, que acompanhou a pé o caixão do pai, juntamente com o tio, Jang Song-Thaek, e o chefe das Forças Armadas, Ri Yong-Ho, os três homens responsáveis pela transição que se adivinha difícil, após a morte de uma figura que muitos norte-coreanos chamavam de “pai”.
Algumas manifestações de luto aproximam-se da histeria.
Nenhuma delegação estrangeira foi convidada para estas cerimónias fúnebres. Afinal, o isolamento da Coreia da Norte é uma realidade que atira os 25 milhões de habitantes do país para índices de pobreza dos mais elevados do mundo.
O sucessor, Kim Jong-Un, de quem pouco se sabe, terá menos de 30 anos, estudou na Suíça e enfrenta agora a missão de consolidar a autoridade no interior de um regime militarizado.
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1 Comentário:
Estamos de facto muito mais perto dos macacos que das estrelas.
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