segunda-feira, 18 de julho de 2011

Um desvio colossal (2)

O ministro das Finanças não explicou cabalmente, titubeando nas respostas, a razão pela qual se excluiu deste esforço nacional os lucros das empresas e os rendimentos de capital, quer seja sobre dividendos, quer seja sobre juros de depósitos, não dividindo assim o mal pelas aldeias e, consequentemente, subcarregando o esforço exigido a quem trabalha.
O argumentário de Vítor Gaspar, para além de sonolento, foi frouxo: justificou a decisão com o incentivo a poupança ou por razões técnicas. Ora, se o objectivo fosse o de incentivo à poupança teria decidido, apenas, isentar do imposto extraordinário os juros investidos em poupança.
Quantos aos problemas técnicos, como lembrou Marques Mendes, ex-presidente do PSD, em comentário televisivo, no passado, em circunstâncias semelhantes, em 1983, um governo dirigido por Mário Soares, fez incidir o imposto extraordinário sobre as empresas e sobre os rendimentos do capital em mais do dobro do que sobre os rendimentos do trabalho.
Há quase 30 anos não se levantaram os problemas técnicos que agora se invocam. A conclusão óbvia sobre a decisão deste governo, quanto à incidência deste imposto recair principalmente sobre os rendimentos do trabalho e isentar do esforço nacional os lucros das empresas e os rendimentos de capital, é a subordinação à sua cartilha ideológica, segundo a qual se atribui aos custos do trabalho e à protecção legal de quem trabalha, consagrado no Código do Trabalho, a fonte de todos os males que impedem o crescimento económico.

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9 Comentários:

Anónimo disse...

Ó potes pacheco passas o tempo a dizer mal do Estevão, mas ele assumiu que teve de tomar decisões optando por aquilo que achava melhor para o concelho, apesar de nem todas terem sido as melhores decisões, num conjunto penso que o caminho seguido foi o melhor.
Agora o bengalinha, que decisoes importantes para o concelho já tomou?
Que futuros investimentos para as 3 freguesias?
Quais as prioridades?
Até agora Zero, passa o tempo bec, bec, bec a dizer que ganha menos e trabalho nada de significativo, se não tem cabedal para presidente que saia, não queremos presidentes contrariados.

Anónimo disse...

Ó pá, passas a vida a dizer mal do Bengalinha, estás mesmo obcecado com o homem, e o post nem tem na da a ver com o Estêvão. Tens é de escrever em todos, se possível logo à cabeça, para mijar o espaço. Deixa lá o Bengalinha trabalhar que o teu, seu, eu Estêvão esteve lá naquela vidazinha 12 anos sem ninguém lhe chatear. E fez o quê em 16 anos? Betão, só betão, e muito dele mau. Emprego, desenvolvimento económico e outras coisas que tais, zero. Faz uma listinha das empresas que operavam no concelho e correspondentes postos de trabalho e compara com a situação actual. A verdade é que o concelho mudou radicalmente nos 16 anos de gestão Estêvão, João Garcia e Amigos - somos hoje um dormitório de Évora. Por mim não tenho saudades nenhumas vossas!

Anónimo disse...

Eu que vivo aqui na minha horta, vou de vez enquando á vila, pensava na minha ignorancia que as pessoas se candidatavam por partidos e estes tinham projectos! Talvez esteja enganado pois o que vejo são ataques e mais ataques, querem igual ao que Socrates andou a dizer do PSD e que agora o Coelho anda dizer do PS, mas porquê?
Eu vou ouvindo as noticias que o meu radio me traz e verifico que estamos na eminencia de Viana deixar de existir, pois a toika assim o quer, estamos á beira de algumas das nossas Freguesias deixarem de existir, estamos perto de mais despedimentos mesmo na Função Publica, as Finanças podem vir a fechar os CTT vão ser privatizados, com custos muito elevados para todos nós. Então não será o momento para podermos todos dar as mãos e defendermo-nos deste eminente ataque aos mais elementares direitos da nossa população! Para mim Estevão foi passado, Bengalinha será passado, mas o concelho de Viana não quero que seja passado, vou trabalhar para que seja futuro e por muitos anos.
Bem hajam
Por mim vou continuar pela minha horta

Anónimo disse...

estas vozes vindas de Alvito...huummmm!!!!

Anónimo disse...

Compadri na tenha cagufa, na vamos perder o conselho nem a freguezia co senhor dos Passos na vai fazer isso, se calhar na vai é fazer nada. Também comoéquera cos gajos que furnicaram esta porra toda iam a resolver o buraco em que nus botaram, isso équera bom. Mas olhi qué pena, agora ca coisa tava a jeito é quera páproveitar prárrumar a casa. Mas eles são lá capazes disso. I as freguesia que nos fazem tanta falta, olhi veja a de Viana, atão se nã houvesse junta como é que as pessoas du lado de baixo da rua tratavan dos seus assuntos. Tinham que ter uma trabalheira i fazer aquela caminhada toda pra irem á cambra, isso é quera bom. I u qué que ósdepois aqueles maganos que nuncaprenderam a vergar a mola quéquiam afazer? Se calhar tinham quir trabalhar, isso équera bom. I o nosso dinheirinho cagente deixa nas finansas, quer-se dizer a malta farta de suar pra fazer a coisa marchar i os outros é que gastavam a nossa riqueza, isso é quera bom. Pur isso pode istar socegado dêlhe nas couves, acheguelhe na vinha aprimoresse na pocilga que gente trabalhadoura como vocemecêses é que fazem a diferensa, gente de valor tarbalhadora, prudutora que se sugeita a tár na horta pacus outros possam acomer.

Um bem aja passi também.

A bem da Nação

Isso é Quera Bom

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

tu também não vais para o céu, ó desculpa, és a mesma criatura, coitadinho...

Anónimo disse...

Eu n vivo no concelho, mas acompanho os blogues. Agora estou cá de férias e fiquei indignado com o que vejo nas Alcáçovas, o nucleo histórico está totalmente ao abandono, tanto lixo e casas a cair. Se algum quintal se incendeia há casas que correm riscos elevados. Confrontado com esta situação o vereador João Pereira respondeu aos habitantes que façam um abaixo assinado que ele assina também. Caricato, estranho e vergonhoso um eleito responder assim. Parece que é seu costume...

Anónimo disse...

Parece, você não vive no concelho, está cá de férias... e os ressabiados do costume, fazem o que é costume, intriga e destilação de veneno, antigamente chamava-se a isso agitação e propaganda.
dizer que o núcleo histórico está totalmente ao abandono, é forte e não é simpático para os que lá vivem e têm casa. Mas concordo que está tudo a precisar de uma forte intervenção, há muitos, muitos anos. Estranho que só o tenha reparado agora...

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