sábado, 29 de dezembro de 2012

Bolívia nacionaliza empresa elétricas da Iberdrola

Soldados bolivianos, na sede de uma das filiais da Iberdrola. / DAVID MERCADO (REUTERS)
O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse neste sábado que decretou a nacionalização das duas empresas distribuidoras de eletricidade do grupo espanhol Iberdrola, para ampliar a cobertura do serviço em áreas rurais.

Morales, que já nacionalizou a indústria de petróleo e empresas de telecomunicações e de energia elétrica, fez o anúncio em breve declaração a jornalistas, antes de autoridades dizerem que a Iberdrola receberia uma compensação com base na avaliação de seus ativos por uma empresa independente.

"Fomos obrigados a dar esse passo para as taxas de serviços elétricos serem equitativas em La Paz e Oruro e garantir que a qualidade de serviço de energia elétrica seja uniforme em áreas rurais e urbanas", disse o líder indígena.

Iberdrola, cuja sede em La Paz estava sob custódia da polícia, opera na Bolívia desde a década de 1990, após a aquisição de sistemas de distribuição doméstica da Companhia de Energia Elétrica da Bolívia.


"Temos o primeiro-ministro mais aldrabão, incompetente, irresponsável e perigoso de sempre"

• Fernanda Câncio, Incrivelmente é pouco:

    ‘Não há como negar: temos o primeiro-ministro mais aldrabão, incompetente, irresponsável e perigoso de sempre (desde que há eleições livres, bem entendido).

    Vejamos as suas últimas declarações sobre as pensões: um chorrilho de inexatidões, mentiras e acinte. Diz Passos que a denominada "contribuição especial de solidariedade" (CES) é pedida aos que recebem "pensões muito altas". Exime-se, desde logo, de explicitar que para ele as "pensões muito altas" começam nos 1350 euros - primeira aldrabice. E prossegue: esse "contributo especial" é devido por quem recebe essas pensões "por não ter descontado na proporção", quando "hoje os que estão a fazer os seus descontos terão a sua reforma como se esta fosse capitalizada - tendo em conta todos os descontos". Refere-se ao facto de as regras de cálculo terem mudado em 2007, com o primeiro Governo Sócrates (e uma lei aprovada apenas com votos do PS), quando antes se referiam aos melhores dez dos últimos 15 anos ou mesmo ao derradeiro ordenado.

    Sucede que, ao contrário do que esta conversa dá a entender, a dita "solidariedade" imposta às pensões a partir de 1350 euros vai direitinha, como aliás esta semana o insuspeito Bagão Félix frisou no Público, para o buraco do défice. Não vai para a Segurança Social e portanto não serve para "ajudar" nas pensões futuras - segunda aldrabice. E se as pensões "mais altas" não foram calculadas com base na totalidade dos descontos, as mais baixas também não - aliás, as pensões ditas "mínimas" referem-se a carreiras contributivas diminutas. Pela ordem de ideias de Passos os seus beneficiários têm o que merecem: pensões baixas por terem descontado pouco. Mas faz questão de repetir que lhas aumentou em 1,1%, dando a entender que a CES serve para tal (terceira aldrabice), enquanto a verdade é que o faz com o corte do Complemento Solidário para Idosos. Ora se nem todos os que recebem pensões mínimas são pobres, o CSI, fulcral na diminuição da pobreza dos idosos nos últimos anos, foi criado para somar às pensões muito baixas de quem não tem outros meios de subsistência. E é aí que Passos tira, com o desplante de afirmar que é tudo "em nome da justiça social" (esta aldrabice vale por cem).

    Mas a maior aldrabice, implícita em todo este discurso, é de que a Segurança Social é já deficitária e urgem medidas hoje. Citando de novo Bagão, "o Regime Previdencial da SS, além de constitucionalmente autónomo, até é superavitário (mais receita da TSU do que as pensões e outras prestações de base contributiva)! E tem sido este regime a esbater o défice do Estado e não o inverso, como, incrivelmente, se tem querido passar para a opinião pública".

    Sim, Bagão está a falar do seu camarada de partido, Mota Soares, e a chamar-lhe mentiroso. Incrivelmente? Não: devíamos estar todos a repetir o mesmo, todos os dias, em todo o lado, até que este pesadelo acabe. E possamos, finalmente, discutir estas coisas tão sérias com seriedade.’

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Artur Baptista da Silva, O Enviado De Relvas Nas Nações Unidas


Após o imbróglio criado pelas entrevistas dadas a vários órgãos da comunicação social pelo suposto membro das Nações Unidas, Artur Baptista da Silva, a equipa do Um Blog Numa Rede Social conseguiu apurar alguns factos que esclarecem a situação.

Em declarações à nossa equipa, Artur Baptista da Silva referiu ter estudado com Miguel Relvas, tendo obtido, pelo menos, uma licenciatura enquanto foi da turma do Ministro Adjunto e dos Assuntos Parlamentares. “Fui da turma do Relvas e tirei uma licenciatura com ele. Nesse ano, tirei ainda mais duas licenciaturas e fiz um mestrado. Foi um ano bastante calmo e enfadonho, em que aproveitei para aprender a cozinhar e ainda tirei um cursozito de formação inicial de formadores. Mais vale investir nestas coisas, uma pessoa nunca sabe o futuro.”, referiu Artur Baptista da Silva.

Em relação ao seu suposto papel no Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, Artur Baptista da Silva foi bastante claro: “Entrei para lá através de cunha do Relvas, o meu amigalhaço. É um gajo porreiro, está sempre pronto para ajudar os amigos.”

Após estas declarações, a equipa do Um Blog Numa Rede Social considerou o caso totalmente explicado.
Em conversa com Nicolau Santos, o director-adjunto do jornal Expresso, o experiente jornalista mostrou-se bastante aliviado ao conhecer os factos apurados pela nossa equipa, chegando mesmo a exclamar: “Ah, bom! Assim está bem! Se isto meteu o Relvas pelo meio, esta c*gada toda já faz sentido. 

Até à data da publicação deste artigo, Miguel Relvas não se mostrou disponível para comentar o sucedido.

Mensagem de Passos: Entre o "patético" e o irrealista


Após o primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ter falado ao País, no âmbito da tradicional mensagem de Natal, as reacções dos partidos da oposição ao Governo não se fizeram esperar. O PS garante que a declaração do líder do Executivo “não cola com a realidade”, o PCP considera a mensagem “patética”, e o BE prevê que as promessas do fim da crise se irão traduzir em mais sacrifícios.
 
“O que o primeiro-ministro disse não cola com a realidade. O primeiro-ministro diz que estamos no bom caminho, mostra-se aliás orgulhoso daquilo que está a fazer, mas perguntamos: bom caminho para quem? Para os desempregados, para os jovens que são forçados a emigrar, para os mais de 300 mil portugueses que não beneficiam de nenhum apoio social?”, disse o porta-voz do PS João Ribeiro, em declarações à agência Lusa, reagindo, assim, à mensagem natalícia do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
 
Segundo o responsável, Passos Coelho “ignora os portugueses e fala de um País que não existe, revela como sempre insensibilidade social e está cada vez mais sozinho, isolado na sua torre de marfim”.
 
E esta opinião colhe ressonância do lado do PCP. “Aquilo que ouvimos é uma declaração patética em que, no essencial, se pode perceber que o primeiro-ministro procurou enganar, mentir aos portugueses sobre aquilo que tem sido o resultado da sua política e, sobretudo, das perspectivas de futuro”, comentou o dirigente comunista Jorge Cordeiro, que sublinhou que “talvez a única afirmação verdadeira” de Passos Coelho, esta terça-feira, tenha sido a “de que 2013 será um ano de grandes sacrifícios”.
 
O próximo ano será “sobretudo um ano sacríficos, de austeridade, de mais dificuldades, de mais empobrecimento, de mais desemprego e mais falências, sem que daí resulte nada para o país que não seja o prosseguimento neste rumo de afundamento e de declínio económico e social”, acrescentou o militante do PCP.
 
Por sua vez, o BE lembra que “não é a primeira vez que Pedro Passos Coelho promete o fim da crise e, sempre que o fez, ficou sempre por cumprir esta promessa e foi sempre mais austeridade e mais sacrifícios o que se seguiu. Os portugueses conhecem esta habilidade de Pedro Passos Coelho”. Para o coordenador do partido, João Semedo, “não é verdade”, ao contrário do que afirmou o primeiro-ministro, “que a austeridade e os sacrifícios estejam a ser repartidos por igual”.

Visto em "PS Alemanha"
 

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Passos Coelho ganhou eleições com fraude eleitoral - 1

Sim, uma fraude política e eleitoral não é só alterar resultados nas urnas ou viciar o número de eleitores, é também mentir aos portugueses sobre as políticas a implementar.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O silêncio de Mário Nogueira

 
Augusto Santos Silva no Facebook: ‎
 
1. Ouvi há pouco o primeiro ministro ufanar-se, no debate quinzenal, do bom clima de diálogo com os sindicatos, na educação.
 
 2. E tenho de lhe dar razão. A educação de adultos foi destruída, os professores despedidos, as turmas aumentadas, as direções das escolas torpedeadas e os pais expulsos dos conselhos pedagógicos, e o mais que se ouviu às federações sindicais de docentes foi o manso balir dos cordeirinhos.


 3. E sei porque sucedeu assim: porque Crato deu a Nogueira o adiamento sine die da avaliação dos professores dos quadros e Nogueira retribuiu a Crato com a paz dos cemitérios.

 4. E também sei porque é que a FENPROF e a FNE fizeram isto: porque se estão a marimbar nos jovens professores precários e nos jovens diplomados que querem entrar na sua profissão.

 5. Ok, é Natal, temos de ser uns para outros, eu quero compreender a nomenclatura sindical docente, lá terá as suas razões. Só tenho um pequeno favor a pedir-lhe - que tire do nome das suas organizações a palavra educação. Já que não a defendem, ao menos que não a prostituam.
 

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Feliz Natal



Mestre Finezas deseja a todos os seus colaboradores, amigos, clientes e fornecedores um Feliz Natal e um Ano de 2013 cheio de coisas boas!
 
Na Barbearia Ideal  fazemos sempre o tradicional presépio com o burro e a vaca..

As tolerâncias de ponto do Governo Passos/Portas mudam como o vento

Este governo de mentirosos já nos habituou a todos os golpes de rins.

Luís Marques Guedes, porta voz do Governo ao lado do DR. Miguel Relvas
 
 I
Vejamos, depois de lançar em todas a direcções várias rajadas de metralha,  ao trabalho e aos direitos sociais dos portugueses, o Governo decretou em 29 de Novembro tolerâncias de ponto nos dias 24 e 31 de Dezembro, vésperas de Natal e do ano novo, para os trabalhadores da função pública, decisão mais uma vez incoerente com tudo o que esta trupe de malfeitores já tinha dito sobre este assunto.
 
II
 
III
Em 15 de Março o secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Luís Marques Guedes, depois de uma reunião do conselho de ministros, expeliu cá para fora que até ao final do ano não teriam lugar mais tolerâncias de ponto, com excepção do dia 24 de Dezembro. Deste modo, depois de ter acabado com a tolerância de ponto no Carnaval, o Executivo de Passos Coelho deixou nessa altura “claro” que até ao final do ano apenas seria concedido tolerância de ponto na véspera de Natal.
 
“Os funcionários públicos sabem assim que na época da Páscoa (a tarde de quinta-feira santa), e no dia 31 de Dezembro, será um dia de trabalho como os outros.(ler aqui)
 
IV
Recuando até 21-04-2011, ainda esta corja de mentiros estava na oposição, Passos Coelho criticava o Governo do PS por este ter concedido tolerância de ponto aos trabalhadores que exerçiam funções não essenciais nos serviços da administração central e dos institutos públicos no período da tarde de quinta-feira santa.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Passos Coelho usa estratégia fascista

 
O Jumento: Se não formos nós

Depois de ter defendido que o Estado Social favorecia os mais ricos o líder do PSD vem agora insinuar que os pensionistas com pensões mais elevadas são uns proxenetas sociais. Passos Coelho usa a estratégia fascista que adoptou desde o início, divide os portugueses, atira uns contra os outros, sacrifica uns aos olhos dos outros atribui culpas a quem mais lhe convém em função das medidas que vai adoptando a mando do ministro das Finanças.

 
Empobreceu os funcionários porque ganhavam mais do que a média, cortou nas pensões porque os pensionistas são malandros, aumenta os impostos sobre as pensões mais altas porque os pensionistas vivem à custa do país, quer introduzir propinas no ensino secundário e cobrar na saúde porque são os ricos que andam na escola e vão aos hospitais públicos.
 
Foi preciso aparecer um santo como este Passos Coelho para os portugueses fossem metidos na linha, nem que isso conduza o país a convulsões sociais ou mesmo a uma guerra civil.
 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Um menino da JSD quer mandar a Constituição da República às malvas

Hugo Soares, presidente da JSD, construindo o seu futuro

Constança Cunha e Sá, Nem mais:

‘(…) Nem por acaso, dei de caras, esta semana, com um menino da JSD, que se prepara para se candidatar à presidência da mesma, a explicar que é “hipócrita e socialmente iníqua a tendencial gratuitidade da educação e saúde”. Nem mais! Cria um problema constitucional? O menino da JSD não tem dúvidas: manda-se a Constituição às malvas até porque, como já se viu, o primeiro-ministro só consegue governar contra a Constituição: para o actual PSD a Constituição, esse empecilho, não passa de um bode expiatório, capaz de explicar todas as asneiras do governo.’

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CDU apresenta novo candidato à Câmara Municipal de Alvito

João Penetra "deixa hoje" a Presidência da Câmara Municipal de Alvito, tirando licença sabática para preparar atempadamente a sua candidatura à Câmara Municipal de Alcáçovas nas autárquicas do próximo ano.
 
Foto retirada do Facebook da CMVA
Depois de três anos à frente do Município de Alvito, João Penetra deixa um vasto legado, com destaque para o slogan que suportará a promoção da Marca Alvito: "Alvito, onde a felicidade é fruto da terra."

Em sua substituíção a coordenadora de Alvito da CDU faz esta noite a apresentação da candidatura de António João Valério à Câmara Municipal nas autárquicas do próximo ano. A iniciativa agendada para um restaurante daquela vila contará com a presença de militantes comunistas e a participação de Afonso Henriques, líder do Partido Ecologista “Os Verdes” em Beja, e de João Dias Coelho, membro do Comité Central do PCP. António João Valério é actualmente presidente da Junta de Freguesia de Alvito.

 

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Jonet e o Governo, a mesma luta

 
João Cardoso Rosas, Caridade e solidariedade:

‘Quando Isabel Jonet vem agora dizer que a caridade é preferível não podemos desligar-nos de um contexto político no qual o Governo pretende impor um corte devastador no Estado social, em especial nas prestações sociais. Ou seja, os discursos de Jonet e do Governo funcionam em tandem. Eles fazem cada um por si aquilo que Nozick fazia em simultâneo na sua sala de aula. Ao dizer que a caridade é preferível, Jonet está também a dizer, de forma sub-reptícia, que o Governo tem razão em cortar na solidariedade.’
 

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

UHF - Cavalos de corrida


segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Mudar de comercializador de electricidade


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Santuário de Nossa Senhora de Aires e Ermida do Senhor Jesus do Cruzeiro classificados como monumentos nacionais

Foto sacada no facebook: Francisco Fadista

Conselho de Ministros aprova classificação de sete novos monumentos

 .."No distrito de Évora foram classificados como monumentos nacionais o Santuário de Nossa Senhora de Aires, no lugar de Aires, e da Ermida do Senhor Jesus do Cruzeiro, no lugar do Cruzeiro, na freguesia e no concelho de Viana do Alentejo, e o Terreiro da Batalha de Montes Claros, nas Herdades de Travassos e Nogueiras e nas Herdades de Fuseira e Álamo, na freguesia de Rio de Moinhos, concelho de Borba."..

 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vingança

• José Pacheco Pereira, [hoje na revista Sábado]:

‘Eu sei bem o peso semântico de uma palavra como vingança, mas não posso escapar-lhe.

Quando lemos e ouvimos o actual discurso do poder, em toda a sua extensão, do primeiro-ministro, da maioria dos governantes (nem todos), do establishment do poder aos blogues serventuários, à escrita e ao comentário de bajulação e de legitimação, percebe-se um tom revanchista que transpira por todo o lado.
 
Pode ser a pretexto de Sócrates, do PS, dos grevistas, dos estivadores, dos funcionários públicos, do Estado, dos que querem continuar "como dantes", dos que "têm direitos a mais", dos que querem esconder-se atrás do "escudo de uma Constituição obsoleta", dos que não querem sair da sua "zona de conforto", mas é na verdade sobre Portugal e os portugueses que se usa esse tom.
 
Os portugueses têm de mudar de vida pela pobreza e pela virtude, pelas ideias simples e rudimentares de quem nunca passou de vagas e ignorantes noções obtidas pelas modas nos media e nos blogues, alicerçada depois pela vaidade das companhias certas dos grandes do mundo.
 
Por isso, o espírito de vingança está lá, contra os portugueses que apanharam todos o maior charter do mundo e foram ao México passar férias em Acapulco, andar de sombrero, ouvir mariachis e beber tequila e por isso devem ser agora punidos colectivamente por um retorno à pobreza purificadora.’

 

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

A república das bananas em: " O Blogue do Estevão"

Pecados bradam aos céus, antes de se rezar o Acto de Contrição.

No "Blogue do Estêvão", mudam-se os tempos, mudam-se as vontades. Conforme as conveniências de momento assim o seu autor muda o seu discurso, “esquecendo-se” de que muitas pessoas não têm a memória curta.
 
Por isso hoje publicamos um comentário chegado à Barbearia, por recusa de publicação no “Blogue do Estevão”, como resposta aos comentários seguintes:

______________________________________________________

Srº Barbeiro

Como o Srº Estêvão Pereira não publica no seu pseudo democrático blogue opiniões que não sejam contra a atual câmara e porque acompanho a vida autárquica e preservo a verdade acima de tudo, agradeço que publique o seguinte comentário:
A propósito de um camarada que escreve no blogue do Srº Estêvão um chorrilho de asneiras e mentiras sobre a aquisição por parte da Cãmara do Paço dos Henriques e a eventual aquisição ou cedência do quartel da GNR de Viana, o douto Srº Estêvão, do alto da sua extrema presunção escreve o seguinte:

"Opiniões...

concordo c/ a base da idéia e acho que é um disparate tanto num caso como noutro, até porque a câmara vai gastar o seu dinheiro para fazer obras pelo governo e as suas próprias não faz. Quanto a comprar é que não é bem assim como poderá ver nas atas da câmara"

É sem duvida uma opinião respeitável se por acaso o mesmo Srº Estêvão Pereira não tivesse escrito ao Ministério das Finanças em 23/2/07, entidade então propritária do Paço dos Henriques o seguinte oficio:

"Assunto: Paço Real das Alcáçovas.
 
Exm.ºs Senhores.
 
Em resposta ao vosso oficio com a referência DSEIP/26-GM-38, de Janeiro último, somos a informar da disponibilidade deste Municipio para equacionar a assumpção da posse a titulo precário do Paço Real das Alcáçovas dependendo do prazo pela qual essa posse se possa verificar e da possibilidade de financiamento das obras de recuperação por parte do QREN. Mais se informa que mediante a apresentação de uma proposta em concreto que se coadune com a precária situação financeira municipal, poderemos ainda equacionar a hipótese de aquisição a titulo definitivo por parte da Cãmara Municipal. Informamos ainda que estamos totalmente disponíveis para a realização de uma reunião sobre este assunto com vossas excelências. Aproveitamos para endereçar os nossos melhores cumprimentos.
 
De V. Exªs atenciosamente.
 
O Presidente da Câmara (a)
 
Estêvão Pereira.
Isto pode ler-se na acta da Reunião de Câmara de 16/3/2011.

O António Peça diria: E esta heim !!!

Cada um fará certamente a sua leitura, no entanto cá para mim para não dizer outra coisa, acho que o homem tem muita falta de coerência. Então queria comprar e agora é contra o que vem de borla?

Como o assunto me despertou curiosidade fui indagar e consegui as seguintes informações, contraditórias ao que escreve no Blogue do Srº Estêvão o camarada escriba de serviço:
A actual câmara não comprou o Paço dos Henriques. O mesmo foi cedido à autarquia por prazo de 20 anos renováveis.

Os projectos de arquitetura foram feitos gratuitamente pela Direção Regional de Cultura.
A Câmara pagou apenas alguns projetos de especialidade que rondarão os 20.000€.
Conclusão: Falta apenas a abertura de um aviso para candidatura ao QREN, situação que já ultrapassa as competências da autarquia, considerando os constrangimentos da actual situação do país.

Relativamente ao Quartel da GNR julgo que a câmara fará bem em tornar-se um agente facilitador da existência de instalações com dignidade para as forças policiais, uma vez que investir na segurança das populações também deve ser uma das competências das autarquias.

Relativamente ao facto da câmara andar a investir mal em imóveis direcionados para a cultura e segurança dos habitantes do Concelho, o que diz o camarada escriba do blogue do Srº Estêvão quanto ao facto do referido Srº Estêvão ter adquirido o edificio do antigo cinema de Alcáçovas a uma cooperativa agricola sem que para o efeito tivesse qualquer idéia ou projeto, pelo menos que se conheça. o único projeto conhecido, foi que o dinheiro fosse dividido pelos cooperantes. e o mono lá está.

Os meus cumprimentos.

 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Doçaria conventual na XIII Mostra de Doçaria em Alcáçovas

De 7 a 9 de dezembro, abre as portas ao público a XIII Mostra de Doçaria, em Alcáçovas.
 
Bolo Real, Bolo Conde de Alcáçovas, Amores de Viana e Sardinhas Albardadas são os cartões-de-visita da XIII Mostra de Doçaria, que abre as portas ao público de 7 a 9 de dezembro, em Alcáçovas.
 
Perto de 30 doceiros e doceiras de vários pontos do país vão expor e vender doçaria conventual e palaciana de fazer crescer água na boca.
 
Mas, para além de proporcionar ao visitante a oportunidade de saborear em sem fim de doces, a Mostra de Doçaria apresenta, nesta edição, como novidade o Concurso de Doçaria Conventual e Palaciana promovido pela Junta de Freguesia de Alcáçovas que pretende sensibilizar para a importância da divulgação e preservação de doçaria tradicional portuguesa, atribuindo prémios aos melhores doces a concurso.
 
Para os mais novos não vai faltar o Laboratório do Doce, onde vão poder dar largas à imaginação e criatividade, com a confeção de alguns doces tradicionais do concelho.
 
Nesta edição do certame, o Chefe Pedro Mendes irá efetuar uma demonstração de sobremesas gourmet. Será ainda apresentado o livro “Doces Temperos” de Amélia Torres.
 
Mas, nem só de doces e licores se faz a festa. A Autarquia preparou um programa cultural que abarca danças, cante da terra e cante vizinho, folclore, música popular com a Ronda dos Quatro Caminhos e o Grupo Coral de Cantares Regionais de Portel que encerra a animação musical da XIII Mostra de Doçaria, em Alcáçovas.
 
Recorde-se que a Mostra de Doçaria é organizada pela Câmara Municipal de Viana do Alentejo e Junta de Freguesia de Alcáçovas com o apoio, nesta edição, da Turismo do Alentejo, ERT. O certame pode ser visitado dia 7, a partir das 19h00, dia 8 e 9, a partir das 14h00.
 
A tenda encerra às 24h00, com exceção do último dia, em que fecha às 21h00.
 
Visto no sítio do "Munícípio de Viana do Alentejo"
 

A reportagem da TVI sobre o ensino privado, versão grupo GPS



Dizem que é uma espécie de gordura de estado: milhões a voar para ilegalidades várias, inspecções feitas com pré-aviso, ligações com actuais deputados e muitos reformados da política, o Grupo GPS é um caso de sucesso no enriquecimento em Portugal. Alcançado como de costume: com o dinheiro dos seus impostos.

Visto em "Aventar"

sábado, 1 de dezembro de 2012

O consultor do Banco Mundial Artur Baptista da Silva criticou a austeridade que se vive na economia europeia

O consultor do Banco Mundial Artur Baptista da Silva criticou a austeridade que se vive na economia europeia, defendendo que, no contexto político e social que vivemos, a austeridade significa "perversidade e violência abusiva" e falta de respeito pelos direitos fundamentais das sociedades, ao impor regras que privam a liberdade de escolha e cidadania.
 
A redução "drástica" da qualidade dos políticos europeus nos últimos 50 anos é a razão, segundo o consultor.
 
"Deixámos de ter estadistas e passamos a ter homens que vivem à custa do Estado e que se projectam nas sociedades à custa das falácias e das promessas que depois acabam por não ser capazes de cumprir e que eles próprios, à partida, sabiam que não se podiam cumprir. E deixam-se ficar reféns do poder económico", defendeu Artur Baptista da Silva.
 
Para o consultor, nenhuma crise mundial pode ser apelidada de crise económica, porque "é sempre" uma crise política.
 
"São sempre os políticos que se deixam aprisionar pelos interesses económicos, e se põem ao seu serviço, em vez de se porem ao serviço das populações que os elegeram", frisou.
Na sua opinião, o capitalismo económico, "que criava empregos", deu lugar ao actual capitalismo financeiro, que destrói empregos.
 
"E porque se faz isto", questionou, respondendo que a criação de emprego e a rentabilização dos capitais através da economia "demora tempo e tem risco" e a globalização trouxe a ideia de que estar muito tempo no mesmo sítio não compensa porque esse sítio acaba por estar empobrecido e é preciso ir para os outros sítios que ainda não estão tão pobres.
 
"A deslocalização tem sempre esse objectivo", concluiu o consultor.
 

Bagão Félix: Discutir o Estado social é fácil porque atinge pessoas sem voz

O conselheiro de Estado Bagão Félix criticou hoje a discussão política do Estado social, considerando-a «estúpida» e «fácil» por atingir «pessoas que não têm possibilidade de erguer a sua voz», como os idosos, os desempregados ou os doentes.

«O Estado social discute-se porque é a parte do Estado que tem mais a ver com as pessoas que são velhas, reformadas, desempregadas, estão doentes, estão sós, têm incapacidades, pessoas que não têm voz, não têm "lobbies", não abrem telejornais, não têm escritórios de advogados, não têm banqueiros», disse o conselheiro, na abertura de uma conferência sobre a crise promovida hoje, em Lisboa, pela Fundação Liga.
 
Para Bagão Félix, a vulnerabilidade destas pessoas é que faz com que seja «relativamente fácil» discutir esta reforma, que na sua opinião está a ser conduzida de uma forma «estúpida» porque é colocada como se fosse uma questão de estar a favor ou contra essa reforma do Estado social, quando «infelizmente o filme não é a preto e branco», mas tem coloridos.
 
 

  ©Template by Dicas Blogger.

TOPO