domingo, 13 de maio de 2012
Em Maio de 2011, cerca de um mês antes das últimas eleições legislativas, Passos Coelho criticando o governo de José Sócrates, considerou que a taxa de desemprego de 12,4 por cento divulgada nessa altura correspondia a um «sinal evidente» da crise que o país atravessava.
«É um valor extremamente elevado, que representa o sinal mais evidente da crise profunda que estamos a atravessar», afirmou durante o Fórum da TSF.
Posteriormente, de visita à Santa Casa da Misericórdia em Faro, voltou a comentar os números: «É realmente uma tragédia o estado a que o nosso estado social tem chegado. É um valor muito grave, que nós sabemos, ainda para mais, que tem tendência para se acentuar.»
«É importante não repetir os mesmos erros do passado, que conduziram a uma recessão económica, precisamos de políticas activas de emprego. (aqui)
Passado um ano, o primeiro-ministro Passos Coelho depois de ter entregue em Bruxelas, às escondidas do Parlamento mais um PEC, agora designado por Documento de Estratégia Orçamental, relativamente as previsões para o desemprego:
Para 2013, o Governo aponta para uma taxa de desemprego de 14,1%, duas décimas acima da troika, para 2014 e 2015, a taxa deverá atingir valores de 13,2 e 12,7%, respectivamente, o que corresponde a revisões em alta de uma e três décimas. (aqui)
Passos Coelho enquanto estava na oposição classificava o desemprego como uma situação de tragédia.
Passos Coelho, primeiro ministro, vem durante esta semana gozar com os desempregados, considerando que o desemprego representa uma oportunidade para mudar de vida. (aqui)
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1 Comentário:
Este Primeiro Ministro está realmente a trabalhar muito bem para conseguir um lugar no pódio dos piores de sempre mas dificilmente ultrapassará o desertor Sócrates.
Verdade seja dita, quem votou no PSD sabia que estava a votar na direita o mesmo não se pode dizer quando votaram PS que ainda há quem o considere um partido de esquerda, na minha opinião são é uns mentirosos.
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