domingo, 28 de fevereiro de 2010

Cirque du Soleil

Breve apresentação do tema "Alegria"




""Alegria é um espectáculo da companhia circense canadiana Cirque du Soleil. Estreou em abril de 1994, data de aniversário de 10 anos da companhia.

Alegria é uma das produções mais populares do Cirque du Soleil e já passou por importantes cidades, como Nova Iorque, Londres, Paris, Sidney, Tóquio, São Paulo , Rio de Janeiro e Porto Alegre. Actualmente, excursiona pela América Latina. Fala de esperança e perseverança. O tema principal em Alegria é o mau uso do poder político, seja ele de reis, tiranos ou ditadores. O espectáculo foi feito para nos inspirar a sermos indivíduos melhores e capazes de trabalhar em conjunto com nossos companheiros de jornada. É um relance dos horrores de nosso passado e das grandes possibilidades do nosso futuro."...

http://pt.wikipedia.org/wiki/Alegr%C3%ADa_%28Cirque_du_Soleil%29

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Programa da RTP2 anunciou tragédia da Madeira há dois anos

Desde há pelo menos quatro anos que vários cientistas têm feito alertas ao Governo Regional para o perigo que espreitava a ilha da Madeira. Um dos avisos foi transmitido no programa Biosfera, exibido pela RTP2 há dois anos.



"A tragédia que se abateu sobre a ilha da Madeira era expectável. Há cerca de dois anos, vários especialistas ouvidos pelo programa Bioesfera, da RTP2, davam conta da vulnerabilidade da Madeira a fenómenos naturais como cheias e aluviões.

O trabalho jornalístico, transmitido em Abril de 2008 e coordenado por Arminda Deusdado, alerta para a inexistência de cartas de risco na maioria dos municípios da ilha, para a contínua construção ao longo dos cursos de água ou sobre os leitos das ribeiras, ou mesmo para o estreitamento e canalização destas com consequências para o ambiente e para a segurança de pessoas e bens.

Na altura, como agora, o Governo Regional da Madeira recusou prestar declarações e fazer o contraditório dos factos apresentados.

Mas antes deste programa ir para o ar, já outros alertas tinham chegado aos governantes madeirenses.

As propostas dos "cientistas loucos"

Em 2006, um grupo de investigadores da Universidade de Aveiro apresentou no 10º Congresso Nacional de Geotectina, em Lisboa, um estudo sobre as consequências da construção excessiva no concelho do Funchal, desde o aluvião registado em 1993.

Intitulada "Impacte Ambiental Provocado pela Construção subterrânea na baixa citadina do Funchal", a investigação desenvolvida por João Batista Silva, Fernando Almeida e Celso Gomes, chama a atenção para "a crescente construção na baixa citadina do Funchal". Para os académicos, "o estreitamento e ocupação dos leitos das ribeiras conduziram à impermeabilização do solo e subsolo, que tem vindo a danificar o património edificado, e que representa um perigo crescente face à possível ocorrência de cheias".

Os especialistas, que foram apelidados de "cientistas loucos", pelos governantes madeirenses, sugeriram então seis medidas "para minimizar os efeitos das aluviões"
:

1 - Recuperação da floresta indígena (Laurissilva) nas zonas montanhosas e nas cabeceiras dos principais cursos de água para aumentar a infiltração de água e combater a erosão dos solos;

2 - Planeamento do território que envolva a gestão integrada dos recursos hídricos;

3 - Identificação, caracterização, controlo e monitorização do movimento de depósitos nas ribeiras, que possam dar origem a escorregamentos e/ou correntes de lamas;

4 - Remoção de vegetação, materiais geológicos e entulhos e lixos do leito das ribeiras;

5 - Definição de um modelo hidrodinâmico capaz de prever em tempo real a ocorrência de cheias na baixa citadina e gestão dos canais de escoamento;

6 - Elaboração de cartas de risco de cheias (Aluvião) que tenha em conta para uma dada área as condições geológicas, geomorfológicas, pedológicas e hidrológicas."

PDF: Clique para ler o estudo sobre o impacte ambiental na baixa do Funchal

Lido em: http://aeiou.expresso.pt

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

O Legado Autárquico após 16 anos de gestão - Capítulo 4

As estações de tratamento de águas residuais

Autonomia
“As autarquias locais têm pessoal, património e finanças próprios, competindo a sua gestão aos respectivos órgãos, razão pela qual a tutela do Estado sobre a gestão patrimonial e financeira dos municípios e das freguesias é meramente inspectiva e só pode ser exercida segundo as formas e nos casos previstos na lei. Deste modo, encontra-se salvaguardada a democraticidade e a autonomia do poder local;…”.

“Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), são estações que tratam as águas residuais de origem doméstica e/ou industrial, comummente chamadas de esgotos sanitários ou despejos industriais, para depois serem escoadas para o mar ou rio com um nível de poluição aceitável (ou então, serem "reutilizadas" para usos domésticos), através de um emissário, conforme a legislação vigente para o meio ambiente receptor.” (Wikipédia)

Todos os processos tecnológicos de tratamento utilizados passam por várias etapas, tendo como objectivo final a redução da poluição dos efluentes lançados nas bacias hidrográficas.

Em certas situações particulares as águas residuais provenientes de determinados sectores de actividade económica requerem um pré-tratamento, para compatibilizar a sua mistura na rede geral de origem doméstica.

Muitas vezes os dejectos provenientes do sector agro-industrial/pecuário, são lançados pelos empresários directamente nas linhas de água, conhecedores que são do laxismo das inúmeras fiscalizações disseminadas por incontáveis organismos da administração pública.

Saindo um pouco do tema central deste texto, podemos afirmar com segurança que nestes últimos dezasseis anos, foi quase tudo feito de empurrão, seguindo-se à letra a frase de Vladimir Ilitch Lenine (1904) “um passo em frente dois passos atrás”, dita à época num outro contexto em que foi produzida e, consequentemente não aplicável à situação das “fossas”, como são intituladas pelo povo as estações de tratamento de águas residuais.

Aproveitando a embalagem transcrevo um pouco mais o texto de Lenine: “O proletariado, na sua luta pelo poder, não tem outra arma senão a organização. “Dividido pela concorrência anárquica que reina no mundo burguês, esmagado pelos trabalhos forçados ao serviço do capital, constantemente atirado ao abismo da miséria mais completa, do embrutecimento e da degenerescência, o proletariado só pode tornar-se, e tornar-se-á inevita­velmente, uma força invencível quando a sua unidade ideológica, baseada nos princípios do marxismo, é cimentada pela unidade material da organização que reúne milhões de trabalhadores num exército da classe operária”…

Pouca gente conhece “o episódio do medo” vivido no anterior mandato, mas tudo indica que o mesmo
será brevemente transposto para a "sétima arte". Atento à sua divulgação, o Movimento "Unidos pelo Concelho de Viana do Alentejo; uma Nova Esperança", já solicitou à autarquia a cedência do Cine-teatro para estreia desse filme no dia do trabalhador.

Sinopse:
Trata-se de uma dramática
e cruel história, em que alguns trabalhadores da autarquia de Viana, foram “esmagados pelos trabalhos forçados ao serviço do capital”, após mais um capricho do último Czar Alexandrovich Romanov, em férias na “Crimeia”.

Bronzeado nas belas praias desse paradisíaco local, relaxado no intervalo de mais um mergulho nas quentes águas do mar, enviou instruções ao seu braço direito, lacaio e ministro do regime, para que os trabalhadores afectos à recolha de lixo, “despejassem” no verão, a um dia de sábado, os camiões cheios de imundície no terreno da “fossa” de Viana, e que na segunda-feira seguinte os voltassem a carregar à forquilha, para completarem o transporte até “Vila Ruiva”.

Os representantes dos trabalhadores capitaneados pelo trivalente chefe, engoliram em seco, sem ruído, abafando os acontecimentos fascizantes, mostrando como sempre lealdade aos supremos interesses do Partido.

Mais tarde, os pervertidos líderes da classe operária num compreensível acto de vingança, “com ferro matas com ferro morres”, promoveram sucessivas e gloriosas manifestações contra o Sócrates.

Voltando definitivamente ao tema central desta discussão, temos as “fossas” do concelho a trabalhar quase em directo. Por esse motivo vão chovendo inúmeras queixas dos proprietários dos terrenos vizinhos, banhados pela venenosa porcaria apenas um pouco mais liquefeita, proveniente das desvalorizadas estações de tratamento de águas residuais.

O Ambiente padece e como retaliação, quase de forma sistemática, lá vão sendo aplicadas umas coimas (multas) para a Autarquia pagar!

Mais uma herança deixada pelos “veteranos boys” da dinastia CDU/Viana, sob o lema: quem vier atrás que feche a porta!


Foto tirada à saída da "fossa" de Alcáçovas, no glorioso verão de 2009

Sobre o mesmo tema pode ler:
Introdução
Capítulo 1- Recursos humano
Capítulo 2 - Vias de comunicação
Capítulo 3 - As condutas de água e arruamentos dentro dos perímetros urbanos

Cine-Teatro Vianense: este fim-de-semana

Sexta-feira, 26 de Fevereiro pelas 21:30 horas

Ouviste Falar dos Morgans?



País: EUA
Género: Comédia, Drama, Romance
Duração: 103 min.
Classificação: M/12
Realização
Marc Lawrence
Intérpretes
Sarah Jessica Parker, Hugh Grant, Mary Steenburgen

Sinopse:
Paul Morgan quer salvar o seu casamento. A sua mulher, Meryl, recusou todas as tentativas de reavivar a relação e o casal parece condenado, até uma noite em que testemunharam um homicídio. Os Morgans são forçados pelo Governo a mudarem as suas identidades e a serem protegidos juntos, fugindo de Manhattan, rumo às populações rurais fora da cidade. Quando Paul pensava que não tinha mais opções, esta situação pode ser a última oportunidade de manter o seu relacionamento

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Domingo, 28 de Fevereiro pelas 15:00 horas

"Ajude o Haiti, agora"


Para mais informação consulte a agenda cultural da Câmara
http://www.cm-vianadoalentejo.pt/pt/conteudos/eventos


terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Recordar o acto eleitoral do dia 11 de Outubro na freguesia de Alcáçovas

A reportagem da RTP efectuada à boca das urnas, dá-nos mais uma indicação para podemos hoje afirmar assertivamente que, o papel activo da juventude nesse acto eleitoral foi determinante na esmagadora vitória obtida pela candidatura PS/Bengalinha:


Autárquicas 2009
Muitos portugueses ainda vão votar na terra natal



"Ainda há quem more longe do local de voto mas no dia das eleições faça vários quilómetros para votar na terra natal. É o caso de alguns jovens de Alcáçovas, no Concelho de Viana do Alentejo."

http://tv1.rtp.pt/noticias

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Câmara de Beja atribui 50 mil euros para Bolsas de Estudo


O Estudante pobre - Víctor Manzano (1831-1865)

"Os alunos irão beneficiar de uma bolsa mensal de cerca de 160 euros, que representa um terço do salário mínimo nacional, durante dez meses.
A Câmara Municipal de Beja deliberou a atribuição de sete novas bolsas de estudo a estudantes do ensino superior e a renovação de mais 23, perfazendo um esforço financeiro de cerca de 50 mil euros por parte da autarquia.

Os alunos irão beneficiar de uma bolsa mensal de cerca de 160 euros, que representa um terço do salário mínimo nacional, durante dez meses.

Como contrapartida, os bolseiros devem manter o Município informado do andamento dos seus estudos e não devem mudar de curso nem de estabelecimento de ensino sem prévio conhecimento da autarquia. Findo o ano lectivo, é obrigatória a apresentação de um certificado comprovativo dos resultados obtidos.

As bolsas de estudo atribuídas pela Câmara Municipal de Beja destinam-se a estudantes residentes no concelho matriculados no 1º ciclo de estudos conducentes ao grau de licenciado, em estabelecimentos de ensino superior público, privado ou cooperativo. Tendo em conta as dificuldades financeiras com que algumas famílias do concelho se deparam e que muitas vezes constituem uma das razões para o abandono escolar, a autarquia pretende, através da atribuição de bolsas, incentivar a continuação de estudos aos alunos oriundos de agregados familiares de menores recursos económicos."...>>>

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Marillion - Beautiful - Live somewhere in London



Everybody knows we live in a world; Where they give bad names to beautiful things; Everybody knows we live in a world; Where we don't give beautiful things a second glance; Heaven only knows we live in a world; Where what we call beautiful is just something on sale; People laughing behind their hands; As the fragile and the sensitive are given no chance

And the leaves turn from red to brown; To be trodden down; To be trodden down; And the leaves turn from red to brown; Fall to the ground; Fall to the ground

We don't have to live in a world; Where we give bad names to beautiful things;We should live in a beautiful world;We should give beautiful a second chance

And the leaves fall from red to brown; To be trodden down; Trodden down; And the leaves turn green to red to brown; Fall to the ground; And get kicked around

You strong enough to be; Have you the courage to be; Have you the faith to be; Honest enough to stay; Don't have to be the same; Don't have to be this way; C'mon and sign your name; You wild enough to remain beautiful?; Beautiful

And the leaves turn from red to brown; To be trodden down;Trodden down; And we fall green to red to brown; Fall to the ground; But we can turn it around

You strong enough to be; Why don't you stand up and say; Give yourself a break; They'll laugh at you anyway; So why don't you stand up and be; Beautiful

Black, white, red, gold, and brown; We're stuck in this world; Nowhere to go; Turnin' around; What are you so afraid of?; Show us what you're made of; Be yourself and be beautiful
Beautiful

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Cine-Teatro Vianense: este fim-de-semana

Sexta-feira, 19 de Fevereiro pelas 21:30 horas

CINZAS E SANGUE



País: França, Roménia, Portugal
Género: Drama
Duração: 105 min.
Classificação: M/12
Realização
Fanny Ardant
Intérpretes
Ronit Elkabetz, Abraham Belaga, Marc Ruchmann

Sinopse
Há dez anos exilada do seu país, desde o assassinato do marido, Judith vive em Marselha com os seus três filhos. Depois de muitos anos longe da terra natal e afastada da família, Judith decide voltar à Roménia para celebrar o casamento de uma prima. Mas este regresso não será pacífico: antigas rivalidades familiares vão reacender-se.

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Sábado, 20 de Fevereiro pelas 21:00 horas


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Domingo,
21 de Fevereiro pelas 16:00 horas

ALVIN E OS ESQUILOS 2



País: EUA
Género: Animação, Comédia
Duração: 92 min.
Classificação: M/4
Realização
Betty Thomas
Intérpretes
Justin Long, Anna Faris, Matthew Gray Gubler, Christina Applegate, Amy Poehler
Sinopse
Nesta “esquela” as sensacionais estrelas pop, Alvin, Simon e Theodore, ficam a cargo do sobrinho de Dave Seville, o adolescente Toby (Zachary Levi). Ao voltar para a escola, os "rapazes" têm de colocar de parte a música "superstardom", até serem convidados a salvar o programa musical escolar e candidatarem-se a ganhar o prémio de $25,000 dólares num concurso de bandas...

Para mais informação consulte a agenda cultural da Câmara
http://www.cm-vianadoalentejo.pt/pt/conteudos/eventos

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Assembleia da Répública : audição na Comissão de Ética



Arons de Carvalho acusa Mário Crespo de pressões no tempo da RTP

"O antigo secretário de Estado da Comunicação Social Arons de Carvalho acusou esta tarde o jornalista Mário Crespo de o ter pressionado a intervir a seu favor na RTP quando o pivot, que era correspondente nos Estados Unidos foi alvo de um processo disciplinar e mandado regressar a Lisboa.

Questionado na Comissão de Ética sobre o caso da crónica de Mário Crespo não publicada no Jornal de Notícias, Arons de Carvalho afirmou ficar “chocado” com o facto de se dizer que o jornalista “foi emprateleirado na RTP” e “se fazer passar sempre apenas a versão Mário Crespo sem se falar com as pessoas que tiveram que lidar com o jornalista – como jornalistas acima de qualquer suspeita como Joaquim Furtado, Diana Andringa, Cesário Borga, João Grego Esteves -, questionando-se sobre quem ele é e que passado ele teve na RTP”.


“O jornalista Mário Crespo procurou junto do meu chefe de gabinete para que interviesse na RTP, para voltar para correspondente em Washington e que acabasse o processo disciplinar e sempre recusei”, denunciou Arons de Carvalho.


Sobre a não publicação da crónica, considera que “tal como a providência cautelar visava um efeito e acabou por ter um contraproducente, vistas as coisas hoje em dia, talvez o director do JN devesse publicar a crónica e depois logo se veria”. E acrescentou que “a crónica só ganhou visibilidade depois de não ser publicada”, e quem “mais ganhou com isso” foi Mário Crespo e não o JN.

O antigo governante e deputado socialista recusou que haja condicionalismos por parte do poder político sobre a comunicação social e defendeu que actualmente há liberdade de expressão e de imprensa em Portugal. Disse que “não há obstáculos à criação de empresas de comunicação social”, que “os jornalistas estão hoje mais defendidos com o novo Estatuto dos Jornalistas, com um conjunto de direitos como nunca existiu no país e constitui um ganho em relação ao anterior”; e existe “uma regulação mais pedagógica que invasiva”.


Arons de Carvalho defendeu que o Governo deve investir nas regras da transparência, no âmbito da legislação sobre a concentração dos meios de comunicação social, que o executivo acabou por meter na gaveta na última legislatura. “De facto ninguém sabe quem são os proprietários do jornal Sol”, realçou, acrescentando que nem ele próprio sabe. E defendeu que considera fundamental a questão da propriedade: “Acho importante que quem lê os jornais saiba quem são os donos. Isso previne os leitores em relação ao que lêem e para que percebam a motivação da informação.”...." >>>

18.02.2010 - 18:10 Por Maria Lopes, no Jornal Público online

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

O Legado Autárquico após 16 anos de gestão - Capítulo 3

As condutas de água e arruamentos dentro dos perímetros urbanos

Autonomia

“As autarquias locais têm pessoal, património e finanças próprios, competindo a sua gestão aos respectivos órgãos, razão pela qual a tutela do Estado sobre a gestão patrimonial e financeira dos municípios e das freguesias é meramente inspectiva e só pode ser exercida segundo as formas e nos casos previstos na lei. Deste modo, encontra-se salvaguardada a democraticidade e a autonomia do poder local;…”.

Nesta área de gestão, os mancebos que assentaram praça em autarcas e que permaneceram no poder durante 16 anos consecutivos, nada fizeram, ou melhor fizerem: deixaram degradar á vista de todos, as condutas e ramais de água, bem como os pavimentos das malhas urbanas das três freguesias, com especial destaque para a vila de Viana.

A CDU/Viana no poder desde 1993, com uma equipa autárquica de nova geração, após um interregno de quatro anos (1989/1993), foram repescar o treinador e o defesa direito da sua anterior equipa, a quem tanto o povo do concelho de Viana deve a degradação do património edificado e consequentemente da paisagem urbana.

Estes elementos e outros que vieram de barco ao longo dos anos, provenientes das escolinhas marxistas da festa do Avante, alguns deles, os mais velhos, diplomados com distinção pelo democrático sistema educativo da altura do PREC (período revolucionário em curso – logo a seguir ao 25 de Abril de 1974), voltado essencialmente para a educação do “homem novo”, encontraram no nosso concelho o lugar certo para espraiarem novamente os seus desvarios.

No pós 25 de Abril, aproveitando este momento único, alguns recém-licenciados, pára-quedistas do “Partido”, maioritariamente de cabeça vazia de sabedoria, mas agarrando com força a foice e o martelo que nunca usaram, vieram dar uma volta ao Alentejo Vermelho, em missão de politização de massas.

Imbuídos do espírito da classe operária, mas sem calos nas mãos, aproveitaram a boleia das inúmeras equipas de jovens do “Serviço Médico à Periferia”, maioritariamente gente de esquerda muito em voga em 1975 e, alguns deles, gostaram tanto das larguezas que por cá ficaram, semeando a cultura erudita que tanta falta fazia neste Alentejo pintado de vermelho.

Passado o “Verão Quente”, chegado o Inverno e partidos os bolos-reis na praça vermelha em Évora, calharam a maior parte das favas ao concelho de Viana – esperamos ardentemente que as levem para o Alvito, misturadas com as castanhas da feira dos Santos.

Para que o relato fique completo, a maioria dos médicos, após terem lido o livro de Lenine – “Esquerdismo: Doença Infantil do Comunismo” – marimbaram-se no proletariado e foram tratar de encher os bolsos à custa da desgraça alheia, exercitando o prestigiado acto médico, pago a preço de ouro, cuja consequência mais visível tem sido a predação dos sucessivos orçamentos de estado, sem grandes contrapartidas para a saúde dos pobres que tanto apregoavam defender..

Voltando ao tema deste apontamento, as fotos seguintes, mais do que qualquer descrição, mostram-nos o estado de envilecimento em que se encontram a rede de águas e os pavimentos dos arruamentos.


É mais uma das “batatas quentes” que o novo executivo tem entre mãos!



Como toda a gente de bom senso afirma, não existem recursos materiais para enriquecer este falido legado num só mandato. Estas obras deveriam ter sido efectuadas nos últimos 16 anos, com recurso a programas que financiavam estas requalificações em 70% de incentivo não reembolsável.
Agora pia mais fino, a maior parte destas empreitadas já não têm qualquer tipo de ajuda financeira, mas à medida que faseadamente forem executadas deverá seguir-se aproximadamente aquilo que as fotos seguintes documentam.



Nestes últimos 16 anos de laxismo, os supostos insubstituíveis coadjuvados pela brigada técnica/politico-militar da CDU/ Viana, onde mexeram fizeram asneira, atrasando ainda mais a persecução do objectivo de possuirmos um espaço público atraente para usufruto das nossas comunidades.
A foto seguinte documenta assertivamente como deve ser preservado o património edificado, onde as cores e a traça dos edifícios "condizem" com os pavimentos da respectiva rua.



Para aqueles que foram corridos pela grande maioria do povo: Vade retro, Satanás!!

Sobre o mesmo tema pode ler:
Introdução
Capítulo 1- Recursos humano

Capítulo II- Vias de comunicação

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Desfile de carnaval em Viana do Alentejo

No passado domingo, dia 14 de Fevereiro, realizou-se o desfile de carnaval, organizado pela Associação, Grupo Coral Feminino de Viana do Alentejo, com o apoio da Câmara Municipal e da Junta de freguesia de Viana do Alentejo.

Apesar do mau tempo, os foliões cumpriram o programa estabelecido, contagiando de alegria os corações da população que os viu desfilar.

"Clique nas imagens para ampliá-las"

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Fotos enviadas por Manuel Baião

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

O executivo PS de Viana do Alentejo concretiza aspirações dos trabalhadores


"Comunicado aos Trabalhadores do Município de Viana do Alentejo Associados no STAL"

"A Comissão Sindical de Viana do Alentejo e a Direcção Regional do STAL, reuniram no passado dia 17 de Dezembro com o Sr. Presidente da Câmara e restantes eleitos com pelouros, contando também com a presença de técnicos responsáveis pelos Recursos Humanos da autarquia, dando assim seguimento a um conjunto de reuniões realizadas com o anterior executivo ao longo do ano de 2009, tendo em vista a aplicação da Opção Gestionária para a mudança de posição remuneratória de todos os trabalhadores da autarquia. Nesta reunião, conseguiu-se uma importante vitória que responde às justas aspirações dos trabalhadores e reivindicação de sempre do STAL, pois foi possível obter entendimento sobre a aplicação da opção gestionária prevista na Lei nº 12-A/2008 que, na prática, permite descongelar a progressão dos trabalhadores nas novas carreiras, amenizando os efeitos nefastos que a esta lei provocou em todos os trabalhadores.
A Câmara Municipal, entretanto, também já nos remeteu o novo Mapa de Pessoal para o ano de 2010, que será analisado pelos Delegados Sindicais, procurando garantir a manutenção de todos os postos de trabalho e as vagas necessárias para que os Contratos a Termo se possam converter definitivamente em contrato por Tempo Indeterminado.

DELIBERAÇÃO EM REUNIÃO DE CÂMARA

Em reunião ordinária de 23/12/2009, a Câmara deliberou assim por unanimidade proceder à alteração do posicionamento remuneratório através da Opção Gestionária que, em 2009 irá contemplar 38 trabalhadores, incluindo assim todos os trabalhadores que há mais anos não progrediam na sua carreira, afectando para tal uma verba de 32.000,00 €. Foi ainda deliberado aplicar a mesma opção de gestão para o ano de 2010, contemplando outros 32 trabalhadores e afectando para tal do Orçamento uma verba de 30.000,00 €.
Ficam assim resolvidas as principais dificuldades que se colocaram no passado recente em relação a processos de progressões, concursos de promoção e reclassificações que não se concretizaram em devido tempo." .....

Ler o comunicado completo em: http://drstalevora.blogspot.com/2010/01/comunicado-aos-trabalhadores-do.html

domingo, 14 de fevereiro de 2010

O que é um(a) psicopata?


O termo “psicopata” caiu na boca do povo, embora na maioria das vezes seja usado de forma equivocada. Na verdade, poucos transtornos são tão incompreendidos quanto a personalidade psicopática.•

"Descrita pela primeira vez em 1941 pelo psiquiatra americano Hervey M. Cleckley, do Medical College da Geórgia, a psicopatia consiste num conjunto de comportamentos e traços de personalidade específicos. Encantadoras à primeira vista, essas pessoas geralmente causam boa impressão e são tidas como “normais” pelos que as conhecem superficialmente.•


No entanto, costumam ser egocêntricas, desonestas e indignas de confiança. Com frequência adoptam comportamentos irresponsáveis sem razão aparente, excepto pelo fato de se divertirem com o sofrimento alheio. Os psicopatas não sentem culpa.

Nos relacionamentos amorosos são insensíveis e detestam compromisso. Sempre têm desculpas para seus descuidos, em geral culpando outras pessoas. Raramente aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos.
"......

http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/o_que_e_um_psicopata__imprimir.html


Dança comigo até ao fim do amor

Leonard Cohen - Dance Me To The End Of Love





Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic 'til I'm gathered safely in
Lift me like an olive branch and be my homeward dove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Oh let me see your beauty when the witnesses are gone
Let me feel you moving like they do in Babylon
Show me slowly what I only know the limits of
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the wedding now, dance me on and on
Dance me very tenderly and dance me very long
We're both of us beneath our love, we're both of us above
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love

Dance me to the children who are asking to be born
Dance me through the curtains that our kisses have outworn
Raise a tent of shelter now, though every thread is torn
Dance me to the end of love

Dance me to your beauty with a burning violin
Dance me through the panic till I'm gathered safely in
Touch me with your naked hand or touch me with your glove
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love
Dance me to the end of love


sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

"As Farpas" de Eça de Queiroz - 1871



O país perdeu a inteligência e a consciência moral. Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência.

Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.

Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia. Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo!

Toda a vida espiritual, intelectual, parada. O tédio invadiu todas as almas. A mocidade arrasta-se envelhecida das mesas das secretarias para as mesas dos cafés.

A ruína económica cresce, cresce, cresce. As falências sucedem-se. O pequeno comércio definha. A indústria enfraquece. A sorte dos operários é lamentável. O salário diminui. O estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo.

Neste salve-se quem puder a burguesia explora. A intriga política alastra-se. O país vive numa sonolência enfastiada.


Primeiro livro das Farpas, escrito por Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, com publicação em Junho de 1871.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Cine-Teatro Vianense: indicação de filmes em cartaz

Sexta-feira, 12 de Fevereiro pelas 21:30 horas

Sherlock Holmes




País: Reino Unido, EUA, Austrália
Género: Crime, Aventura, Thriller
Duração: 128 min.
Classificação: M/12
Realização
Guy Ritchie
Intérpretes
Robert Downey Jr., Rachel McAdams, Jude Law, Mark Strong

Sinopse
O detective Sherlock Holmes e o seu leal parceiro Watson encontram o seu último desafio. Revelando habilidades de luta tão letais quanto o seu lendário intelecto, Holmes vai lutar como nunca para derrubar um novo inimigo e desvendar uma conspiração mortal que pode destruir o país.

Para mais informação consulte a agenda cultural da Câmara
http://www.cm-vianadoalentejo.pt/pt/conteudos/eventos

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Limpar Portugal - Ensaio geral em Guimarães



16 TONELADAS de lixo foram recolhidas durante três horas, no ensaio geral para a iniciativa «Limpar Portugal». A 20 de Março, organização espera ter 15 mil voluntários em Guimarães.

Ache outros vídeos como este em LimparPortugal

domingo, 7 de fevereiro de 2010

O Alentejo dos sem-terra

"Na próxima terça-feira completam-se 35 anos sobre a I Conferência da Reforma Agrária. Que permitiu as ocupações de terras no Ribatejo e Alentejo."



"Alguém tirou uma fotografia à ceifeira Qlita lá pelos seus 17 anos. É o primeiro retrato duma caixa que guarda imagens antigas e de grande dimensão que testemunham os protagonistas de uma época que, apesar de ser recente, já está arrumada nas prateleiras do Arquivo Municipal de Montemor-o-Novo.
Quem é ela? A pergunta fica no ar por alguns segundos, mas logo alguém diz: "É a Qlita, quase de certeza." E acrescenta: "Vê-se pelo sorriso."

Nas antigas celas da cadeia de Montemor-o-Novo, onde desde há dois anos está depositado o arquivo da Reforma Agrária, já não estão presos os alentejanos que eram apanhados a roubar, a meio do século passado - o século XX. Podiam ser coisas de valor, mas também ficavam na cadeia muitos que escondiam nos bolsos algumas bolotas que tiravam da boca dos porcos para matarem a fome ou algum peixe que pescavam nos ribeiros das grandes propriedades do Alentejo e que ia para a mesa, onde, de muito, só filhos havia.

Qlita (diminutivo de Marcolina Malhão) sabe que a sua fotografia anda por aí, mas não estava à espera que trinta e muitos anos depois alguém lhe aparecesse por causa desse instante de que pouco se lembra. Não sabe quem a fotografou, põe-se a pensar, e a memória diz-lhe que terá sido durante uma manifestação do 1.º de Maio de 1977. Certeza, só tem uma, de que estava com um chapéu com fitas e um emblema da sua Unidade Colectiva de Produção (UCP) - a José Adelino do Santos -, um lenço muito bonito às riscas brancas e pretas e uma saia de que gostava muito sobre as calças: "Como as ceifeiras usavam naquela época." Do resto desse dia, a memória varre-se.

É por essa razão que o Arquivo Municipal está a tratar cerca de 60 fundos que as UCP entregaram para que a história de uma época não se perca. A responsável pela instituição é Indalete Lebre, que há dois anos toma conta do espólio e da organização da documentação que chega a monte para ser tratada e arquivada em múltiplas caixas identificadoras da cooperativa e do conteúdo. Há ali de tudo, e alguns documentos já foram aparados das dentadas dos ratos que provaram o sabor daquelas folhas enquanto não foram entregadas à guarda do arquivo. Há folhas de contabilidade, facturas e muitas actas. Uma delas relata como correu a primeira reunião da UCP da Comenda de Santa Justa, a 5 de Abril de 1977, em que os três temas sobre a mesa eram o preço a fixar para a carne do borrego; a plantação de arroz e de tomate e a "'despença' de pessoal".

Na sala de expurgo do arquivo, está a trabalhar Adelaide Menino. É a responsável por pôr em ordem os milhares de folhas que ainda aguardam pelo trabalho de catalogação. Antes, irá preparar os documentos, tirando os agrafos ferrugentos - que se acumulam numa pilha ao fim de um dia de trabalho -, retirar a sujidade das folhas e limpar o pó que cobre a maioria deles. Por obrigação, Adelaide já tem de observar cada um deles, mas acaba sempre por demorar um pouco num ou noutro porque não resiste a olhar para alguns com mais atenção. É que muitos dos nomes que vê surgir na lista de salários a pagar são seus conheci- dos: "Uns já morreram, mas de outros lembro-me muitíssimo bem."

Muitas das situações descritas nas actas das reuniões são-lhe familiares porque também foi cooperante da UCP Pedro Soares, na Torre da Gadanha....
...Nas antigas celas da cadeia de Montemor-o-Novo, onde desde há dois anos está depositado o arquivo da Reforma Agrária, já não estão presos os alentejanos que eram apanhados a roubar, a meio do século passado - o século XX. Podiam ser coisas de valor, mas também ficavam na cadeia muitos que escondiam nos bolsos algumas bolotas que tiravam da boca dos porcos para matarem a fome ou algum peixe que pescavam nos ribeiros das grandes propriedades do Alentejo e que ia para a mesa, onde, de muito, só filhos havia.

Qlita (diminutivo de Marcolina Malhão) sabe que a sua fotografia anda por aí, mas não estava à espera que trinta e muitos anos depois alguém lhe aparecesse por causa desse instante de que pouco se lembra. Não sabe quem a fotografou, põe-se a pensar, e a memória diz-lhe que terá sido durante uma manifestação do 1.º de Maio de 1977. Certeza, só tem uma, de que estava com um chapéu com fitas e um emblema da sua Unidade Colectiva de Produção (UCP) - a José Adelino do Santos -, um lenço muito bonito às riscas brancas e pretas e uma saia de que gostava muito sobre as calças: "Como as ceifeiras usavam naquela época." Do resto desse dia, a memória varre-se.

É por essa razão que o Arquivo Municipal está a tratar cerca de 60 fundos que as UCP entregaram para que a história de uma época não se perca. A responsável pela instituição é Indalete Lebre, que há dois anos toma conta do espólio e da organização da documentação que chega a monte para ser tratada e arquivada em múltiplas caixas identificadoras da cooperativa e do conteúdo.

Há ali de tudo, e alguns documentos já foram aparados das dentadas dos ratos que provaram o sabor daquelas folhas enquanto não foram entregadas à guarda do arquivo. Há folhas de contabilidade, facturas e muitas actas. Uma delas relata como correu a primeira reunião da UCP da Comenda de Santa Justa, a 5 de Abril de 1977, em que os três temas sobre a mesa eram o preço a fixar para a carne do borrego; a plantação de arroz e de tomate e a "'despença' de pessoal".

Na sala de expurgo do arquivo, está a trabalhar Adelaide Menino. É a responsável por pôr em ordem os milhares de folhas que ainda aguardam pelo trabalho de catalogação. Antes, irá preparar os documentos, tirando os agrafos ferrugentos - que se acumulam numa pilha ao fim de um dia de trabalho -, retirar a sujidade das folhas e limpar o pó que cobre a maioria deles. Por obrigação, Adelaide já tem de observar cada um deles, mas acaba sempre por demorar um pouco num ou noutro porque não resiste a olhar para alguns com mais atenção. É que muitos dos nomes que vê surgir na lista de salários a pagar são seus conhecidos: "Uns já morreram, mas de outros lembro-me muitíssimo bem."

Muitas das situações descritas nas actas das reuniões são-lhe familiares porque também foi cooperante da UCP Pedro Soares, na Torre da Gadanha....

HOJE

35 anos depois da ocupação da herdade do Monte do Outeiro, o panorama é de abandono. Mais de cem divisões - casas, escritórios, oficinas e armazéns - estão esventradas, e só uma tem um cadeado a fechar as suas portas. O proprietário que se opôs à ocupação, conhecido como Zé da Palma, morreu pouco tempo depois, e os herdeiros, após receberem as terras, acabaram por as arrendar. Não há vivalma na região e é preciso procurar bem para encontrar alguém. Jorge Valente está a treinar o seu potro de três anos e lembra-se de ter ouvido muitas histórias sobre o caso. Todas mortas e levadas pelos ventos que batem aquela planície de muitos hectares cobiçados a 10 de Dezembro de 1974 e que incendiaram Portugal....

AMANHÃ

"A terra a quem a trabalha" era a frase de 1974/75. Os que a ocuparam para trabalhar reformaram-se ou morreram. Os filhos abandonaram o interior e os netos vêem com mais bons olhos um comando de PlayStation nas mãos que o cabo da enxada. Os proprietários que receberam as terras de volta, a maioria com melhoramentos em relação ao tempo em que as perderam, tiveram uma recompensa acrescida: a União Europeia paga- -lhes para não trabalhar a terra. Aos herdeiros, só resta beneficiar-se da política de subsídios e aguardar por um espanhol que veja nessas terras a possibilidade de obter lucro. A história da luta pela terra está agora presa nas várias celas da ex-cadeia de Montemor-o-Novo e só é libertada quando um historiador se oferece para fazer o seu julgamento."

Texto completo em: http://dn.sapo.pt/gente/interior.aspx?content_id=1487924
por João Céu e Silva (textos) Arlindo Camacho(fotos)

Conferência Alentejo2015 - Alcáçovas

Dia 6 de Fevereiro de 2010

Conferência Alentejo2015 - Alcáçovas em Festa


Recepção de boas vindas aos convidados da conferência «A nova Agricultura Alentejana: desafios e oportunidades» organizada pelo Fórum Alentejo 2015, patrocinada pela histórica SUA - Sociedade União Alcaçovense.

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Conferência Alentejo2015 - Alcáçovas em debate

Momentos da conferência-debate, entre os convidados do painel e algumas questões colocadas pela plateia. Entre todas as fotografias aqui colocadas, pode-se constatar que o espaço foi escasso para tanta audiência interessada, diria mesmo ávida de sentir o pulso do novo ministro da Agricultura.

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Alcáçovas em confraternização final

Aspecto da confraternização final, após o término do debate, durante o beberete oferecido gentilmente pela Junta de Freguesia das Alcáçovas.

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Retirado do
http://frescoscampos.blogspot.com/ do Sr. Frederico Nunes de Carvalho


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