As condutas de água e arruamentos dentro dos perímetros urbanos
Autonomia
“As autarquias locais têm pessoal, património e finanças próprios, competindo a sua gestão aos respectivos órgãos, razão pela qual a tutela do Estado sobre a gestão patrimonial e financeira dos municípios e das freguesias é meramente inspectiva e só pode ser exercida segundo as formas e nos casos previstos na lei. Deste modo, encontra-se salvaguardada a democraticidade e a autonomia do poder local;…”.
Nesta área de gestão, os mancebos que assentaram praça em autarcas e que permaneceram no poder durante 16 anos consecutivos, nada fizeram, ou melhor fizerem: deixaram degradar á vista de todos, as condutas e ramais de água, bem como os pavimentos das malhas urbanas das três freguesias, com especial destaque para a vila de Viana.
A CDU/Viana no poder desde 1993, com uma equipa autárquica de nova geração, após um interregno de quatro anos (1989/1993), foram repescar o treinador e o defesa direito da sua anterior equipa, a quem tanto o povo do concelho de Viana deve a degradação do património edificado e consequentemente da paisagem urbana.
Estes elementos e outros que vieram de barco ao longo dos anos, provenientes das escolinhas marxistas da festa do Avante, alguns deles, os mais velhos, diplomados com distinção pelo democrático sistema educativo da altura do PREC (período revolucionário em curso – logo a seguir ao 25 de Abril de 1974), voltado essencialmente para a educação do “homem novo”, encontraram no nosso concelho o lugar certo para espraiarem novamente os seus desvarios.
No pós 25 de Abril, aproveitando este momento único, alguns recém-licenciados, pára-quedistas do “Partido”, maioritariamente de cabeça vazia de sabedoria, mas agarrando com força a foice e o martelo que nunca usaram, vieram dar uma volta ao Alentejo Vermelho, em missão de politização de massas.
Imbuídos do espírito da classe operária, mas sem calos nas mãos, aproveitaram a boleia das inúmeras equipas de jovens do “Serviço Médico à Periferia”, maioritariamente gente de esquerda muito em voga em 1975 e, alguns deles, gostaram tanto das larguezas que por cá ficaram, semeando a cultura erudita que tanta falta fazia neste Alentejo pintado de vermelho.
Passado o “Verão Quente”, chegado o Inverno e partidos os bolos-reis na praça vermelha em Évora, calharam a maior parte das favas ao concelho de Viana – esperamos ardentemente que as levem para o Alvito, misturadas com as castanhas da feira dos Santos.
Para que o relato fique completo, a maioria dos médicos, após terem lido o livro de Lenine – “Esquerdismo: Doença Infantil do Comunismo” – marimbaram-se no proletariado e foram tratar de encher os bolsos à custa da desgraça alheia, exercitando o prestigiado acto médico, pago a preço de ouro, cuja consequência mais visível tem sido a predação dos sucessivos orçamentos de estado, sem grandes contrapartidas para a saúde dos pobres que tanto apregoavam defender..
Voltando ao tema deste apontamento, as fotos seguintes, mais do que qualquer descrição, mostram-nos o estado de envilecimento em que se encontram a rede de águas e os pavimentos dos arruamentos.
É mais uma das “batatas quentes” que o novo executivo tem entre mãos!
Como toda a gente de bom senso afirma, não existem recursos materiais para enriquecer este falido legado num só mandato. Estas obras deveriam ter sido efectuadas nos últimos 16 anos, com recurso a programas que financiavam estas requalificações em 70% de incentivo não reembolsável.
Agora pia mais fino, a maior parte destas empreitadas já não têm qualquer tipo de ajuda financeira, mas à medida que faseadamente forem executadas deverá seguir-se aproximadamente aquilo que as fotos seguintes documentam.
Nestes últimos 16 anos de laxismo, os supostos insubstituíveis coadjuvados pela brigada técnica/politico-militar da CDU/ Viana, onde mexeram fizeram asneira, atrasando ainda mais a persecução do objectivo de possuirmos um espaço público atraente para usufruto das nossas comunidades.
A foto seguinte documenta assertivamente como deve ser preservado o património edificado, onde as cores e a traça dos edifícios "condizem" com os pavimentos da respectiva rua.
Para aqueles que foram corridos pela grande maioria do povo: Vade retro, Satanás!!Sobre o mesmo tema pode ler:
Introdução
Capítulo 1- Recursos humanoCapítulo II- Vias de comunicação