terça-feira, 8 de outubro de 2013

Dão-se alvíssaras a quem encontar um político profissional que MILITE na CDU/Viana

Depois de conhecidos os resultados das eleições autárquicas concelhias, Estêvão Pereira criou uma nova alma, está bastante desenvolto, retórico como um sofista, e até dá mostras de querer juntar aquilo que durante anos esbandalhou. 

No texto: “COMUNISTAS BONS E COMUNISTAS MAUS OU MUDAM-SE OS TEMPOS, MUDAM-SE AS VONTADES! – Estêvão Pereira ao seu melhor estilo tece algumas considerações sobre a "caça" aos comunistas bons pelos socialistas. Nada disto é novo em Estêvão Pereira, em tempos já escreveu sobre socialistas verdadeiros e socialistas mascarados. 

Mas não é sobre essa temática que hoje nos vamos debruçar. Aceitámos o repto de Estêvão Pereira, e vamos tentar responder a partir da “Barbearia Ideal” à seguinte questão colocada:

Alguém explica aos (alguns) Socialistas do Blogue Barbearia Ideal a diferença entre filiado e militante? Mesmo que eles não entendam, vale a pena tentar explicar!” 

Não é preciso descodificar nenhum manual marxista-leninista para se desvendar uma relevante característica de um militante. A explicação é muito simples e é dada por Jerónimo de Sousa.

Descontada uma certa dose de demagogia, pois há outros meios para se aumentar rendimentos, lemos atentamente a transcrição de um retalho da entrevista dada pelo camarada Jerónimo de Sousa, ao Jornal “Correio da Manhã”, em 8 de Fevereiro de 2009, com o título:

O meu salário mensal é de 700 a 800 euros
. …….. 
EntrevistadorQuanto é que o cidadão Jerónimo de Sousa leva para casa ao fim do mês? 
- À luz do nosso princípio, nem beneficiado nem prejudicado, eu era operário metalúrgico qualificado na altura, era o chamado oficial de primeira. 

Entrevistador – Onde é que trabalhava? 
- Numa metalúrgica em Santa Iria de Azóia. Onde nasci e onde resido. E à luz desse princípio há muita gente que não acredita quando eu digo o que recebo. Mas no momento em que eu fiz a opção, o meu partido não me impôs que eu fosse deputado, fui eu que assumi um compromisso de honra. No concreto isto significa que o meu salário está entre os 700 e os 800 euros, é o que levo para casa. 

Entrevistador – Oitocentos euros por mês
- Eu digo entre 700 e 800 porque há subsídios de alimentação. Mas é entre 700 e 800 euros
………. "
Não há dúvida quanto ao valor das respostas de Jerónimo de Sousa. É à luz do nosso princípio (apenas para alguns), nem beneficiado nem prejudicado que o MILITANTE Jerónimo de Sousa entrega ao partido a diferença do ordenado recebido no desempenho de funções políticas e os 800 € que  ganharia como operário metalúrgico.

Será disto que Estêvão Pereira está a falar? Sé é com esta minudência que se distingue um militante de um filiado, dão-se alvíssaras a quem encontrar um político profissional que seja MILITANTE da CDU/Viana.

7 Comentários:

Anónimo disse...

O amigo da onça do senhor Penetra, refiro-me ao camarada Estêvão, já no passado explorou (sem resultado), a abordagem dos PS bons e do PS maus. Hiperactivo na reabertura do seu recauchutado projecto, volta a martelar na ineficaz e pouco católica tecla do divisionismo, tipo elefante à solta numa loja de cristais.

No seu blogue escreve um extenso e tedioso o ensaio sobre o Chico e a Rosinda. Vã tentativa de explicar o inexplicável, tosco remendo num extenso rol de asneiras do passado, em que tem responsabilidades, e não são poucas.
Compreende-se a preocupação, pouco faltou para o último reduto cair.

No caso do senhor Rato e da sua equipa, das duas uma, ou o senhor camarada Estêvão anda a léguas disto tudo e não tem conhecimento dos episódios que se passaram e da forma vergonhosa como o senhor Rato foi tratado, ou então estamos perante mais um exercício de cinismo político.

O senhor Rato não se afastou, foi afastado, melhor foi abandonado na linha da frente só porque trabalhou, em prol da sua comunidade, com quem tinha de trabalhar e não hostilizou quem não tinha razões para hostilizar. Como prémio disso nem sequer foi convidado para integrar o grupo de trabalho que decidiu a composição das novas listas. Para além disso, se o senhor doutor camarada Estêvão é tão amigo do senhor Rato porque é que, ao longo dos quatro anos do mandato, não o ajudou e apoiou quando necessário? Devem ser daquelas amizades à facebook…

O Estêvão com a sua teimosia em se impor como eterno candidato e ao recusar-se a passar o testemunho em tempo útil, tornou-se, juntamente com o seu grande mentor João Garcia, no carrasco executor da estrutura do Partido Comunista no Concelho de Viana do Alentejo. Esse troféu, ex aequo, já ninguém lhes tira.

A vitória agora alcançada com a derrota do seu concorrente parece dar-lhe ânimo para voltar ao ataque, ensaiando os primeiros passos da reconquista do protagonismo de que está tão sequioso.

Por fim, só há honra para os vencidos quando eles caem a lutar valorosamente na frente de batalha. Nunca quando se acoitam na retaguarda e traem os seus camaradas e ideais, contribuindo mesmo para sucessivas derrotas. Tudo porque colocam a sua ambição à frente dos ideais do Partido a que supostamente dizem pertencer.

Anónimo disse...

Mestre Barbeiro, atão as tais associações das Alcáçovas que foram verdadeiros ninhos politicos durante a última campanha...!. Ninguem fala disso? e as direções nada dizem? Estamos a falar de instituições financiadas por dinheiros públicos que não podem misturar alhos com bugalhos.
E o presidente de uma delas também candidato que fez da sede da associação uma das suas sedes de campanha? onde está a moral? onde estão os bons costumes e a falsa beatice?.

Vianense a morar no Barreiro disse...

Boa tarde Mestre Barbeiro. Assiste-se hoje a uma inauguração nesta vila de Viana da qual muito do Zé Povo pensaria que a mesma fosse em prol dos mais necessitados.Ora, qual o desencanto quando a mesma era música para tapar as orelhas ao povoado. Certamente se reparará que nessa inauguração o altivismo e inchaço de "alguns" dirigentes era maior do que a sua grandeza. Em alturas de crise toda a gente gosta de ter a casa arrumada à borla, este foi mais um caso. Dirão algumas vozes que se não fosse assim aquilo talvez caísse. É verdade sim senhora, mas também é verdade que Deus dá nozes a quem não tem dentes. E o resto tanbém vai cair ? O que ganha quem emprestou ? Serve de bem estar para os que lá trabalham e ainda mais para os residentes na detentora do imóvel ? Fico triste por isto acontecer na minha terra, com tantas pessoas a necessitar de apoio, e porque consequentemente, dada a vida normal que nos assistimos nos dias de hoje, há que encaminhar os nossos familiares para Instituições de valor como é o caso da de Viana do Alentejo, é triste não dar andamento a uma obra referenciada e que podia assistir mais 30 ou 40 pessoas e ainda empregar mais alguém da minha vila que tanto precisa do pão para a boca. Pensem nisto. Obrigado.

Anónimo disse...

Não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe

Anónimo disse...

Mestre Barbeiro, se achar oportuno, agradecia que me publicasse este comentário, recusado pela administradora, entretanto regressada da Jihad em Paris, do blogue “Viana do Alentejo Já”, (Alcáçovas e Aguiar estão fora).

16 de Outubro
Triste figura a da agora senhora vereadora que no discurso de apresentação da sua candidatura se justificou de não ter podido escrever um pequeno discurso de apresentação ao seu eleitorado por falta de tempo. A modos que os mais de três meses decorridos, desde que soube que ia ser candidata a número dois das listas, não foi tempo suficiente. Onde arranjará agora vagar para a árdua tarefa da oposição?

Triste figura a de uma número dois da lista que se esconde atrás de uma desculpa esfarrapada para não ir à tomada de posse. Quase tão triste como a falta de solidariedade do seu camara Estêvão que primou pela sua ausência. Ser inteiro, é ser solidário e estar firme e hirto ao lado dos seus camaradas, nos bons, mas principalmente nos maus momentos.

Triste figura a de quem exige agora aquilo que os seus camaradas tiveram tempo e fartura de dinheiro para fazerem e não fizeram e que desconhece, porque alheia e não participante, aquilo que se passa e se faz no meio onde vive.

Triste figura a de quem, sempre ausente e pouco ou nada participante na vida da comunidade se pretende agora, a coberto do anonimato que os seus camaradas tanto criticam, armar-se em consciência politico-cultural de um povo que ainda há pouco lhe disse: Tu não!

Anónimo disse...

Politicos profissionais da CDU serão aqueles rapazes que estudaram à conta do orçamento público, reformaram-se ainda jovens, construiram brutas mansões, têm comportamentos burgueses e vão às manifestações da CGTP.
Tenham um poucode decoro e vergonha na cara.

Anónimo disse...

Mestre Barbeiro,brigado.

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