segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Trabalhadores: Todos à Assembleia da República dia 31 de Outubro


Municípios: Todos à Assembleia da República dia 31 de Outubro


quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O jogo perigoso de Passos Coelho


Pedrinho cada vez estás melhor

Já não há pachorra para assistir ao jogo perigoso de Passos Coelho, hoje diz uma aldrabice, no outro dia diz outra.

Uma coisa tem ele feito com rigor – de canelada em canelada vai afundando mais o País.
 
No dia em que Portugal conheceu números recorde de desemprego, 14 de Agosto, Passos Coelho falou na Festa do Pontal no início do fim da crise. “O caminho que está a seguir é o correcto, que Portugal já está "a colher resultados" e é "por essa razão que o próximo ano não será de recessão". A propósito dos cortes na despesa, nomeadamente nas fundações (onde o corte estimado é de 150 a 200 milhões ano), Passos Coelho até arriscou dizer já que essa poupança é "mais uma das condições para fazer o alívio das famílias em 2013".
 
Para quem na altura não compreendeu este discurso, bastou esperar apenas cerca de mês e meio para ficar esclarecido - o governo anuncia uma série de medidas de assalto fiscal para 2013, destinadas ao alívio das carteiras vazias da maioria das famílias .

 

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Troika quer que o governo apresente “plano B” para o orçamento


Uma dívida impagável, por muito que se roube nos salários.

Hoje foram divulgados os dados da execução orçamental para os primeiros nove meses do ano. Já ninguém acredita em nenhuma previsão deste governo de subalternos.
 
Todas as vozes sensatas, vindas de todos os quadrantes políticos, têm denunciado que as medidas de roubo generalizado propostas no orçamento do estado 2013, não vão atingir os objectivos de redução do défice propagandeado pelo governo Passos/Portas.
 
Mais grave ainda, com a notícia hoje vinda a público de que a Troika exige ao governo a  apresentação de um “plano B” para o orçamento, o descrédito aumenta ainda mais. Tanto a troika como o governo também não acreditam nas medidas agora propostas para conter o défice orçamental fixado para 2013.
 
A troika aparenta estar pouco confiante na fórmula que o governo encontrou para cortar no défice orçamental em 2013. Face a uma possível derrapagem no cumprimento das metas, idêntica à que se verificou este ano por causa da quebra das receitas fiscais, os representantes dos credores internacionais de Portugal pediram a Vítor Gaspar para que apresente, até Novembro, um pacote de medidas para reduzir a despesa, que servirá como uma espécie de “plano B”, se falhar o estratagema da “enorme subida de impostos”.

Um mês depois de Vítor Gaspar se ter substituído ao titubeante primeiro-ministro, no anúncio do “enorme” saque generalizado, a troika exige em Novembro “um plano B”, para puxarem fogo a tudo o que ainda mexa.
 
Já poucos aguentam estes medíocres "Chicago Boys". O melhor que estes rapazes têm a fazer é “saírem da sua zona de conforto”,  para apanharem boleia no Alfeite na flotilha de submarinos de Paulo Portas, na rota do velho estaleiro da construtora naval Blohm und Ernst Voss die Schiffswerft und Maschinenfabrik, em Hamburgo. Sem perda de tempo, durante a manobra de atracação, chamem a madrinha Merker, e peçam o dinheiro de volta aos cofres do estado português.
 

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Os deuses devem estar loucos

• Tomás Vasques, Os deuses devem estar loucos:

Hoje, ainda é mais pertinente do que naquela altura saber quanto tempo pode um governo estar enterrado antes de apodrecer
 
"Em Hamlet, o Príncipe quer que o coveiro lhe diga qual o tempo de decomposição dos cadáveres – lembrou Victor Cunha Rego, em 1995, a propósito do último governo de Cavaco Silva. Hoje, ainda é mais pertinente do que naquela altura saber quanto tempo pode um governo estar enterrado antes de apodrecer. Já passou mês e meio sobre o óbito deste governo, o qual teve origem no insucesso da medicamentação administrada e cujos sintomas foram detectados em Maio, nos relatórios da execução orçamental." ..
 
...‘Neste momento de putrefacção do governo, temos um primeiro-ministro que abdicou, por incompetência, do exercício das suas funções, permitindo que o ministro da Finanças lhe ocupasse, de facto, o cargo. Vítor Gaspar, no seu autismo, dá-se ao luxo de humilhar politicamente o líder do partido da coligação que sustenta o defunto governo e, na passagem, o Presidente da República, cujo comportamento, diga-se, não merece melhor.
 
Voltando ainda a Hamlet, Passos Coelho, desorientado, está a assumir, ao mesmo tempo, nesta tragédia que nos espreita, o papel de coveiro e de cadáver. O verdadeiro Príncipe, Vítor Gaspar, depois do desastre, regressará a uma qualquer instituição europeia incólume, como se não tivesse levado um país à desgraça. O único drama é que a maioria dos portugueses paga caro estes desvarios de um governo que já está morto e enterrado.’ ...
 

sábado, 20 de outubro de 2012

Comentários na "Barbearia" sobre o Desgoverno Passos/Portas


Angela Merkel escuta enfadada o mordomo Pedro Passos Coelho na reunião de cúpula da UE de segunda-feira

Comentários ao post, Ferreira Leite: o que interessa não entrar em falência “se está tudo morto”


olho vivo disse...
 
Ao fim de algumas semanas, entre discórdias e desavenças camufladas, hoje confirmou-se o fim da coligação PSD/CDS. Pior ainda, é a crise politica que se instalou dentro dos próprios partidos que governam o nosso país.
 
Portugal deixou de ter um governo de coligação, para ter uma anarquia politica, onde só dois ou três teimam em seguir um caminho que todos já viram onde vai terminar, até os de fora já alertaram.
 
Um verdadeiro desgoverno que em vez de assumir as responsabilidades por não estar preparado para governar, prefere, responsabilizar os outros, quando afinal, são eles que não conseguem fazer melhor. Afinal estes não são definitivamente os melhores entre os melhores.
 
Num dia dizem, que não há volta a dar quanto ao orçamento, noutro dia, dizem que ainda pode ser melhorado...mas que desgoverno é este, quem é esta gente que numa hora tão difícil, está à frente dos destinos de Portugal e insiste em espalhar o clima de medo e terror, que se não for como eles dizem, morremos todos à fome, e que se a coligação se desfizer, teremos um segundo resgate, não dando um ínfimo sinal de esperança, serão portugueses?
 
Já ninguém acredita nesta gente e ou muito me engano, ou algo se irá passar brevemente, não sei bem o quê, mas não podemos deixar as coisas continuar assim.
 
19 de Outubro de 2012 23:49
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Anónimo disse...

Pensava eu que se tinha batido no fundo com o (des)governo do Sócrates, mas não: depois de terem enganado o eleitorado do PSD com a treta de que tinham soluções para tudo, não demorou muito tempo a perceber-se que, para lidar com uma das mais graves situações político-sociais do pós 25 de Abril, tínhamos elegido o PIOR governo que desde aquela data nos (des)governou...
 
20 de Outubro de 2012 15:17
 

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

Ferreira Leite: o que interessa não entrar em falência “se está tudo morto”


Numa conferência em Lisboa, organizada pela sociedade de advogados Miranda Correia, Amendoeira & Associados, a antiga Presidente do PSD e ex-ministra das finanças começou por perguntar qual era a situação do país.
 
E deu a resposta: “se conseguirmos fazer a consolidação orçamental até 2014 interessa-me pouco não entrar em falência se simultaneamente está tudo morto.”
 
Ironizou afirmando que nessa altura haverá “uma enorme estabilidade, já que está tudo morto”.
 
“Não tenho dúvida nenhuma.” Manuela Ferreira Leite afirmou ainda que a realidade confirma aquilo que tem vindo a dizer. “Quando se quer atingir determinado objectivo em dois, três anos não é possível porque se entra em recessão. E em recessão a consolidação orçamental não é possível”, salientou.
 
A conselheira de Estado de Cavaco Silva considerou ainda que o Orçamento de Estado para 2013 apresentado pelo Governo de Passos Coelho “é um afundamento total”.

Visto no "Público"
 

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Nenhuma distrital do PSD pôs orçamento em causa em reunião "pacífica" com Passos e Gaspar

EVORA - Campanha eleitoral, 19 de Maio de 2011
Manuela Ferreira Leite, antiga líder do PSD critica a "brutalidade" das novas medidas de austeridade do Governo de Pedro Passos Coelho, recusa "experimentalismos" e desafia os deputados a travarem o orçamento.
 
Enquanto esta mulher de armas, goste-se ou não dela, pensa pela sua própria cabeça, lemos espantados aqui que TODOS os presidentes das distritais do PSD reunidos hoje com Passos Coelho e Gaspar, não põem em causa a proposta do Orçamento do Estado.
 
Quem os "viu e quem os vê", actualmente para não se contradizerem perderam o pio.
 
Esgotado o tempo destes jogadores do campeonato regional da terceira divisão, vindos das escolinhas de formação do clube,  inundarem de críticas através da imprensa regional o governo Sócrates, rapidamnete estes mesmos jogadores meteram as "chuteiras" ao ombro, e nem sequer têm coragem de escrever uma linha de apoio às políticas do governo que os emprega.
 
Os episódios de, não me comprometam, tiveram o seu ponto alto durante a campanha da candidata pelo PSD a presidente do governo regional dos Açores, Berta Cabral só faltou renegar o seu partido e queimar as bandeiras laranjas.
 
Como pode alguém ir com esta matilha à caça, à mais pequena escorregadela do dono, caem-se em cima dele e esventram-no.

 

domingo, 14 de outubro de 2012

Inauguração do Relvado Sintético do Sporting de Viana

Após um trabalho tripartido entre Sporting de Viana, Município de Viana do Alentejo e Caixa de Crédito Agrícola, foi possível inaugurar no dia 13 de outubro um excelente piso sintético no Campo de Jogos João Sousa Faria e Melo que permitirá melhorar a prática física dos atletas e munícipes, sem descuidar a formação de crianças e jovens desportistas do Concelho.
Visto em "Polvorosa"


Foto retirada do blog "Polvorosa"

Foto retirada do blog "Polvorosa"

Foto retirada do blog "Polvorosa"

Foto retirada do blog "Polvorosa"
Em 31 de Agosto de 2010  a Barbearia Ideal dava conta do seguinte:

A extinta maioria liderada por Estêvão Pereira, recusou candidatar-se ao Programa “O Primeiro Relvado”.

Na Reunião de Câmara de 31 de Outubro de 2006, o anterior executivo que se auto-denominava pai do Movimento Associativo concelhio, recusa candidatar-se ao Programa “O Primeiro Relvado”.

Com esta decisão somos um dos poucos concelhos que não tinham ainda nenhum
campo relvado.

Parece que esta situação iria ser resolvida por este executivo, de forma faseada, segundo foi dito na Barbearia por um ex-apoiante do Estêvão.

Ora vamos então reler a acta de 31 de Outubro de 2006:

…”O senhor Presidente referiu-se ainda à realização de uma reunião na Câmara, no passado dia 24 de Outubro, com o Sporting Clube de Viana, cujo tema foi o Programa “O Primeiro Relvado”.

A este propósito o senhor Vice-Presidente (João Penetra),  informou que o Presidente do referido clube já o havia abordado no sentido de ser avaliada a possibilidade da Câmara se candidatar ao referido Programa a fim de ser colocado relvado no campo de futebol de Viana. Disse o senhor Vice-Presidente que nessa ocasião transmitiu-lhe a sua opinião pessoal no sentido de que a referida obra não era prioritária tanto mais porque implicava um compromisso para a Câmara de 25% da despesa total. Com a escassez de recursos financeiros, parece não fazer sentido a Câmara estar a integrar-se num projecto desta natureza quando em simultâneo tem que priorizar, de entre as acções próprias que gostaria de realizar, quais as que vão de facto avançar.

Concordaria com o envolvimento da Câmara neste processo se a candidatura fosse do Sporting de Viana e a Câmara financiasse uma parte do projecto, em moldes semelhantes aos que comunicou ao Sport Club Alcaçovense, mediante solicitação semelhante. O senhor Presidente, ainda a este respeito, disse que na reunião realizada com o Sporting foi dito que a colocação de relvado no campo de futebol de Viana não era concerteza uma obra prioritária.

O Programa “O Primeiro Relvado” tem financiamento de 75% por parte do Poder Central e as candidaturas têm que ser apresentadas pelas Câmaras Municipais. Foi claramente transmitido que não era intenção da Câmara candidatar-se ao Programa.”…


 

É esta a rapaziada que nos governa

 
 

Convido os leitores a lerem os seguintes parágrafos, paridos pelo eminente primeiro-ministro e que constituem um pequeno estrato do mais recente axioma da teoria económica, candidata a prémio Nobel de Economia 2013
 
 "O orçamento para 2013 alargará o contributo para os encargos públicos com o nosso processo de ajustamento aos trabalhadores do sector privado, mas este alargamento tem directamente por objectivo combater o crescimento do desemprego como sabemos, é esta a grande ameaça à nossa recuperação e é esta a principal fonte de angústia das famílias portuguesas.

Foi com este duplo propósito que o Governo decidiu aumentar a contribuição para a Segurança Social exigida aos trabalhadores do sector privado para 18 por cento, o que nos permitirá, em contrapartida, descer a contribuição exigida às empresas também para 18 por cento.

Faremos assim descer substancialmente os custos que oneram o trabalho, alterando os incentivos ao investimento e à criação de emprego."
 
“Precisamos estancar o crescimento do desemprego com soluções de sucesso garantido”

Passos Coelho no "Povo Livre"


sábado, 13 de outubro de 2012

Marcelo e Mendes são os «cavalos de Troia» de Passos


 "O presidente do PS/Açores, Carlos César, afirmou que Marcelo Rebelo de Sousa e Marques Mendes são os «cavalos de Troia» de Passos Coelho nos Açores, onde o líder social-democrata não se desloca para a campanha eleitoral.
 
«Pedro Passos Coelho mandou aos Açores Marcelo Rebelo de Sousa e Marques Mendes, que são uma espécie de cavalos de Troia», afirmou Carlos César, salientando que o primeiro-ministro lhe disse, numa reunião que tiveram em meados do ano, que não viria aos Açores na campanha eleitoral para as regionais porque não pretendia confundir as funções de presidente do PSD e de chefe do executivo"

.... Ler mais

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Terrorismo fiscal

Aos novos escalões de IRS acresce uma sobretaxa de 4% cobrada mensalmente e ainda, no caso do último escalão de IRS, uma taxa de solidariedade de 2,5%.
 
"O ex-ministro das Finanças, Bagão Félix, reagiu de forma indignada às medidas da versão preliminar do Orçamento do Estado (OE) para 2013, considerando tratar-se de um «napalm fiscal".
 
Com uma dívida pública impagável nos prazos e juros praticados, só a Padeira de Aljubarrota pode esmagar esta corja de mercenários que destroem o País.

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Estrada que liga Viana ficará empacada para além de 2013

João Penetra
Presidente da Câmara de Alvito
 
Lei dos compromissos: “Uma lei perversa”

"Em Alvito, a obra de reparação da estrada municipal que liga Vila Nova de Baronia a Viana do Alentejo é uma das vítimas da Lei do Compromisso. Segundo disse ao “Diário do Alentejo” João Penetra, presidente do município, os trabalhos já não vão avançar, por culpa de uma lei “perversa e paralisante da atividade das autarquias”.

O autarca alvitense diz que estão “a fazer todos os esforços para cumprir a lei”, mas que tal acarreta “prejuízos enormes para as populações”, afirma, explicando que com estas regras podem ficar inviabilizadas as candidaturas ao QREN.

O município do Alvito, com “uma gestão financeira apertada e sem dívidas de curto prazo”, fica assim constrangido a “juntar primeiro as verbas e só depois realizar alguma obra ou evento”, lamenta." 

Visto aqui

 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Comandante Hugo Chávez gana las elecciones presidenciales de Venezuela

El comandante Hugo Chávez ganó las elecciones generales con 54% de los votos y retuvo la presidencia de la República Bolivariana de Venezuela.

domingo, 7 de outubro de 2012

O que é o neoliberalismo?

 
... "Deixando por hoje de lado o que diz respeito ao neoconservadorismo (na política externa e interna), procuremos caracterizar a corrente neoliberal, profundamente elitista, que manda na Europa actual:

a) Crença absoluta no mercado e desconfiança total em relação ao Estado (bit e-government);

b) Protecção legal aos mais ricos, sobretudo através da redução dos respectivos impostos, na convicção de que só eles investem, criam empregos e, assim, impulsionam o crescimento económico;

c) Prática constante, e progressiva, de cortes substanciais nas despesas sociais, por se entender que o Separe Skate é uma ilusão perigosa; e que os mais pobres, tornando-se subsídio-dependentes, prejudicam o interesse nacional e não merecem protecção (ou não merecem senão protecção mínima).

O ódio de classe – que Marx considerava ser a ira justa dos pobres contra os ricos – mantém-se, mas de pernas para o ar: é agora a raiva profunda dos ricos contra os pobres, os inúteis, os incapazes que só sabem viver à mesa do Orçamento, à custa dos impostos dos ricos, sendo estes os únicos que dão emprego a quem verdadeiramente quer trabalhar.

Não há, por estas razões, nenhum governo neoliberal que não baixe significativamente a carga fiscal e parafiscal (T.S.U) dos empresários e que não suba, tanto quanto possível, a dos trabalhadores, apesar de nunca conseguirem diminuir o défice e a dívida.

Todos os filósofos gregos – Platão, Xenofonte, Aristóteles – chamavam a isto uma forma de governo «oligárquica», cuja degeneração externa era a «plutocracia» (o governo do dinheiro).

Comparemos agora esta tão actual doutrina neoliberal com o pensamento arcaico (?) do «fascista» Oliveira Salazar, em 13 de Abril de 1929.

Escreveu ele: a reforma tributária (então publicada) guia-se, entre outros, pelo princípio da quase uniformidade das taxas dos vários impostos, «com as excepções que favorecem, em todos os países civilizados, os rendimentos provenientes só do trabalho do contribuinte» (A reorganização financeira, Coimbra Editora, 1930, p. 102).

Problema insolúvel da ciência política: como pode um democrata neoliberal de hoje situar-se mais à direita do que um ditador «fascista» de há 80 anos?!..."

Diogo Freitas do Amaral, Visão nº1022, 4 a 10 de Outubro de 2012, p. 46

sábado, 6 de outubro de 2012

A grande golpada

Joaquim Ferreira do Amaral, ex-ministro das Obras Públicas de Cavaco Silva, ocupa actualmente cargos na administração da Lusoponte e da Semapa.


 
O Governo decidiu extinguir a Fundação das Salinas do Samouco, instituição que o Estado se comprometeu a criar junto de Bruxelas como contrapartida do financiamento comunitário para a construção da Ponte Vasco da Gama.

A fundação tinha por objectivo preservar as salinas que se encontram na Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo. Entre as entidades presentes na génese da fundação, está a Lusoponte, presidida por Ferreira do Amaral, que, como concessionária da ponte, assumiu o compromisso de contribui r com 300 mil euros anuais, até 2030, para o funcionamento da fundação.
 
Com a extinção decretada, o Estado liberta a Lusoponte de qualquer compromisso e transfere todas as responsabilidades para o Instituto Nacional de Conservação da Natureza.
 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Guerra ao País

Por Luciano Amaral, no Correio da Manhã
 
A conferência de Vítor Gaspar seguiu o mesmo formato esquizofrénico de 11 de Setembro: primeiro a exibição dos espantosos êxitos do "ajustamento", depois a enumeração de medidas descrevendo um fracasso (como é que é a palavra?) "enorme". O fracasso foi enorme este ano e enorme será para o ano, porque nada disto faz qualquer sentido.
 
O Governo tem óbvias culpas no que se passa, pelo menos na alegria ou naturalidade com que apresenta coisas que são a completa destruição de um modo de vida. Mas a verdade é que ele é sobretudo o agente de uma política europeia que, em certos países (noutros não: na Alemanha, na Holanda ou na Finlândia ninguém pensa em destruir o "Estado Social") se arrisca a arrasar as economias e as sociedades que a Europa construiu desde 1945. Em Espanha, parece ser mais do que isso: é a destruição do próprio país, tão laboriosamente construído numa base democrática desde 1978.
 
Já muita gente descreveu o Orçamento de 2013 como um assalto ao país. Parece mais do que isso: parece uma verdadeira declaração de guerra.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Gatunos




quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Mais um assalto aos bolsos dos portugueses

 
Apesar dos brutais sacrifícios impostos à maioria dos portugueses, o falhanço deste governo de extrema-direita económica na execução orçamental deste ano, deixou o País de rastos.
 
Não contente com o remédio que tão maus resultados tem dado, foram hoje anunciadas pelo ministro Victor Gaspar o reforço do mesmo tratamento, quebrando ainda mais a já débil coesão social.
 
O Povo já deu os primeiros sinais de grande descontentamento nas manifestações de 15 e 29 de Setembro, o caldo para o aumento de acções de protesto está entornado.
 
O assalto fiscal às famílias está em curso, o pacote de medidas de roubalheira fiscal autorizada (IRS e IMI), aliada ao aumento dos preços dos combustíveis e electricidade, e de outros bens e serviços, põem em causa a própria legitimidade democrática deste governo, pois tudo isto foi negado pelo PSD e CDS, durante a última campanha eleitoral.
 
Quem não se lembra das afirmações de Passos Coelho, de entre muitas palhaçadas: "A carga fiscal elevada sobre os combustíveis está a criar uma situação de colapso na economia e colapso social".
 
Que desígnio move estes políticos ao definharem a maioria dos portugueses?
Quem não se lembra da carta de Paulo Portas, no passado Julho, dirigida aos militantes, onde se lê: "o nível de impostos já atingiu o seu limite". Ao sermos enganados desta forma descarada, como alguém pode ficar admirado quando estas pessoas são apupadas na rua pela população.
 
Passos Coelho, que tinha prometido ser ele próprio a anunciar as medidas difíceis aos portugueses caso fosse necessário, deu mais uma vez o dito por não dito, e numa atitude de cobardia política, manda o ministro Gaspar anunciar o assalto generalizado aos bolsos rotos dos portugueses, pois todos já percebemos que Passos Coelho é um primeiro-ministro caloiro, fascinado pelos mercados financeiros e correspondentes teorias monetaristas.
 

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