sexta-feira, 4 de junho de 2010

Santana Lopes/Estêvão Pereira


Muito recentemente o Sr. Estêvão Pereira elegeu oficialmente os blogues como meios privilegiados para explanar as suas ideias, justificando o seu passado como autarca, respondendo a uns e a outros, numa correria desenfreada: não seria mais compreensível para todos nós que preferencialmente também o fizesse no papel de Vereador, lugar privilegiado para o qual foi eleito e que sucessivamente vem pedindo a suspensão do mandato, sufragado em eleições democráticas?


Na Câmara de Viana do Alentejo existe um gabinete disponível, concebido
para a oposição pelo próprio Estêvão Pereira, com todas as condições, onde este poderia, entre outras coisas, atender os munícipes e prestar simultaneamente um serviço à comunidade, intervindo positivamente, saindo para o terreno, quem sabe, encontrando uma solução para os diversos buracos que deixou ao actual executivo .


Enquanto Santana Lopes, na altura própria, justifica a tomada de posse de Vereador da oposição, na Câmara de Lisboa:

“.. Fala-se muito no espírito republicano, mas o espírito republicano é isto. Estar disposto a servir quer se ganhe quer não se ganhe", afirmou Santana Lopes, que liderou a candidatura de direita à Câmara de Lisboa nas autárquicas de Outubro, ganhas por maioria pela lista encabeçada por António Costa…”;

Estêvão Pereira não esclarece a população que o elegeu, quanto à recusa sucessiva em tomar posse como Vereador da oposição, na Câmara Municipal de Viana do Alentejo.

Porquê?

No concelho de Viana não se está disposto a servir, da mesma forma, quer se ganhe quer não se ganhe?


3 Comentários:

Anónimo disse...

O homem nasceu para ser o primeiro e único. Anda a ver se assenta a poeira para decidir daqui por mis uns meses se vai para a Câmara ou não.
Depois também existe a luta no PCP pelo primeiro lugar na lista à Câmara em 2013.
É tudo isso, mais o trabalho que anda a fazer agora na Cãmara da Vidigueira, ou seja, equacionar o futuro profissional que o partido lhe reserva é que vai pesar na sua decisão.

Anónimo disse...

Não me parece que se mantenha o casamento entre o ex-presidente Estêvão e o Partido Comunista Português. O divórcio ocorreu há já um bom par de anos, mas a vida em comum foi mantida artificialmente, apenas por conveniência de ambas as partes, para manter as aparências, tal como sucede frequentemente com os casais ditos “normais”...
Para o PCP, os grandes culpados da derrota eleitoral de Outubro último foram a ex-chefe da DASE e o próprio Estêvão Pereira. Sobre isto já muito se tem escrito aqui pela blogosfera concelhia, apesar da pronta negação dos interessados, que imediatamente vêm a público (como no caso do “Blog do Estêvão”), desmentir o indesmentível, que eles e o PCP continuam a ser “unha com carne”, que o ex-presidente sempre acatou as decisões do colectivo, etc. etc… Tretas e mais tretas. Ontem à noite uma mosca indiscreta ouviu uma conversa interessante na pastelaria da Maria José. Presentes, para além da dona do estabelecimento, o funcionário do PCP Lucínio e a sua mulher. Recordemos que o Lucínio foi o “homem da luta”, o estratega das campanhas da CDU em Viana, três vezes vitorioso e uma vez humilhantemente derrotado. Dizia pois ontem o Lucínio, em tom de voz que não podia passar despercebido a quem na rua passava, que os únicos e exclusivos culpados da derrota de Outubro último tinham sido… o Estêvão e os negócios de saias em que se tinha metido, assim como aquela das Alcáçovas…

As coisas até correram bem enquanto E. Pereira se dispôs ao papel de marioneta do PCP, tendo a puxar-lhe os cordelinhos o camarada Diamantino. Mas um dia o boneco olhou para o umbigo e achou que tinha vida própria, que já não precisava do mestre para nada, que era o maior e que era ele que tinha as melhores ideias. Pois se até toda a gente lhe curvava a carcaça, senhor presidente para ali, senhor dôtor para acolá… E o rapaz optou pela emancipação. Mandou o Diamantino às urtigas, encheu a Corte, perdão, a Câmara, de gente de reconhecida incompetência (de forma a que ele pudesse continuar a “ser o maior” e a evitar que um dia lhe “fizessem a folha”), promoveu a criação de muitos “condados”, perdão, “associações”, ontem como hoje a estratégia de dividir para reinar sempre deu resultados satisfatórios…

Pois é. Infelizmente a coisa não resultou. Apesar da pose de estado, do auto-convencimento e do absoluto autismo político, cada vez se percebe melhor o que foi o “fenómeno Estêvão Pereira”. Um balão que foi inchando, inchando, inchando, sem atentar que mesmo a mais elástica das peles tem um limite para a sua elasticidade. E um dia, uma picadinha, um simples picada e…bumuuuuummmm… No ar apenas ficou um cheiro fétido a… alcatrão.

Tudo tem um princípio, um meio e um fim. O reinado de E. Pereira, no concelho de Viana, terminou sem glória nem brilho. Resta-lhe agora arrastar penosamente os ossos pela Vidigueira, ganhando mais uns cobres que ajudem a arredondar o fim do mês. Mas sonha todos os dias com a vingança, pelo que é certo voltarmos a vê-lo, daqui a três anos, provavelmente à frente das hostes do Bloco de Esquerda. Se Deus quiser, cá estaremos para ver…

Mariazinha

Mestre Finezas disse...

A Barbearia sofreu um ataque de hackers. Contactada a Google o problema foi resolvido e o blogue está novamente online.

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