quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O Legado Autárquico após 16 anos de gestão – recursos humanos - Capítulo 1

Autonomia
As autarquias locais têm pessoal, património e finanças próprios, competindo a sua gestão aos respectivos órgãos, razão pela qual a tutela do Estado sobre a gestão patrimonial e financeira dos municípios e das freguesias é meramente inspectiva e só pode ser exercida segundo as formas e nos casos previstos na lei. Deste modo, encontra-se salvaguardada a democraticidade e a autonomia do poder local;…”



A autarquia tem pessoal:

É do conhecimento público que existia uma paupérrima conflituosa política de gestão de recursos humanos, de tal forma que o novo executivo, ao tomar posse, sem surpresas, encontrou a maioria das unidades orgânicas em “autogestão”.

Ultimamente estes serviços autogestionários, ao que parece, iam assegurando as variadas actividades municipais, graças ao sentido de responsabilidade de alguns dos seus profissionais, mas com uma gestão política de topo inadequada, inevitavelmente não se podia vislumbrar nas referidas actividades, patamares de eficácia, eficiência e qualidade, de acordo com a missão atribuída a uma autarquia progressiva, obrigatoriamente focada em melhorar a qualidade de vida dos seus habitantes.

O novo executivo herda assim um rol de profissionais, muitos deles sem o devido enquadramento hierárquico, com indefinição de metas a atingir e, mais grave ainda, sem terem tido ao longo de 16 anos de gestão a possibilidade de participarem nas decisões que devem conduzir às tarefas que cada um deve desempenhar.

Ou seja, toda a gente mexia, uns para o mesmo lado, outros para cada lado, sem prestarem praticamente contas a ninguém, a não ser, quando acontecia, à recente feitora ou ao omnipresente – nem sempre – ex-presidente da câmara.

Não podemos deixar de referir que ao longo de 16 anos os órgãos do município foram “infiltrados” pelos agentes da crescente facção betão da CDU/Viana, ladeada por ajudantes de campo que pretendiam servir de correia de transmissão com o PARTIDO, justapostos com alguns dos seus “moços de recados” colocados estrategicamente como trabalhadores da autarquia, muitos deles direccionando profissionalmente outros colegas, sem que os mesmos lhes estivessem hierarquicamente dependentes..

Naturalmente muitas das políticas do anterior executivo serviam para saciar os interesses dessa amálgama de gente, dando, como tributo, umas boleias à política de definhamento do PCP nacional.

Alguns desses “moços de recados”, tardiamente, começaram a contestar essa política presidencialista, não porque tivessem mudado de opinião ou de repente se democratizassem.

A génese dessa contestação está na percepção empírica que tiveram de que o poder assim conduzido, poderia levá-los à derrota eleitoral e, nesse cenário, podiam ver as suas ambições e poder pessoal ilegítimos postos em causa. Desordenadamente começaram a morder a “mão do dono”, levando essas acções palacianas a lutas fratricidas dentro e fora dos locais de trabalho.

É neste ambiente de desorganização quase generalizado provocado por uma minoria de agitadores e de alguns "amores e ódios” entre alguns profissionais que o novo executivo tomou posse e deverá trabalhar, com equilíbrio e ponderação, para benefício da comunidade e dos próprios trabalhadores.

A população mandatou este novo executivo que tem à sua frente um programa para cumprir, o tempo urge, por isso os serviços deverão neste momento, a par doutras tarefas, ser reorganizados tão rapidamente quanto possível de forma a potenciar e valorizar os respectivos recursos humanos.

Sabemos que “Roma e Pavia não se fizeram num dia”, mas para obviar reacções de travagem… e resistências ilegítimas, dever-se-á agir com a força da Lei, de forma célere e implacável!

Sobre o mesmo tema pode ler: O Legado Autárquico após 16 anos de gestão – Introdução


14 Comentários:

Anónimo disse...

Nos temos dois problemas, por um lado temos o Socrates que nos tem feito a vida negra sempre desculpando-se com o Durão Barroso e o PSD! Por outro lado temos o Bengas e seus mutchachos que se desculpam com Estevão Pereira! Mas ninguem diz que a Câmara de Viana tem um chefe de Gabinete que não tem local onde trabalhe, comporta-se comno um pide a assistir quem vai falar com o Bengas! Ninguem diz que passaram cerca de 3 meses apos as eleições e na biblioteca reune-se a escumalha de Rita, Maria Teresa e Amelia, no estaleiro a baguça continua, as azinhagas de Alcaçovas estão como nunca estiveram no passado a estrada de Santa Catarina que o Joao Pereira tanto criticava está uma lastima, as ruas de Viana parece o faroyeste, onde está a nova vida? meus senhores tenham juizo e trabalhem, dediquem-se á coisa publica:

Anónimo disse...

Bom post,análise fotográfica, mas a (a)comentador(a) anterior não gostou, indiciando que anda com receio que se lhe acabe a boa vida?

Anónimo disse...

"...mas para obviar reacções de travagem… e resistências ilegítimas, dever-se-á agir com a força da Lei, de forma célere e implacável! "
Dito de maneira diferente, ou se põem a pau ou levam processos disciplinares.
Parece me que por não terem motivos para criticar os que sairam, andam a inventa-los!
Este texto, antes de tudo o mais, arrasa os trabalhadores da Câmara e afirma mais uma vez que andaram 16 anos sem fazer nada, embora seja por culpa dos politicos.
Na base deste texto continua a estar o terrorista do Pacheco, agora convertido em homem do sistema, com o seu anti comunismo primario, e que conta com o beneplacito do novel presidente da Câmara!
Não lhes dou um ano sem que andem todos enleados a porrada. Tiveram o tempo suficiente para ver o que estava ou não estava, agora mostrem do que são capaz. se forem capaz.

Jihad alentejana disse...

Onde é que eu já ouvi essa de um ano ser muito tempo???

O que é certo é que este post toca na ferida e põe a debate um assunto importante que tem a ver com os vicios e compadrios que existem dentro daquela casa que é de todos nós.
Em relação ao Pacheco, acho que um não chega, prcisavamos de dois ou três.

Anónimo disse...

O comentador ou comentadora das 20 e 52 distorce completamente o sentido do post, de forma tendenciosa e venenosa, ao afirmar que o texto arrasa completamente os trabalhadores da câmara. Só se pode naturalmente tratar de alguém comprometido com a velha senhora, senão mesmo a cuja dita personagem. Afinal aquilo que é escrito neste post é o que há muito se vinha sabendo cá fora e as culpas não são das trabalhadoras, são, isso sim, dos políticos e das chefias incompetentes ou, inexistentes.
Nunca é demais frisar que se as pessoas quisessem que tudo ficasse na mesma, tinham continuado em casa, naquele 11 de Outubro de 2009.

Anónimo disse...

"... das chefias incompetentes ou, inexistentes.", comentou o anónimo das 09.59!
Desculpe lá, mas NÃO SÃO OS MESMO AINDA????!!!!
O que é que alterou???

Anónimo disse...

Calma mocinho(a), não é preciso gritar. Para começar, para si alterou-se muita coisa, né?
Aturámos certas amélias durante dezasseis anos por isso agora queremos é ver as coisas bem feitas. Para si e para ostros velhos do restelo nunca serão, a malta já sabe. Mas quem é que se importa com isso?

Anónimo disse...

"...para si alterou-se muita coisa, né?" , se isso é comigo está mto enganada(o), não trabalho lá nem nunca trabalhei, limitei-me a comentar o que se diz por ai.
ah, e nem gritei, comentei

Anónimo disse...

Ouvi contar que este ano as comemorações do dia das mulheres se resumem a uma tolerância de ponto, da parte da tarde, para as funcionárias da autarquia e da disponibilização, caso o pretendam, do autocarro da câmara. A ser verdade tem o meu total apoio e mostra que alguma coisa já está a mudar. Em tempo de vacas magras caía muito mal a ostentação de uma riqueza que não temos, especialmente aos olhos de tantos e tantos munícipes que fazem das tripas coração para sobreviverem.

Anónimo disse...

Claro, quanto pior melhor!! E ainda se vão defendendo como se fossem outros a fazer isso. As mulheres da Câmara também devem achar isso!
Vão fazer uma sessão publica aberta para discutir amplamente as comemorações do dia da mulher e definir no orçamento participativo qual o orçamento da coisa?
Se querem continuar a não ver, por mim tudo bem.
Não podem ir longe, e certamente não irão! passem bem.

Anónimo disse...

Para o anónimo do dia 27 das 16:05, digo-lhe que é pela 2ª vez que escrevo num blogs.
Deveria ter mais cuidado com o que diz, pois está a chamar escumalha a pessoas que mostram sentido de responsabilidade quer o executivo seja da sua cor politica ou não. Já agora sabe qts vezes essa dr.ª Rita foi à Biblioteca enquanto chefe da mesma, e a Maria Teresa quantas vezes lá foi visitar a colega que ainda hoje lá está? (que não é das suas amizades)
Acho que a biblioteca não existia para o anterior executivo, a pessoa que lá estava era a mesma.Porque agora tanto falatório em Amélia, pois quando precisam essa costuma estar presente, será que foi ao almoço do 13 de Janeiro?
Não sou frequentador assiduo da biblioteca, mas já lá fui algumas vezes e gostei do atendimento, mas não concordei com a colocação da D. Maria Teresa lá, por isso acho que devem criticar sim o presidente porque foi ele que fez as escolha. Não coloquem tudo no mesmo saco, sem defender ninguém acho que existem bons profissionais na CMVA.

Anónimo disse...

Aguardo serenamente a identificação de todas as situações aqui referidas caso contrário este tipo de artigos cai mal entre os funcionários da autarquia.
Terão todo o meu apoio se assim procederem. Aplique-se-lhe a Lei doa a quem doer.

Anónimo disse...

Olha Amélia não te preocupes essas são as que tu pensavas que eram amigas a querem fazer a folha, não vêm que o que elas querem é tirarem-te dai, estás ai mais.

Anónimo disse...

Eh porra façam uma reunião geral e digam o que tem a dizer, bem e mal, uns os outros, e dos outros, deiam a cara, porra.
Boas melhoras

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