segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Portanto, comentários moderados por tempo indeterminado


Odair José (Bregas) - Despeitada

Com muita pena dos editores da “Barbearia Ideal”, a partir de agora, e por tempo indeterminado, os conteúdos dos comentários serão previamente visionados, antes de serem editados.

Para os mais calorosos defensores da má-língua, aconselhamo-los a ressuscitarem alguns dos seus pasquins. Tempo e motivação não lhes devem faltar.

Para aquelas pessoas que comentavam com sensatez, a dinâmica do contraditório fica penalizada desde agora.

domingo, 30 de outubro de 2011

A ignorância e as mentiras de Miguel Relvas

Miguel Relvas


Como seria de prever, o Governo já começou a preparar-nos, lentamente, para o fim definitivo dos subsídios de Férias e de Natal
. Primeiro, foi Vítor Gaspar a falar, de forma inusitada, em «vários anos» de cortes, dando a entender que seriam mais de dois. Seguiu-se-lhe Miguel Relvas a preparar o terreno para Pedro Passos Coelho, como sempre a desdizer tudo o que andou a dizer nos últimos anos.

No meio disto tudo, as declarações de Miguel Relvas, para além de profundamente demagógicas, revelam um ministro que não sabe do que fala – e quem não sabe é ignorante – e que falseia a verdade em vários pontos. Ora, quem falseia a verdade mente. E quem mente é mentiroso.

Diz Miguel Relvas que há muitos países que só têm 12 vencimentos, citando a propósito a Holanda, a Inglaterra e a Noruega. E não se percebendo como afirmação tão momentosa não mereceu mais comentários por parte da nossa Comunicação Social, só se pode considerar lamentável que, na ânsia de enganar os contribuintes, os nossos governantes não se importem de passar por ignorantes.

Como Miguel Relvas deve saber, o rendimento do trabalho em todos os países é anual – aliás, é assim que se calcula o IRS. O que existe são formas diferentes de o distribuir durante o ano. Em Portugal, por exemplo, o rendimento anual é distribuído, ou era, por 14 meses.

Quanto aos exemplos dados por Miguel Relvas, chegam a roçar o ridículo. Nem de propósito, falha em todos eles.

Em Inglaterra, o rendimento anual é dividido por 52 semanas e não por 10, 12, 14 ou 16 meses. 52 semanas, senhor ministro.

Na Holanda, os trabalhadores têm direito a Subsídio de Férias, correspondente a 8% do salário anual. Ou seja, caso se tenha trabalhado um ano inteiro, recebe-se um pouco menos de um mês de salário no mês de Junho, para além do mês de férias pagas.

Na Noruega, o rendimento anual é realmente pago em 12 meses. No entanto, o valor do IRS é dividido por 11 meses, sendo que os trabalhadores por conta de outrém recebem, no mês de férias, o ordenado isento de impostos. Ora, não é isto um subsídio de férias?

Para além das mentiras e da ignorância confessa, nota-se no meio disto tudo uma demagogia profunda. Como é possível querer comparar os salários dos portugueses (salário médio anual de 11 689 euros) com os salários de países como a Holanda (23 022 euros), a Noruega (22 263 euros) ou o Reino Unido (22 185 euros)? E ainda por cima querer cortar definitivamente uma parte significativa desse rendimento anual?

O Governo até pode ter legitimidade, o que duvido, para impor este tipo de medidas. Que não faziam parte do Programa de Governo ou do acordo com a Troika. O que não pode é mentir descaradamente aos portugueses e continuar a fazê-lo constantemente como se nada fosse. É que ainda não passaram 5 meses e já estamos fartos destas mentiras. E que tal mentiras novas ?

Visto em "5DIAS.NET"

sábado, 29 de outubro de 2011

«Governo está a promover um plano macabro de liquidação do país» - Jerónimo de Sousa

O secretário-geral do PCP acusou hoje o Governo de promover um "plano macabro de liquidação do país", questionando porque é que, ao comparar Portugal com países sem 13.º e 14.º meses, os governantes omitem que aí também se ganha mais.

Num comício com mais de 200 militantes, na Escola EB 2,3 António Dias Simões, em Ovar, Jerónimo de Sousa referiu-se a declarações públicas do primeiro-ministro e do ministro dos Assuntos Parlamentares para afirmar que esses, ao cortarem o 13.º e o 14.º meses à Administração Pública, "estão a levar a cabo o seu plano macabro, que é o da liquidação do país".

"Estão sempre, sempre, sempre a fazer comparações com outros países em que não há 13.º e 14.º meses", observou o líder dos comunistas. "Mas então por que carga de água é que não comparam também os salários e as condições de vida desses países?".

Jerónimo de Sousa considera que os "planos tenebrosos" do Governo passam também por usar essa "tática do 13.º e 14.º meses" para "criar divisões entre os trabalhadores", de acordo com uma política que "é o afundar do país no pântano e o afundar dos portugueses num mar imenso de injustiças".

Sobre as declarações de Passos Coelho admitindo que o país teria que empobrecer para superar a situação em que se encontra atualmente, o secretário-geral do PCP declarou: "O Primeiro-Ministro de Portugal assumir como objetivo o empobrecimento do povo é de uma desfaçatez e gravidade inaceitável".

Jerónimo de Sousa rejeita a ideia de que o povo vive acima das suas possibilidades, defende que o Governo "alimenta essa mentira e a repete até à exaustão sabendo que quem vive nessa situação é uma centena de famílias ligadas aos grandes grupos económicos e à banca", e critica por isso um empobrecimento nacional que prejudica sobretudo os cerca de dois milhões de trabalhadores que "são pobres ou vivem em risco de pobreza".

No mesmo contexto, o líder comunista lamenta que "das conclusões do conselho europeu e da cimeira da zona euro conste, esta semana, a ameaça a de novas medidas de austeridade para Portugal". "Há aqui uma sofreguidão insaciável", realça. "Nem uma medida se vislumbra para dinamizar a economia ou promover o emprego, como se impunha".

"Antes vimos apenas a decisão de aprovar um milionário programa de recapitalização do sistema bancário a par do reforço do Fundo Europeu de Estabilização Financeira", continua Jerónimo de Sousa, "o que representa, no essencial, a transferência por via direta ou indirecta de colossais montantes de dinheiros públicos para a banca - transformada num deus que aplaca a sua ira com sacrifícios de sangue e de vidas".

Visto em "A Bola"

Mentira n.º 35 de Passos Coelho


Passos Coelho já nem se dá ao trabalho de cuidar das suas mentiras, agora que não está em campanha teria o dever de fazê-lo para proteger a dignidade do cargo a que chegou graças às mentiras com que ludibriou os portugueses.

Quando anunciou o OE Passos Coelho informou com ar solene que o corte nos subsídios seria para durar durante o programa de estabilização, agora já não sabe quando será possível voltar a pagá-los, o ministro das Finanças não faz a mais pequena ideia e o Relvas até já teoriza sobre a possibilidade de serem eliminados.

Visto no "mentirómetro do Jumento"

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Campanha do PSD paga com dinheiro da Câmara


A ex-presidente da Câmara de Castro Daire e mais três ex-vereadores estão acusados de ter pago serviços para a campanha de 2005 com o orçamento.

A ex-presidente da Câmara de Castro Daire e três vereadores do seu executivo estão acusados pelo Ministério Público de terem usado dinheiro da autarquia em benefício próprio e do PSD, na campanha para as autárquicas de 2005. Eulália Teixeira, António Giroto, José Manuel Ferreira e Paulo Almeida acusados do crime de peculato. O processo encontra-se em fase de instrução.

Eulália Teixeira foi em 2005 eleita presidente pela lista do PSD. Segundo a acusação, o crime está relacionado com o facto de o pagamento de serviços prestados pela empresa Sourcingest ( que dá apoio a organização de empresas, gestão documental, soluções informáticas e evento), no âmbito da campanha eleitoral para as autárquicas de 2005, ter sido feito pelo município de Castro Daire.

Foram emitidas cinco facturas pela Sourcingest à câmara entre Abril e Agosto de 2005, no valor global de 26.720 euros, «relativamente às quais foi proferido despacho a autorizar o respectivo pagamento» por Eulália Teixeira, António Giroto e José Manuel Ferreira.

Segundo a acusação a que a Lusa teve acesso, em Fevereiro de 2005, o município «contratualizou verbalmente os serviços da Sourcingest», tendo em Março a empresa lhe enviado uma proposta para prestação de serviços de consultadoria. O contrato só viria a ser formalizado em Setembro.

No período antes da celebração do contrato com a autarquia, a Sourcingest realizou também serviços de apoio na campanha autárquica do PSD, cuja cabeça-de-lista era a então vice-presidente, Eulália Teixeira.

De acordo com a acusação, foi a Sourcingest que delineou e executou grande parte da pré-campanha e campanha eleitoral. Um caderno apreendido ao sócio-gerente da empresa Carlos Alberto Coelho continha vários apontamentos relativos aos preparativos. As actividades desenvolvidas no âmbito da campanha eleitoral «correspondiam a cerca de metade do total das desenvolvidas pela Sourcingest», sendo que a outra parte era referente «ao conteúdo/objecto do contrato que efectivamente acabou por ser formalizado em Setembro de 2005» com a autarquia. Só a partir das eleições é que passou a prestar serviços exclusivamente ao município

Visto em "TVI24"

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mondim de Basto acaba com pausa para café e cigarro


O autarca socialista justifica medida a bem da produtividade. O PSD diz que há um ambiente «intimidatório» na Câmara

A Câmara de Mondim de Basto (PS) acabou com as pausas para café, curta refeição ou um cigarro durante o horário laboral, alegando que, de cada vez que o gesto é repetido, se reduz o período útil de trabalho.

A oposição social-democrata já veio criticar a medida e acusou o presidente, o socialista Humberto Cerqueira, de estar a «criar um ambiente intimidatório e de pressão».
O presidente da Câmara de Mondim de Basto determinou, através de um despacho, que «não é permitido a nenhum funcionário ausentar-se do seu gabinete ou local de trabalho durante o horário de trabalho, em nenhuma circunstância anteriormente descrita».

E que circunstâncias são essas? «Ir ao encontro de outros funcionários para uma simples conversa ou para partilhar um cigarro, um café ou uma curta refeição».

A autarquia justifica a medida dizendo que «de cada vez que este gesto é repetido reduz-se o período útil de trabalho e perturba o normal funcionamento dos serviços, porque acaba por desconcertar quem está a trabalhar», pode ler-se no documento a que a Lusa teve acesso.

Humberto Cerqueira acha que «os momentos de convívio e de aprofundamento de relações pessoais são importantes», mas considera que estes «devem ser reservados exclusivamente para o período de almoço ou após o cumprimento do horário de trabalho».
Visto em "TVI24"

Portugal com segunda pior taxa de fecundidade no Mundo


Portugal vai ter nos próximos quatro anos a segunda mais baixa taxa de fecundidade do mundo, com apenas 1,3 filhos por mulher, apenas ultrapassado pela Bósnia-Herzegovina (1,1), de acordo com um relatório hoje divulgado pelas Nações Unidas.

Em contrapartida, apresenta o 11º melhor lugar na mortalidade até aos cinco anos de vida, com 3,7 crianças falecidas em cada mil que nascem, ainda segundo o Relatório sobre a Situação da População Mundial 2011.

O estudo do Fundo das Nações Unidas para a População indica que também na esperança de vida o país surge com um dos mais elevados valores entre os 188 estados da tabela, com uma previsão de 83 anos para as mulheres e 77 para os homens que nasçam até 2015.

Em relação à fecundidade, Portugal tem indicadores iguais à Áustria e Malta, seguindo-se a Hungria, Japão, Coreia do Sul, Macedónia, Polónia, Roménia e Eslováquia, com 1,4 filhos por mulher com idade entre os 15 e os 49 anos. Alemanha, Albânia, Bulgária, Bielorrússia, Geórgia, Itália e República Checa surgem depois, com uma taxa de 1,5.

Na China, país mais populoso do mundo, a taxa de fecundidade situa-se entre os valores baixos que caraterizam os países ocidentais (1,6), enquanto a Índia, o segundo país com mais habitantes, apresenta uma taxa bastante superior (2,5).

A tabela é liderada pelo Níger (6,9), seguida da Somália e Zâmbia (6,3), Mali (6,1) e Malauí e Afeganistão (6).

Quanto à taxa de mortalidade infantil, o primeiro lugar da tabela pertence à Suécia e a Singapura, com 2,8 crianças falecidas até aos cinco anos entre cada mil nascimentos, seguindo-se no pódio a Islândia e a Eslovénia (3) e, em terceiro lugar, a Finlândia (3,2). O Japão e a Noruega vêm depois com 3,3, a Grécia com 3,4, Chipre, a República Checa com 3,5 e Portugal com 3,7.

No lado oposto da tabela, o Chade apresenta o pior indicador - 209 crianças mortas em cada mil -, antes da República Democrática do Congo e Afeganistão (198,6), Guiné-Bissau (192,6), Serra Leoa (192,3) e Mali (191,1).

Outro valor onde Portugal surge bem colocado é na esperança de vida feminina, apenas atrás de 13 países onde se prevê uma longevidade superior aos 83 anos calculados para as mulheres portuguesas nascidas até 2015.

À frente está o Japão (87 anos), seguindo-se a França, Espanha, Itália e Suiça (85), Singapura, Coreia do Sul, Israel, Islândia, Suécia, Áustria, Austrália e Martinica (84). Portugal está a par da Finlândia, Bélgica, Canadá, Grécia, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Nova Zelândia, Noruega e Eslovénia.

O Lesoto é o país onde a esperança de vida das mulheres é mais baixa (48 anos), seguido do Afeganistão, Suazilândia e Serra Leoa (49), Guiné-Bissau e Zâmbia (50) e Botsuana, República Centro Africana e República Democrática do Congo (51).

No universo masculino, Portugal está numa posição menos destacada, já que há 22 países onde a esperança de vida para os homens é superior aos 77 anos apontados para os portugueses.

O primeiro lugar da tabela inclui seis países: Suécia, Suíça, Austrália, Islândia, Japão e Israel têm uma esperança de vida de 80 anos para homens.

No outro extremo da lista, com uma previsão de vida de quase metade, está a Guiné-Bissau e a República Democrática do Congo (47 anos), antecedido pela República Centro Africana e Serra Leoa (48), Chade, Zâmbia e Afeganistão (49).

Visto no "I"

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Câmara Municipal de Viana do Alentejo: Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo por Carência Económica

Está em vigor desde dia 10 de Outubro o novo Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo por Carência Económica.

Para os alunos que entraram neste ano lectivo 2011/2012 no Ensino Superior, está em vigor desde dia 10 de Outubro, o novo Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo por Carência Económica. A atribuição da Bolsa de Estudo tem por objectivo apoiar os alunos, no início e prosseguimento dos estudos que comprovem dificuldades económicas e com aproveitamento escolar. A Bolsa de Estudo visa contribuir para custear, entre outras, as despesas de alojamento, alimentação, transporte, material escolar e propina.

Com o presente Regulamento pretende a Autarquia minorar as dificuldades económicas sentidas por alguns agregados familiares do Concelho de Viana do Alentejo, as quais representam sérios obstáculos ao prosseguimento dos estudos por parte dos seus membros. Ao proporcionar estes incentivos aos estudantes mais carenciados economicamente, a Autarquia, além de reduzir as desigualdades sociais, possibilita-lhes uma vida profissional mais promissora, contribuindo, igualmente, para o desenvolvimento educacional e para a elevação cultural do Concelho.

Bolseiros actuais continuam a reger-se pelo anterior regulamentoOs alunos que já frequentavam o Ensino Superior em anos lectivos anteriores, e já beneficiavam de Bolsas de Estudo do Município, continuam a ter enquadramento no anterior Regulamento Municipal de Atribuição de Bolsas de Estudo.

Informações: Para obter mais informações contactar a Divisão de Desenvolvimento Social e Humano, através do telefone: 266 930 010 ou por correio electrónico: dasesocial@cm-vianadoalentejo.pt

Visto aqui

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Já tomou posse o novo Conselho Directivo da ARS Alentejo

Marciano Lopes
Hoje realizou-se a tomada de posse do novo Conselho Directivo da ARS Alentejo. Marciano Lopes passou a ser um dos vogais.

O novo Conselho Directivo da Administração Regional de Saúde do Alentejo tomou posse nesta terça-feira, numa cerimónia que se realizou às 12.00 horas, em Lisboa.

Recorde-se que José Robalo, que substitui Rosa Matos, passou a liderar uma equipa que integra ainda Marciano Lopes, delegado regional do Alentejo do IDT-Instituto da Droga e da Toxicopedência e responsável do Gabinete de Estudo da Distrital de Beja do PSD e Paula Marques, Professora na Escola Superior de Saúde de Portalegre.

Visto na "Voz da Planície"

Privatizar o setor da água é "imoral", diz especialista



Carlos Fernandez-Jauregui, especialista boliviano em recursos hídricos afirma que é "imoral compartilhar os benefícios com o privado", depois de os principais investimentos já terem sido feitos pelo Estado.

RTP Noticias, Áudio

domingo, 23 de outubro de 2011

Alguém pensa que iremos aguardar serenamente a ida para o matadouro?

Se resultar dêem o Nobel ao Gaspar


Os portugueses vão perder entre 40% a 50% do seu rendimento até 2013. O ministro quer tornar-nos a pequena China da Europa.

Até 2013, a generalidade dos trabalhadores portugueses por conta de outrem vai perder entre 40% a 50% do seu rendimento e todos os seus ativos (casas, poupanças, etc.) vão sofrer uma desvalorização da mesma ordem de grandeza.

Pergunto: alguém pensa que isto se fará de forma pacífica? Alguém pensa que o bom povo português aceitará mansamente este roubo? Alguém pensa que assistiremos bovinamente a este assalto? Repito: entre 2011 e 2013, o Governo toma medidas que lhe permitirão confiscar metade do que ganhamos hoje.

É deste brutal esbulho que falamos e que está ao nível de decisões idênticas tomadas por governos da América Latina nos anos 80. É isto que está por trás da proposta de lei do Orçamento do Estado para 2012 e das decisões que o Governo já tomou em 2011. É sobre os escombros resultantes desta violentíssima e muito rápida pauperização (...) que o ministro das Finanças Vitor Gaspar espera que Portugal triunfe "como economia aberta e competitiva na Europa e no mundo" no final do programa de ajustamento. Faz sentido?

Visto aqui

Descontentamento na Distrital de Évora do PPD/PSD, com a nomeação de socialista para director da ARS

21 de Maio de 2011: António Costa da Silva no comício do PSD em Évora 

Depois do clímax no directório do PSD do Distrito de Évora, nos dias seguintes à vitória eleitoral, seguiu-se uma inesperada e longa estiagem. A tardia mudança de cadeiras nos lugares cimeiros  dos organismos desconcentrados da Administração Central,  tem provocado alguma erosão no seio de alguns militantes candidatos.

Os eventuais candidatos a dirigentes, apesar da ingestão regular de fluidos, andam bastante desidratados, porque as diarreias consecutivas não os tem ajudado na sua recuperação.

Muito antes de Passos Coelho ter tomado posse e se soubesse a orgânica do actual Governo, os ansiosos militantes dos dois partidos da coligação, de imediato dividiram o espólio dos cargos a ocupar pelos perfilados"boys", nos organismos Distritais da Administração Pública.

Algumas dessas organizações, ainda mantêm como dirigentes, quadros nomeadas pelo anterior governo do Partido Socialista. A impaciência de muitos militantes do PSD e também do CDS, começa a transbordar para o exterior dessas corporações, neste caso, Costa da Silva, presidente da Distrital de Évora do PSD,  veio para a comunicação social praguejar esse descontentamento.

Como refere o Jornal Correio da Manhã,a nomeação do médico socialista José Robalo para director da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, está a gerar contestação entre os militantes social-democratas.

O presidente da distrital de Évora do PSD, António Costa da Silva, diz que a decisão “causou estranheza dentro do partido” quando haviam “outras opções qualificadas” para o cargo. “Havia uma lista de nomes válidos para desempenhar essa função na ARS. A decisão foi outra e veremos, agora, se o novo responsável será leal ao Governo”, referiu ao CM Costa da Silva.

O médico, actual subdirector-geral da Saúde e deputado do PS na Assembleia Municipal de Alandroal, foi indicado para o cargo pelo ministro da Saúde, Paulo Macedo. O CM tentou contactar o ministério, sem sucesso.

José Alberto Noronha Marques Robalo, que na terça-feira toma posse, substituindo Rosa Matos, é tido pelos militantes do PSD como um politico próximo de António Serrano, ex-ministro da Agricultura do Governo de José Sócrates, e Carlos Zorrinho, ex-secretário de Estado da Energia e da Inovação do Governo e actual líder da bancada parlamentar do PS.

Médico de clínica geral desde 1985, José Robalo iniciou a sua actividade política em 2000 quando foi nomeado coordenador da Sub-Região de Saúde de Évora no governo de António Guterres."

sábado, 22 de outubro de 2011

Vasco Lourenço diz que o poder foi tomado por "um bando de mentirosos"

Depois de rever na internet as imagens das promessas eleitorais de Passos Coelho (VER AQUI), o capitão de Abril diz que se "sente roubado" e prevê "convulsão social" para travar "o PREC de direita" que se está a criar. Foi à saída duma reunião que juntou mil militares e convocou uma concentração em Lisboa para o dia 12 de Novembro.


O auditório do ISCTE foi pequeno para os cerca de mil militares que ali vieram discutir acções de protesto contra a austeridade. Os militares marcaram uma concentração para dia 12, no Rossio, e esperam muitos milhares para protestar contra "a redução das remunerações, aliada aos cortes dos subsídios de férias e de Natal e ao aumento generalizado dos impostos", que está a "atirar muitos" militares para "o limiar da impossibilidade de cumprir com os compromissos financeiros assumidos".

Na moção aprovada no encontro, os militares presentes mandataram as direcções das suas associações (de praças, oficiais e sargentos) "para levarem a cabo as iniciativas necessárias para a defesa dos seus interesses socio-profissionais e das Forças Armadas".

À saída deste encontro, Vasco Lourenço, citado pela agência Lusa, afirmou que estava "absolutamente indignado" após ter visto um vídeo na internet com declarações de Passos Coelho em campanha eleitoral que contradizem o que está a fazer enquanto primeiro-ministro. É "preciso desmascarar os indivíduos que ocupam o poder" e que "o estão a roubar", declarou o capitão de Abril, sublinhando que se "sente roubado" e que Passos "renega nos actos tudo aquilo que acabou de dizer há muito pouco tempo".

Vasco Lourenço diz que as medidas de austeridade impostas estão a criar um "PREC de direita". "Não me venham dizer que a reacção de não aceitar este tipo de situação é que será uma revolução. Não, não vou por aí", sublinhou.

O presidente da Associação Nacional de Sargentos, Lima Coelho, afirmou à Lusa que os militares estão disponíveis para "todos os sacrifícios", mas "não estão disponíveis para serem sacos de pancada", nem para serem "enxovalhados ou usados politicamente de forma que não merecem ser usados".

Visto em "ESQUERDA.NET"

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Encontro de Trabalho, dia 22 de Outubro, no Monte do Sobral - Convite


Câmara Municipal de Viana do Alentejo: Instrumentos de apoio a Empresas/Empreendedores


NOTA DE IMPRENSA

“Município de Viana promove workshop sobre Instrumentos de Apoio a Empresas/Empreendedores”

O Município de Viana do Alentejo promove dia 21 de Outubro, pelas 14h30, no Cine-teatro Vianense, um workshop intitulado “Instrumentos de Apoio às Empresas/Empreendedores”.

A sessão visa informar e esclarecer os empresários e empreendedores sobre os instrumentos de apoio ao nível do investimento e do desenvolvimento do negócio. Para tal, apresenta um painel de oradores que agrega os vários sistemas de incentivo disponíveis, não só ao nível de apoios comunitários, como também ao nível do Concelho, ou seja, instrumentos criados pelo Município com o intuito de auxiliar e facilitar o acesso ao crédito por parte do tecido empresarial.

Outro dos objectivos da sessão é dar a conhecer o GADE – Gabinete de Apoio ao Desenvolvimento Económico e as suas funções e competências no âmbito do apoio ao tecido empresarial do Concelho de Viana do Alentejo.

Arrancou a construção da nova central de compostagem em Évora

Uma nova central de tratamento mecânico e biológico de compostagem começou a ser construída ontem, em Évora, para tratar os resíduos sólidos urbanos de 19 concelhos do Alentejo, num investimento de 16 milhões de euros.

Desenvolvida em conjunto pelas empresas intermunicipais GESAMB e Resialentejo e pela Associação de Municípios do Alentejo Central (AMCAL), a unidade, a construir na área do aterro de Évora, vai ter uma capacidade de tratamento de cerca de 113 mil toneladas por ano de resíduos sólidos urbanos.

A central vai “tratar os resíduos que não são depositados nos ecopontos, conseguindo retirar-lhes os materiais que têm valorização e evitando que estes sejam depositados em aterro, o que tem custos muito elevados”, explicou à Lusa a diretora geral da GESAMB, Cátia Borges.

De acordo com a mesma responsável, a central vai permitir a separação dos vários tipos de materiais dos resíduos indiferenciados, reencaminhando os plásticos para reciclagem e os restos de comida para produzir composto.

“Muito deste resíduo é água que acaba, neste processo, por evaporar-se, o que permite reduzir para cerca de metade aquilo que neste momento se está a depositar em aterro”, disse a diretora geral da GESAMB.

No final do processo, acrescentou, o refugo deste tratamento mecânico e biológico, que já não vai para o composto nem para reciclagem, pode ser aproveitado para produzir combustível derivado de resíduos.

“Assim, só cerca de 25 por cento do lixo que dá entrada na central é que será depositado em aterro”, frisou Cátia Borges.

Os trabalhos de desmatação e de terraplanagens para início da construção da central vão começar hoje, estando prevista a sua entrada em funcionamento no início de 2013, com um período de testes de afinação, mas a atividade em pleno só arrancará seis meses depois.

O projeto foi comparticipado em 50 por cento por fundos comunitários, através do Programa Operacional de Valorização do Território (POVT), sendo os restantes 50 por cento divididos pelas três entidades em função dos resíduos que cada uma tratar.

A GESAMB é a responsável pela gestão e exploração do Sistema Intermunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos do Distrito de Évora (SIRSU), integrando 12 dos 14 concelhos do distrito, enquanto a AMCAL abrange Alvito, Cuba, Vidigueira, Portel e Viana do Alentejo.

Já a Resialentejo, empresa intermunicipal de gestão de resíduos de Beja, é composta por oito municípios daquele distrito.

Visto em "diana fm"

Ler todo o processo aqui

domingo, 16 de outubro de 2011

Protesto de "indignados" em Évora



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ÉVORA "Pessoas estão a perder medo"
por Luís Godinho
- Ontem


Ao longo de toda a tarde de sábado passaram pela Praça do Sertório, em Évora, 1500 pessoas.

Quando pelas três da tarde - hora marcada para o início da manifestação - dezenas de pessoas começaram a chegar à Praça do Sertório, frente à Câmara de Évora, rapidamente se percebeu que o protesto dos "indignados" iria encher o recinto. "Ninguém esperava uma coisa destas, tanta gente", diz João Sérgio Palma, um dos promotores da manifestação. "As pessoas já andavam indignadas com tudo o que se está a passar mas o discurso do [Pedro] Passos Coelho a anunciar trouxe ainda mais gente para a rua".

Na praça houve tempo para assembleias de rua - "falou quem quis" - e actividades culturais. Houve quem pintasse cartazes, posteriormente colocados em janelas de edifícios públicos, com palavras de ordem como "As patas deste coelho não dão sorte" ou "erro de sistema, tem de reiniciar".

"As pessoas ganharam coragem e estão a perder o medo de vir para a rua", diz João Sérgio Palma. Egípcio, 70 anos de idade, 35 dos quais passados em Portugal, Adel Sidarus juntou-se ao protesto: "A Primavera árabe mostrou-nos o caminho. Esperamos que o exemplo se multiplique e que as pessoas percebam que afinal não há apenas ditaduras de pequenas elites mas também a de um monstro anónimo atrás do qual se escondem os nossos governantes".

Um "monstro" que Adel Sidarus diz serem "as finanças, os poderes económicos" com "capacidade para corromper os políticos, até alguns com ideais como Barack Obama que uma vez instalado no poder foi impedido de fazer um décimo daquilo que queria".

Segundo Adel Sidarus, a manifestação de ontem permitiu a milhares de pessoas "manifestarem o desejo de participação nas decisões que nos dizem respeito" uma vez que só a "democracia de rua" poderá contrariar "a pretensa legitimidade, não queria dizer dada por farsas eleitorais mas por eleições realizadas de vez em quando, através da qual os governantes nos roubam o nosso desejo de participação".

Texto do "DN". Fotos de Luís Pires

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Protesto de "indignados" vai unir 662 cidades do mundo

15 de Outubro – Unidos por uma mudança global, com manifestação em Évora


..."15 de Outubro - promete ser um dia diferente. Em 662 cidades de 79 países, milhões de pessoas vão sair às ruas em protesto, exigindo os seus direitos e apelando a uma verdadeira democracia. Em Portugal, estão planeadas manifestações, às 15 horas, em Lisboa, Porto, Évora, Faro, Braga, Coimbra e Angra do Heroísmo.

"É hora de nos unirmos! É hora de eles nos ouvirem! Povos de todo o mundo, revoltem-se!". Esta é a palavra de ordem que está a ser utilizada pelo movimento "United for globalchange" (Unidos por uma mudança global", um site que coordena todas as acções que se realizarão por todo o mundo.

Ali, em constante actualização, encontra-se a agenda dos protestos mundiais. Nesta quarta-feira, o site regista a adesão de 662 cidades de 79 países."...

Ler  o artigo no "JN"

Pedro Passos Coelho – Best of 2010-2011



Durante 2010 e 2011, Pedro Passos Coelho disse que sim, disse que não e disse o contrário. Durante várias semanas recolhi, compilei e compus as melhores declarações deste extraordinário homem. Hoje, tenho o prazer de apresentar os melhores momentos de Pedro Passos Coelho (e o Rodrigo Moita de Deus há-de desculpar o roubo descarado deste texto).

Adenda: Especialmente esclarecedoras as afirmações deste extraordinário homem, nos últimos 2 anos, após a declaração ao país acerca do Orçamento de Estado para 2012.

Visto em "Aventar"

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Orçamento do Estado 2012: um roubo a milhões de portugueses

Pega Ladrão -((Elite do Funk))-Furacão 2000"

Com ar pesaroso, o primeiro-ministro Passos Coelho, comunicou hoje ao País: “... o orçamento para 2012 é absolutamente decisivo e coincide com o momento em que muito duramente enfrentamos a realidade ...”.

O “corajoso primeiro ministro” que há bem pouco tempo deu o seguinte recado à populaça: “aqueles que pensam que podem agitar as coisas de modo a transformar o período que estamos a viver numa guerra com o Governo" -  premeia essa plebe da seguinte forma:

Trabalhadores do sector privado
Poderão ter de vir a trabalhar mais meia hora por dia sem receber qualquer compensação.

Funcionários Públicos e pensionistas
Quem tem um ordenado ou uma pensão superior a mil euros não vai receber nenhum dos subsídios nos próximos dois anos, enquanto quem recebe entre o salário mínimo e esse montante fica apenas com um dos subsídios.

Por outro lado os potenciais arruaceiros vão ter menos feriados.

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Fábrica de Alvito: fumo da queima e secagem de bagaço de azeitona polui o ar de Viana do Alentejo

Não é preciso grande peritagem ambiental para se concluir que a poluição do ar proveniente da queima e secagem do bagaço de azeitona, na fábrica da União de Cooperativas Agrícolas do Sul (Ucasul) em Alvito, invade amiudamente, desde há muitos anos, a Vila de Viana do Alentejo, dependendo a concentração e tipo de poluentes da forma de laboração da fábrica e das condições meteorológicas.

Em certos dias vê-se no astro, a muitos quilómetros da fábrica, a nuvem de poluição, as pessoas queixam-se do cheiro nauseabundo, do ardor de olhos, e os mais sensíveis de dificuldades respiratórias.

Recordamos que a fábrica da Ucasul tratou em 2010 cerca de 200 milhões de quilos de bagaço de azeitona proveniente de 54 lagares, cerca de 50% da produção nacional deste subproduto resultante da extracção de azeite.

Fábrica da Ucasul. Foto tirada em Outubro de 2011
Fábrica da Ucasul. Foto tirada em Outubro de 2011
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Mas não é só em Viana que há queixas:

De acordo com o Jornal Público, de 1 de Outubro de 2011, “Jorge Pulido Valente, presidente da Câmara Municipal de Beja explicou que o problema não está apenas a afectar a cidade de Beja, a 45 quilómetros de distância da unidade fabril. Na vila de Cuba, e até em Mértola, distante de Alvito cerca de uma centena de quilómetros, as populações também se queixam do cheiro a azeite.

O Autarca já pediu à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo para que indague sobre a sua proveniência, e que intervenha "para eliminar" os cheiros incómodos, mas sem colocar em causa o funcionamento da fábrica da Ucasul, dado o seu peso e importância para o sector oleícola.

Também Francisco Orelha, presidente da Câmara de Cuba, defronta-se com o mesmo problema. "Penso que estamos perante uma situação de saúde pública", observa o autarca, frisando que já deligenciou junto da empresa para minorar o impacte da sua laboração, mas que lhe foi "dito que só libertam vapor de água". O mau cheiro tem-se acentuado de tal forma que foi "forçado a informar o Ministério do Ambiente sobre o que se passa".

domingo, 9 de outubro de 2011

O comportamento eleitoral de um cliente da Barberia Ideal


É mesmo verdade, não me recordo exactamente quantas vezes votei CDU, mas quando era mais novo, muitas foram as ocasiões em que me deixei ir nesse engano de que o voto é uma arma com a qual construímos a democracia e forjamos o nosso futuro. Hoje já não estou tão certo disso.

No passado, Hitler foi eleito democraticamente pelo voto dos Alemães; este fim-de-semana, essa nódoa para este País, que é o Alberto João Jardim, com ou sem maioria, vai ser reeleito pelos madeirenses. Se a democracia estivesse bem viva, há muito que o senhor teria sido afastado, os Isaltinos estavam mais que presos e o cara de pau do Cavaco e Silva nunca teria chegado (pelo menos não teria sido reeleito), a presidente da República. As ideologias já lá vão, morreram e estão bem enterradas.

Se é verdade que votamos sempre no sentido da defesa dos nossos interesses directos, a rigor, quando o fazemos estamos a sancionar o sistema que nos levou à grave crise em que caímos. A democracia está a precisar de obras.

Eram os meus filhos crianças quando cortei com a minha vida político-partidária. Entendi que em vez de andar a vender revoluções aos outros, melhor era que tratasse de as fazer primeiro em minha casa, com a minha família. E assim fiz, só não rasguei o cartão do partido porque nunca fui filiado em nenhum.

Ao longo dos anos fui votando ao sabor da minha sensibilidade e dos meus interesses. Votei CDU, votei PS, votei PSD. Mas não votei em partidos, muito menos em ideologias, votei sempre em pessoas. Só as pessoas fazem a diferença.

No meio deste meu pessimismo crónico, há no entanto sinais de que podemos ainda ter esperança no ser humano. Cá na nossa querida ilha, os ilhéus, cansados de serem enganados com quinquilharia, resolveram nas últimas eleições correr com o nosso Alberto João Jardim, personagem que a exemplo da outra, bem contribuiu para alimentar o monstro do défice. Estamos todos nós agora a pagar o calote que este tipo de gente nos espetou.

PS
Não tenho nenhuma varinha mágica, tão pouco sou bruxo para saber o que é que as pessoas percebem ou não, certo é que não me chamo Pacheco.

Comentário de anónimo "aqui"

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Empurrar uma corda pela ponta

Ao injetar dinheiro nos bancos que estes não passaram para a economia real, os estados estavam a tentar empurrar uma corda comprida para dentro de um buraco. Um trabalho tão fútil quanto esgotante.

1. Uma pessoa normal, em geral, fica insolvente quando não tem dinheiro para pagar as suas dívidas e demais obrigações. Um banco fica insolvente quando não tem pessoas a quem emprestar o seu dinheiro. As duas coisas podem ocorrer em ciclo: as pessoas insolventes não pagam as suas dívidas aos bancos; e os bancos deixam de ter clientes dignos de crédito, entrando em insolvência.

Se o negócio do banco está em encontrar gente a quem possa emprestar dinheiro isso significa que as pessoas são o ativo do banco. Pessoas insolventes tornam insolventes os bancos.

No início desta crise, os estados tentaram resolver a crise injetado liquidez — ou seja, dinheiro — nos bancos. Isso não fez deles mais solventes. Havia uma falta de clientes dignos de crédito e os bancos ficaram cheios de dinheiro, que não emprestaram. E as pessoas continuaram cheias de dívidas.

Pior: entretanto, os estados gastaram os seus recursos e alguns deles estão também insolventes, ou perto disso. Como os estados também são clientes dos bancos, o facto de se terem tornado indignos de crédito torna os bancos insolventes a uma escala insuportavelmente incerta. Esta incerteza diminui radicalmente o número de clientes (estados, pessoas normais, empresas da economia real) dignos de crédito. O ciclo repete-se e agrava-se.

2. E se, desde o início da crise, os estados tivessem feito ao contrário? Em vez de darem dinheiro aos bancos para estes emprestarem às pessoas teriam dado dinheiro às pessoas para estas pagarem as suas dívidas aos bancos? As pessoas teriam diminuído os seus níveis de endividamento, tornando-se mais dignas de crédito, e em consequência os bancos tornar-se-iam mais solventes.

Isto já aconteceu no passado, quando na Grande Depressão os estados se viram forçados a criar agências de crédito para se substituir ao sistema bancário que estava congelado. Essas agências facilitavam o acesso ao crédito às empresas da economia real, que assim pagavam salários, com os quais as pessoas podiam pagar dívidas, poupar, ou consumir.

É o mesmo problema, visto ao contrário.

3. Imagine uma corda comprida que é preciso enfiar dentro de um buraco num muro. Há duas maneiras de o fazer.

A maneira errada é empurrar a corda a partir da ponta mais afastada. Se você tentar fazê-lo, reparará que a corda se enrola e serpenteia, mas que se recusa a entrar no buraco. Uma corda não é uma vara, e empurrá-la de nada serve.

A maneira certa de fazer é saltar o muro para poder puxar a corda a partir do lado de lá do buraco.

Ao injetar dinheiro nos bancos que estes não passaram para a economia real, os estados estavam a tentar empurrar uma corda comprida para dentro de um buraco. Um trabalho tão fútil quanto esgotante. Dar dinheiro às pessoas para estas pagarem as suas dívidas seria o equivalente a puxar pela corda da economia, e talvez tivesse resultado melhor.

O pior é que os estados ficaram demasiado exaustos pelo exercício e agora não têm como ajudar as pessoas (na Argentina acabaram por aparecer moedas improvisadas, como o patacón de Buenos Aires; pergunto-me se chegaremos a ver isso por cá).

Num dado momento da crise, que infelizmente tarda, vai ser preciso ver o problema pelo lado contrário. Essa é uma batalha de ideias que só será ganha com pragmatismo, e não com dogmatismo. É que os ativos dos bancos podem ser os clientes. Mas os ativos das pessoas são as ideias.

Escrito pelo deputado europeu, Rui Tavares: visto em "ruitavares.net/blog"

Cine-Teatro Vianense: 7 de Outubro

Sexta-feira, 7 de Outubro pelas 21.30 horas
"Super 8"



País: EUA

Género: Thriller, Ficção Científica
Duração: 112 min.
Classificação: M/12

Realização: J.J. AbramsIntérpretes: Joel Courtney, Jessica Tuck, Joel McKinnon Miller, Bruce Greenwood, Greg Grunberg Sinopse:No Verão de 1979, um grupo de amigos na pequena localidade do Ohio, testemunham um catastrófico desastre de comboio enquanto filmavam um filme em super 8 e depressa se apercebem que afinal não foi um acidente. Pouco depois, invulgares desaparecimentos e situações inexplicáveis começam a ocorrer e as entidades locais tentam descobrir a verdade - algo mais aterrorizador do que alguma vez se tinha pensado.

Horários de Bilheteira:

De quarta a sexta-feira das 14:30H às 17:30H
No próprio dia 1 hora antes do espectáculo/sessão
Contacto para reservas:
Telf: 266791007
mail: cine-teatro@cm-vianadoalentejo.pt

Nada é mais prejudicial para a democracia do que a inexistência de uma oposição credível e responsável – 1

O Sr. Estêvão Pereira ao longo de 16 anos foi presidente da Câmara Municipal de Viana do Alentejo. Durante esse "reinado", colocou na autarquia um número bastante significativo de padrinhos e afilhados, alguns deles, inaptos desde o início para o trabalho contratado.

Agora, de um momento para o outro, talvez preocupado com o ritmo adequado das obras municipais, numa visão restritiva e incoerente, ataca sem justificação plausível o posto de trabalho de alguns técnicos avençados.

Sobre esta matéria o Sr. Vereador Estêvão Pereira, membro honorífico da biscateira oposição,  na reunião de Câmara de 31/08/2011, tem o seu momento glorificante de emoção quando se refere a uma das técnicas:

...“Referiu-se também este Vereador aos Workshops realizados sob o tema “Técnicas de procura activa de emprego” sendo os mesmos liderados por uma Técnica Superior avençada. “Será então caso para perguntar porque é que esta avençada não aplica essas técnicas a ela própria?”...

A questão sobre o trabalho desta avençada continuou em tempo de prolongamento  na reunião de 14/09/2011

..."Disse o senhor Presidente que considera por isso de muito mau gosto a observação efectuada pelo Sr. Vereador Estêvão Pereira na última reunião de câmara, em 31/08/2011, à Dra. Luisa Mouro sobre os Workshops realizados por esta técnica, quando diz que será, então, caso para perguntar porque é que esta avençada não aplica essas técnicas a ela própria. Trata-se de uma excelente profissional, que tem realizado um bom trabalho, numa área que sendo obrigatória - A Saúde, Segurança e Higiene - nada estava a ser feito nesse sentido"...

O Sr. Vereador Estêvão Pereira, nesta última reunião, e  neste particular, mais racional, liga logo à primeira a cassete oficial do PCP na faixa 2 - os casos de precariedade laboral.
.."Quanto à observação que fez acerca da avença da Dr.ª Luísa Mouro e a que o senhor Presidente se referiu, disse o senhor Vereador Estêvão Pereira nada ter contra a pessoa em causa, desejando apenas que a prestação de serviços em causa seja pelo menor tempo possível pois o ideal será o evoluir para uma situação profissional mais estável."...

Com tantas e variadas "gafes", omissões e incoerências, vemos sem surpresa a tradicional base social de apoio do PCP local, cada vez mais virada positivamente para o trabalho autárquico da maioria liderada por Bengalinha Pinto. Com o  medíocre e desajustado trabalho político dos principais actores do PCP/Viana em final de carreira,  2013 não será provavelmente o ano de regresso de D. Sebastião.


El Rei D. Sebastião - José Cid

terça-feira, 4 de outubro de 2011

António João Coelho de Sousa, Presidente da Assembleia Municipal de Viana do Alentejo, vence prémio internacional

Docentes de Gestão da UE vencem “Prémio Rogério Fernandes Ferreira.

Jorge Casas Novas e António João Coelho de Sousa, docentes do Departamento de Gestão e membros do CEFAGE, venceram o prémio internacional “Prémio Rogério Fernandes Ferreira 2010-2011”, que pretende distinguir bianualmente trabalhos originais de língua portuguesa no âmbito da Gestão, nomeadamente na área financeira, fiscal, de contabilidade e auditoria.

O trabalho premiado “Estilo de utilização dos sistemas de contabilidade de gestão, desenvolvimento do capital intelectual e performance organizacional. Uma análise integrada em empresas portuguesas com recurso aos sistemas de equações estruturais” é também da autoria da Prof. Maria do Céu Alves, da Universidade da Beira Interior e membro do NECE-UBI.

A iniciativa é do Centro de Estudos de Gestão do ISEG (CEGE), da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas (OTOC) e da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas (OROC).

A cerimónia de entrega do prémio realizou-se no passado dia 21 de Setembro, integrada na Conferência da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas – Prémio Professor Rogério Fernandes Ferreira 2010-2011.

Visto aqui

domingo, 2 de outubro de 2011

Castelo de Viana do Alentejo aberto à conquista dos visitantes

As obras de recuperação do Castelo de Viana do Alentejo terminaram, e a Milideias concebeu e produziu a identidade gráfica, a sinalética e a exposição interpretativa do castelo. A inauguração foi ontem e neste espaço passa a estar instalado o Posto de Turismo do Concelho. Para além da visita ao castelo, pretende-se que neste espaço continuem a acontecer iniciativas culturais de vários géneros. Um “novo” castelo que permitirá uma nova dinâmica cultural para a Vila de Viana do Alentejo.







Texto e imagens "milideias" aqui

  ©Template by Dicas Blogger.

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