25 de Abril, sempre, social-fascismo nunca mais!
Afinal os títulos de antifascista tinham sido comprados na “Feira da Ladra”, com dinheiro público ganho pelos serviços prestados à causa do comunismo internacioanl, especialmente na ocupação das coudelarias do Alentejo – a “Quinta do Duque” com os seus belos cavalos, era fonte de inspiração que marcou estas gananciosas elites locais.
Contar estas coisas hoje em dia não tem muita importância, apenas “avisa a malta” e repõe um pouco de verdade nas conversas deturpadas, muitas delas, surgidas nos bancos de aquecimento testicular, depois de espinhoso trabalho de agitação e propaganda efectuado pelo isolado e transpirado controleiro local, sem os sovacos borrifados com desodorizante “Rexina”.
Voltando ao tema central deste texto, depois de longas sessões de incitamento à luta pela terra, os incontáveis funcionários e ajudantes de campo ao serviço da classe trabalhadora, marimbaram-se pouco tempo depois nos assalariados agrícolas e na Reforma Agrária e, alguns, mais espertos, como forma de compensação psicológica, desde aí, mais às claras, tudo fizeram para macaquear os invejados cognominados agrários absentistas
De seguida, num golpe de génio, inventaram uma “romaria de que não há memória nem tradição”, para se passearem em dia de festa, abafando quase sempre as comemorações do laico 25 de Abril – mas Deus não dorme.
Varrido o slogan, “a terra a quem a trabalha” e apagado da cassete o capítulo da “Reforma Agarra”, para manterem o estatuto de esquerda, vão-se entretendo nas horas vagas, nos locais de trabalho, fazendo umas petições junto do poder central, para melhorar a qualidade de vida do povoooooo.
Este feito glorioso, em que os últimos são os primeiros, só foi possível graças à luta popular.
Mas não há bela, sem senão: o povo desgastado por sucessivas manifestações de rua, junto do governo da república, foi acometido por desconhecida pandemia viral, clinicamente tratada graças ao novo serviço, “atendimento na hora para alguns”.
É por isso que não podemos concordar com aqueles que apregoam na Praça da República, junto à estátua do patrono António Isidoro de Sousa: “temos um serviço de saúde local a precisar de uma desratização urgente sem químicos – quem tiver gatos que os leve para lá, pois desta forma natural o ambiente agradece”
Medalhemos no 13 de Janeiro o esforço dos predestinados líderes da classe operária, filhos de Abril, pessoas activas e militantes do bem comum, que num passado recente começarem a comer de faca à esquerda e garfo à direita.
Quem viveu os tempos onde a ausência destas ferramentas era a regra, sabe muito bem o que deve ter custado deixar o velho hábito manual de apoiar o conduto no pão, quando o havia.
Para completar a operação plástica cheia de cicatrizes, após várias quedas dolorosas do cimo dos muares, lá foram desajeitadamente conseguindo montar as cavalgaduras adquiridas em quinta mão ao povo nómada.
À medida que a “dinâmica de progresso” acelera, os mais precavidos vão enchendo a carteira com as mais-valias lucradas à conta do operariado e, com esse sustento capitalista, mesmo perdendo metade do valor de aquisição dos quadrúpedes sem “pedrigree”, à socapa, desfazem-se das suas azémolas no “mercado do cavalo”.
Melhor informados, lendo as letras gordas das revistas da especialidade, vão adquirindo novos animais, desta vez marcadas com ferro “Bem à Vista” de prestigiadas casas agrícolas.
Esta nova fidalguia sem linhagem, maioritariamente pertencente ou com ligação aos fundadores da CDU/Viana – versão 1993, finalmente esmagada com a chibata do voto em 11 de Outubro, devido ao mau assessoramento efectuado por uma nata de intelectuais analfabetos e mercenários da brigada mercantilista, frequentadores da “Festa do Avante”, rebanho transumante à medida que se vão esgotando as pastagens das Câmaras CDU/PCP.
Depois da táctica de anti-jogo bem delineada, com as nalgas dormentes, apesar de montados na cavalaria de assalto em selas anti-escaras de flutuação liquida, propalam ao vento que o “Castelo” está sendo ocupado por uma corte de oportunistas do PS – “são tachos e mais tachos”.
Muitos não se contentam com este lamber de botas, sonham reconquistar o castelo, apenas utilizando a cavalaria de assalto, magnetizada com os estandartes vermelhos ao vento e o rufar dos tambores dos mercenários cabeçudos.
Mas só isso não chega, dizem os mais pragmáticos: é preciso mantermos os nossos agentes no Paço e promover a entrada na “corte” de alguns caixeiros viajantes, sem passarem pelo detector de metais, para que no momento certo, na altura do enlace das tropas de assalto sejam abertas as portas do castelo de par em par.
Mas há um senão: os cavaleiros de Abril não sabem que o príncipe possui couraçados elefantes de guerra.
6 Comentários:
JS boa malha, acho k sim
É preciso ter cuidado com os lobos. O pastor não deve ignorar os latidos dos rafeiros, avisando-o que os carnívoros oportunistas já se vão misturando no meio do rebanho. Senão, um dia, até irá parecer que são ovelhas. O primeiro intuito destes canidae é o de abocanhar as jugulares dos pobres cães, que tanto trabalho tiveram em juntar o rebanho - vão bem encaminhados. De seguida alimentar-se-ão do rebanho, é essa a sua razão de viver, no final, engolirão o próprio pastor. É sabido que um rebanho sem rafeiros acaba rapidamente com as rezes tresmalhadas, perdidas entre montes e serranias, desorientadas e sentindo-se naturalmente enganadas. Para o pastor voltar a arrebanhá-las terá de arranjar outros canídeos, que estes, esvaídos de sangue, já não estarão dispostos a trabalhar para quem ignorou o seu latir.
Os lobos fazem o que é próprio dos lobos, está-lhes no sangue. O pastor, vive de um pacto com o seu rebanho, a terra e os seus rafeiros - todos são um. Não se pode é sentar à mesa com o lobo.
Chama-se a isto gozar com toda a gente. O 1º ministro vem dizer para a tv que vai cortar-se o subsidio de desemprego a quem tem a infelicidade de ficar desempregado. Diz ele que é para as pessoas voltarem a trabalhar mais depressa. E os empregos estão onde? diz ainda esse garboso senhor que o melhor é cortar o subsidio de natal e férias aos funcionários públicos, aqueles malandros que ganham muito dinheiro. Sim que na função pública pagam ordenados chorudos...ma só aos administradores das grandes empresas, e aos cargos de nomeação, leiam-se chefes de gabinete, adjuntos, etc,porque os outros morrem de fome. Pede-se contenção ao pais e a camara de viana esbanja 20.000€ num stand na Ovibeja
Ó pá, andaste a estudar tanto para agora dares tantos erros. Esta merda tem corrector ortográfico, usa-o porra! Estás a fingir o quê?
A ordenha significa tirar o leite, ou seja, é o lucro da actividade leiteira. Esse acto deve ser feito sem parar, com as tetas limpas e secas num ambiente asseado, tranquilo, sem humidade e longe de outros animais. Nunca é demais frisar o distanciamento dos outros animais.
As técnicas de ordenha são basicamente duas:
Manual: É preciso limpar o úbere do animal de maneira ascética (isto é, com um sabão especial e usando sempre água potável, igual aos do limpar portugal) para evitar contaminar o animal com mastite. Depois, o ordenhador deve sempre olhar directamente para o ventre da vaca, posicionar a mão direita numa teta do úbere, enquanto com a esquerda se agarra outros, no mesmo plano da mão, mas, no plano posterior do úbere, e depois inverter constantemente. Isto significa que cada mão ordenha um par de tetas, enquanto uma agarra o anterior de um par, a outra tira o posterior de outro par. Se for um boi sai um leite mais viscoso e em menos quantidade mas a técnica é idêntica.
Mecânica: Utiliza uma bomba de sucção que ordenha à vaca na mesma ordem da ordenha manual. Extrai o leite a vácuo. A diferença reside apenas que o faz em menos tempo e sem risco de causar dano ao tecido do úbere. Emprega-se nas indústrias e em alguns gabinetes onde o gado leiteiro é muito grande. As bombas de sucção devem ser limpas com uma solução de iodo a 4%. No caso de se apanhar um garanhão, é igual, mas não é preciso limpar, quanto muito misturar um bocado de creme nívea.
Em qualquer dos casos este trabalho que exige paciência, alivia o animal e causa um profundo bem-estar, a partir dai basta levar as vasilhas e começar a facturar. O período de ordenha tem uma fase de maior rentabilidade que nunca excede os quatro anos, findo os quais se deve levar o animal normalmente com a teta já a arrastar pelo chão a um qualquer matadouro perto de si.
Quem quiser ler o resto do texto sobre ordenha pode vir aqui aqui:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordenha
Diz o anterior comentador que "O período de ordenha tem uma fase de maior rentabilidade que nunca excede os quatro anos".
Muitos queriam a vaca ordenhada durante 20 anos seguidos.
É obra!
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