terça-feira, 3 de julho de 2012

Governo pressionado a recuar nos contratos de enfermeiros a 4 euros



O PCP questionou o Governo sobre a contratação de enfermeiros a menos de 4 euros a hora através de empresas de trabalho temporário, tratando-se de profissionais que preenchem necessidades "permanentes" de serviços com "enormes carências". Também a UGT pede uma investigação rápida a estes concursos, chamando a atenção para os montantes abaixo do salário mínimo numa contratação do Estado. Já esta tarde, a TSF noticiava o desconforto do ministro da Saúde após a polémica levantada durante o dia de ontem, garantindo a rádio que Paulo Macedo estaria a ponderar anular o contrato de quatro euros.

A contratação de enfermeiros a valores que resultam nas contas finais a vencimentos que rondam os 300 euros mensais está a gerar uma contestação forte nos profissionais da classe. “Escândalo” é uma palavra hoje retomada pelos comunistas, mas que já havia sido atirada pela ordem dos enfermeiros, de pois os organismos públicos terem sacudido a água do capote, passando a responsabilidade da contratação aos parceiros de concurso.

"Isto é um escândalo para Portugal, para um país que se diz do primeiro mundo, que está a oferecer a profissionais altamente diferenciados um valor/hora que não se compactua nem com a sua profissão nem com a sua dignidade", verberava ontem o bastonário Germano Couto, para instar os profissionais a não aceitar os 3,98 euros por hora (ler mais)

RTP

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