terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A reportagem da TVI sobre o ensino privado, versão grupo GPS



Dizem que é uma espécie de gordura de estado: milhões a voar para ilegalidades várias, inspecções feitas com pré-aviso, ligações com actuais deputados e muitos reformados da política, o Grupo GPS é um caso de sucesso no enriquecimento em Portugal. Alcançado como de costume: com o dinheiro dos seus impostos.

Visto em "Aventar"

4 Comentários:

Admirador disse...

Um com mais de 80 carros de luxo outro com 17 outro com vivendas namoradas viagens casinos contas offshores e vida de quem se esta burrifando para tudo e para todos, tudo isto com a cumplicidade de quem foi eleito pelo povo que recebe um ordenado não tão pequeno quanto isso para nos governar mas somente com uma unica preocupação, uma unica coisa em que pensam governarem-se a si próprios, chamo a esta gentica de meia tigela os abutres da sociedade chicos espertos corruptos que não olham a meios para atingirem os fins....

Anónimo disse...

Srº Barbeiro
Como o Srº Estêvão Pereira não publica no seu pseudo democrático blogue opiniões que não sejam contra a atual câmara e porque acompanho a vida autárquica e preservo a verdade acima de tudo, agradeço que publique o seguinte comentário:
A propósito de um camarada que escreve no blogue do Srº Estêvão um chorrilho de asneiras e mentiras sobre a aquisição por parte da Cãmara do Paço dos Henriques e a eventual aquisição ou cedência do quartel da GNR de Viana, o douto Srº Estêvão, do alto da sua extrema presunção escreve o seguinte:
"Opiniões...
concordo c/ a base da idéia e acho que é um disparate tanto num caso como noutro, até porque a câmara vai gastar o seu dinheiro para fazer obras pelo governo e as suas próprias não faz. Quanto a comprar é que não é bem assim como poderá ver nas atas da câmara"

É sem duvida uma opinião respeitável se por acaso o mesmo Srº Estêvão Pereira não tivesse escrito ao Ministério das Finanças em 23/2/07, entidade então propritária do Paço dos Henriques o seguinte oficio:
"Assunto: Paço Real das Alcáçovas. Exm.ºs Senhores. Em resposta ao vosso oficio com a referência DSEIP/26-GM-38, de Janeiro último, somos a informar da disponibilidade deste Municipio para equacionar a assumpção da posse a titulo precário do Paço Real das Alcáçovas dependendo do prazo pela qual essa posse se possa verificar e da possibilidade de financiamento das obras de recuperação por parte do QREN. Mais se informa que mediante a apresentação de uma proposta em concreto que se coadune com a precária situação financeira municipal, poderemos ainda equacionar a hipótese de aquisição a titulo definitivo por parte da Cãmara Municipal. Informamos ainda que estamos totalmente disponíveis para a realização de uma reunião sobre este assunto com vossas excelências. Aproveitamos para endereçar os nossos melhores cumprimentos. De V. Exªs atenciosamente. O Presidente da Câmara (a) Estêvão Pereira.
Isto pode ler-se na acta da Reunião de Câmara de 16/3/2011.

O António Peça diria: E esta heim !!!

Cada um fará certamente a sua leitura, no entanto cá para mim para não dizer outra coisa, acho que o homem tem muita falta de coerência. Então queria comprar e agora é contra o que vem de borla?

Como o assunto me despertou curiosidade fui indagar e consegui as seguintes informações, contraditórias ao que escreve no Blogue do Srº Estêvão o camarada escriba de serviço:
A actual câmara não comprou o Paço dos Henriques. O mesmo foi cedido à autarquia por prazo de 20 anos renováveis.
Os projectos de arquitetura foram feitos gratuitamente pela Direção Regional de Cultura.
A Câmara pagou apenas alguns projetos de especialidade que rondarão os 20.000€.
Conclusão: Falta apenas a abertura de um aviso para candidatura ao QREN, situação que já ultrapassa as competências da autarquia, considerando os constrangimentos da actual situação do país.
Relativamente ao Quartel da GNR julgo que a câmara fará bem em tornar-se um agente facilitador da existência de instalações com dignidade para as forças policiais, uma vez que investir na segurança das populações também deve ser uma das competências das autarquias.
Relativamente ao facto da câmara andar a investir mal em imóveis direcionados para a cultura e segurança dos habitantes do Concelho, o que diz o camarada escriba do blogue do Srº Estêvão quanto ao facto do referido Srº Estêvão ter adquirido o edificio do antigo cinema de Alcáçovas a uma cooperativa agricola sem que para o efeito tivesse qualquer idéia ou projeto, pelo menos que se conheça. o único projeto conhecido, foi que o dinheiro fosse dividido pelos cooperantes. e o mono lá está.
Os meus cumprimentos.

Anónimo disse...

Ó mestre barbeiro então o homem da gps não é um ex deputado do PARTIDO SOCIALISTA ?

Anónimo disse...

A GPS é um poderoso grupo. 26 escolas de norte a sul do País, invariavelmente ao lado de escolas públicas e com contratos de associação com o Estado. Em 10 anos criou mais de 50 empresas em várias áreas, do turismo às telecomunicações, do ensino ao imobiliário. António Calvete, presidente do grupo GPS, foi deputado do PS no tempo de Guterres e membro da Comissão parlamentar de Educação. Para o acompanhar nesta aventura empresarial chamou antigos ministros, deputados, diretores regionais de educação. Do PS e do PSD: Domingos Fernandes, secretário de Estado da Administração Educativa de António Guterres, Paulo Pereira Coelho, secretário de Estado da Administração Interna de Santana Lopes e secretário de Estado da Administração Local de Durão Barroso, José Junqueiro, deputado do PS. Todos foram consultores do grupo GPS.



Mas entre os políticos recrutados pela GPS estão as duas principais figuras desta história: José Manuel Canavarro, secretário de Estado da Administração Educativa de Santana Lopes, e José Almeida, diretor Regional de Educação de Lisboa do mesmo governo. Foram eles que, em 2005, assinaram o despacho que licenciava a construção de quatro escolas do grupo GPS com contratos de associação para receberem alunos do Estado com financiamento público. Ainda não tinham instalações e já tinham garantido o financiamento público dos contratos de associação. Ou seja, havia contratos de associação com escolas que ainda não tinham existência legal. Um despacho assinado por um governo de gestão, a cinco dias das eleições que ditariam o fim político de Santana Lopes. Depois de saírem dos cargos públicos foram trabalhar, como consultores, para a GPS. E nem um despacho do novo secretário de Estado, Waler Lemos, a propor a não celebração de contratos de associação com aquelas escolas conseguiu travar o processo.

Mais aqui: http://arrastao.org/2702889.html

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