segunda-feira, 29 de março de 2010

Explosões no metro de Moscovo

"Radicais islâmicos do Norte do Cáucaso estão quase sempre no topo da lista de suspeitos de atentados à bomba que causam morte e destruição na Rússia. E isso é mais evidente quando o ataque é realizado por mulheres suicidas."


Multidão aglomera-se observando a movimentação de bombeiros em Park Kultury; presidente russo culpou separatistas da Tchetchênia pelos ataques

Médicos russos socorrem mulher ferida em frente ao metro Park Kultury; o socorro foi feito ainda na rua

"Os ataques desta segunda-feira contra o metro de Moscovo têm a marca das Viúvas Negras, segundo analistas. O grupo surgiu após uma série de conflitos separatistas na Chechênia, iniciados em 1991, com o desmantelar da União Soviética, e é formado por mulheres cujos maridos, irmãos, pais e outros parentes morreram em combate contra a Rússia. Os confrontos tiveram o seu auge em 1994, quando as forças russas invadiram o território e provocaram a morte de cerca de 100 mil pessoas. Nas suas ações suicidas, as viúvas, conhecidas como shakheedas, costumam se vestir de preto dos pés à cabeça e usam um cinto carregado de explosivos.

As Viúvas Negras começaram a ganhar notoriedade em 2002, quando estiveram presentes na tomada de um teatro em Moscovo por separatistas chechenos no meio da apresentação de um musical. A reação das forças especiais russas à operação terrorista levou à morte de 115 reféns e 50 rebeldes.

Em 2003, as viúvas realizaram um ataque durante um show de rock na capital russa que matou 14 pessoas. Um ano mais tarde, integrantes do grupo fizeram parte da invasão de uma escola primária em Beslan, na república federada russa da Ossétia do Norte. Na operação, morreram 334 reféns. Apenas um extremista sobreviveu.

Ao contrário de mulheres-bombas ligadas a grupos extremistas palestinos ou à al-Qaeda, que são glorificadas pela família, as Viúvas Negras não recebem apoio familiar e são consideradas pelos chechenos moderados uma vergonha. Muito mais do que a religião, o que move as mulheres-bomba da Chechênia é o desejo de vingança.

- A motivação é mais emocional. Diferentemente do mundo islâmico, a pressão religiosa não é tão grande na Chechênia. Não existe ambiente para glorificá-las como, por exemplo, nos territórios palestinos - disse Alexander Zhebit, doutor em História de Relações Internacionais e Política Internacional e professor da UFRJ. - As shakheedas trazem infelicidade para os clãs familiares, a base da sociedade chechena, que passam a ser investigadas e perdem até negócios - acrescentou.

Entretanto Zhebit acredita que a religião possa ter tido influência para determinar o dia para a realização do atentado em Moscou:

- A escolha da segunda-feira não deve ter sido casual, já que está começando a Semana Santa ortodoxa, que, este ano, coincide com a católica. Seria um desafio à religião predominante no país que, segundo os chechenos, causa opressão.

A ira chechena contra Moscovo remonta à época de Josef Stalin. Um programa soviético fez com a região fosse povoada por migrantes russos, que receberam benefícios para se mudar para a Chechênia. A medida gerou revolta entre os nativos. Para sufocar a resistência, Stalin enviou em 1944 cerca de 400 mil chechenos para a Sibéria e o Cazaquistão. Com a derrocada do Império Soviético, os chechenos retornaram ao seu berço e reforçaram a luta armada."


domingo, 28 de março de 2010

Costa da Silva assessor do presidente da CCDRA?



"Cá no nosso burgo o líder informal do PSD, Dr. Costa da Silva, como homem livre, aconselhou os militantes da concelhia a votarem no derrotado Dr. Paulo Rangel.

Como político, formado na escola da JSD, após o desaire do seu candidato, soprará mensagem para Coelho ouvir, afirmando em conversa repetida, vezes sem conta em iguais ocasiões de prestação de vassalagem, que acabada a refrega, todos estão comungando as ideias do novo Presidente.

Nestas alturas fica sempre bem dizer: se a maioria dos militantes assim o decidiu, será o melhor para o PSD e para o País.
Nunca se esquecem de falar no País, todos falam no País, arrotam País, País para a esquerda, País para a direita.

Mas este discurso de circunstância, não esconde os interesses pessoais, logo que a oportunidade surge, assaltam o filão do orçamento de estado.

Costa da Silva não quer assumir cargos de relevância política no concelho, o concelho não tem vista para o mar.
Afinal não faltou à verdade, mas a convite do Dr. João Cordovil, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo, parece que vai ser nomeado seu assessor.

Estes casamentos por “amor” ou “conveniência”, mais vulgares entre famílias do bloco central (PS/PSD), vão minando a confiança dos respectivos militantes de base e dos cidadãos em geral.

Dirão uns que a competência técnica do Costa da Silva, ditou a escolha do presidente Cordovil.
Dirão outros, os mais desconfiados, que se trata de um “negócio” bem pensado.
O PSD mais tarde ou mais cedo será governo e, nessa altura, o Dr. Costa da Silva retribuirá idêntico favor ao seu amigo Cordovil.

Se estamos assistindo a um casamento de circunstância, surge de repente um obstáculo para este “casal”, com a eleição do novo líder do PSD, Passos Coelho.
Apesar da conversa do novo líder do PSD, para inglês ouvir, da necessidade do partido estar coeso para derrubar o governo Sócrates, Passos Coelho se assumir o poder espezinhará o contrato do negócio agora feito entre Cordovil e Silva.

É sempre assim, mais cedo ou mais tarde, sem dó nem piedade, na altura apropriada, o acerto de contas entre grupos de interesse germinado no interior dos partidos dará brado, é uma questão de oportunidade.
Mas, enquanto isso ciclicamente vai acontecendo o País definha

Se Passos Coelho for primeiro-ministro, uma das inevitáveis favas sairá ao Costa da Silva."

V.P.C.

sábado, 27 de março de 2010

A vitória de Pedro Passos Coelho


Cartoon de kaosinthegarden

"A grande derrotada foi Manuela Ferreira Leite que foi incapaz de manter a distância e se não disse quem apoiava, disse claramente quem não queria ver vencer as directas ao sugerir aos militantes que não votassem pelo aspecto. Depois de ter saneado Pedro Passos Coelho das listas de candidatos a deputados resta agora a Manuela Ferreira Leite ser coerente e abdicar do seu estatuto de deputada, alguém que usa o estatuto de líder para sanear os adversários deve ter a dignidade de abandonar o parlamento quando esses adversários a substituem na liderança.

Outro grande derrotado nestas directas foi Alberto João Jardim que apostou tudo em Paulo Rangel depois de ter aproveitado um discurso mal escrito para fazer uma cena pouco elegante no congresso. Mas com a postura habitual de Alberto João é mais fácil ter um candidato que não se aprecia, até porque o líder do PSD madeirense está agora mais interessado no seu namoro com Sócrates.

A vitória de Pedro Passos Coelho significa que os militantes do PSD continuam em busca da poção mágica ou da arca perdida onde está a chave do poder, depois de imitarem o PS com a adopção das directas como método de escolha da liderança foram votar num candidato cuja grande qualidade parece ser as semelhanças com José Sócrates. A vitória de Pedro Passos Coelho acaba por ser a vitória de José Sócrates.

Com a saída de Ferreira Leite é um aposentado na liderança de um grande partido, se não fosse a tradição geriátrica do PCP os grandes partidos teriam acertado o passo com este século. É evidente que pode-se ser jovem com muita idade, assim como pode suceder o inverso de que Paulo Rangel, o candidato do cavaquismo oficial à liderança do PSD tem todo o ar de já ter nascido velho e candidatou-se com o estatuto de Manuela Ferreira Leite de calças e sem a posta do meio.

Pedro Passos Coelho representa uma grande inovação na forma de ascender na vida política, é o primeiro líder político patrocinado, neste caso por Ângelo Correia. Talvez não seja o primeiro nestas circunstâncias, nos seus antecessores havia quem tivesse sido patrocinado por um grande banco, mas soube disfarçar melhor."
Blogue "O jumento"

quinta-feira, 25 de março de 2010

Moura desencantada

O Presidente da Câmara Municipal de Moura, Dr. José Maria Pós-de-Mina, “autarca modelo” com provas dadas, depois de ter conseguido instalar no concelho um importante pólo de desenvolvimento das energias renováveis, incompreensivelmente permite a laboração de uma central de betão pronto a 50 metros de um bairro habitacional.



Cine-Teatro Vianense: exposição de fotografia até 5 de Abril

“I Fórum Nacional de Pessoas em Situação de Pobreza” em exposição



Está patente ao público no Cine-teatro Vianense, até 5 de Abril, uma exposição de fotografia intitulada “I Fórum Nacional de Pessoas em Situação de Pobreza”, promovida em parceria pelo Município de Viana do Alentejo e o Núcleo Distrital de Beja da REAPN (Rede Europeia Anti-Pobreza).

A exposição é composta por 24 fotografias dos participantes do Núcleo Distrital de Beja, no I Fórum de Pessoas em Situação de Pobreza que ocorreu na Foz do Arelho, em 2009.

Recebido via email

Para mais informação consulte a agenda cultural da Câmara
http://www.cm-vianadoalentejo.pt/pt/conteudos/eventos


quarta-feira, 24 de março de 2010

Cine-Teatro Vianense: este fim-de-semana

Sexta-feira, 26 de Março, pelas 21:00 horas

Tertúlia: Escritas no Feminino



No âmbito do Projecto “Leituras à Lareira” tem lugar dia 26, no Cine-teatro Vianense, a partir das 21h00, uma tertúlia denominada “Escritas no Feminino”. As escritoras e investigadoras Joaninha Duarte, Dora Gago e Alix de Carvalho são as convidadas para uma noite onde participam ainda a Culartes e a Classe de Dança da Associação Equestre de Viana do Alentejo
A iniciativa resulta de uma parceria da BECRE, da Associação Cultural Colecção B e da Oficina da Criança.

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Sábado, 27 de Março, pelas 21:00 horas

Teatro: “Frei Luís de Sousa”




Inserido nas Comemorações do Dia Mundial do Teatro
Representação: Casa dos Afectos

Organização: Escola EB 2,3/S Dr. Isidoro de Sousa
Câmara Municipal de Viana do Alentejo

Para mais informação consulte a agenda cultural da Câmara
http://www.cm-vianadoalentejo.pt/pt/conteudos/eventos

Autarquia de Évora pondera cortar água aos incumpridores

Cerca de um quarto dos 24 mil consumidores de água do concelho de Évora não paga as respectivas facturas, o que se traduz numa dívida de 4,5 milhões de euros, disse à Agência Lusa o presidente do município.


“Temos uma dívida de perto de 4,5 milhões de euros por parte de consumidores, alguns por dificuldades de gestão do seu orçamento familiar e outros que deixaram de pagar porque até agora não lhes tem acontecido nada”, explicou José Ernesto Oliveira.

O autarca, que se escusou a identificar os principais devedores, adiantou apenas que instituições, empresas e utentes particulares fazem parte do grupo de consumidores em falta. “Não existe um perfil médio do não pagante. É um grupo muito significativo que toca transversalmente toda a comunidade”, disse. Segundo José Ernesto Oliveira, desde 1988 que a Câmara de Évora não corta o abastecimento de água aos consumidores que não pagam, mas garantiu que a autarquia pretende inverter a situação “de forma pedagógica”.

“Vamos escrever a esses consumidores para passarem pelos serviços da Câmara para regularizar a dívida. Se não houver respostas positivas, sempre temos a possibilidade de cortar a água, o que seria uma medida drástica”, adiantou.

O autarca de Évora considerou esta decisão “essencial”, alegando que “não se pode penalizar [os consumidores] quem cumpre e ser-se indiferente para os que não cumprem”. A água que abastece a cidade é proveniente da albufeira do Monte Novo, sendo que a Águas do Centro Alentejo é a empresa responsável pela captação, tratamento e distribuição em alta da água a Évora."

O Legado Autárquico após 16 anos de gestão - Capítulo 5

O Regabofe do "Plano Director Municipal"

A investigada lesiva equipa autárquica, de má memória, com algumas desistências a meio da época, (não estamos olvidados desses desertores) sofredora de doença terminal prolongada, depois de longo período de consternante sofrimento, foi simbolicamente eutanada em 11 de Outubro de 2009.

Nessa altura foi uma decisão difícil de tomar pelo “conselho de velhos”, mas agora a tribo regozijasse por ter assumido uma postura de diálogo permanente com os interessados, sempre, mas sempre, em defesa do princípio da transparência democrática, em defesa do estado social e dos direitos dos trabalhadores – não esquecer que os incansáveis trabalhadores, desculpem gestores, pois, para se ser trabalhador, não se pode auferir ordenado superior, ao mínimo nacional.

Tudo se fez para aliviar o sofrimento destas almas de Cristo: nem mesmo com o argumento da vinda do Santo Padre Bento XVI a Fátima, a Igreja Católica aceitou o pagamento de "endoenças", para que os nossos irmãos pudessem descansar eternamente no reino de Deus.

Passado o período de nojo, eis que, sem surpresa, lá foi o presidente Bengalinha desencantar um baú poeirento deixado pela ex-vereadora, de seguida aberto com a chave detida pelo arquitecto “Judas Iscariotes”.
Aberta a arca de Aladino, surgiu repentinamente uma colorida fumaça, igual àquela que em dias de festa rija polvilha o palco do Cine-Teatro. Entretanto, com grande espanto dos presentes, ouviu-se a duas vozes:
vem ter connosco lindo jipe, liberta-nos do centro de inserção de raiugA, voa pelas picadas do concelho, leva-nos pelo menos, mais uma vez, às parceiras compras no “Forum Montijo”.

Assente a poeira, os presentes serenados, surpresaaaaa, a arca continha um pergaminho onde se lia: Plano Director Municipal.



O Presidente "correu" para a reunião de Câmara e descodificou perante os Vereadores o mistério do poeirento processo do Plano Director Municipal.


Extracto da acta n.º5/2010, da reunião de Câmara de 03/03/2010


…”O senhor Presidente informou sobre o ponto de situação da Revisão do Plano Director Municipal. Disse que o actual Plano Director Municipal (P.D.M.) foi ratificado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 12/97 e está em vigor desde 27 de Janeiro de 1997.

Está assim ultrapassado o prazo máximo de 3 anos, legalmente previsto para a sua revisão, ou seja, a revisão do PDM deveria ter sido concluída de forma a entrar em vigor no início do ano de 2007. Disse o senhor Presidente que o anterior executivo iniciou o processo de revisão por 2 vezes:

- Uma primeira, a 2 de Março de 2005, por deliberação unânime da Câmara Municipal (acta n.º 5/2005), onde se determinou o inicio dos procedimentos para uma revisão do PDM, nomeadamente elaborar o projecto de revisão do PDM, fixar em 18 meses o prazo máximo de elaboração do Plano contado da data de constituição da então Comissão Mista de Coordenação e publicitar a deliberação nos termos do n.º 1 do artigo 74.º do RJIGT – Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, através de publicação na II Série do Diário da República, em dois jornais de expansão local e num jornal de expansão nacional. Esta deliberação não foi executada, pelo que não decorreram os trabalhos de concretização dos procedimentos determinados.

-Uma segunda, a 27 de Junho de 2007, por deliberação dita “complementar” da primeira, através da qual se determinou novamente o início dos procedimentos para uma revisão do PDM. Houve lugar à publicação da deliberação em edital, em jornais locais e nacional e no Diário da República.

Em 3 de Janeiro de 2008, por Despacho da Senhora Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), foi constituída a Comissão de Acompanhamento (CA) da Revisão do PDM, ao abrigo da Portaria n.º 1474/2007, de 16 de Novembro. A CCDRA avançou com o processo dentro dos prazos administrativos previstos na Lei, oficiando a Câmara das diversas diligências efectuadas.

Em 2 de Abril de 2008, pelo Vice-Presidente da CCDRA, foi comunicado que a CA estava completa, devendo a Câmara proceder à convocatória da primeira reunião plenária desta, de acordo com a legislação em vigor. A reunião nunca chegou a ser convocada e o processo encontra-se estagnado desde a data de recepção do oficio da CCDRA.

Quanto ao ponto de situação actual, o senhor Presidente referiu que está a ser preparado um novo processo de revisão do PDM, que se pretende célere, bem sucedido e que sirva as reais necessidades da população do concelho no que respeita ao desenvolvimento sustentável a médio e longo prazo. Este trabalho de preparação tem consistido em:
Informar a CCDRA do atraso no processo de revisão por parte da Câmara Municipal, encontrando-se esta a desencadear os procedimentos de contratação de uma equipa técnica que proceda à elaboração da respectiva revisão;

- Reformular o actual Caderno de Encargos para a Revisão do PDM, de acordo com o novo Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, em vigor desde Maio de 2009;
- Definir a estratégia sobre a qual irá assentar a Revisão do PDM;
- Contratar a equipa técnica que irá proceder à elaboração da Revisão do PDM…”..

Mais à frente:

…. O senhor Presidente informou que as actas da Câmara e da Assembleia Municipal se encontram actualizadas no site do Município
Clique para ler a acta completa

Sobre o mesmo tema pode ler:
Introdução
Capítulo 1- Recursos humano
Capítulo 2 - Vias de comunicação
Capítulo 3 - As condutas de água e arruamentos dentro dos perímetros urbanos
Capítulo 4 - As estações de tratamento de águas residuais

domingo, 21 de março de 2010

Os ordenados dos eleitos locais ...

Portanto Pá, também concordo que os novos eleitos e os técnicos do gabinete de apoio, ao receberem o seu vencimento, actuando de forma solidária como lhes compete, devam entregar esse dinheiro à “nano-mini empresa" - PCP, à semelhança do que faziam os anteriores eleitos, de forma a evitar os despedimentos dos seus incansáveis comissários políticos, seguindo um pouco a filosofia do “rendimento social de inserção”.

Tenho observado por aí o comportamento do novo adjunto do presidente. É bastante estranho, pois não utiliza para uso próprio as viaturas da Câmara. Diz-me o meu dedo mindinho que este sugador dos dinheiros públicos, talvez esteja à espera que a autarquia adquira viaturas novas para sentar o seu traseiro.

Lembro-me bem que o Sr. Diamantino andava sempre com o carrinho da Câmara, fosse ele velho ou novo, era-lhe indiferente, dormia sempre com ele, nunca se importando com a potência do instrumento de trabalho.

Mas toda esta inesperada mudança política teve um momento chave: o PS explorou sabiamente a péssima situação financeira do Bengalinha, pois toda a gente sabe que o actual presidente ganhava o salário mínimo nacional.
Para dar de comer à sua família, esfaimada de pão, não teve outro remédio senão aceitar encabeçar uma lista eleitoral, integrando por imposição do secretariado nacional do PS, no sector de agitação e propaganda a temível “brigada internacional”, formada maioritariamente por “lumpemproletariat”.

Depois da escandalosa fraude eleitoral de 11 de Outubro, que lhe deu a vitória, com a conivência da Comissão Nacional de Eleições, estes mercenários alcoolizados em noite de orgia, vangloriavam-se por terem participado na
fraudulenta expulsão dos profetas da dízima, “Igreja Universal do Reino de Deus”, instalada na Brito Camacho.

Quem não se lembra da tenebrosa "noite das facas longas", quando os "homens de mão" da candidatura PS, assaltaram os cofres da Câmara e com o dinheiro roubado ofereceram
aos idosos do concelho, na véspera das eleições,.um grande almoço e um relógio “rolex” .
Nessa altura, alguns patriotas locais ainda conseguiram ligar para a linha de emergência 112, clamando pela presença da TV.

Meia hora depois de efectuada essa diligência, atravessou a linha de fronteira concelhia, a equipa de intervenção rápida da TVI, onde seguia a reputada jornalista Moura Guedes. Tempo perdido, poucos quilómetros andados, à entrada da pacata Vila das Alcáçovas foram recebidos à bengalada, até que a muito custo, conseguiram dar meia-volta, fugindo para a capital com vários hematomas e os meios técnicos todos destruídos.

Também devemos relembrar, para que mais tarde ninguém venha “branquear a história” que o anterior executivo da CDU/Viana e respectivos comissários políticos, sempre, sempre ao lado do povo, trabalharam durante 16 anos em regime de voluntariado, em prol dos habitantes do concelho.
A sobrevivência destes enclausurados monges da ordem beneditina, foi possível, numa primeira fase, graças à solidariedade do povo soviético, imbuído do internacionalismo proletário, enviando regularmente rações de combate, já no limite de validade, com pescado arrastado na esgotada costa Angolana.

Algumas rações chegavam fora do período de validade, mas mesmo assim, foi possível, tal como no negócio do “leite do padre”- coisas do imperialismo americano anteriores a 1975- vender a preço simbólico as rações excedentes aos proletários do concelho - o politburo local não pode ser acusado de comer tudo e não deixar nada.

Mais tarde, numa segunda fase, após o inconcebível reviralho na pátria soviética, a República Democrática Popular da Coreia, atenta ao problema alimentar surgido, tomou a seu cargo essa tarefa solidária, mas por falta de controle de qualidade na fabricação desses bens, a ASAE apreendeu algumas dessas rações, contaminadas com nitrofuranos.

Apesar de todos estes sacrifícios, servindo a causa, todos eles "engordaram" ao fim de 16 anos




Portanto, enquanto por cá, a “fazione della CDU/Viana e o clandestino sepulturero do PPD/PSD locale, obreros del patto di sangue cuncluso, fazem contas sobre os ordenados dos eleitos locais, o PCP posiciona-se em situação análoga, em sentido contrário :

"O PCP considera demagógica, populista e perigosa a proposta do CDS-PP, de eliminar em 2010 um dos subsídios (de Natal ou de férias) dos titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos (Presidente da República, membros do Governo, Deputados, eleitos locais, etc.), por, a pretexto de os “políticos” darem o “exemplo”, pretender abrir caminho para justificar a extensão aos trabalhadores e aos reformados de cortes de salários e subsídios.


Bernardino Soares, da Comissão Política do CC do PCP:

A proposta do CDS-PP relativa à eliminação em 2010 de um dos subsídios (de Natal ou de férias) dos titulares de cargos políticos e de altos cargos públicos (Presidente da República, membros do Governo, Deputados, eleitos locais, etc.) é demagógica, populista e perigosa.

Trata-se de uma proposta vinda de um partido que, na oposição e no governo, apoiou e apoia todas as medidas anti-sociais e o escandaloso processo de concentração da riqueza nas últimas décadas. Trata-se de uma proposta que pretendendo fazer de conta que muda alguma coisa, procura garantir que a política de direita vá ainda mais longe na liquidação de direitos do conjunto dos trabalhadores.

A proposta tem, no concreto, dois objectivos imediatos.

Abrir, a pretexto de que os “políticos” já deram o “exemplo”, um perigoso caminho para justificar a extensão aos trabalhadores e aos reformados de cortes dos seus salários e subsídios. A exemplo do que já está a ocorrer noutros países, como a Grécia, o que se prepara é, em nome da crise, desencadear uma nova ofensiva contra os rendimentos de quem trabalha...

.....Para o PCP, esta é uma proposta populista porque com ela o CDS-PP visa cavalgar sentimentos de injustiça, que existem entre os trabalhadores e as populações, e canalizá-los, não para a exigência de uma justa repartição da riqueza, mas para uma rejeição generalizada e sem diferenciação dos políticos e dos partidos, que limpe as responsabilidades daqueles que, como o próprio CDS-PP, têm estado no governo a praticar a política de direita. ..."


Polícia cubana reprime manifestação

"Mulheres que pediam a libertação de presos políticos cubanos foram arrastadas para dentro de autocarros pela policia."



Havana, 16 de Março de 2010:
"As Damas de Branco, grupo formado por esposas, mães e parentes de presos políticos cubanos, foram detidas, ontem, pela Polícia de Cuba durante uma passeata. As mulheres foram arrastadas e puxadas pelos cabelos para dentro de um autocarro pela policia à paisana. As roupas brancas que as mulheres tradicionalmente vestem ficaram enlameadas porque elas resistiram à ação que as forçavam a entrar no veículo.

O grupo de 30 mulheres realizava uma manifestação no bairro de Párraga, no sudoeste de Havana, quando foram confrontadas por, ao menos, 300 partidários do regime cubano e obrigadas pela Polícia feminina a subir para os autocarros. O protesto lembrava o sétimo aniversário da prisão em massa de seus 75 familiares em 2003.

À frente do grupo estava Reyna Luisa Tamayo, mãe de Orlando Zapata, o preso político que morreu em 23 de fevereiro depois de dois meses e meio de greve de fome, para exigir melhores condições na prisão. "Liberdade" e "Zapata vive", gritavam as mulheres.

"Estamos em uma manifestação pacífica e não vamos entrar em um ônibus do governo que mantém nossos familiares presos há sete anos", afirmou Laura Pollán, líder do grupo, pouco antes de ser obrigada a entrar no veículo.

Os partidários do regime cubano repudiaram as mulheres, que iniciaram sua jornada de preces em um templo católico da região e, ao que parece, tentavam visitar o dissidente Orlando Fundora, um dos 75 presos de 2003, libertado por motivos de saúde.

"Vermes, saiam daqui. Viva Fidel! Viva Raul!", gritavam os partidários do ex-presidente Fidel Castro e do atual presidente, Raúl Castro, os únicos líderes que Cuba teve desde a revolução comunista de 1959. "Nos trouxeram diretamente para a casa de Laura Pollán, arrastadas, mas estamos todas aqui e vamos continuar com os protestos, a não ser que sejamos presas", declarou, por telefone, a dama de branco Bertha Soler, depois de afirmar que "o governo está encurralado e, por isso, faz essas coisas".

"Quando um animal selvagem é confinado, faz isso e muito mais. Estamos prontas para tudo. Não temos medo", acrescentou Bertha.

O governo cubano acusou as Damas de Branco de serem "ponta de lança" da "política subversiva" dos Estados Unidos contra a ilha e de serem financiadas por Washington.

Cuba vem sendo condenada internacionalmente pela morte de Zapata e o tratamento de outro grevista, o jornalista dissidente Guillermo Fariñas, que chegou a ser internado"

Diariodonordeste.globo.com

sábado, 20 de março de 2010

Um sábado comunista

O Pravda publicou em 17 de Maio de 1919 o artigo:
"O trabalho à maneira revolucionária. (Um sábado comunista)(1)".


"A carta do CC do PCR (Comité Central do Partido Comunista da Rússia (bolchevique)) acerca do trabalho à maneira revolucionária deu um forte impulso às organizações comunistas e aos comunistas. Um entusiasmo geral levou para a frente muitos ferroviários comunistas, mas a maioria deles não pôde abandonar os postos de responsabilidade nem descobrir novos métodos de trabalho à maneira revolucionária. As notícias procedentes das localidades acerca da lentidão no trabalho de mobilização e da morosidade burocrática obrigaram o subdistrito do caminho-de-ferro Moscovo-Kazán a dar atenção ao mecanismo da gestão da rede ferroviária. Verificou-se que, pela insuficiência de mão-de-obra e pela fraca intensidade do trabalho, se atrasavam as encomendas urgentes e as reparações rápidas de locomotivas.
Em 7 de Maio, numa assembléia geral de comunistas e de simpatizantes do subdistrito da linha Moscovo-Kazán, foi colocada a questão de passar das palavras aos atos em relação à ajuda à vitória sobre Koltchak(2). A proposta apresentada dizia:

"Em vista da grave situação interna e externa, e a fim de conseguir a superioridade sobre o inimigo de classe, os comunistas e simpatizantes devem fazer um novo esforço e tirar ao seu descanso mais uma hora de trabalho, isto é, aumentar uma hora ao seu dia de trabalho, somá-las e no sábado dar duma só vez seis horas de trabalho físico, a fim de produzir imediatamente um valor real. Considerando que os comunistas não devem poupar nem a sua saúde nem a sua vida para assegurar as conquistas da revolução, o trabalho será feito gratuitamente. O sábado comunista será introduzido em todo o subdistrito até à vitória completa sobre Koltchak." ....

(1)Forma de emulação socialista praticada na Rússia soviética durante os anos da guerra civil. Consistia na prestação gratuita de trabalho, por parte de grandes massas de operários, os quais, em beneficio da coletividade, renunciavam voluntariamente ao repouso a que tinham direito na tarde de sábado.

(2) Koltchak, Alexandr Vassiliévitch (1873-1920): Almirante da Marinha tsarista, monárquico, um dos principais dirigentes da contra-revolução na Rússia em 1918-1919. Depois da Revolução Socialista de Outubro, com o apoio dos imperialistas dos EUA, da Inglaterra e da França, encabeçou uma ditadura militar burguesa e latifundiária nos Urales, na Sibéria e no Extremo Oriente. Os golpes do Exército Vermelho e o crescimento do movimento guerrilheiro revolucionário levaram à liquidação da ditadura de Koltchak, que foi feito prisioneiro e fuzilado

In - marxists.org

sexta-feira, 19 de março de 2010

Vamos todos limpar o concelho - sábado, dia 20 às 9h




Recebido via email

Sofrimento

A dor possui um grande poder educativo: faz-nos melhores, mais misericordiosos, mais capazes de nos recolhermos em nós mesmos e persuade-nos de que esta vida não é um divertimento, mas um dever.
Cesare Cantú - Historiador, escritor e político italiano (1804-1895)

Chingon - Malaguena Salerosa

Cine-Teatro Vianense: este fim-de-semana

Sexta-feira, 19 de Março, pelas 21:30 horas

A Bela e o Paparazzo




País: Portugal
Género: Comédia, Romance
Duração: 107 min.
Classificação: M/12
Realização
António-Pedro Vasconcelos
Intérpretes
Soraia Chaves, Marco D'Almeida, Pedro Laginha, Nicolau Breyner, António-Pedro Vasconcelos

Sinopse

Mariana, uma jovem vedeta da nossa televisão, está muito perto de um colapso nervoso. As filmagens não estão a correr bem, a sua popularidade na novela está a descer mas todos os passos da sua vida privada continuam a ser matéria de capa das revistas "cor-de-rosa". E há uma culpada por esta total ausência de privacidade: Gabriela Santos, a mais temível paparazzo de Lisboa, a pessoa que sabe sempre onde ela está e que consegue as fotos mais comprometedoras. Gabriela Santos é o nome artístico de João, o paparazzo que é contratado para perseguir Mariana dia e noite, captando a sua vida diária e fazendo dela uma presença habitual nas capas das revistas sociais sem que a sua presença alguma vez seja detectada. Até ao dia em que se conhecem de forma fortuita. A partir desse momento, nasce uma relação amorosa na qual o fotógrafo terá que fazer todos os impossíveis para que Mariana não descubra a sua verdadeira identidade, ao mesmo tempo que tenta lidar com a excentricidade dos dois amigos com quem partilha o apartamento e com o facto de se ver agora como alvo das mesmas revistas para as quais trabalha.
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Sábado, 20 de Março, pelas 17.00 e 20.30 horas

Vamos ajudar a Madeira

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Domingo, 21 de Março, pelas 16:00 horas

Chovem Almôndegas




País: EUA
Género: Animação
Duração: 90 min.
Classificação: M/6
Realização
Phil Lord, Chris Miller
Intérpretes
Anna Faris, Andy Samberg, Bill Hader, Bruce Campbell, James Caan
Versão portuguesa
Manuel Marques, Carla Chambel, João Lagarto, Filipe Duarte

Sinopse
Flint Lockwood é um jovem inventor que sonha em criar algo que irá melhorar a vida de todos. Sparks é uma jornalista que está a cobrir esse fenómeno, e esconde a sua inteligência por de trás do seu engraçado exterior. Um dia Shelbourne, o presidente da cidade, descobre que a invenção de Flint pode colocar a cidade no mapa, e tornar numa cidade mais importante. Muitas invenções de Flint têm falhado até à data, mas esta invenção vai finalmente funcionar... em tão grande escala, que toda a cidade poderá ser "comida".

quinta-feira, 18 de março de 2010

"PS numa deriva à direita", alerta João Cravinho



João Cravinho critica PS por ter entrado “numa deriva à direita” com o Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC). O ex-ministro das Obras Públicas do governo de António Guterres salienta que até o líder do CDS, Paulo Portas, está a “dar lições de esquerda” ao primeiro-ministro, José Sócrates.

João Cravinho não gostou do PEC e disse-o claramente ontem no seu espaço de opinião na Rádio Renascença (RR) – “Edição da noite”, emitido às quartas-feiras- “O PS entrou numa deriva à direita que vai ser muito difícil fazê-la regressar sem que haja grandes alterações na própria direcção do PS”, afirmou ex-ministro das Obras Públicas, salientando que apenas “grandes alterações” na actual direcção socialista poderão acabar com a “a deriva à direita”.

Para João Cravinho, “neste PEC o PS caiu numa armadilha terrível”, pois “deixou cair” bandeiras de esquerda às quais ainda há dois meses dava “grande relevo”. “Portas diz que certas privatizações só se podem fazer quando houver um regulador forte ou quando isso não criar situações monopolistas ainda mais grave. O Portas a dar lições de esquerda a Sócrates”, lamentou, citado pelo site da RR.

Cravinho considera que o PS vai sair prejudicado junto do seu eleitorado “com as medidas que acaba de tomar” e alerta para o facto de a futura liderança do PSD ter “um ano e tal para se projectar”

No seu programa na RR, o ex-ministro de Guterres também comentou a norma aprovada no congresso social-democrata, conhecida por 'lei da rolha': “Na Sicília há uma lei de silêncio. As famílias sicilianas não falam, pura e simplesmente, mas não falam nunca. Aqui aparece uma lei que pessoas com qualificação para isso reputam como inconstitucional.”

DN/SAPO


Feira Social em Beja mostra instrumentos de combate à exclusão



Promover junto dos cidadãos projectos e instrumentos específicos de combate à pobreza e exclusão social é o ponto de partida da próxima Feira Social, cuja realização
está programada para esta quinta-feira, na Praça da República de Beja.

Ao longo do dia, os visitantes da feira poderão tomar contacto com a informação relativa ao Complemento Solidário para Idosos e Cartão Municipal Sénior da Câmara Municipal de Beja. Estará também disponível informação sobre o trabalho desenvolvido pelo Banco Alimentar, Comissões Sociais Inter-freguesias e Cruz Vermelha Portuguesa. No mesmo espaço, estará patente uma exposição fotográfica da Rede Europeia Anti-Pobreza sobre a temática da pobreza e exclusão social e será exibido um filme alusivo ao Ano Europeu de Combate à Pobreza e Exclusão Social.

A Feira Social contempla ainda a venda de roupa e outros artigos em segunda mão, sendo que os lucros revertem a favor de instituições de apoio social do concelho de Beja.

Ao longo do dia serão muitos os motivos de atracção à Praça da República, destacando-se o programa de animação que estará a cargo dos mais novos e que prevê a actuação das seguintes formações:

10h30 – Rancho Folclórico da Cercibeja

15h – Grupo de Dança da Escola Secundária D. Manuel I

16h30 – Fado na Praça, com Ana Tareco e Carlos Filipe

Está igualmente prevista a visita de uma turma do ensino pré-escolar do Centro Paroquial e Social do Salvador aos espaços de animação da Feira Social. Um projecto da responsabilidade Associação Dr. Dói Dói, Centro Social Cultural e Recreativo do Bairro da Esperança e Projecto Inclusão pel`Arte II.

A feira é organizada pela Rede Social do Concelho de Beja.

http://www.bejadigital.pt/

quarta-feira, 17 de março de 2010

Poder local – fraca democracia



Fraca e frágil é a pratica da democracia no poder local onde são muitas e notórias as debilidades. A democracia nas autarquias locais tem sido entendida como a organização das estruturas administrativas e politicas locais repousando sempre mais em conceitos como administração local, descentralização, autonomia local, poder local sendo o conceito de democracia considerado mais como um assunto de governo central.

Porém se a descentralização e o reconhecimento da autonomia local significam uma abertura na organização das estruturas administrativas não significa necessariamente que haja democracia local, pois os órgãos de poder local, depois de eleitos, gerem os órgãos executivos a seu gosto e sem envolverem nem permitirem que a população local se envolva na administração local.

Estamos perante uma democracia reduzida à expressão mínima que consiste em poder eleger os órgãos locais e estes em poderem gerir os seus órgãos. Estamos longe de uma democracia local. A existência de uma democracia local deveria implicar um acentuado papel dos cidadãos na administração dos assuntos das suas comunidades locais. Nunca fomos capazes de atingir esse patamar, e o poder legislativo, entregue aos partidos, levou a que estes nunca tenham conseguido (ou não lhes interessou) criar um quadro legal capaz de criar e garantir meios de participação na vida autárquica.

Vejam-se as muitas limitações dos direitos da oposição e a quase impunidade em que podem agir as juntas que são órgãos de gestão das freguesias, e a dificuldade que as assembleias de freguesia têm para conseguir “fiscalizar” as juntas.

Em Portugal, foi com o 25 de Abril e consequente instauração do regime democrático que a Constituição de 1976 permitiu que as autarquias locais passassem a ser dotadas de órgãos eleitos. O princípio democrático consistia na possibilidade do povo escolher os seus eleitos, pelo que a democratização do poder local quase se resume, ainda hoje, a estas duas vertentes: descentralização e ao processo eleitoral, o que permite que os governos locais possam governar livremente ou gerir sem a intervenção do estado. Mas a democracia implica o povo, mas o povo ficou arredado.
Se a lei não foi capaz de resolver este problema, não se pode aplicar o direito nem se pode esperar que haja justiça no poder local. A reflexão politica, ou melhor a reflexão promovida pela ciência politica, está para além do direito e tem de saber lidar com os complexos problemas da democracia, onde a democracia local é sem dúvida um dos problemas mal estudado.

A democracia local está ocupada com funções administrativas e confinada ao processo eleitoral. Num Estado de Direito Democrático a democracia não se resume a esses processos, mas estende-se ao funcionamento dos órgãos de poder.

A luz da história, a existência de comunidades locais organizadas politicamente, é um facto constante ao longo de todos os tempos. Mas, a forma de organização politica, tem sido mais a de um mandante, que tanto pode ser um líder carismático ou um ditador ou tirano e raramente tivemos períodos de lideranças democráticas. A experiência democrática, salvo experiências limitadas das cidades Estado Gregas é uma raridade. A descentralização, tem uma existência mais prolongada no tempo, de que os municípios são desde a idade média a expressão mais visível.

Mas essa organização não surge como princípio local, surge antes como uma estruturação no âmbito do Estado, embora acompanhada de princípios de inspiração democrática. E, foi-se firmando a ideia de que a democracia nacional implicava também uma democracia local. Criou-se desde cedo a convicção de que era a nível local que havia mais possibilidades de aprofundar a democracia dada a proximidade que seria possível estabelecer entre os órgãos de administração e as populações.

No poder local esse processo falhou e a democracia é uma miragem. Um princípio fundamental da democracia local deveria consistir em criar mecanismos que permitam uma participação activa dos cidadãos nas deliberações que forem tomadas sobre assuntos da comunidade em que residem.

http://oposicao_nas_freguesias.blogs.sapo.pt/


terça-feira, 16 de março de 2010

A revolta das Caldas da Rainha



"Em 16 de Março de 1974 uma coluna de cerca de 200 militares do Regimento de Infantaria 5 (RI 5), das Caldas da Rainha, marchou para Lisboa, pensando que estava em marcha o golpe que derrubaria o Governo de Marcelo Caetano. Os actores desta tentativa frustrada não sabiam que tinha sido o ensaio geral que levaria ao 25 de Abril.

A "revolta das Caldas", como ficou vulgarmente conhecida a tentativa dos homens do RI 5, foi uma resposta directa ao acto de demissão, pelo Governo de Marcelo Caetano, dos generais Francisco da Costa Gomes e António de Spínola dos cargos de, respectivamente, chefe e vice-chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas. Foi, ainda, uma reacção emocional, militarmente activa, contra a sessão de obediência ao Governo de Marcelo, por este organizada, e que teve por actores a esmagadora maioria dos oficiais generais e da hierarquia das Forças Armadas - "o beija-mão", no dizer dos capitães, que teve lugar no dia 14 de Março, quatro horas antes de Costa Gomes e Spínola serem demitidos, por se recusarem a comparecer.

Como retaliação deste movimento cerca de duas centenas de oficiais, sargentos e praças foram detidos. Entre eles, todos os oficiais do RI 5 que faziam parte do movimento (Virgílio Varela, Fortunato de Freitas, Ivo Garcia, Silva Carvalho e outros) e importantes homens do sector spinolista do movimento relacionados com a revolta (Manuel Monge, Casanova Ferreira, Almeida Bruno, Marques Ramos). No 25 de Abril, uma parte importante dos oficiais mais perto do general Spínola - que o Governo considerava o sector mais perigoso do Movimento dos Capitães - encontrava-se detido no Estabelecimento Prisional Militar da Trafaria."

http://zeventura.blogspot.com/2007/03/revolta-das-caldas.html

segunda-feira, 15 de março de 2010

PPD - longínquos tempos de 1974




Asfixia democrática no PPD/PSD



Enquanto a presidente da comissão liquidatária do PPD/PSD, Manuela Ferreira Leite, considera que o principal problema da sociedade portuguesa é a "asfixia democrática”, afirmando vezes sem conta:

"este tipo de ambiente que está a ser criado no país, e que só foi criado desde o 25 de Abril, pelo Governo de José Sócrates não me intimida nem me condiciona".

Manuela, não querendo mais ficar cheia de cãibras nas pernas e sem glória, pelas derrotas sofridas nas meias maratonas que tem disputado com Sócrates, este fim-de-semana, esgrimiu-se o XXXII Congresso do PPD/PSD, convocado pelo ressuscitado estratega Santana Lopes, com o objectivo de aferir qual o corredor que estará em melhor forma para enfrentar Sócrates nas futuras disputas eleitorais.

A taquicardia de quem não cavalga o "cavalo do poder" há muito tempo, foi de tal maneira visível nas latejantes carótidas dos enfileirados oradores, que o congresso teria inevitavelmente que acabar da pior maneira:

Defecaram os pés!

Manuela, asfixiando com o seu hálito muitos dos seus correlegionários, inspira Santana Lopes, o tal classificado por Cavaco “como má moeda”.

Santana querendo alcançar melhor cotação na bolsa política, supervisionada pelo presidente Cavaco, não se fez de rogado, e vê aprovada uma norma estatutária por si posta a votação, que impede os militantes de criticarem a liderança do partido nos sessenta dias anteriores a eleições.

Vitalino Canas do PS, aproveitou a boleia e comentou estes acontecimentos junto da comunicação social:

Fiquei incrédulo e estupefacto quando tomei conhecimento dessa alteração estatutária. A confirmar-se essa alteração estatutária, quase 36 anos após o 25 de Abril de 1974, estaremos perante uma verdadeira lei da rolha, uma lei estalinista implementada por um partido democrático”, afirmou Vitalino Canas. (…)

Depois, Vitalino Canas citou uma acusação feita na anterior legislatura pelo candidato a líder do PSD Paulo Rangel sobre a existência de um clima de “claustrofobia democrática” em Portugal.

Nos últimos tempos o PSD tem vindo a sustentar que há claustrofobia democrática. Mas afinal a claustrofobia democrática existe dentro do PSD e não do país”, afirmou o dirigente socialista.



domingo, 14 de março de 2010

14 e 15 de Março de 1974

Marcelo Caetano recebe Oficiais-Generais dos três ramos das Forças Armadas, numa reunião que ficou conhecida como a "Brigada do Reumático", no intuito de tentar provar que o regime tinha tudo sob controlo.

Discurso de Marcelo Caetano a 14 de Março de 1974 aos oficiais leais ao governo.



15 de Março de 1974
Demissão dos Generais Costa Gomes e António de Spínola por se terem recusado a participar na "Brigada do Reumático".

sábado, 13 de março de 2010

PJ investiga licenciamento de supermercados Pingo Doce



A Polícia Judiciária está a investigar o licenciamento de supermercados Pingo Doce em vários pontos do país. Investigadores efectuaram buscas às Câmaras de Ourém e Setúbal e à sede do Grupo Jerónimo Martins.
tv1.rtp.pt/noticias/

Câmara de Vila Real também investigada

PJ fez buscas em Ourém, Setúbal e Carregal do Sal por causa do "Pingo Doce"

"As câmaras de Vila Real, Carregal do Sal, Ourém e Setúbal são alvos da Polícia Judiciária num inquérito por suspeitas de corrupção em licenciamentos de superfícies comerciais. As autarquias foram alvo de busca, tal como o ex-autarca de Espinho, José Mota.


Os responsáveis políticos foram visitados por inspectores da PJ do Porto, tendo sido, alguns deles, acordados pelas 7,30 horas da manhã. Em comum, o facto de as edilidades a que estão ligados terem tratado processos de licenciamento relacionados com o grupo Jerónimo Martins, do qual faz parte a cadeia de supermercados "Pingo Doce", entre outras marcas, bem como outros estabelecimentos, como bombas de abastecimento de combustível.


Presidida por Manuel Martins, do PSD, a Câmara de Vila Real foi buscada pela PJ, que apreendeu processos de licenciamento de obras particulares. No caso de Carregal do Sal (distrito de Viseu), o seu presidente, Atílio dos Santos Nunes, revelou inclusivamente, ao JN, ter sido levantado da cama pelos inspectores."...


...""Tal como noticiou ontem o JN, o elo comum entre os envolvidos neste caso é pelo menos um indivíduo, ligado a uma empresa, com contactos no mundo autárquico e se dedica à prospecção de terrenos para instalação de superfícies comerciais. O inquérito começou por Espinho, mas alargou-se a outras localidades, por força da ligação daquele elemento."....


Dois saltos de coelho


Foto publicada por Mestre Finezas

Atravessamos um dos momentos da história em que os políticos não relevam. O desfasamento entre a economia e o discurso institucional é assustador. No nosso canto, brotam os arrivistas que anunciam mundos novos ao calhas. Já alguém os comparou aos políticos da 1ª República que em 20 anos conduziram Portugal ao desastre.

Tome-se Passos Coelho como exemplo fácil, entre outros de maior responsabilidade, em duas propostas de candidatura ao PSD e ao país:

1. Propõe a privatização da quase totalidade do sector público do Estado, pressupondo que é minado por interesses privados, através das relações empresariais cruzadas que fomenta, mas contraditoriamente propõe também o aumento das parcerias dos privados com os serviços públicos, pressupondo que o Estado beneficiaria de sinergias de gestão optimizada. Então o pressuposto de uma proposta elimina o pressuposto da outra (os interesses privados infiltrar-se-iam por um lado, enquanto as sinergias (termo imbecil em economia) se perderiam por outro. Nem precisamos de ponderar a sua razoabilidade, quando assenta em premissas tão disparatadas. A privatização é um problema de monopólio capitalista que exige outro enquadramento.

2. Propõe que, em vez de pagar subsídios aos desempregados que ficam em casa, o Estado pague subsídios a patrões que empreguem esses desempregados. Aqui é absolutamente original mas inconsequentemente perigoso. O subsídio de desemprego é uma benesse para a economia, e assim foi pensado pelos keynesianos, pois evita quebras bruscas do consumo privado e conserva a disponibilidade de mão-de-obra. Um princípio fundamental da economia é o de que devem laborar apenas as unidades produtivas rentáveis, em condições de concorrência leal. Ao pagar a empresas para empregar trabalhadores, o Estado desvirtua aquele princípio, facilita o oportunismo de algumas e prejudica o funcionamento das mais fortes, em condições normais de mercado. Por outro lado, havendo subsídios para salários em situação recessiva, poucas empresas estariam dispostas a contratar trabalhadores que não recebessem subsídio de desemprego, o que atiraria para a miséria a população mais activa e produtiva. Não se trata só de um disparate, é tão grave que nem cabe numa adjectivação formal.

Perante os perigos que aí vêm, apetece dizer, como José Afonso cantava, é preciso avisar a malta.

Texto de autoria de João de Sousa em economia literal - 9 de Março de 2009

sexta-feira, 12 de março de 2010

Cine-Teatro Vianense: este fim-de-semana

Sexta-feira, 12 de Março, pelas 21:30 horas

Parceiros no Crime



País: EUA, Alemanha
Género: Crime
Classificação: M/12
Realização
Mimi Leder
Intérpretes
Morgan Freeman, Antonio Banderas, Radha Mitchell

Sinopse:
Enquanto executava um golpe relacionado com jóias, Jack (António Banderas) encontra Ripley (Morgan Freeman), um lendário ladrão que se preparava para o mesmo assalto. Apesar da relutância inicial de Jack, Ripley planeia inclui-lo no seu próximo trabalho: o roubo de dois Ovos Imperiais Fabergé de valor incalculável de um dos mais seguros cofres de um revendedor de diamantes. Tudo começa a ser delineado ao detalhe até que a afilhada de Ripley (Radha Mitchell) é raptada pelo KGB. Estando um passo à frente da polícia de Nova Iorque, do FBI, dos comerciantes de diamantes e do viciado patrão da máfia russa que anseia ter os ovos só para ele, Jack e Ripley terão de arranjar uma maneira de executar o assalto e sair de lá com vida...

Para mais informação consulte a agenda cultural da Câmara
http://www.cm-vianadoalentejo.pt/pt/conteudos/eventos

quinta-feira, 11 de março de 2010

11 de Março de 1975

Três vídeos documentando: breves acontecimentos que culminaram no "11 de Março de 1975"; e do 11 de Março até ao dia 25 de Abril de 1975, dia das primeiras eleições livres para a Assembleia Constituinte

Primera parte


Segunda parte



Terceira parte



......"A data de 11 de Março marca o momento mais crítico do Processo Revolucionário quando: «Subitamente na manhã de 11 de Março a zona do aeroporto de Lisboa é sobrevoada por caças T6 e helicópteros. A surpresa estampa-se nos rostos quando se ouve o estrondo das explosões. O RAL 1 sofria um bombardeamento.

Pára-quedistas cercavam o aquartelamento de confiança do COPCON. Quem lhes armara o braço começara muito antes. Spínola, o general que não sabia perder. A presença dos pára-quedistas começara a ser preparada no verão anterior. O trabalho de os enganar começara aí».

O diálogo que se trava entre o Comandante da tropa pára-quedista atacante e o Capitão Dinis de Almeida é patético. O primeiro dizendo que tem ordens para atacar e ocupar o RAL 1, mostrando um "panfleto" que retirou do bolso para sustentar a acção; o segundo invocando a sua integração na hierarquia de comando legalmente estabelecida e o seu dever de defender a Unidade e perguntando se o ataque se baseava naquele "panfleto" que desconhecia até àquele momento.

A resposta do Oficial pára-quedista é reveladora da origem do golpe contra o MFA que se procurava levar avante: «Não. Atrás disto existem uma série de "altas individualidades" que não estão contentes com a maneira como está a ser conduzida a democracia do nosso país...».

A acção termina quando os soldados pára-quedistas sentem que foram enganados pelos seus comandantes e marcham para o RA 1, desarmados, abraçando os camaradas daquela Unidade e dando vivas ao MFA. Porém, não se evitou o bombardeamento da Unidade por parte dos T6 que sobrevoavam o aquartelamento, do que resultara a morte de um militar.

Decorrente deste ataque o MFA toma uma série de medidas de que há a destacar a nacionalização da banca e a institucionalização do Conselho da Revolução em cuja tomada de posse o PR, Gen. Costa Gomes, afirmou: «... Como é público, estes actos políticos estavam previstos mas em relação a eles os acontecimentos do 11 de Março foram o catalisador que veio acelerar um processo indispensável. ... Iremos criar uma Assembleia Geral do MFA que represente em termos progressistas o sentido autêntico de todas as FA, do General ao Soldado».

Este trabalho jornalístico termina com uma referência ao Pacto MFA/Partidos e com imagens dos portugueses a votar nas primeiras "eleições livres" que ocorreram em Portugal após o Movimento Libertador do 25 de Abril."

RTP: Um Ano de Revolução - 1974 e 1975

terça-feira, 9 de março de 2010

O centro escolar de Viana do Alentejo ...

A equipa de matraquilhos da CDU/Viana, assessorada por Diamantino Dias, agora sem bola e no desemprego, por força da derrota infligida pela população nas últimas eleições autárquicas, brada aos ventos que deixaram os cofres da Autarquia cheios de dinheiro e de projectos.

A seu tempo esta dupla verborreia demagógica será desmascarada perante a população!


Entretanto, o projecto do centro escolar, deixado pelo anterior executivo foi para o lixo, por desconformidades regulamentares e por não servir os objectivos educativos.

Por esse motivo, com a participação de todos os interessados, reiniciou-se esse processo, com o inevitável atraso na construção do centro escolar – responsabilidade de quem deixou o projecto naquele stadium.

Ficamos satisfeitos por saber, através da acta de reunião de Câmara de 17/02/2010, que passados apenas dois meses e meio, após a sua posse, o executivo está trabalhando em várias frentes, seguindo uma estratégia de diálogo com o poder central, mas sem seguidismos próprios da partidocracia, não enveredando pela "política de terra queimada", do "quanto pior, melhor", própria da derrotada facção betão CDU/Viana que tão maus resultados trouxe para o nosso concelho.

Como se pode ler na acta refrida, já se vai desminando uma parte do terreno deixado pela indigestão CDU/Viana – tudo fora de horas e feito em cima das coxas:

..”O senhor Presidente informou que no passado dia 4 de Fevereiro foi realizada uma reunião com os Projectistas, os Serviços Técnicos da Câmara, o Agrupamento de Escolas e a Associação de Pais a fim de ultimar as alterações a efectuar ao projecto do novo Centro Escolar. Na sequência desta reunião foi realizada uma outra, na Direcção Regional de Educação do Alentejo, no passado dia 10 de Fevereiro, com vista à obtenção da opinião desta Direcção Regional acerca das alterações efectuadas ao projecto. Oportunamente será então apresentada pelos projectistas a versão final.

O senhor Presidente informou também que no dia 5 de Fevereiro foi realizada uma reunião em Reguengos de Monsaraz com a participação de alguns Presidentes de Câmaras do Distrito de Évora. Foram analisadas algumas questões relacionadas com a actual situação económico-social, tendo sido manifestada uma preocupação generalizada quanto ao desemprego. Serão solicitadas audiências quer ao Ministério do Trabalho quer à Delegada Regional do Instituto do Emprego e Formação Profissional. Entre outras questões, tentar-se-á reduzir para um ano o tempo de espera que cada desempregado tem que respeitar para poder estar ao serviço da mesma Entidade.

Outro dos aspectos tratados na reunião foi o “Plano Rodoviário”.

O senhor Presidente informou também que no dia 10 de Fevereiro, o senhor Vereador João Pereira esteve na EBI/JI de Alcáçovas, em representação da Câmara, por ocasião da apresentação da Comunidade Educativa aos Inspectores que vieram efectuar a avaliação daquela Escola. No dia 11 de Fevereiro, à tarde, também o senhor Vereador João Pereira participou, como membro do Conselho Geral da EBI/JI, numa reunião com os mesmos Inspectores…”

segunda-feira, 8 de março de 2010

PSD - "O Espectáculo da Pobreza"

"Numa conferência promovida pelo Diário Económico, os três candidatos à liderança do PSD mostram a mesma visão para a economia, mas divergem nas áreas sectoriais.

O diabo está nos detalhes e é nos detalhes que os três candidatos a líder do PSD discordam. Passos Coelho, Paulo Rangel e Aguiar-Branco chegam a chocar mas, no essencial, estão alinhados: são a favor da redução do peso do Estado, de um aumento das privatizações, da exigência de um Programa de Estabilidade de Crescimento robusto na redução da despesa e eficaz no acerto das contas públicas, da oposição a um aumento de impostos, da defesa da suspensão de grandes obras públicas como as auto-estradas, aeroporto e TGV, do pedido de revisão das parcerias público-privadas que o Governo socialista promoveu e do reforço da independência dos reguladores.
"....




Depois de visionado este vídeo, nada mais opurtuno de que ler no "Publico", de sexta-feira passada, a habitual crónica de Vasco Pulido Valente.

A certa altura, escreve:
(...)"O PSD não tem nada para dizer ao país, que, por sua vez, não espera nada do PSD. E a mediocridade de Passos Coelho, Rangel e Aguiar-Branco seria grotesca, se não fosse penosa. Esta campanha parece uma procissão de defuntos. Sobre o pindérico ainda por cima".
(...)"Passos Coelho acha - não se percebe por quê - que representa a modernidade e a renovação. Paulo Rangel acha que representa a "ruptura". E o que acha Aguiar-Branco sobre ele próprio e sobre a vida continua obscuro."

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