terça-feira, 24 de maio de 2011

Vandalismo nas Escadas Monumentais de Coimbra


Quero exprimir a minha indignação enquanto estudante da Universidade de Coimbra e cidadão deste país relativamente a algo que considero ser um acto de puro vandalismo que atenta contra o nosso património. Refiro-me a várias pinturas apelando ao voto na CDU espalhadas por todo o lado, nomeadamente nas escadas monumentais da Universidade de Coimbra, marco histórico desta cidade.
Existe também no Facebook um movimento que apela à limpeza das mesmas.
Visto no JN
A foto seguinte mostra as Escadas Monumentais de Coimbra, antes da operação de vandalismo.


3 Comentários:

olho vivo disse...

Claro que não se pode generalizar, mas esta força politica violou a lei. Senão vejamos.
Este acto de vandalismo ocupa os cinco lanços das escadas que ligam as cantinas universitárias ao largo de Dom Dinis, na Alta.
O IGESPAR, em Diário da República no dia 20 de Abril de 2011, através do Anúncio nº5286/2011
abriu o procedimento de classificação, no grau de interesse
nacional, da Universidade de Coimbra — Alta e Sofia, cidade,
concelho e distrito de Coimbra, e fixação da respectiva (ZEP) zona
especial de protecção provisória.
Se consultar-mos a Lei 107/2001 de 8 de Setembro, que estabelece as bases da política e do regime de protecção e valorização do património cultural, no Artigo 41º, refere o seguinte - Inscrições e afixações -
1 — É proibida a execução de inscrições ou pinturas
em imóveis classificados nos termos do artigo 15.o da
presente lei, ou em vias de classificação como tal, bem
como a colocação de anúncios, cartazes ou outro tipo
de material informativo fora dos locais ali reservados
para a exposição de elementos de divulgação das características
do bem cultural e das finalidades e realizações
a que corresponder o seu uso, sem autorização da entidade
responsável pela classificação.
2 — A lei pode condicionar a afixação ou instalação
de toldos, de tabuletas, de letreiros, de anúncios ou de
cartazes, qualquer que seja a sua natureza e conteúdos,
nos centros históricos e outros conjuntos urbanos legalmente
reconhecidos, bem como nos locais onde possa
prejudicar a perspectiva dos imóveis classificados.

Em suma, não podemos considerar-nos donos de tudo
quanto nos foi colectivamente legado e que pertence em grande medida a quem nos
antecedeu, cabendo-nos a nós apenas reparti-lo com os nossos contemporâneos e com
quem nos há-de suceder. Cuidar e desenvolver o Património Cultural, muito mais do
que uma decorrência da lei, nacional, europeia ou universal constitui, pois, um
imperativo civilizacional e de cidadania.

Afinal, não aprendemos nunca...

Anónimo disse...

Então vamos ilegalizar os comunistas e assim de uma vez por todas os gajos têm que se calar. Será que se calam mesmo?

Artur disse...

Não vejo vandalismo nenhum...Aliás com habitante de Coimbra,sempre me lembro de ver aquelas escadas com slogans, até pintados pela propria AAC. Como contribuinte vejo as maiores barbaridades e vandalismos provocados por estudantes enebriados durante a queima das fitas (feira da vaidades). Acrescento que não sou comunista nem tão pouco de esquerda. Quanto aos estudantes que se manisfestaram parecem umas virgens ofendidas... Saudações democráticas

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